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Profa Dra Leslie
Domingues, coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Ceunsp, ressalta
pontos importantes a serem vistos antes de presentear familiares e amigos com
animais
Natal se aproximando e nesta época é tradição
presentear familiares e amigos com roupas, brinquedos, acessórios, eletrônicos,
e também com pets. Apesar de ser um bom mimo, algumas pessoas ficam na dúvida
se realmente é uma boa ideia presentear com um animalzinho no final do ano.
Mas, e afinal, é uma boa ideia um pet de presente?
Respondendo o questionamento, a coordenadora do
curso de Medicina
Veterinária do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp),
Profa. Dra. Leslie Domingues, explica que é importante que essa ação de
presentear filhos, parentes e demais entes queridos com pets seja programada
observando toda responsabilidade que vem com um animal.
“A surpresa de um pet como presente pode ser
maravilhosa, mas também assustadora se o pet não for desejado, podendo gerar
problemas como abandono ou até maus tratos! Quando a ideia for presentear
alguém com um pet deve-se pesquisar a impressão que a pessoa tem de ter um
animal em casa e sobre todos os aspectos que estão envolvidos no processo”,
orienta a Dra. Leslie.
Dra Leslie destaca também que o maior problema dos
animais serem vistos como presente é não se ter a consciência de que o mesmo
necessitará de muitos cuidados e que não será temporário, visto que a grande
maioria dos pets adquiridos duram muitos anos. “E para amenizar esse costume
dos pets como presente deve ser conscientizado sobre este aspecto e de todos os
cuidados que devem ser dispendidos com um animal em casa, pois isso pode
minimizar essa problemática”.
Em contrapartida, a professora aponta também que
tem pontos positivos dos pets como presente: “se de forma consciente, é muito
gratificante um filhotinho em casa, alegra o ambiente, traz amor, dedicação e
ainda auxilia nos aspectos emocionais das crianças e muitas vezes da família toda”.
Para os pais que vão dar um pet para os filhos no
Natal, Dra Leslie salienta que a casa deve ser preparada para essa chegada. “O
filhote deve ter rotinas na família, portanto é muito importante que ele tenha
seu espaço desde o primeiro dia, que deve ser apropriado para o crescimento
saudável do mesmo com alimentação adequada e água sempre disponível.
Estabelecer um hábito desde o início do animal com a família faz com que todos
se adaptem ao processo de integração do pet, que se sentirá mais seguro no
ambiente”.
Outro fator fundamental no processo de presentear
crianças com pets é orientá-los a responsabilidade que um pet traz. “Os pais
devem conversar e mostrar a criança que o animal sente dor, fica triste, fica
feliz, sente fome, sente sede, se sente sozinho, precisa interagir, brincar,
mas também precisa descansar. A abordagem vai depender muito da idade da
criança para definir se é melhor uma conversa direta ou mais lúdica”.
A Veterinária reforça ainda que os pais devem
conversar com os filhos ou entes queridos sobre todos os aspectos relacionados
a um pet em casa, como por exemplo, qual tipo de animal se adapta a rotina da
família e o espaço que terão disponível para ele, onde vai ficar, quem vai
alimentar e limpar, e inclusive o que fazer quando viajar. “Pois situações como
essa se não organizadas trazem stress para a família e o pet pode ser deixado
de lado em um futuro bem próximo. Essa conversa deve incluir quanto tempo esse
animal ficará na família, ou seja, o tempo de vida dele, pois os pets não podem
ser “descartáveis”, e fase “filhotinho fofinho” passa, mas o animal continuará
na família exigindo os mesmos cuidados”.
Ceunsp
www.ceunsp.edu.br
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