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sexta-feira, 12 de abril de 2019

ANEL VAGINAL: UMA BOA OPÇÃO PARA QUEM ESQUECE DE TOMAR PÍLULA ANTICONCEPCIONAL



Pequeno dispositivo de silicone, o anel vaginal é um método contraceptivo indicado para quem costuma se esquecer da pílula. Inserido na vagina, ele libera doses hormonais de forma lenta e gradual, durante o mês inteiro.

Seu manuseio é muito simples e é feito pela própria usuária, desde que tenha as devidas indicações e acompanhamento médico.

O anel vaginal pode ser colocado manualmente ou por meio de um aplicador parecido com aqueles de cremes vaginais. Seu uso deve ser por 21 dias com sete de intervalo entre os anéis. Nesse período de pausa, normalmente acontece o sangramento (menstruação).

Apesar de toda essa praticidade, é necessário seguir algumas recomendações:

·         Sempre lavar as mãos antes de manusear o anel;

·         Ficar em uma posição confortável, em pé ou deitada;

·         Segurar o anel entre o dedo indicador e o polegar até adquirir uma forma semelhante ao número 8;

·         Introduzir e empurrar o anel com o indicador até que esteja totalmente inserido na vagina. 

·         Vale lembrar que, embora a posição do dispositivo não altere sua eficácia, ele não deve ser colocado no início do canal vaginal, por exemplo.


Segundo o ginecologista Alexandre Zabeu Rossi, o anel vaginal é um método seguro. As principais vantagens devem-se ao fato de a absorção hormonal ocorrer diretamente no sangue, evitando a primeira metabolização no fígado que acontece no caso das pílulas.
Além disso, existe a facilidade de uso, já que o anel é trocado apenas uma vez por mês, fato que pode impactar na eficácia, principalmente pelo tão conhecido esquecimento no uso diário das pílulas.

Como desvantagem, Zabeu Rossi lembra que são as mesmas de qualquer outro contraceptivo hormonal, caso dos efeitos colaterais e a falta de proteção às doenças sexualmente transmissíveis, além da dificuldade no início de adaptação da melhor forma de manusear o dispositivo.

O especialista ressalta ainda que os efeitos colaterais não são muito frequentes, mas podem ocorrer dores de cabeça, inchaço, sensação de corpo estranho na vagina, expulsão do anel, náuseas e vômitos, assim como dores nas mamas e diminuição de libido.






Alexandre Zabeu Rossi  Especialista em Ginecologia e Obstetrícia; Mestre em Ginecologia pela Universidade  Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), Doutor em Ginecologia pela UNIFESP-EPM e Diretor da Clínica Rossi.

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