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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Entenda a decisão do STF sobre artigo da Lei de Propriedade Industrial

Roberta Minuzzo, advogada especialista em Propriedade Intelectual, detalha os impactos, principalmente, sobre o setor farmacêutico


O Supremo Tribunal Federal declarou, no dia 12 de maio, por 8 votos a 3, em sessão plenária, a inconstitucionalidade do parágrafo único, do artigo 40 da Lei de Propriedade Industrial. De acordo com o entendimento do STF, serão mantidas as extensões de prazo concedidas na lei, mantendo a validade das patentes já deferidas e ainda vigentes. Entretanto, a decisão não se aplica aos prazos extras concedidos em registros de medicamentos e equipamentos de saúde.

Roberta Minuzzo, advogada especialista em Propriedade Intelectual e sócia fundadora da DMK, empresa especializada no registro de marcas e patentes, explica que o caput do artigo do 40 da Lei 9.279/1996, mais conhecida como Lei da Propriedade Industrial, diz que as patentes de invenção têm validade por 20 anos, enquanto as patentes modelos de utilidade vão vigorar por 15 anos. “É importante ressaltar que este prazo é contado a partir da data do depósito, ou seja, do pedido de registro daquela patente”, aponta.

Segundo a advogada, o parágrafo que foi declarado inconstitucional, trazia uma garantia para o titular de que, independentemente do tempo que o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial levasse para processar e julgar o pedido de patente, as patentes de invenção não poderiam vigorar por prazo inferior a 10 anos, enquanto que as referentes aos modelos de utilidade, por prazo inferior a 7 anos. “A extensão do prazo de validade prevista no parágrafo único do artigo 40 da LPI trazia uma segurança jurídica para o inventor, titular da patente, inclusive, a contagem do prazo iniciava a partir da concessão da carta-patente” destaca.

Dra. Roberta informa que, a partir de agora, as patentes de processo de produtos farmacêuticos para uso na saúde não podem mais se valer da extensão dos prazos estabelecidos anteriormente pela lei. “Os titulares dessas patentes devem saber que as suas inovações tecnológicas terão como prazo de validade 20 anos para as invenções e 15 anos para os modelos de utilidades, a contar da data do depósito, ou seja, do pedido de registro da patente”, detalha a advogada.

A sócia do escritório DMK ainda destaca que as patentes são estímulos à economia e à inovação. “Ao requerer a proteção de uma patente, o inventor fica obrigado a revelar todo o conteúdo técnico da matéria que visa proteger, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico mundial. Eu penso que a decisão do STF acaba desestimulando essa inovação porque o inventor não tem a garantia mínima de exclusividade para a exploração do seu produto ou processo”, afirma Dra. Roberta.

 


Roberta Minuzzo - advogada, especialista em Propriedade Intelectual, associada à ABAPI – Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial, sócia fundadora da DMARK MONTEIRO, LLC e DMK GESTÃO DE MARCAS E PATENTES. Para mais informações, acesse – https://dmk.group/ ou mande e-mail para roberta@dmk.group. Pelas redes sociais: instagram @dmk.group, linkedin dmkgrupo 

 

Como o chamado "gato" prejudica a economia brasileira, expõe o usuário e compromete até a geração de empregos

Brasil chega a perder R$ 1 bilhão em arrecadação tributária


Uma prática comumente ignorada como crime e defendida por parte da população, por não causar “nenhum mal”, a pirataria de TV por assinatura, na verdade, causa um dano gigantesco à economia nacional. Segundo a ABTA, Associação Brasileira de TV por Assinatura, mais de 150 mil postos de trabalho podem ser extintos em dez anos, além de R$ 10 bilhões em investimentos que podem não chegar ao setor. Também de acordo com dados da ABTA, o Brasil perde, em média, R$ 1 bilhão por ano em arrecadação tributária por causa dessa pirataria.

Para ter acesso a canais da TV por assinatura, muitas pessoas recorrem a aparelhos que conseguem fornecer ilegalmente acesso a esse conteúdo. Além desta forma, o serviço pirata também é fornecido pela internet.

O que muitos não sabem, é que além dos problemas econômicos que esta prática pode gerar, o usuário está cometendo um crime, e ainda pode estar vulnerável a ataques cibernéticos e exposição de dados.

Assistindo qualquer programação ilegalmente, seja pelo computador ou pela televisão, quem assiste coloca em risco todos os equipamentos que estão conectados à mesma rede WI-FI. Até mesmo os dados do banco podem ficar comprometidos quando se acessa a conta por um celular que está conectado à mesma rede. Isso acontece porque um hacker pode invadir a rede de internet doméstica a partir do acesso do usuário ao sinal de TV por assinatura pirata.

Sem falar na multa que tudo isso pode causar a quem compartilha o sinal ilegalmente, podendo chegar a alguns casos, em R$ 10 mil, assim como partilhar o sinal de internet com o vizinho.

Para completar, ainda temos o alto consumo do pacote de dados pelo aparelho ilegal, que permanece ligado e utilizando grande parte da internet contratada pelo cliente, o que pode atrapalhar seu uso para atividades como home office e consumo de aplicativos de streaming.

De acordo com Carolina Straccia, Gerente de Marketing da MultTV, empresa especializada no compartilhamento de headend que atua em parceria com operadoras de todo o país, “Ao fazer a conta de todos os potenciais riscos que o cliente corre ao recorrer à TV Pirata, aliados à falta de qualidade no produto e do alto consumo de pacote de dados, o barato acaba saindo caro. Ao contratar um pacote de TV por assinatura de maneira legal, o cliente elimina estes riscos e ainda conta com um serviço de atendimento de qualidade quando precisar.”

 


MultTV


Entenda a importância de consultar o pagamento de cotas do seu Imposto de Renda após o recolhimento

Fábio Barretta, diretor Executivo da COAN Contabilidade, relata que a falta da consulta pode gerar prejuízos no futuro


O período para realizar a Declaração do Imposto de Renda está quase chegando ao fim. Com a data prorrogada até o dia 31 de maio de 2021, boa parte da população já finalizou as pendências com a Receita Federal, mas aqueles que ainda não declararam podem contar com algumas dicas extras.

O CEO e diretor da COAN Contabilidade, Fábio Barretta destaca a importância de considerar alguns detalhes ao realizar essa atividade, especialmente quando se opta por fazer o pagamento por meio de cotas. “É comum as pessoas recolherem  o imposto e dividir o pagamento em cotas, mas é preciso ter muito cuidado com isso, uma vez que pode gerar surpresas desagradáveis no futuro”, ele conta.

As cotas podem ser utilizadas para parcelar o imposto de renda em até 8 vezes, no entanto, ao não realizar o procedimento da forma correta, pode acarretar em irregularidades com a Receita Federal, impactando em taxas e tarifas nas próximas declarações.

Para que tudo ocorra corretamente, Fábio recomenda que todas as informações sejam verificadas e computadas perante a base de dados da Receita Federal. Sem essas informações, ao solicitar a certidão negativa (documento oficial que confirma a ausência de dívidas fiscais e tributárias  ou mesmo dívidas processuais em nome de um cidadão, empresa ou bem)  é possível se deparar com alguma cota do imposto de renda em aberto.

Segundo o especialista, é importante contar com um contador profissional que possa realizar essa verificação através do portal e-CAC. “Quem optou pelo parcelamento em duas ou mais vezes, ao finalizar os pagamentos deve gerar o código de acesso no e-CAC e confirmar se as cotas foram de fato computadas no sistema da Receita Federal, além de solicitar a certidão negativa no mesmo instante”, ele ressalta.

Realizando esse procedimento evita-se qualquer pendência e garante mais segurança para o cidadão.

 



Fábio Barretta - diretor executivo desde 2018 da COAN- consultoria contábil. É bacharel em ciências contábeis desde 2005 pela PUC/SP.  Também possui especialização em planejamento tributário pela FECAP/SP em 2010. Atua na área contábil desde 1997, onde ingressou na COAN CONTABIL passando pelas áreas contábil, fiscal e legal, acumulando vasta experiência em assessoria contábil. Fábio é sócio diretor desde 2010, período em que marcou o ingresso da COAN CONTABIL nos programas de qualidade e certificação ISO9001. Para saber mais, visite o site https://coancontabil.com.br/, mande e-mail para fabio@coancontabil.com.br ou acesse o perfill no instagram @coan_contabil e pelo facebook CoanContabilidade

 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Estresse causado pela pandemia pode aumentar riscos de acidentes de trabalho

Nas empresas, prevenção é melhor maneira de lidar com problema


O Brasil está no topo da lista de países com maior número de casos de depressão e ansiedade durante a pandemia de Covid-19, de acordo com um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) em 11 países. Trabalhar em meio à tensão gerada pelo aumento no número de casos da doença, pelo distanciamento social e pelas muitas incertezas econômicas, sociais e sanitárias tem sido um desafio para a maior parte dos brasileiros. Esse tipo de cenário contribui de forma significativa para elevar um outro índice preocupante: o de acidentes de trabalho.

De acordo com a psicóloga e professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo (UP), Janete Knapik, estados emocionais alterados influenciam negativamente a realização das atividades do cotidiano. “Os estados emocionais estão diretamente envolvidos no processo de pensamento e execução de uma ação. A carga de trabalho emocional e cognitiva podem elevar a probabilidade de que as emoções, em especial as negativas, produzam pensamentos que não estão relacionados com o trabalho que está sendo feito. Esse fenômeno tende a reduzir os níveis gerais de atenção, o que, por sua vez, aumenta a probabilidade de acidentes”, explica.

O estresse gerado pela pandemia atinge todas as classes sociais e profissionais, não importa qual é a profissão exercida. Por isso, todos os trabalhadores têm mais chance de sofrer acidentes neste período pandêmico. Janete ressalta que alguns estudos já demonstraram que emoções como a raiva podem ser um fator decisivo para que pessoas dirijam de forma perigosa, além de elevar os riscos de colisão no trânsito. “Isso pode ser considerado para outras funções. Por exemplo, quando se usa um produto químico para limpeza, estados emocionais como raiva, tristeza, euforia, entre outros, podem elevar o número de acidentes no trabalho porque a capacidade de atenção está reduzida”, destaca a especialista.


Prevenção é uma das formas de lidar com riscos

Para evitar que acidentes aconteçam, prevenir ainda é uma das saídas mais efetivas. Por isso, o Brasil tem alguns dispositivos legais que garantem ao trabalhador condições mínimas de atenção médica. Um desses dispositivos é o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). A criação de um SESMT é uma exigência da Norma Regulamentadora (NR) nº 4, criada pelo antigo Ministério do Trabalho e atualmente revisada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Essa NR define que qualquer empresa com mais de cem trabalhadores cuja atividade seja de grau de risco 3 – por exemplo, limpeza de prédios e domicílios, imunização e controle de pragas urbanas e demais atividades de limpeza - precisa ter um SESMT constituído.

"A atuação do SESMT é fundamental para reduzir as chances de que acidentes de trabalho ocorram. E, quanto mais conectados às questões específicas da pandemia eles estiverem, melhor", avalia o Engenheiro de Segurança do Trabalho do SESMT Coletivo Facop, Maycon Vieira. Oficializado em 2013, o serviço atende a trabalhadores e empresários das áreas de limpeza, asseio, conservação e facilities do Paraná. Em 2020, a unidade desenvolveu um trabalho voltado especialmente para o combate à pandemia de Covid-19 no setor. "Ao longo de todo o ano foram 10,8 mil exames clínicos e mais de 700 trabalhadores capacitados em treinamentos", conta Maycon. O SESMT Coletivo Facop é o primeiro SESMT tripartite do país, resultado da união entre o sindicato patronal  - Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação (SEAC-PR) - e o laboral - Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco Curitiba) -, com acompanhamento da Superintendência Regional do Trabalho no Paraná,Ministério do Trabalho.

Para Janete, esse tipo de organização pode contribuir significativamente para a melhora do quadro de saúde dos trabalhadores. “As doenças mentais podem ou não ter nexo causal com o trabalho, mas, independente disso, podem ser a porta de entrada para doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho. Isso porque elas comprometem, além do sistema atencional, a resiliência para enfrentar as dificuldades do dia a dia, a motivação e a capacidade de reação”, afirma. A psicóloga ressalta que, quando se trata de melhorar a qualidade de vida dos profissionais, o apoio das empresas é indispensável.


 

Facop - Fundação do Asseio e Conservação, Serviços Especializados e Facilities


O papel do ortopedista para um envelhecimento saudável

O tempo é implacável, sabemos. O passar dos anos tem impacto diferente em todas as partes do organismo humano. Normalmente, lembramos dos importantes cuidados com o cérebro e coração, mas nos esquecemos de outras áreas igualmente relevantes para maior qualidade de vida. Entre essas, a sustentação do nosso corpo: músculos, ossos e cartilagens.

O Dr. Demian Miziara Amaral, da Clínica SO.U, especializado em Ortopedia Geral, Ortopedia Oncológica e Ortopedia com foco em fragilidade no idoso, explica que o envelhecimento causa diminuição de produção de proteínas pelo corpo. Assim, as estruturas que têm proteínas na sua estrutura, sofrem diminuição de eficiência:

• Músculos: são formados pelas proteínas Miosina e Actina, que causam a contração muscular. A diminuição de produção destas proteínas causa a perda progressiva de força, situação chamada de Sarcopenia

• Ossos: são formados por uma estrutura inorgânica que é a hidroxiapatita, molécula onde se encontra o cálcio e fosfato do osso e a porção orgânica, uma proteína chamada colágeno tipo I. Da mesma forma, com a idade perde-se massa óssea, com diminuição da concentração de cálcio, fosfato e de proteína, causando a Osteopenia/Osteoporose.

• Cartilagem: são formadas pelo colágeno tipo II, com o envelhecimento, ocorre o afilamento da cartilagem das articulações, levando a Artrose.

"A partir dos 30 anos de idade começamos a sentir alterações do metabolismo. É possível nos machucarmos mais facilmente, termos mais lesões por excesso de esforço e maior dificuldade do que quando jovens no ganho de massa muscular e perda de peso", diz o médico.

Os hormônios também têm papel fundamental no envelhecimento. As mulheres têm sinais de envelhecimento mais precoces, que se acentuam após a menopausa. Já o homem, por causa da testosterona, demora mais para iniciar o envelhecimento, porém, em determinado momento, costuma ser abrupta a perda de função, fazendo com que os homens idosos sejam mais frágeis e tenham maiores complicações com as adversidades de doenças.

A longevidade feminina, em torno de seis anos maior que a do homem, deve-se, além das causas orgânicas, também aos efeitos do estilo de vida levado quando mais jovens. Os homens, normalmente, apresentam uma jornada de vida com maiores índices de estresse, e hábitos menos saudáveis, como abuso do uso de tabaco e álcool, e alimentação menos saudável.

Ao chegar na terceira idade, um grande problema enfrentado são as quedas, que podem causar fraturas ósseas, sendo as mais comuns do punho, coluna e quadril. E os efeitos de uma fratura desencadeiam outros problemas, listados pelo médico:

• Aumento acentuado dependência do idoso para as atividades básicas da vida diária e instrumentais,

• Aumento das taxas de demência e perda de memória

• Taxas elevadas de óbito, chegando a 30% no período de um ano após uma fratura do quadril.

Para o melhor cuidado possível, o idoso tem grande variedade de demanda de saúde, sendo necessária uma equipe multidisciplinar para melhor atender. Esta equipe conta com o Geriatra, médico clínico especializado no idoso, um time de Gerontologia, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeiro, cuidador, entre outros profissionais especializados em cuidados ao idoso. "Já o Ortopedista tem função importante, sendo o médico que vai auxiliar na prevenção das perdas musculares, ósseas e lesões das cartilagens e tratar as artroses e fraturas com cuidados específicos para esta fase da vida. O objetivo da sua atuação é minimizar a fragilidade do idoso, propiciando uma longevidade sadia e com melhor qualidade de vida", afirma Dr. Demian.

O melhor tratamento para evitar estas alterações do envelhecimento é a prevenção. Já na fase jovem, adquirir hábitos de uma vida saudável, com boa alimentação, não fumar, não consumir álcool em excesso e realizar atividades físicas, são as melhores ações para possibilitar um envelhecimento sadio.


Meningite também é assunto para os adolescentes

Jovens podem ser transmissores assintomáticos da meningite bacteriana, enfermidade de rápida evolução, que pode deixar sequelas graves e precisa ser diagnosticada rapidamente

 

Antes da pandemia, a meningite era a doença mais temida pelos pais de crianças pequenas1. Atualmente, só perde para o vírus que parou o mundo: SARS-COV2, que causa a COVID-192. E este receio não é sem motivo: estima-se que 1,2 milhão de pessoas contraiam a doença meningocócica a cada ano3.

A doença meningocócica é imprevisível e pode evoluir rapidamente, levando à morte em até 24 horas, o que torna a imunização essencial para evitar esse fim4,5. Por isso a conscientização sobre a prevenção da doença por meio da vacinação, bem como do rápido diagnóstico e tratamento para evitar que as pessoas contaminadas precisem lidar com os efeitos potencialmente graves causados pela meningite bacteriana. 

A meningite pode ter diferentes causas: fungos, bactérias e vírus podem provocar uma infecção que inflama as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Casos mais graves são geralmente causados por bactérias, entre elas a Neisseria meningitidis (meningococo) que causa a meningite meningocócica. Existem vários tipos – ou sorogrupos – de meningococo. A maior parte dos casos em todo o mundo são causados ​​por cinco sorogrupos: A, B, C, W e Y6,7. 

No Brasil, em 2018 foram registrados 1.117 casos de doença meningocócica, com uma taxa de letalidade de 20%, de acordo com o Ministério da Saúde12. Além disso, a Organização Mundial da Saúde e estudos recentes estimam que cerca de 10 a 30% das pessoas com meningite meningocócica ficam com sequelas e, se não tratadas, até 80% podem morrer13, 14. 

A meningite acomete pessoas de todas as faixas etárias e, no Brasil, as crianças menores de 5 anos são as mais atingidas. Elas correspondem a 30% dos casos notificados nos últimos anos no Brasil, sendo que a maioria tem até um ano de idade10,11. Além disso, estima-se 23% dos jovens sejam portadores assintomáticos do meningococo e, mesmo sem adoecer, podem transmitir a bactéria para outras pessoas8. 

Como o contágio do meningococo acontece por meio do contato com gotículas e secreções de pessoas infectadas, a chance de contaminação é maior entre residentes da mesma casa, pessoas que compartilham o mesmo dormitório ou comunicantes de creches e escolas9.


Prevenção é o caminho mais seguro

A pandemia causou a queda dos índices de vacinação da população, especialmente quando falamos de saúde infantil e de proteção contra as enfermidades infecciosas mais frequentes na infância. Um levantamento realizado pelo IBOPE revelou que 29% dos pais adiaram a vacinação dos filhos após o surgimento da pandemia. Destes, 9% planejam levar os filhos para vacinar somente quando a pandemia acabar. As regiões Norte e Centro Oeste destacam-se da média: 40% das famílias atrasaram a imunização2. 

“A vacinação contra a meningite merece atenção especial no Brasil e no mundo, especialmente, para crianças e pacientes de risco. Proteger os jovens também é importante, visto que, por serem assintomáticos, podem contaminar outras pessoas que desenvolvem os sintomas” explica Márjori Dulcine, Diretora Médica da Pfizer Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima a imunização evite entre 2 e 3 milhões de mortes por ano15. Vale ressaltar que todas as vacinas disponíveis no Brasil são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e diversas são oferecidas gratuitamente pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).A vacina meningocócica conjugada C é oferecida às crianças nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e às pessoas com condições de risco à enfermidade nos Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). A vacina meningocócica ACWY é disponibilizada pelo SUS aos adolescentes de 11 e 12 anos e nos CRIE para algumas condições de risco. Esta vacina também está disponível nas clínicas privadas, assim como a vacina meningocócica B16, 17.

 


Pfizer

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Referências:

1. IBOPE Conecta. Pesquisa “Doenças infectocontagiosas nos dois primeiros anos de vida: mitos e temores dos pais”. 2018.

2. IBOPE Inteligência. Pesquisa “Impacto da Pandemia nos Lares Brasileiros: Como as Famílias Estão Lidando Com a Nova Realidade” 2020.

3. Jafri R.Z. et al (2013) Global epidemiology of invasive meningococcal disease. Popul Health Metr 2013 Sep 10;11(1):17

4. Centers for Disease Control and Prevention. Meningococcal Disease. April 2017. Disponível em: https://www.cdc.gov/meningococcal/downloads/17-275138A-MeningococcalDis-FS.pdf. [Acessado em Abril de 2021]

5. Meningitis Research Foundation. Meningococcal Meningitis and Septicaemia: Guidance Notes. Disponível em: https://www.meningitis.org/getmedia/cf777153-9427-4464-89e2-fb58199174b6/gp_booklet-UK-sept-16 . [Acessado em Abril de 2021]

6. Vigilância em Saúde. Prefeitura de São Paulo. Meningites. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/meningite/index.php?p=6275 [Acessado em Abril de 2021]

7. Família SBIm – Meningite Meningocócica. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/doencas/meningite-meningococica [Acessado em Abril de 2021]

8. Christensen H, May M, Bowen L, Hickman M, Trotter CL. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2010;10(12):853-61.

9. Família SBIm – Doença Meningocócica. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/doencas/doenca-meningococica-dm [Acessado em Abril de 2021]

10. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde, 2016. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/25/GVS-online.pdf [Acessado em Abril de 2021]

11. DATASUS. Casos confirmados de Doença Meningocócica (MCC, MM, MM+MC) de 2010 a 2019, por ano faixa etária, notificados no SINAN. Atualizado em março de 2020. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def [Acessado em abril 2020]

12. Ministério da Saúde. Sinan/SVS/DEVIT/CGDT. Casos confirmados, óbitos, incidência (por 100.000 habitantes) e letalidade (%) por tipo de meningite. Brasil, 2010 a 2018* (Atualizados em abr/2019). Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/abril/25/tabela-dados-2010-2018-site.pdf [Acesso em abril 2021]

13. World Health Organization. Meningococcal Meningitis. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis [Acesso em abril 2021]

14. Parikh SR, Campbell H, Bettinger JA, Harrison LH, Marshall HS, Martinon-Torres F, Safadi MA, Shao Z, Zhu B, von Gottberg A, Borrow R, Ramsay ME, Ladhani SN. The everchanging epidemiology of meningococcal disease worldwide and the potential for prevention through vaccination. J Infect. 2020 Oct;81(4):483-498

15. World Health Organization. Vaccines and immunization. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/vaccines-and-immunization#tab=tab_1 [Acessado em abril 2021]

16. SBIm. Calendário de vacinação Adolescente 2020-2021. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adolescente.pdf [Acessado em Abril de 2021]

17. SBIm. Calendário de Vacinação Criança (0 a <10 anos) - 2020 – 2021. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf [Acessado em Abril de 2021]


Dr. Bactéria ensina como prevenir as doenças de Outono

No outono, iniciam os meses mais frios do ano. Nestes períodos existem características que justamente vão dar origem as chamadas "Doenças do Outono".  Apesar do isolamento social ( que nem sempre é respeitado), menor ventilação de locais (transportes públicos, casas, escritórios, etc), maior taxa de poluição ambiental, baixa umidade relativa do ar, temperaturas mais baixas, menos exercícios físicos. 


“Níveis acima de 70% de umidade vão facilitar a produção de alimentos para ácaros (a poeira doméstica tem cerca de 80% de pele humana, esta umidade alta vai possibilitar uma farta alimentação para os ácaros e sua multiplicação). Como consequência, temos uma grande produção de bolotas de fezes que, vão dar origem a asma e rinite. Evitar umidificadores ambientais, toalhas molhadas nos quartos, bacias com água. Ar condicionado é muito bem vindo, pois retira umidade do ambiente”, explica Dr. Bactéria – o biomédico Roberto Martins Figueiredo.

Entre as outras dicas do Dr. Bactéria, por exemplo, para eliminar focos de bolores, a água sanitária tem um excelente efeito contra  bolores. Já os casacos de lã, edredons guardados deveriam ter sido lavados, muito bem secos e mantidos em sacos de TNT - tecido não tecido - se não foram mantidos desta forma devem ser lavados antes do uso.


Mais sugestões:

- Evitar bichinhos de pelúcia, livros antigos ou qualquer coisa que poderia guardar poeira nos quartos;

- Ar condicionado - embora seja indicado, não se esquecem de lavar os filtros quinzenalmente ( 15 em 15 dias), pelo menos, e abrir as janelas a maior parte do tempo possível;

- Exercícios físicos adequados e orientados tendem a aumentar a resistência e imunidade das pessoas. Não deixe de praticar.

-  Vacinação contra gripe - sobretudo para grupos de risco.

“São procedimentos não trabalhosos, mas que devem ser condicionados dentro de uma rotina diária para melhorar a qualidade de vida de toda família”, finaliza o biomédico Roberto.


Acupuntura tem eficácia de 60% a 83% em tratamentos para homens com disfunções sexuais

Agulhas da medicina tradicional chinesa também ajudam no alívio dos sintomas causados pela inflamação na próstata


Em uma sociedade tradicionalmente machista, há muita pressão em cima do desempenho sexual do homem. Muitos ainda acreditam que para reafirmar sua sexualidade, eles não podem falhar na “hora H”. Diante disso, problemas como impotência sexual se tornam grandes tormentos, mas, mesmo assim, poucos procuram ajuda médica, o que prejudica o dia a dia, afeta o lado emocional e pode se tornar algo ainda mais grave ao longo do tempo.

Uma solução para a disfunção erétil e a ejaculação precoce, dos dois grandes terrores dos homens, é a Acupuntura. A eficiência da medicina chinesa nas afecções masculinas traz dados significativos. Em relação à impotência sexual (não orgânica), chega a 60% dos casos. Já no caso da ejaculação precoce, alcança 83%. Além dos problemas citados, as agulhas também ajudam no alívio de sintomas causados pela inflamação na próstata.

As disfunções eréteis, como ejaculação precoce, impotência ou até mesmo semi-impotência, tem grande fundo emocional que, muitas vezes, tem origem intrauterina. Outro causador é o enfraquecimento do Qi ou Tchi por fadigas mental, sexual ou por doenças crônicas, como a diabete, e que pode manifestar-se por distúrbios de ereção. A acupuntura traz melhorias em ambos os casos e, dependendo de cada paciente, são necessárias de 20 a 50 aplicações”, afirma o médico acupunturista, diretor do Center AO e professor Livre Docente da UNIFESp, Dr. Ysao Yamamura.


De infarto a disfunção erétil: hipertensão reduz qualidade de vida de 30% dos brasileiros

Além de doenças graves, problema também diminui significativamente a qualidade de vida e pode afetar adultos jovens

 

 

Cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos, conforme estima a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Isso significa que uma parcela considerável da população está sujeita a riscos elevados que vão desde a insuficiência cardíaca, infarto e acidente vascular cerebral (AVC) até a doença renal crônica e inclusive a disfunção erétil. “Qualquer doença cardiovascular tem muita relação com o mecanismo da ereção, podendo sim causar impotência”, esclarece o médico urologista da Singulari Medical Team, Frederico Xavier.

 

O que torna esse quadro mais preocupante é o fato de que quase 50% da população adulta no Brasil pode ser hipertensa sem saber, conforme demonstrou um estudo voluntário realizado em diversas regiões do País. Para a cardiologista Juliana Coragem, esse cenário é agravado pela falta de sintomas claros em boa parte dos casos.

 

“A hipertensão é uma condição frequentemente assintomática. O grande perigo dela é que esses pacientes que permanecem com essa elevação sustentada da pressão costumam evoluir com uma alteração estrutural e funcional em diversos órgãos como coração, cérebro, rins e o sistema vascular”, explica a médica.


 

O impacto da hipertensão no organismo

 

De acordo com a cardiologista, o principal grupo de risco para a hipertensão arterial são os idosos. “Nessa população o quadro geralmente é resultante do endurecimento progressivo e da perda da complacência das grandes artérias. Com o envelhecimento da população, tem ocorrido um aumento da prevalência da hipertensão arterial com 65% dos indivíduos acima dos 60 anos apresentando o problema”, argumenta.

 

Contudo, pessoas com sobrepeso e obesas também estão em risco de desenvolver a doença. Segundo a médica, estudos vêm mostrando uma relação quase direta e linear entre o excesso de peso e a elevação nos índices de pressão arterial.

 

Além disso, ela destaca que hábitos alimentares e estilo de vida pouco saudável podem contribuir para aumentar as chances de hipertensão em pessoas mais jovens. Dentre os principais fatores estão o consumo excessivo de sódio, o sedentarismo e a ingestão elevada de álcool.

 

“Pacientes que ingerem seis ou mais doses de álcool por dia, sendo cada dose equivalente a 30 gramas diários, têm maior prevalência de hipertensão arterial. Também é preciso ficar atento à existência de muitos alimentos ricos em sódio. Entre eles as carnes processadas como presunto, mortadela e salsicha, bacon, carne seca, alimentos enlatados, extrato de tomate, conservas de milho e ervilha, os queijos, principalmente os amarelos como parmesão e provolone, e aqueles temperos prontos, todos com alta concentração”, lista.


 

Hipertensão e disfunção erétil

 

É o exagero no consumo desses itens associado a um estilo de vida pouco saudável que pode levar a um quadro de hipertensão em um indivíduo jovem e, finalmente, terminar afetando até mesmo seu desempenho sexual. Isso acontece porque a pressão elevada danifica as artérias e o bom fluxo sanguíneo é necessário para obter e manter uma ereção.

 

Como explica o urologista, o pênis funciona como uma esponja. “Quando estimulado, ele se enche de sangue provocando a ereção. Assim, qualquer fator que atrapalhe esse processo poderá causar dificuldade para manter o pênis ereto”, esclarece.

 

Diante disso, o médico Frederico Xavier reforça a importância de uma rotina saudável para manter também a qualidade da vida sexual. “É recomendável aliar o controle do estresse, do sono e do peso a uma boa alimentação para prevenir e evitar a hipertensão arterial e, consequentemente, a impotência sexual. Isso se conecta de forma direta a uma melhor qualidade de vida”, completa.


Conheça cinco problemas de saúde desencadeados pelo estresse e veja como se prevenir

 Estado de estresse por longos períodos pode ser prejudicial à saúde; entre as enfermidades que podem ser ocasionadas estão alergias, asma, transtornos intestinais e até infarto


A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 90% da população mundial sofre com o estresse. No Brasil, a preocupação também é grande: segundo um levantamento da Associação Internacional do Controle do Estresse (ISMA), somos o segundo país do mundo com o maior número de pessoas sofrendo deste mal.

“O estresse é uma resposta física do nosso organismo a um estímulo. Quando estressado, o corpo pensa que está sob ataque e aciona o modo ‘lutar ou fugir’, liberando uma mistura complexa de hormônios e substâncias químicas como adrenalina e cortisol  para preparar o corpo para a ação física”, explica Dra. Lívia Salomé, médica especialista em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard e vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. 

Segundo ela, a manutenção de um estado de estresse por longos períodos pode ser prejudicial à saúde, já que as alterações hormonais causam outras modificações no organismo. Entre elas, aumento da tensão muscular, modificação da flora intestinal, diminuição do sistema imune, prejuízo no funcionamento dos vasos sanguíneos e alterações no metabolismo de gorduras e açúcares.

A lista de enfermidades que podem ser ocasionadas pelo estresse é bem extensa e abrange desde alergias nervosas, infecções causadas por baixa imunidade, asma, doenças intestinais e cardiovasculares até transtornos alimentares.

Confira apenas algumas doenças que podem ser desencadeadas pelo estresse, de acordo com a médica:


1 - Transtornos alimentares

Quando o corpo está sobrecarregado ou fora de controle, tenta encontrar maneiras de lidar com esses sentimentos desagradáveis por meio da alimentação, desencadeando problemas como compulsão alimentar ou anorexia.


2 – Asma

O estresse está entre os fatores desencadeantes das crises de asma, doença inflamatória das vias aéreas porque provoca o estreitamento dos brônquios (pequenos canais de ar dos pulmões), o que dificulta a passagem do ar, comprometendo a respiração e tornando-a mais difícil.


3 – Alergias e problemas de pele

A pele é um dos órgãos mais afetados pelo estresse. “A alergia nervosa pode ser caracterizada por lesões do tipo eczema, ou seja, placas vermelhas e ásperas, algumas vezes, com pequenas bolhas e tendo a coceira como principal sintoma”, explica a especialista em Medicina do Estilo de Vida.


4 - Doenças cardiovasculares

O estresse pode fazer com que as artérias e as veias se comprimam, resultando em uma diminuição do fluxo de sangue, batimentos cardíacos irregulares e até enrijecimento das artérias. Isto aumenta o risco de formação de coágulos, má circulação, AVC, aumento da pressão arterial e até infarto.


5 - Síndrome do intestino irritável e prisão de ventre

O estresse pode provocar contrações anormais no intestino, deixando-o mais sensível a estímulos e causando flatulência, diarreia e distensão abdominal. Assim, quando o estresse é constante, o intestino pode ficar com estas alterações permanentes, resultando em síndrome do cólon irritável. “Em alguns casos, pode ocorrer o contrário: o estresse provoca alteração da flora intestinal, levando a pessoa a ir com menos frequência ao banheiro, contribuindo para o surgimento ou agravamento da prisão de ventre”, explica Dra. Lívia.

 

Como driblar o estresse

Dra. Lívia recomenda bons hábitos no dia a dia para evitar que o estresse atrapalhe a saúde. A médica ressalta que é muito importante reconhecer nossas limitações e não se preocupar excessivamente com aquilo que não está em nossas mãos. “Muitas pessoas deixam de compartilhar suas preocupações e acabam acumulando peso sobre suas costas – o que é extremamente prejudicial e pode desencadear um quadro de depressão e ansiedade”, diz a médica.

Além disso, ela ensina que praticar atividade física regularmente faz o cérebro liberar substâncias que auxiliam no relaxamento; sorrir mais induz o cérebro a produzir neurotransmissores ligados ao bem-estar e meditar influencia na química cerebral. “É preciso considerar que ter diversão é uma medida preventiva inigualável quando falamos em saúde cardiovascular”, alerta a especialista. Por fim, ela indica que se priorize o sono. “É durante o descanso noturno que o corpo fortalece o sistema imunológico, libera a secreção de hormônios e consolida a memória, entre outras funções de extrema importância para o funcionamento correto do organismo”, diz ela.

 


Dra. Lívia Salomé - Graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem especialização em Clínica Médica e certificação em Medicina do Estilo de Vida pelo American College of Lifestyle Medicine. Atualmente, é vice-presidente da Regional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV).

Varizes também afeta os homens: saiba mais sobre os sintomas e como tratar sem cirurgia, sem repouso e sem cortes

(Dr.Gustavo Marcatto/Divulgação)
 Muitos homens demoram para buscar tratamento por medo ou vergonha 


Muitas pessoas acreditam que varizes é um problema exclusivo das mulheres, porém isso é um grande mito e merece atenção. Muito além de um fator estético, as varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas, mais comuns nos membros inferiores, que indicam problemas na circulação de retorno. Como a doença é progressiva e gera sintomas leves, o indivíduo pode demorar anos para descobri-la e tratá-la corretamente. É muito importante observar sempre.

“Há 5 anos atendíamos no consultório um homem por mês, porém atualmente já está na rotina atender os homens diariamente”, informa Dr. Gustavo Marcatto, médico vascular e referência na área.

“Eu tenho varizes desde os 15 anos e só procurei tratamento nesse ano com o Dr. Gustavo – foram mais de 20 anos sem iniciar um tratamento. Sempre senti muito peso nas pernas, muita fadiga”, conta o empresário Guilherme Uemura Bernardino, paciente do Dr. Gustavo Marcatto.

Essa doença ainda é um tabu, e muitas pessoas não buscam tratamento por medo, vergonha ou falta de informação. “As varizes são uma doença muito comum. Alguns pacientes, principalmente os homens, têm medo de tratar por achar que só cirurgia resolve e outras buscam tratamentos que não dão o resultado esperado. Quanto mais demora o cuidado, mas complicado pode ficar,” explica Dr. Gustavo.

“Quantas vezes nós homens ouvimos na nossa infância que homem não chora, que tem que ser resistente a dor e suas fragilidades. Isso fica no nosso inconsciente, na maioria das vezes entendemos que se cuidar é uma fragilidade. Ir ao médico é reconhecer a fragilidade do nosso corpo que precisa de cuidado e prevenção e por muitas vezes nosso inconsciente associa que se cuidar e fraqueza e não inteligência. Outro ponto é o medo, o homem tem muito mais medo de descobrir coisas negativas em comparação com as mulheres, tanto que se a gente observa a mulher tem mais facilidade de lidar com notícias negativas do que o homem. Mas Junior a mulher não é mais emocional do que o homem? Isso não interfere em nada, e mesmo não sendo regra, a diferença é que a mulher normalmente está mais disposta a resolver problemas do que homem. Os homens preferem mais administrar as situações. O que vemos no dia a dia é que a mulher gosta de resolver e que o homem prefere deixar para depois, o famoso empurrar com a barriga”, explica o Psicanalista Dr. Junior Silva.


O que são varizes?

As varizes geralmente comprometem mais os membros inferiores, que podem causar dor e inchaço nas pernas, além de mexer com a autoestima. “A maioria dos casos de varizes podem ser causados por histórico familiar, uso de hormônios, gravidez ou ficar muito tempo em pé ou sentado”, complementa Dr. Gustavo Marcatto.

Os principais sintomas são: aparecimento de veias azuladas e muito visíveis, agrupamento de pequenos vasos avermelhados, sensação de peso nas pernas; câimbras, inchaço nas pernas, em especial ao final do dia, sensação de pernas ardendo, “Além de afetar a aparência, a doença causa inchaço, dor, cansaço e pode levar a feridas e até trombose”, explica Dr. Gustavo.


Como tratar?

Muitas pessoas não sabem, mas é possível tratar varizes sem ter que recorrer à cirurgia, repousos ou pós-operatórios longos. O Dr. Gustavo Marcatto conta que o tratamento de varizes pode ser feito com laser usando técnicas modernas, não invasivas e que necessitam de poucas sessões.

“As técnicas de tratamento para as varizes dos homens e das mulheres são as mesmas. Cada um com sua particularidade, mas, em geral, mantêm os mesmos princípios”, conta Dr. Gustavo.

Dr. Gustavo destaca duas técnicas mais efetivas: a primeira, CLaCS (Cryo Laser & Cryo Sclerotherapy) criada pelo Dr Kasuo Miyake que, guiada pela realidade aumentada, identifica os vasos e utiliza a sinergia entre o laser e a escleroterapia. “É um método seguro que evita em 85% os casos de cirurgia eliminando as varizes e os vasinhos que não leva à internação ou ao repouso, deixando as pernas bonitas e saudáveis no mesmo procedimento”, explica Dr. Marcatto.

“O tratamento com o Dr. Gustavo era tudo que eu precisava, pois o tempo de uma cirurgia convencional é muito grande, então o tempo de recuperação estava me impedindo de fazer essa cirurgia, o tratamento dele é espetacular sem dor e pouquíssimo tempo. No meu caso demorou apenas uma hora. Eu já tinha procurado alguns médicos vasculares, mas todos me indicaram cirurgia e eu bloqueava por questão de tempo. Com o Dr. Gustavo o resultado foi imediato, a perna desinchou na hora, foi impressionante! Estou muitíssimo satisfeito indico a todos”, conta Guilherme.

“Essa técnica que eu realizei no Guilherme é tratamento é realizado no consultório e não precisa de cirurgia em hospital, não precisa de corte e nem de repouso. Com o uso do laser no mesmo procedimento já é possível eliminar as varizes e os vasinhos. Logo após o tratamento, o paciente pode seguir sua rotina e pode realizar as atividades do dia a dia sem nenhuma restrição”, relata o Dr. Gustavo.

A segunda é mais específica para varizes grossas e a veia safena. “Antigamente para tratá-la era preciso fazer cortes na perna e ficar mais de 30 dias de repouso. Hoje, com o Endolaser não há necessidade. A paciente realiza o procedimento na própria clínica e volta para casa andando”, descreve Dr. Gustavo.



Dr. Gustavo - membro titular da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC). O vascular atende pacientes de todo o Brasil e de alguns outros países como, por exemplo, Paraguai, México, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos, Portugal, Suíça, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Nesse mês, o Dr. Gustavo Marcatto começa a atender também na Human Clinic, na zona Sul de São Paulo.


Câncer de ovário: Fique alerta aos possíveis sintomas dessa doença silenciosa

Segundo o obstetra e ginecologista César Patez, o diagnóstico precoce é a chave para o tratamento eficaz do câncer

 

Detectar o tumor em estágio inicial é essencial para tratar o câncer de ovário. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tumor ocupa o quinto lugar em mortes por câncer entre as mulheres brasileiras. 

 

Por não apresentar nenhum sintoma específico, a doença costuma ser confundida com problemas de saúde mais pontuais. Por conta disso, o diagnóstico geralmente ocorre quando o câncer já está em estágio avançado, tornando muito difícil a possibilidade de superar a doença. Então, é preciso estar alerta aos possíveis sinais dessa doença silenciosa.

 

“Esse tipo de câncer se desenvolve principalmente em mulheres mais velhas. Cerca de metade das que são diagnosticadas têm em torno de 63 anos ou mais”, afirma o obstetra e ginecologista César Patez. 

 

“É mais comum naquelas que tiveram a primeira menstruação bem cedo, antes dos 12 anos, e uma menopausa tardia, após os 52 anos. Assim como outras doenças, a obesidade e o tabagismo também podem ser fatores de risco do câncer.”

 

A vida reprodutiva da mulher também tem relação com o aparecimento de tumores na região do ovário. As que tiveram filhos depois de 35 anos, por exemplo, apresentam mais chances de desenvolver a doença. Ainda vale ficar atenta ao histórico familiar, em especial nos casos de câncer de ovário, mama ou colorretal.

 

Após fazer o ultrassom transvaginal e exames de sangue para identificar o câncer, alguns tratamentos são indicados. A escolha vai depender do estágio em que se encontra a doença.

 

“As alternativas vão desde a cirurgia de retirada do ovário, nos casos iniciais, podendo essa ser realizada por via minimamente invasiva, ou até mesmo ser necessária a retirada do útero, trompas, ovários, linfonodos e omento em casos avançados”, aponta. “Sabemos que o uso da quimioterapia, hormonioterapia e terapia alvo também são uma boa opção no tratamento sistêmico, enquanto a radioterapia é importante para o tratamento local.”

 

Os sintomas apresentados, embora associados a outras doenças, devem ser investigados se persistirem por muito tempo. Procure seu médico de confiança e faça os exames, apenas por precaução. O especialista comenta quais sinais devem ser observados:

 

1. Você sempre tem dor abdominal ou pélvica

“Nos casos de câncer, esse sinal indica que o tumor já se espalhou. Quando os pacientes são operados, a maioria tem metástase, indicando um estágio avançado do problema”, explica. 


 

2. Você sente perda de apetite

“Quando o câncer de ovário toma conta do organismo, ele pode afetar a maneira como o intestino funciona. Por isso, é comum sentir náuseas e não conseguir comer tanto quanto antes”, aponta o especialista.


 

3. Você está sempre com o intestino preso

“O câncer de ovário pode fazer você se sentir inchada por causa da função prejudicada do intestino. É um problema que traz muitas consequências ao corpo”, diz César. 


 

4. Você tem muita azia e refluxo

Uma frequência maior de azia e refluxo é outro sinal do câncer de ovário que nem todo mundo conhece. “Se o tumor estiver alterando a disposição dos órgãos, ele acaba causando outros efeitos negativos”, aponta.


 

5. Você sente fadiga extrema

Por conta de todas as mudanças físicas e do funcionamento inadequado do corpo, a mulher com câncer acaba sentindo uma fadiga extrema com pouco esforço. “Por ser um sinal mais vago, muitas pacientes nem levam esse cansaço em consideração. Mas é essencial prestar atenção em todos os detalhes”, acrescenta.


 

6. Você perde muito peso em pouco tempo

Outra consequência dos problemas intestinais derivados do câncer de ovário é o emagrecimento súbito. “Não ignore esse sinal, porque uma alimentação equilibrada é um dos segredos para uma vida saudável. Consumir todos os nutrientes necessários para nosso corpo faz muita diferença quando estamos enfrentando uma doença grave”, completa.


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