No dia 29 de
outubro ajude a prevenir a segunda maior causa de morte e a primeira causa de
incapacidade do País. Não seja uma estatística
Um dos lados do corpo começa a perder força e
sensibilidade. A boca fica torta e é difícil falar ou pensar normalmente. Esses
são alguns dos sintomas mais comuns de um AVC, o Acidente Vascular Cerebral,
que acontece quando algum vaso sanguíneo do cérebro entope ou se rompe. Dia 29
de outubro é o Dia Mundial do AVC e o Hospital Brasília adere à campanha, que
será realizada no mundo inteiro, para conscientizar o público sobre a doença e
informar sobre prevenção e tratamento.
O AVC é grave e comum: no Brasil, é a segunda maior
causa de morte e a primeira de incapacidade, tirando cerca de 100 mil vidas
todos os anos. A cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo,
alguém, em algum lugar, morre de um acidente vascular cerebral (AVC).
No entanto, é importante lembrar que cerca de 90%
dos casos estão ligados a fatores de risco controláveis. Segundo a neurologista
Letícia Rebello, do Hospital Brasília, "é possível diminuir drasticamente
as chances de sofrer um AVC ao adotar um estilo de vida saudável, controlando a
pressão arterial, o diabetes e o peso, fazendo exercícios físicos, reduzindo o
colesterol, o consumo de álcool e evitando o tabagismo".
A neurologista explica que existem dois tipos de
acidente vascular cerebral: "O mais comum é o isquêmico, que ocorre em
cerca de 85% dos casos. Ele surge quando um vaso sanguíneo é obstruído por um
coágulo, por exemplo. Com o fluxo de sangue interrompido, a região do cérebro
que era dependente desse vaso começa a morrer. Estima-se que 120 milhões de
neurônios sejam destruídos por hora durante um acidente vascular cerebral, o
que equivale a 3,6 anos de envelhecimento natural. O segundo tipo é o AVC
hemorrágico, que ocorre quando um vaso se rompe e o sangue extravasa pelo
cérebro", explica. Esta condição ocorre em cerca de 15% dos casos e tem a
tendência de ser mais preocupante, porque seus sintomas progridem mais
rapidamente e podem levar à morte ou sequelas graves.
"É extremamente importante buscar ajuda médica
nas primeiras horas do aparecimento dos sintomas", alerta Letícia Rebello.
"Quanto maior a demora, maiores os danos causados pelo AVC. O ideal é
chamar uma ambulância e não tentar chegar ao hospital de carro ou ônibus, uma
vez que o tempo é fundamental no atendimento e recuperação", completa.
Família e amigos são personagens essenciais na
percepção dos primeiros sintomas, para retratá-los de forma correta no momento
do atendimento médico. Além disso, é fundamental a informação do horário de
início dos sintomas. Para ajudar a entender o AVC e a diminuir os números
assustadores, o Hospital Brasília lança a campanha "Não seja uma
estatística", que contém vídeos explicativos na web e material informativo
sobre os primeiros sinais de alerta, resumidos em 3F´s e 1 T:
F de força no braço: Peça à pessoa para elevar os braços. Algum deles está dormente?
F de fala: Peça à pessoa para repetir uma frase simples. A voz está enrolada? A pessoa consegue repetir as palavras, ou é difícil de entender?
T de tempo: Hora de chamar o SAMU: Se a
pessoa tiver um destes sintomas o tempo é fundamental. Ligue 192 para a pessoa
ser transportada para o hospital o mais rapidamente possível.
Para conhecer mais sobre a campanha do Hospital
Brasília, clique aqui: http://www.facebook.com/HospitalBrasilia/
A equipe
de Neurologia do Hospital Brasília faz parte da Rede Brasil AVC. Mais
informações sobre a doença e sobre o Dia Mundial do AVC 2018, você pode
encontrar no site da organização - http://www.redebrasilavc.org.br/
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