Pequeno
dispositivo de silicone, o anel vaginal é um método contraceptivo indicado para
quem costuma se esquecer da pílula. Inserido na vagina, ele libera doses
hormonais de forma lenta e gradual, durante o mês inteiro.
Seu manuseio é muito simples
e é feito pela própria usuária, desde que tenha as devidas indicações e
acompanhamento médico.
O anel vaginal pode ser colocado manualmente ou por meio
de um aplicador parecido com aqueles de cremes vaginais. Seu uso deve ser por
21 dias com sete de intervalo entre os anéis. Nesse período de pausa,
normalmente acontece o sangramento (menstruação).
Apesar de toda essa
praticidade, é necessário seguir algumas recomendações:
·
Sempre lavar as
mãos antes de manusear o anel;
·
Ficar em uma
posição confortável, em pé ou deitada;
·
Segurar o anel
entre o dedo indicador e o polegar até adquirir uma forma semelhante ao número
8;
·
Introduzir e
empurrar o anel com o indicador até que esteja totalmente inserido na
vagina.
·
Vale lembrar que,
embora a posição do dispositivo não altere sua eficácia, ele não deve ser
colocado no início do canal vaginal, por exemplo.
Segundo o ginecologista
Alexandre Zabeu Rossi, o anel vaginal é um método seguro. As principais
vantagens devem-se ao fato de a absorção hormonal ocorrer diretamente no
sangue, evitando a primeira metabolização no fígado que acontece no caso das
pílulas.
Além disso, existe a
facilidade de uso, já que o anel é trocado apenas uma vez por mês, fato que
pode impactar na eficácia, principalmente pelo tão conhecido esquecimento no
uso diário das pílulas.
Como desvantagem, Zabeu
Rossi lembra que são as mesmas de qualquer outro contraceptivo hormonal, caso
dos efeitos colaterais e a falta de proteção às doenças sexualmente
transmissíveis, além da dificuldade no início de adaptação da melhor forma de
manusear o dispositivo.
O especialista ressalta ainda que os efeitos colaterais
não são muito frequentes, mas podem ocorrer dores de cabeça, inchaço, sensação
de corpo estranho na vagina, expulsão do anel, náuseas e vômitos, assim como
dores nas mamas e diminuição de libido.
Alexandre Zabeu Rossi – Especialista em Ginecologia e Obstetrícia;
Mestre em Ginecologia pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), Doutor em Ginecologia pela
UNIFESP-EPM e Diretor da Clínica Rossi.
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