quarta-feira, 31 de agosto de 2022

MUITO PELO CONTRÁRIO

Teatro Unimed apresenta comédia inédita de Antonio Prata, com Emilio Orciollo Netto


Em curta temporada, peça reflete sobre as relações afetivas no pós-pandemia


O Teatro Unimed apresenta, a partir da sexta-feira, 2 de setembro, a comédia dramática Muito Pelo Contrário, um texto inédito escrito por Antonio Prata especialmente para o ator Emílio Orciollo Netto. Este espetáculo muito divertido, dirigido por Vilma Melo e Victor Peralta, fala da vida de um casal comum, com suas qualidades e defeitos, neste inquieto mundo atual, em rápida transformação pós-pandemia, em que se reveem temas como liberdade, fidelidade, machismo, empoderamento feminino e, claro, o amor que leva duas pessoas a terem uma vida a dois. Como diz o próprio autor, “Muito Pelo Contrário pretende fazer rir e pensar, necessariamente nessa ordem. Uma excelente oportunidade para rir das nossas neuroses, preconceitos, fraquezas, ciúmes, raivas e inseguranças”.


O momento atual

A quarentena forçada pela pandemia colocou à prova muitos casais. Alguns, inclusive, não sobreviveram à convivência extrema. Segundo informações do conselho federal do Colégio Notarial do Brasil (CNB), o segundo semestre de 2020 teve um recorde de dissoluções matrimoniais com 43.859 registros, chegando a um aumento de 15%, bem acima da variação anual de 2%. O fim da quarentena e a chegada do “novo normal” também trazem questões aos casais que, depois de um longo inverno, tentam retomar suas rotinas. Se é verdade que depois de toda grande tragédia humanitária há um pico de euforia e hedonismo, questões como fidelidade e traição ocupam o centro da pauta. Mesmo antes do coronavírus, é verdade, tais questões já estavam em alta. A terceira onda do feminismo, o movimento #metoo e outras eclosões femininas mudaram a relação entre os gêneros e exigem dos homens um reexame inédito.


Teatro Unimed apresenta comédia inédita de Antonio Prata, com Emilio Orciollo Netto Em curta temporada, peça reflete sobre as relações afetivas no pós-pandemia.


 O texto

A peça Muito Pelo Contrário é exatamente este reexame: um homem em crise diante da liberdade de sua mulher, tentando encontrar o seu novo papel neste mundo em (des)construção. O humor, característica sempre presente nos livros, roteiros e crônicas de Antonio Prata, faz com que toda esta reflexão se dê de forma leve, mas incisiva. A atuação precisa e realista de Emilio Orciollo Netto, com anos de experiência no teatro, cinema e televisão, dá ao texto uma fluição natural, coloquial, orgânica. Rodrigo e Gabi são pais de primeira viagem. Depois de dois anos trocando fralda, amamentando, acordando de madrugada e submetendo-se a todos os perrengues exigidos por um recém-nascido, veem-se diante de um bebê estupendo – e de uma relação estropiada. Meses de insônia, pijamas, olheiras, pantufas e golfadas no ombro não são exatamente o cenário mais adequado para que brilhem o romance, o sexo e a alegria da vida a dois – ou melhor, a três. No momento em que Rodrigo acha que sua vida sexual acabou, conhece no trabalho uma mulher que lhe desperta o desejo. Sob toneladas de culpa, ele se pergunta: qual seria a gravidade de um sexo casual com a colega?

 Ele não quer uma amante. Não pensa de jeito nenhum em se separar. Sexo casual com outra mulher faria dele um monstro da masculinidade tóxica? Um parceiro desleal? Ou apenas um ser humano livre que dispõe de seu corpo com liberdade durante sua curta passagem sobre a terra? E se sua amada esposa estivesse pensando em fazer a mesma coisa, com os mesmos direitos que ele?

 Como lidar com sua educação machista, antiquada, de homem nascido no final do século 20?


As questões levantadas e que a todos interessam


A peça analisa uma relação amorosa contemporânea a partir desta pergunta: o que significa, nos dias de hoje, uma traição? É legítimo que um dos dois faça sexo com um terceiro, sem que o cônjuge fique sabendo? É melhor que saiba, que o assunto seja discutido à mesa de jantar? Ou trata-se de uma questão privada, que não faz parte da vida do casal? Quem pula a cerca é uma pessoa livre e bem resolvida ou canalha? Como aceitar para o outro as liberdades que porventura queremos para nós mesmos? A chegada de um filho acaba com a vida sexual de um casal? O casamento sobrevive a noites mal dormidas, trocas de fraldas, mamadeiras, golfadas, choros? O amor é mais forte que tudo isso? Ainda mais no meio de uma pandemia e de uma crise política e social sem precedentes.

 

Imagens em alta: https://flic.kr/s/aHBqjA37o
Ficha Técnica
Autor: Antonio Prata
Ator: Emilio Orciollo Netto
Direção: Vilma Melo e Victor Peralta
Vozes em off: Bruno Mazzeo e Vilma Melo
Cenário: Mina Quental
Figurinos: Mariana Barreto Orciollo
Desenho de luz: Luciano Xavier
Trilha sonora: Plínio Profeta
Coordenação de comunicação Morente Forte: Beth Gallo
Concepção e criação visual: Mariana Barreto Orciollo
Designer : Pedro Brucz
Assessoria de Imprensa Morente Forte: Thais Peres
Fotos de estúdio: Jorge Bispo
Fotos de cena: Caio Gallucci
Secretaria: Alceni Braz
Administração: Magali Morente Lopes
Direção de produção: Clarice Philigret
Produção executiva: Dante Passarelli
Gerente técnico Teatro Unimed: Reynold Itiki
Assessoria jurídica Teatro Unimed: Carolina Simão
Comunicação Teatro Unimed: Dayan Machado
Assessoria de Imprensa Teatro Unimed: Fernando Sant’ Ana
Produtores associados: Emílio Orciollo Netto, Selma Morente e Célia Forte
Realização: Emilio Orciollo Netto,  Morente Forte Produções Teatrais e Teatro Unimed

 

Teatro Unimed (249 Lugares)
Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo
Estreia: sexta-feira, 2 de setembro de 2022
Curta temporada: de 2 de setembro a 9 de outubro de 2022
Horários: sextas     e sábados, às 21h. Domingos, às 18h

Valores: Inteira - R$ 90,00 (plateia), R$ 70,00 (balcão).
70 minutos
Classificação: 14 anos

Clientes Unimed têm 50% de desconto com apresentação da carteirinha. Descontos não cumulativos.
Horários da Bilheteria: Sexta e sábado, das 13h30 às 21h30. Domingos, das 10h30 às 18h30.
Acessibilidade: Ingressos para cadeirantes e acompanhantes podem ser reservados pelo e-mail
contato@teatrounimed.com.br
Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo.
Estacionamento com manobrista: R$ 25,00 (primeira hora) + R$ 10,00 (por cada hora adicional) Vendas pela internet:
www.sympla.com.br/teatrounimed
www.teatrounimed.com.br
https://www.facebook.com/TeatroUnimed
https://www.instagram.com/teatrounimed/

 

Campanha "Asas que Salvam Vidas" destina 100% da renda das vendas de livro a ONGs de doação de órgãos em São Paulo

 

Aumento da visibilidade e conscientização sobre a causa estão entre expectativas das organizações

 

Em uma época marcada pela pandemia e pelo isolamento, um médico com paixão por fotografia decidiu buscar refúgio na paz da natureza. Dr. Jorge Neumann, referência nacional em transplantes de órgãos no país, percorreu o Brasil em busca de momentos de observação, vigília, silêncio e paciência para esperar no tempo certo a oportunidade para registrar diversas imagens de tirar o fôlego de aves, répteis e outros animais, incluindo uma onça pintada com os seu filhotes na beira de um rio.

O resultado deste magnífico trabalho acabou virando o livro “Vida, entre o céu e a terra”, que une fotografia e poesia, provocando reflexões sobre as belezas da fauna e da flora brasileira e como temos que ser pacientes para vislumbrarmos as maravilhas da vida. 

A Biometrix Diagnóstica, comprometida em apoiar projetos que tragam relevância para a sociedade, adquiriu todos os exemplares da publicação “Vida, entre o céu e a terra” e está promovendo uma campanha especial, intitulada “Asas que Salvam Vidas”, com diversas ONGs que apoiam causas relacionadas à doação de órgãos, a fim de destinar 100% dos recursos arrecadados com a venda dos livros. O valor de venda sugerido para cada exemplar é de R$ 150

O Instituto Gabriel, o Instituto Deixe Vivo, a Associação Brasileira de Transplantados (ABTX), e a Associação de Medula Óssea (AMEO) são as organizações escolhidas em São Paulo. Bruno Ferreira, gestor operacional do Instituto Gabriel, acredita que a campanha pode contribuir para vários eixos da organização: “O Instituto Gabriel sempre acreditou na utilização da arte e cultura como uma ferramenta de comunicação possível. Para nós, é de extrema relevância nos conectar com organizações e artistas de todo o país. Além dessa conexão, outro benefício será de captar recursos por meio dos livros e/ou utilizá-los para fidelização de doadores recorrentes e novas parcerias”.

O Instituto Gabriel presenteará os jurados do 2º Salão de Humor sobre doação de órgãos e tecidos com o livro e o restante poderá ser adquirido por meio do Instagram. Já o presidente da ABTX, Edson Araki, explica que a organização venderá o livro pelo site e pelas redes sociais e que a iniciativa também deve aumentar a visibilidade da doação de órgãos. “A campanha pode ajudar na divulgação da doação de órgãos e tecidos, aumentando o público exposto a esta mensagem. Temos uma expectativa de que pessoas comecem a entender melhor a doação de órgãos, e ajudem a disseminar esta causa”.

O Instituto Deixe Vivo também pontua sobre a cultura da doação de órgãos: “A doação, qualquer que seja, envolve sentimentos de empatia, amor ao próximo e solidariedade, tudo isso faz parte das ações e projetos do Instituto. Seguindo a cultura do doar, que envolve uma série de ações e pessoas que querem fazer o bem, quem quiser adquirir o livro através do Instituto Deixe Vivo poderá realizar uma doação específica em nosso site no valor de R$150,00 e receber o livro em casa. Dessa forma, o valor arrecadado nos ajuda a deixar viva a cultura da doação de órgãos”, diz Giovanna Fiori, fundadora e presidente do Instituto.

Carmen Vergueiro, médica hematologista e fundadora da AMEO, tem expectativa de que a venda auxilie a Casa do Transplante: "Esperamos poder adquirir itens para a Casa do Transplante com a venda dos livros”. 



 Livro encanta com imagens de tirar o fôlego

Com o tema principal em torno das aves, o médico selecionou as melhores fotos, observadas na Região Sul, principalmente na Lagoa do Peixe e Tavares, e na Região Oeste, no Pantanal, registradas no período entre 2020 e 2022. “Gostando de fotografar acabei acumulando uma razoável coleção de fotos. Há 15 anos, alguns amigos da área dos transplantes, como eu, começaram a pedir que eu publicasse algumas na forma de um livro” , afirma Dr. Jorge  Neumann, autor do livro. 

“Sempre me interessei por paisagens ou landscapes, no jargão fotográfico. Também fotos urbanas, mas essas mais como um documento de lugares por onde andei. Houve um período em que estive muito focado em flores e aviões. Muito raramente me dediquei a fotografar pessoas. Hoje, como esse livro atesta, meu foco está nessas criaturas voadoras, coloridas, lindas e barulhentas, e também nos animais terrestres que são, por vezes, muito imponentes”, acrescenta Neumann. 

Ele também explica que, a convite de um amigo fotógrafo de natureza, fez a primeira incursão em um refúgio de aves no Rio Grande do Sul, no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, o que acabou criando uma admiração por pássaros e outros animais. “Criei ali um encanto por eles e passei a olhar pássaros e outros animais de uma forma que ainda não havia feito, através da lente. Postando algumas dessas fotos em redes sociais, comecei a receber pedidos de que um novo livro deveria sair, desta vez focado em pássaros e animais. Acho que esse livro, pode trazer um pouco mais de consciência de como esse mundo animal é bonito e também de como é fugidio e frágil”. 

Com 152 páginas e traduções em português e inglês, a publicação também conta com a colaboração de Paula Teitelbaum, escritora, jornalista e editora, que transformou os textos do livro em poesias, brincando com as palavras e as imagens fotografadas pelo médico. Com leveza e harmonia, o design gráfico ficou sob responsabilidade de sua filha, Alice Neumann, que cuidou da arte, diagramação e editoração. 


Paixão por fotografia começou na infância

A paixão pela fotografia e pela aviação já vêm de herança. Seu pai, também chamado Jorge, foi pioneiro do voo à vela no Brasil e foi o fotógrafo responsável por registrar as atividades no Aeroclube de Planadores Albatroz, em Osório (RS), fundado por sua família e amigos, mas também o cotidiano familiar. Com 14 anos, Dr. Jorge Neumann fez o seu primeiro voo sozinho. 

Mesmo sendo de uma família de pilotos, Neumann escolheu a medicina como profissão e paixão, que também exige técnica, atenção ao detalhe e muito estudo, da mesma forma que na aviação e na fotografia. “Lembro da primeira foto que fiz, aos 12 anos de idade, com a câmara de meu pai. Quando fui morar no Canadá, após a residência médica, comprei minha primeira, uma Canon A1, e passei a fotografar em slides. Já a aviação era para ser meu destino. Nasci e cresci nesse meio e estava com tudo encaminhado para me tornar um piloto profissional. O fascínio pela ciência acabou falando mais alto e me tornei médico, embora tenha continuado a voar esportivamente. No fundo, essas três atividades têm muitos pontos em comum. Medicina, aviação e fotografia têm ciência, mas elas têm também, cada uma a seu modo e em certa dose, um tanto de arte”, comenta o médico. 

Há 30 anos, Dr. Neumann é médico na Santa Casa de Porto Alegre, no setor de Imunologia de Transplantes, e sempre está em busca de conhecimentos, viajando por diversas partes do mundo e criando laços com lugares e pessoas, sempre acompanhado da sua câmera fotográfica, para não perder nenhum momento importante.  

 

Biometrix Diagnóstica

www.biometrix.com.br


Cidade de São Paulo recebe evento gratuito sobre a cultura indiana

Projeto "Namastê Brasil - o legado indiano na cultura brasileira", será exibido terça-feira (06), no Centro Cultural Swami Vivekananda, SP


Os visitantes da exposição “Namastê Brasil - o legado indiano na cultura brasileira”, vão ganhar uma experiência diferenciada: a de viajar para a Índia sem sair da América do Sul. Com exposição fotográfica de fine arts, legendada em braile, apresentações culturais, distribuição de 1.600 livros, ambos acompanhados por um aplicativo com realidade aumentada, a exibição interativa será apresentada no Centro Cultural Swami Vivekananda, em São Paulo, a partir do dia 6 de setembro.

O projeto visa destacar a importância da influência indiana na sociedade brasileira e contar a história deste encontro de culturas, valorizando com textos e imagens, a riqueza das tradições desse povo que ainda hoje permanecem vivas entre os brasileiros e descendentes indianos. 

Ronaldo André Muller, CEO da Muller Cultural e do Grupo Família Muller, conta que a programação será especial aos domingos, com programação inédita composta por apresentação musical, leitura de mantras e danças clássicas.

“Para esse projeto nosso diferencial será o dinamismo. Reunimos várias atrações que vão nos ajudar a contar a história dos descendentes de indianos. Nosso intuito é munir de informação os brasileiros que são apaixonados por essa cultura. Queremos manter viva as tradições e costumes, além de unir a modernidade e a tecnologia em perfeita harmonia”, destaca.

As imagens e textos do livro, da exposição e da RA, foram registradas por Luciana Muller e representam a jornada das tradições e da cultura indiana que atravessou o continente, resistiu ao tempo e continua atraindo as novas gerações. 

Aprovado pela Lei Rouanet e com patrocínio da TCS-Tata Consultancy Services, o projeto foi desenvolvido pela Muller Cultural, do Grupo Família Muller, e irá destacar aspectos icônicos e tradicionais da cultura indiana, fazendo um paralelo entre a tradição e a atualidade. 


Realidade aumentada

A realidade aumentada é uma experiência que integra por aplicativo o mundo real e virtual em uma experiência única. Na exposição, as imagens expostas e do livro terão um selo informando que aquela foto possui realidade aumentada. 

Os visitantes que desejarem experimentar esse momento diferente, deverão baixar o aplicativo Muller Cultural, disponível no Google Play e Apple Store, e apontar seu celular ou tablet para a imagem, buscar o projeto Namastê e acessar o conteúdo interativo. A realidade aumentada traz um conteúdo projetado integralmente com o ambiente, ou seja, um efeito realista e tridimensional.

Serviço 

“Namastê Brasil - o legado indiano na cultura brasileira’’

Quando: 06/09 

Até quando: 23/09

Onde: Centro Cultural Swami Vivekananda, em São Paulo

Quanto: Gratuito

Para consultar a programação completa, acesse as redes sociais da Muller Cultural.

 

Família Muller

www.familiamuller.com.br

https://www.linkedin.com/in/ronny

https://www.instagram.com/mullercultural/

https://www.facebook.com/Muller-Cultural-103249748759231/?ref=pages_you_manage


Exposição on-line apresenta fotografias históricas de São Paulo e início da iluminação a gás no final do século 1

Imagens históricas, do acervo da Fundação Energia e Saneamento, celebram os 150 anos do uso do gás em São Paulo, desde a construção do gasômetro do Brás


A Fundação Energia e Saneamento lança a exposição on-line “150 anos do Gás em São Paulo: o início” na plataforma Google Arts & Culture, que permite visitar museus e acervos de todo o mundo remotamente, disponibilizando obras em alta resolução. Com fotografias do acervo histórico da instituição, um dos maiores do estado de São Paulo, a iniciativa apresenta o início da consolidação da iluminação pública no território paulista, a partir de sistema a gás inaugurado há exatos 150 anos na cidade de São Paulo.  Para acessar clique em https://artsandculture.google.com/story/BAVBQOBEwRhdUw?hl=pt-br.

Para a exposição, a Fundação selecionou cerca de 30 imagens do acervo, organizadas em narrativa cronológica que visa revelar a história do início do uso do gás como combustível energético no Brasil, a partir do estado de São Paulo. Essa história começa na capital em 28 de agosto de 1872, quando a empresa inglesa San Paulo Gas Company foi autorizada a atuar no Império do Brasil e deu início à exploração do gás obtido pelo carvão, usado nos serviços de iluminação pública.

Com o passar das décadas, a exploração do gás foi se expandindo pelo estado. A partir do carvão, o gás foi, mais tarde, obtido da nafta, até chegar ao gás natural explorado hoje, que cozinha os alimentos, aquece a água, alimenta as indústrias e fornece combustível para veículos de mais 2,2 milhões de consumidores em cerca de 150 municípios paulistas.

As imagens selecionadas, com datas-limite de 1877 a 1940, apresentam, portanto, os primeiros tempos do gás, com as obras e trabalhadores anônimos do famoso gasômetro que, até hoje, dá nome à rua do Brás, atualmente importante ponto comercial do centro da cidade. Para abordar os usos domésticos do gás, foram utilizadas propagandas antigas, também presentes no acervo da instituição.  

Os interessados em conhecer a exposição on-line, devem acessar o link https://artsandculture.google.com/story/BAVBQOBEwRhdUw?hl=pt-br

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

 

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento inspira pessoas sobre o valor da água e energia para a vida, por meio da pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais.

 

Facebook: @museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: Museu da Energia

https://www.energiaesaneamento.org.br/



Mostra ‘Caleidoscópio’ exibe poesia em meio às formas da natureza

Exposição da artista Irene Guerriero será aberta no dia 3 de setembro, sábado, às 13h, na LONA Galeria, em São Paulo

 

A natureza e suas formas orgânicas estão representadas em uma composição de cores em que o branco é o espaço para respirar e refletir. O conjunto integra a exposição “Caleidoscópio”, da artista Irene Guerriero, que será aberta no dia 3 de setembro de 2022, sábado, às 13h, na LONA Galeria, em São Paulo, com texto crítico de Sylvia Werneck. A mostra pode ser visitada de quarta-feira a sábado, das 13h às 17h, até o dia 1º de outubro. 

“Caleidoscópio” é composta por trabalhos realizados pela artista nos últimos dois anos, inclusive durante o isolamento provocado pela pandemia de covid-19. São 28 obras, sendo colagens e pinturas sobre papel, duas telas e uma escultura em metal. 

Irene diz que o nome foi escolhido porque a exposição traz recortes coloridos que dançam no espaço branco, como o movimento dos elementos dentro de um caleidoscópio. “A mostra tem a ver com esse passeio por um mundo imaginário, com pinceladas psicodélicas”, comenta. 

De acordo com a artista, “Caleidoscópio” abrange um período de amadurecimento em sua produção. “Eu já vinha trabalhando nesse tema da poesia botânica há algum tempo, mas os espaços em branco ganharam força nesse período atual. Nunca se falou e se pensou tanto em respiração como durante esse tempo. E o mundo à beira de uma crise climática irreversível”, aponta. 

No conjunto da exposição, a vida flui e tudo está interligado, diz Irene. “As linhas que aparecem constantemente nos trabalhos remetem a cipós, capins ou raízes que fazem uma ligação, como artérias que permitem que a vida siga um fluxo. Cada trabalho é uma continuação do outro. A urgência de nos conectarmos com a natureza é um alerta e um alento da exposição”, afirma.

 

Sobre Irene Guerriero

Vive e trabalha em São Paulo. Graduada em Artes Plásticas pela FAAP (1988), mais recentemente fez cursos livres com Paulo Pasta e Hermes Artes Visuais. Participa de exposições desde 1993, em espaços como MARP (Museu de Arte de Ribeirão Preto), Museu da Diversidade Sexual, Centro Cultural São Paulo, Interações 4 para SP-Arte, ArtSampa na Oca Ibirapuera, Ch.ACO ( Chile), Fábrica Bhering no Rio de Janeiro, Salão Nacional de Arte na Casa de Portugal em São Paulo, entre outros. Tem trabalhos no acervo do Museu da Diversidade Sexual em São Paulo e em coleções particulares na Alemanha, Argentina, Canadá, China, Croácia, El Salvador, Escócia, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Madagascar, México, Suíça, Taiwan e Ucrânia.

 

 

Exposição “Caleidoscópio”

De Irene Guerriero

Com texto crítico de Sylvia Werneck

LONA Galeria

Rua Brigadeiro Galvão, 990 - Barra Funda - São Paulo

Abertura – Dia 3 de setembro de 2022 – sábado, às 13h

Visitação de quarta-feira a sábado, das 13h às 17h

Encerramento em 1º de outubro de 2022, sábado

Whatsapp – 11 9 9403 0023

lonagaleria@gamil.com

@lonagaleria

www.lonagaleria.com

 

Galeria Lume abre "(segredo)", mostra que reflete sobre as violências de gênero e a sexualidade feminina

As pinturas da artista Flávia Ventura reunidas na exposição fazem uma releitura crítica das imagens produzidas na indústria pornográfica tradicional

Sem título, 2022. Quadro de Flávia Ventura. Foto: Ana Pigosso.

 

 (segredo), substantivo masculino

  1. aquilo que a ninguém deve ser revelado; o que é secreto, sigiloso.
  2. o que há de mais escondido; o que se oculta à vista e ao conhecimento.

A partir de um processo que foca na reflexão crítica e na releitura do corpo erótico feminino, a artista plástica Flávia Ventura reúne 18 obras em mostra individual na Galeria Lume, em São Paulo, em cartaz a partir de 01 de setembro até 15 de outubro. Os quadros remetem ao orgasmo feminino como uma alegoria à resistência às violências de gênero, tendo como ponto central o potencial erótico do corpo, terreno muitas vezes desconhecido, um verdadeiro “(segredo)”, substantivo que dá nome à mostra. 

Ao propor que o corpo da mulher deve existir como dispositivo de experimentação livre do mundo, e não como ferramenta de aprisionamento ou servidão, a artista elege o orgasmo como abordagem poética e de libertação, tratando o direito ao prazer em um amplo sentido, para além do sexual. O erótico não é apenas físico, mas também psicológico. Assim, as obras propõem um olhar sobre o implícito e o explícito, aquilo que se esconde e aquilo que se revela para cada um. 

A intenção da artista ao transformar seus desenhos em quase borrões ou imagens em que os corpos, definições e figuras se percam, é produzir uma releitura crítica da visão que a indústria pornográfica tradicional traz para o público, trazendo subjetividade e nuances para a sexualidade. “Passei todos os últimos meses acessando sites pornô, assistindo os filmes e trazendo referências imagéticas a partir dali. Eu vejo as imagens e as redesenho  de forma que as mulheres não apareçam violentadas”, explica a artista. 

Os esboços iniciais costumam ser figurativos, mas o abstracionismo, eventualmente, se sobressai durante o processo da artista, de forma que a imagem fique mais complexa, como uma maneira de questionar a obviedade que a pornografia tradicional oferece.

“Para a [galeria] Lume eu decidi trazer desenhos e pinturas – um lugar interessante para pensar esse corpo desejante e pensar o erótico – porque na pintura eu encontro uma materialidade que me permite experimentar muito.”, comenta Flávia sobre o seu processo artístico.

A pintura dialoga e tensiona com o desenho, em uma constante investigação sobre a gestualidade, o rastro, o erro, o inacabado e o imperfeito, representando um corpo que pende entre a figura e a abstração como exercício de percepção das subjetividades.

 

Sobre Flávia Ventura

A artista plástica Flávia Ventura nasceu em Belo Horizonte, em 1991, mas vive e trabalha em São Paulo desde junho de 2022. A partir de uma pesquisa que se aprofunda sobre o orgasmo feminino, investiga o deslocamento de discursos e protagonismos em relação ao corpo, gênero, violência e sexo. Bacharela em Artes Plásticas com habilitação em pintura pela Escola Guignard (UEMG), propõe um tensionamento entre o desenho e a pintura, em diálogo com a performance, instalação e fotografia.

 

Galeria Lume

Rua Gumercindo Saraiva, 54 - Jardim Europa, São Paulo (SP) 

 (segredo), de Flávia Ventura

Texto curatorial: Paulo Kassab Jr. 

Local: Galeria Lume, sala expositiva II 

Evento de abertura: 1º de setembro, das 19h às 22h

Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351 / e-mail:  contato@galerialume.com 

https://www.instagram.com/galerialume/ 

https://www.facebook.com/GaleriaLume 

 https://galerialume.com/  

Período expositivo: 01 de setembro a 15 de outubro

Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 15h 

Entrada gratuita  


Protagonismo feminino pelas lentes de Ricardo Martins chega ao Centro de Culturas Negras

Foto da exposição A Força Dela
Ricardo Martins






 

Foto da exposição A Força Dela
Ricardo Martins

Renomado fotógrafo de natureza percorreu regiões rurais e costeiras do Estado de S. Paulo e retratou mulheres em preto e branco; mostra "A Força Dela" abre dia 2 de setembro


Mulheres protagonistas que garantem o sustento de suas famílias e de comunidades em regiões rurais e costeiras do Estado de São Paulo são as personagens da exposição inédita “A Força Dela”, do fotógrafo Ricardo Martins, que chega a São Paulo. Projeto realizado com apoio do ProAC, a exposição conta com 50 imagens em preto e branco e é patrocinada pela Kimberly-Clark, por meio da marca Intimus, com recursos do PROAC (Programa de Ação Cultural). A mostra ficará no CNN – Centro de Culturas Negras entre os dias 2 e 11 de setembro.

“Intimus acredita na força feminina e que as meninas e mulheres podem ser e fazer o que quiserem. Apoiamos projetos que estejam em linha com o nosso propósito e “A Força Dela” é um deles”, diz Ronaldo Art, diretor de marketing da Kimberly-Clark. 

Reconhecido por seus trabalhos relacionados à natureza, Martins dedicou-se a fotografar as mulheres durante suas expedições, desenvolvendo seu novo projeto que discute o empoderamento feminino, a interdependência das pessoas e o envolvimento e liderança das mulheres na cultura de diferentes comunidades.

“Durante as minhas expedições me deparei com mulheres que me chamaram a atenção pela sua força. Daí surgiu a exposição, sempre com a parceria de empresas que, assim como eu, sabem da importância de um projeto que mostra respeito e admiração a todas as mulheres”, afirma Martins.

Autor de onze livros, que incluem a obra "A Riqueza de um Vale", vencedor do Prêmio Jabuti 2012, e jornalista de formação, o fotógrafo já realizou exposições fotográficas no Brasil e no mundo. Ele explica que as mulheres o inspiraram a mostrar, por meio da fotografia, a fortaleza que existe em cada uma. 


Serviço

Exposição fotográfica “A Força Dela”

CNN – Centro de Culturas Negras - R. Arsênio Tavolieri, 45 – Jabaquara

. Data e horário: 02 a 11 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 21h.


Caos On Canvas monta exposição interativa com 18 instalações na Casa da Rosas

 Sob curadoria de Didu Losso e Sergio Scaff, projeto de arte urbana completa 10 anos da 1a edição, desta vez sob a temática do meio ambiente e as cidades.


Fotografias de Lucas Lenci são suporte para intervenções de artistas brasileiros e internacionais e ficam de 01 a 30 de setembro em São Paulo, com entrada gratuita.

 

Gilberto Salvador

Celebrando dez anos da sua primeira edição, o projeto Caos On Canvas retorna ao circuito agora ainda mais potente e diverso. Com edições anteriores ligadas às temáticas do surf e skate, Didu Losso, idealizador do projeto, elegeu o Meio Ambiente e as Cidades como fio condutor para as intervenções sob fotografias. A exposição fica aberta ao público de 01 a 30 de setembro no jardim da Casa das Rosas (SP) com entrada gratuita, depois segue viagem para o interior do estado.

Dezoito artistas, brasileiros e estrangeiros, sob curadoria de Didu Losso e Sergio Scaff, foram convidados para a empreitada de produzirem arte sobre fotografias impressas em telas, captadas pelo renomado fotógrafo Lucas Lenci. As imagens, como um conjunto, passeiam por paisagens que propõem lugares de encontro entre o meio ambiente e as cidades no Brasil e mundo afora.

Sobre as imagens, bordados, acrílico, spray, plástico e muita tinta carregam ainda mais as cenas de sentido e convidam o espectador a refletir sobre os caminhos possíveis de convivência entre os dois meios - natural e inorgânico. Uma camada de realidade aumentada permite ainda que, direcionando a câmera do celular para a obra, o visitante possa ver a fotografia original, antes das intervenções.

Fernanda Eva
A montagem ganha peso extra pelo projeto expográfico, que evolui o conceito da exposição, anteriormente de pintura sobre fotografia para um novo momento, com uma grande instalação, composta por 18 fotografias expostas dentro de esculturas de metal que se assemelham a mini containers juntamente com 4 painéis inspirados também em portas de containers. À base de metais, os materiais ajudam a compor a percepção de contraponto entre o orgânico e industrial, ao mesmo tempo que circundam sem interferir na percepção das obras. “Caos On Canvas traz no cerne as premissas de ser coletivo, instigante e radical. O que antes era por meio dos esportes, agora aprofundamos o diálogo para jogar luz no tema das cidades e suas interferências no meio ambiente”, explica Didu Losso, idealizador, curador e também um dos artistas do projeto. “Dentro disso, nada mais natural que o time de artistas convidados também seja diverso, de variados suportes e linguagens, de diferentes lugares do globo, incluindo um coletivo de artistas com deficiência visual da Associação Laramara”, detalha.

São eles: Guto Lacaz, Gilberto Salvador, California Locos (Coletivo Californiano: John Van Hamersveld, Dave Tourjé e Nano Nobrega), Sandra Lapage, Tommy D Los Angeles, Soberana Ziza, Alessandra Rehder, Anna Guilhermina Baglioni, Fabio Haben, Paulo Pitombo & Ricardo Agapê (Coletivo Laramara), Felipe Innocente, Fernanda Eva, Karl Limbeck, Neno Ramos, Sandra Lapage, Skinny Dog, Tché Ruggi e William Baglione.

Itinerância

Após um mês de exposição na Casa das Rosas, a mostra segue para uma temporada de itinerância pelo interior de São Paulo.

Por fim, o cineasta Antônio Frugiuele comanda um documentário com imagens e entrevistas sobre o processo de criação, produção, exibição e viagens do projeto, que será lançado no final dessa turnê para fechar o projeto na cidade de São Paulo.

Histórico

Inspirada na teoria do caos e no álbum Chaos A.D do Sepultura que introduziram no cenário heavy metal inovações sonoras e estéticas, em 2011 Didu Losso criou o projeto Caos on Canvas, que é muito mais que uma exposição de arte uma vez que também promove ações sociais como a criação do “Beco da Fepa” em Jundiaí em 2019, uma iniciativa de revitalização da entrada da comunidade Fepasa juntamente com o Supermercado Tauste, Prefeitura e SESC da cidade.

A ideia da mostra é provocar artistas a criarem obras em fotografias impressas em canvas, ou seja, com a base de uma tela já iniciada, buscando misturar linguagens -- artes plásticas e fotografia -- e artistas de diversos estilos, especialmente buscando trazer para as telas a arte não usual a este suporte, como de grafiteiros, estilistas e tatuadores.

As duas primeiras edições tiveram a temática de esportes radicais, a primeira em 2012 -- o skate, e em 2016 o Surf, ambas com fotografias dos maiores nomes do esporte retratados, como Gabriel Medina, Bob Burnquist, Christian Hosoi, Adriano de Sousa, Tony Alva entre outros e grandes nomes da arte como mestre da pintura japonesa Kaoru Ito, o lendário tatuador Maurício Teodoro, o artista visual e líder da banda Rancid Tim Armstrong, um dos mais conceituados artistas de bordado dos Estados Unidos Tul Jutargate, os artistas com deficiência visual da Associação Laramara, entre outros.


Serviço

CAOS ON CANVAS

01 a 30 de setembro, jardim da Casa das Rosas (São Paulo)

Endereço: Av. Paulista, 37 - Bela Vista, São Paulo - SP

Informações Casa das Rosas: (11) 3673-1883

Horário: Segunda a domingo, das 7h às 22h

Entrada gratuita


Museu têxtil promove exposição virtual Beleza Intelectual com obras de 43 artistas de vários paíse


Mostra virtual em 360 graus faz um recorte da produção artística contemporânea de arte têxtil entre os anos de 2004 a 2022
 

 

Com a participação de 43 artistas de 18 nacionalidades, o Museu Têxtil inaugura no próximo dia 1 de setembro, a 2ª Exibição Virtual Internacional, intitulada “Beleza Intelectual”, que exibe um recorte da produção artística contemporânea de Arte Têxtil e Técnica Mista entre os anos de 2004 a 2022. São 116 trabalhos que cruzam Poética e Estética para dar forma às novas possibilidades de interação com a Arte e com a Cultura. 

Buscando, mais uma vez, criar um diálogo e promover o intercâmbio cultural e artístico entre o Brasil e outros países, a exposição com curadoria de Rodrigo Franzão proporciona ao espectador uma experiência única, visto que, com a chegada definitiva do Metaverso, é necessário se familiarizar com os mecanismos contemporâneos de interação com a realidade virtual, adaptando-se a um mundo análogo, que tenta replicar a realidade com foco na conexão social. 

Para introduzir a universalidade dos conceitos e expressões de arte presentes nas pesquisas, técnicas e estilos que são apresentados por Artistas Têxteis e de Técnicas Mistas, o curador Rodrigo Franzão, para esta 2ª Exibição Virtual Internacional, intitulada como “Beleza Intelectual”, insinua as referências do filósofo grego, Platão, e do crítico de arte, Harold Osborne, levando-nos a refletir sobre o nosso próprio processo de evolução e de transcendência. 

Caminho percorrido individualmente por cada admirador da arte. Trajetória fascinante, que nos escolta amigavelmente de forma receptiva a clarividência de que o conceito de beleza está, intimamente, ligado à transparência no processo em que o indivíduo manipula e se apropria da materialidade do mundo para desabrochar a sua evolução. Apropriação esta que aparentemente se frequenta no mundo das ideias; afluência de memória, afeto, experiência e beleza. 

A exibição virtual ficará em cartaz entre 1 de setembro de 2022 a 28 de fevereiro de 2023, podendo ser contemplada pelo link museutextil.com Com entrada franca, o ambiente virtual em 360º graus pode ser navegado pelos pontos existentes no chão do espaço expositivo. Clicando nestes pontos o espectador transita e interage com as obras de arte distribuídas ao longo de 3 andares, acessados por elevador ou por escada. É possível, também, obter as informações dos artistas e de seus trabalhos apenas clicando nas obras expostas.

 

SOBRE O CURADOR

 Rodrigo Franzão é artista visual e curador independente de Arte Têxtil, Técnica Mista e Arte Dimensional e Fundador do Museu Têxtil. Graduado em Letras pela Universidade São Marcos e Artes pelo Centro Universitário Claretiano. Possui MBA em História da Arte e da Cultura Visual pela Universidade Cândido Mendes e especialização em Psicopedagogia e Arteterapia pela Faculdade Paulista de Artes. Atualmente aprimora-se com a MBA em Museologia, Curadoria e Gestão de Exposições pela Universidade de Taubaté.

 

 

SOBRE O MUSEU TÊXTIL 

Instituído em 2020, o Museu Têxtil, se propõe a promover o intercâmbio cultural e artístico entre o Brasil e outros países, para mostrar acima de tudo a universalidade dos conceitos e expressões de arte presentes nas pesquisas, técnicas e estilos que são apresentados por Artistas Têxteis, de Técnicas Mistas e Artes Dimensionais. 

A proposta é divulgar o trabalho de artistas que utilizam estratégias têxteis como suporte em suas criações. Além de fomentar um ambiente de pesquisa, produção e exposição dessa manifestação cultural e forma de expressão artística. 

O Museu Têxtil leva em consideração a arte como um casamento entre o real e o utópico, assim, intenciona expor, por meio da enfática retórica autorreferencial de artistas de diferentes culturas, os alicerces que estruturam suas pesquisas artísticas, investigando o significado representacional pelo qual o artista usa os sentidos e fala aos sentidos para aludir um mundo físico tangível a qual o ser humano se estabelece.



SERVIÇO

2ª Exibição Virtual Internacional, intitulada como “Beleza Intelectual”

Data: De 01/08/22 a 28/02/23

Local:  Ambiente Virtual em 360 graus - www.museutextil.com


Depressão pós-parto atinge 25% das mães: como as famílias podem ajudar a gestante e a puérpera nessa situação?

Segundo o Ministério da Saúde, existem diversos fatores de risco para a depressão pós-parto, que pode surgir antes mesmo de o bebê nascer   

 

 Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais – além do enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez. 

O MS pontuou uma série de fatores de risco que podem aumentar as chances de uma mulher desenvolver a depressão pós-parto: 

- Histórico de depressão pós-parto anterior.

- Falta de apoio da família, parceiro e amigos.

- Estresse, problemas financeiros ou familiares.

- Falta de planejamento da gravidez.

- Limitações físicas anteriores, durante ou após o parto.

- Depressão antes ou durante a gravidez.

- Depressão anterior.

- Transtorno bipolar.

- Histórico familiar de depressão ou outros transtornos mentais.

- História de desordem disfórica pré-menstrual (PMDD), que é a forma grave de tensão pré-menstrual (TPM).

- Violência doméstica.

(Informações do MS disponíveis em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao-pos-parto-1) 

Conforme um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, em cada quatro mulheres, mais de uma apresenta sintomas de depressão no período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê (dados disponíveis em: https://portal.fiocruz.br/noticia/depressao-pos-parto-acomete-mais-de-25-das-maes-no-brasil).

 A depressão pós-parto nem sempre se inicia após a gestação. “Essa é uma doença multifatorial, que pode se manifestar na gestação ou até antes dela. Mulheres com quadro de depressão prévia ou que passam por dificuldades na gestação – de diversas naturezas – têm mais chance de desenvolver o problema e precisam de ajuda antes de ele se instalar”, alerta a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro do corpo clínico do hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). 

Segundo ela, as famílias e os obstetras devem ficar atentos ao comportamento das gestantes, que podem indicar a depressão. “A gestação, em geral, é um momento de alegria. Mas existem mulheres que sofrem com separações, privações financeiras, violência doméstica, doenças, luto e outras situações que causam a depressão. Existem, também, casos em que a depressão não tem um motivo palpável, mas está presente. Então, a mulher deve ser tratada durante a gravidez, para que o quadro não se agrave com o nascimento do bebê”, diz a médica.

 

Sinais e sintomas 

Os sintomas da depressão pós-parto materno são caracterizados como tristeza, apatia, desalento, insônia ou excesso de sono, alterações no apetite, sentimento de culpa, dificuldade de concentração, ansiedade, entre outros quadros tipicamente depressivos. As causas fisiológicas mais comuns do quadro depressivo pós-parto são as alterações hormonais bruscas que ocorrem com a mulher ou casos apenas emocionais. Pode haver ou não a rejeição ao bebê. 

O avanço da doença pode criar um quadro chamado de psicose pós-parto, condição mais susceptível em mulheres com distúrbio bipolar. Os sintomas, que começam geralmente durante as três primeiras semanas do puerpério, incluem desconexão com os familiares e o bebê, confusão mental, mudanças de humor drásticas, alucinações e desejo de fazer mal a outras pessoas, a si mesma e ao bebê.

 

Quando e como tratar a depressão pós-parto 

É comum que as mulheres passem pelo Baby Blues, um sentimento melancólico no período pós-parto, que pode durar poucas semanas. Ele é diferente da depressão pós-parto e não precisa de medicação ou tratamento, porque apenas um desequilíbrio hormonal momentâneo, que o próprio organismo feminino conseguirá solucionar. 

Porém, se o quadro evoluir para a depressão pós-parto, é necessário que a mulher passe por uma consulta com seu obstetra, que poderá encaminhá-la ao psiquiatra e psicólogo. A ideia é fazer um acompanhamento multidisciplinar, porque ela pode precisar de medicamentos e terapia. “A depressão pós-parto geralmente é ocasionada por problemas que a mulher carrega consigo. Medos gerados na gestação – como o do abandono, violência doméstica, de problemas financeiros, desemprego, entre outros -, dificuldades de relacionamento, quadros depressivos anteriores à gravidez, morte na família, entre outros aspectos, devem ser investigados, para que os profissionais tenham clara a origem do problema”, comenta a Dra. Mariana. 

O tratamento é o mesmo de uma depressão, envolvendo terapia e medicamentos, se necessário. “O suporte familiar é imprescindível, neste momento, porque a mulher é muito julgada e dificilmente consegue dar conta desses sentimentos, sozinha. Se ela tiver uma boa rede de apoio, certamente será mais fácil enfrentar esse difícil momento”, sugere a médica. 

Setembro Amarelo é o nome da campanha de prevenção ao suicídio, realizada por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP e o Conselho Federal de Medicina – CFM. Estima-se que sejam computados mais de 12 mil suicídios no Brasil ao ano – número superior à média mundial.

  

Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.