Uma pesquisa realizada, durante um
ano, com cerca de 30 mil doadores de sangue no Rio Grande do Norte identificou
1.500 pessoas com pré-diabetes e 800 com diabetes. Os números foram
apresentados no Congresso Brasileiro de Hematologia em 2018 e
transmitidos pelo Dr. Gustavo Oliveira, Farmacêutico Bioquímico do Hemocentro
do Rio Grande do Norte, durante o 22º Congresso da Sociedade Brasileira de
Diabetes, em Natal, que está sendo realizado essa semana.
Segundo o pesquisador, a portaria 1.018/2005 do MS determina que a triagem de hemoglobinas variantes seja realizada em doadores de sangue e a técnica utilizada (HPLC) também permite a avaliação da hemoglobina glicada (A1c). Os hemocentros e os bancos de sangue, em geral, não são obrigados a notificar os doadores com A1c acima da normalidade, da mesma forma como ocorre com os doadores de sangue identificados com HIV, hepatites, sífilis e traço falciforme.
“O rastreamento é feito de forma eficaz e sem custo extra”, explicou o pesquisador acrescentando que “se esses pacientes fossem notificados poderiam se beneficiar com tratamento precoce, o que contribuiria para a redução do custo da saúde no país”. Segundo o Dr. Oliveira, o problema da não notificação acontece em todo o Brasil e os hemocentros e bancos de sangue poderiam ser grandes aliados no rastreio de Diabetes no país.
Na avaliação dele, o trabalho ressalta a importância do farmacêutico no rastreamento do diabetes e corrobora os dados obtidos no maior estudo sobre prevalência do risco da doença no Brasil, o Rastreamento de Casos Suspeitos de Diabetes Mellitus: Novembro Diabetes Azul 2018, realizado no final do ano passado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Segundo o pesquisador, a portaria 1.018/2005 do MS determina que a triagem de hemoglobinas variantes seja realizada em doadores de sangue e a técnica utilizada (HPLC) também permite a avaliação da hemoglobina glicada (A1c). Os hemocentros e os bancos de sangue, em geral, não são obrigados a notificar os doadores com A1c acima da normalidade, da mesma forma como ocorre com os doadores de sangue identificados com HIV, hepatites, sífilis e traço falciforme.
“O rastreamento é feito de forma eficaz e sem custo extra”, explicou o pesquisador acrescentando que “se esses pacientes fossem notificados poderiam se beneficiar com tratamento precoce, o que contribuiria para a redução do custo da saúde no país”. Segundo o Dr. Oliveira, o problema da não notificação acontece em todo o Brasil e os hemocentros e bancos de sangue poderiam ser grandes aliados no rastreio de Diabetes no país.
Na avaliação dele, o trabalho ressalta a importância do farmacêutico no rastreamento do diabetes e corrobora os dados obtidos no maior estudo sobre prevalência do risco da doença no Brasil, o Rastreamento de Casos Suspeitos de Diabetes Mellitus: Novembro Diabetes Azul 2018, realizado no final do ano passado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), com o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
SBD
Sociedade Brasileira de Diabetes
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