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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Substâncias do meio ambiente podem aumentar o risco de Câncer

A Iarc (Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer), ligada à OMS, mantém uma lista com todas as substâncias com potencial de provocar a doença comprovado em estudos com seres humanos. Essa relação é muito grande e inclui: agentes presentes naturalmente no ambiente (como gás radônio, metais pesados, a radiação ultravioleta e a radiação ionizante que vem do espaço), hormônios (como estrogênio natural ou sintético), agentes infecciosos (como vírus e bactérias) e a extensa lista de poluentes (fumaça emitida pelos veículos ou pelos cigarros) ou componentes químicos usados na indústria ou em certas ocupações (como agrotóxicos, solventes, amianto, poeira de couro, madeira ou sílica). 

Os metais pesados são elementos químicos que na sua forma pura se encontram sólidos e que as vezes  são tóxicos para o organismo quando consumidos e podem causar danos em vários órgãos do corpo, como pulmões, rins, estômago e até cérebro.  “Geralmente, os metais pesados não causam sintomas quando entram pela primeira vez em contato com o organismo, no entanto, têm a capacidade de ir se acumulando dentro das células do organismo, provocando problemas como alterações renais, lesões cerebrais e existe a suspeita de que também possa aumentar o risco de câncer,” alerta a Nutricionista Luanna Caramalac.

Em relação aos agentes infecciosos, são os microrganismos responsáveis por causar doenças com potencial de transmissão para outros seres vivos, da mesma espécie ou não. Existem evidências suficientes de que algumas contaminações crônicas estão associadas ao desenvolvimento de alguns cânceres, sendo responsáveis por 15% dos casos no mundo.

De acordo com Caramalac, a transmissão pode se dar pelo contato de um indivíduo com outro através de relação sexual, placenta, pele ou secreções corporais, por meio de mordedura de animais ou picadas de insetos. “Pode ocorrer transmissão também por uma fonte de água que abastece uma localidade, por exemplo,” acrescenta a nutricionista.

Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300ºC a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores. "Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer algum tipo de tumor, “finaliza Luanna Caramalac

 


  

Dra. Luanna Caramalac Munaro - CRN-3 49383 - Atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de patologias como doenças autoimunes, depressão, infertilidade, compulsão alimentar e emagrecimento.

Pós graduada em nutrição clínica funcional- VP, pós graduada em adequação nutricional e manutenção da homeostase, pós graduanda em nutrição comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.


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