Pesquisar no Blog

domingo, 18 de abril de 2021

Projeto conecta tutores de pets deficientes para doações de cadeiras de rodas


Em pouco mais de 1 ano, “Faz o Bem Circular” já distribuiu 16 cadeiras em diversos estados brasileiros. Além dos equipamentos, projeto oferece dicas de cuidados para melhorar a qualidade de vida dos animais e apoio emocional para tutores


Imagine a seguinte cena: um cachorro consegue escapar do petshop, corre para a rua assustado e bang! É atropelado. Veterinário daqui, exame dali, vem o diagnóstico: o cachorro ficou paraplégico. Ou ainda, tem aqueles tutores que descartam seus amigos de quatro patas quando ficam velhos e com alguma dificuldade de locomoção. Seja por não saber o que fazer ou pelo simples descaso, muitos tutores acabam decidindo pela eutanásia do animal.

As situações descritas, infelizmente, não são tão raras como gostaríamos. O que está mudando, no entanto, é o resultado. Hoje, veterinários e tutores têm deixado de sacrificar animais deficientes ou com dificuldades de locomoção. Terapias, tratamentos e uma oferta maior de cadeiras de rodas desenvolvidas especialmente para os pets estão fazendo com que os animais deficientes tenham cada vez mais longevidade e qualidade de vida.

“O desenvolvimento tecnológico das cadeiras de rodas para animais nos últimos anos foi muito grande aqui no Brasil. Até pouco tempo, só tínhamos opções de equipamentos artesanais, feitos com tubos de PVC adaptados, ou de material muito pesado. Hoje, temos profissionais, como engenheiros, engajados no desenvolvimento de cadeiras e até fabricantes com modelos impressos em 3D sob medida”, diz a advogada Flavia Panella, idealizadora do projeto Faz o Bem Circular e tutora da Olívia, uma cachorrinha paraplégica que faz sucesso no Instagram.

O custo de uma cadeira de rodas especialmente desenvolvida para determinado animal não é baixo, muitas vezes se tornando inacessível para muitos tutores. É neste momento que entra o projeto. “Os pedidos de ajuda são constantes, mas também tem muita gente querendo contribuir. O que eu faço é conectar essas pessoas. Recebo as doações e encaminho para os animais que estão precisando, ou procuro cadeiras de porte compatível em outros projetos parceiros, como Cão de Rodinhas e Amigos do Chico, ambos de Curitiba-PR, e campanha #aishados, de Santos-SP. Essa rede, que hoje chega a cerca de 500 pessoas e que chamamos carinhosamente de corrente do bem, só vem crescendo”, diz a advogada.

Em pouco mais de um ano, o Faz o Bem Circular já doou 16 cadeiras de rodas e diversos outros itens como órteses, coletes para hidroterapia, fraldas e remédios nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Paraná. Além das doações, a tutora da Olivinha dá dicas de cuidados como o esvaziamento da bexiga, evitar machucados devido à locomoção, como o arrasto, e prevenir assaduras e escaras, entre outras. Ela também participa de palestras sobre o tema, com foco na visibilidade da causa dos animais deficientes. “Muitas vezes as pessoas não têm a mínima ideia de como lidar com o animal com deficiência. Em muitos lugares nem veterinários estão preparados”, diz Flavia, que também oferece apoio emocional a muitos tutores.


Histórias de amor e superação

Com 16 cadeiras doadas em 1 ano e 5 meses, o projeto Faz o Bem Circular coleciona não só boas ações, mas também histórias emocionantes. A vira-latas idosa Laika foi uma das beneficiadas pelo projeto em parceria com o projeto Cão de Rodinhas. Devido a idade, a cachorrinha perdeu completamente a mobilidade das quatro patas, mas não a altivez. Tutora da Laika, dona Lourdes, de 70 anos, também não conseguia mais carregá-la. “Estava difícil, eu ficava triste mas não conseguia ajudá-la mais. Só tenho a agradecer a todos do projeto” diz dona Lourdes.

A cadeira é de quatro apoios, desenvolvida para animais que, como a Laika, não movimenta nenhum membro. “A cadeirinha foi essencial para trazer mais qualidade de vida a Laika. porque assim ela não fica o tempo todo deitada e pode auxiliar até na alimentação, evitando que ela se engasgue, como em outros casos já relatados por tutores”, diz Flavia Panella.

A Jujuba é outra que está se adaptando muito bem a sua nova vida de “cãodeirante”. Vítima de atropelamento, a vira-latas ficou paraplégica da cintura para baixo. “Tinha muito medo dela ficar em depressão porque era uma cachorrinha muito ativa. Mas só foi colocar ela na cadeirinha que ela saiu correndo de novo”, diz Gabriela Gonçalves, tutora da Jujuba.

No mês passado, a cadeira da Jujuba saiu de Curitiba via Correios até o bairro de Interlagos, em São Paulo, e contou com o engajamento de várias pessoas. “A rede é assim, uma doa a cadeira, outra posta no Correio, outro doa o frete, é uma ação que mobiliza em média 5 a 7 pessoas”, diz Flavia.

 


Redes Sociais (Instagram):

@fazobemcircular

@oliviaderodinhas

@cao_de_rodinhas

@projetoamigosdochico

@aishafrenchie_giani


sábado, 17 de abril de 2021

Saiba como é o amigo de cada signo

 


Quais são os signos mais confiáveis? Engraçados? E as melhores companhias para o rolê?

 

Assim como nossa vida amorosa é influenciada pelos astros, os signos que mais combinam no amor, isso também ocorre com as amizades. Segundo o astrólogo do Astrocentro, Brendan Orin, a compatibilidade das amizades também existe, os signos que mais se dão bem são aqueles que possuem uma sintonia melhor. 

Os signos de Fogo (Áries, Leão, Sagitário) possuem uma ótima conexão com os signos do Ar (Libra, Aquário e Gêmeos), já que essa turma gosta da liberdade, curte um movimento, expansão, além de ser movido pela razão, comenta Brendan. 

Já os signos de Terra (Touro, Virgem, Capricórnio) se dão super bem com os signos da Água (Câncer, Escorpião, Peixes). “Por estarem ligados a energia feminina, são mais tranquilos, contidos e sensíveis”, explica o astrólogo. 

Além disso Orin, comenta que os signos que compartilham o mesmo elemento, possuem uma facilidade maior em possuir a compatibilidade da amizade, já que vão se reconhecer entre si e com isso tendem a ter uma aproximação maior para curtir. Pensando nesse assunto e lembrando que dia 14 de fevereiro é o dia da amizade, o especialista listou quais são as características do amigo de cada signo. Confere aí:

 

Amigos “para sempre”

Sabe aquele amigo para a vida toda? Aquela amizade sólida e verdade? Com os nativos de Leão, Escorpião e Capricórnio você terá isso. Eles não vão baixar a guarda logo de cara, mas a amizade construída aos poucos é indestrutível. 

“Até mesmo quando o assunto é amizade, esses signos costumam não se apegar rápido, demoram um pouco para se entregar. Mas quando o laço de confiança se estabelece, esse é eterno. Sempre irão te defender, estar lá por você nas horas boas e más. Só que para eles a confiança é como espelho: depois que quebra, não é mais o mesmo. Por isso, é muito importante valorizar e respeitar a amizade com esses nativos”, aconselha o especialista.

Os amigos de Virgem, Capricórnio e Aquário também são leais e ainda mais seletivos. “Esses nativos não confiam em qualquer um, por isso normalmente acabem tendo amigos que são de longa data e costuma sair só com eles. Preferem contar com poucos amigos ao lado, os verdadeiros, a aceitar qualquer colega para se divertir”

 

Os populares do rolê

Sabe aquelas pessoas que sempre estão rodeadas por uma turma, que são os mais populares dos lugares? Provavelmente são de Gêmeos, Leão ou Sagitário. “Animados e festeiros, os nativos desses signos fazem questão de sempre estar rodeados de pessoas e por isso uma amizade com essa turma sempre é uma ótima para levantar o astral. São muito populares e sociáveis, gostam de falar muito, de sempre estar no centro”, afirma Brendan.  

 

Protetores

Os nativos de Touro, Câncer e Peixes são os mais protetores do zodíaco, se preocupam muito com o bem-estar dos amigos, sentem a dor do próximo e tentam ajudar e estar presente sempre, deixando-o feliz. São cuidadosos, carinhosos e sempre procuram proteger seus amigos de qualquer dor que possam sentir, tanto física quanto emocional. Por isso acabam sendo os amigos que parecem nossos pais de tanto que cuidam da gente.

 

Influentes

“A grande influência desses nativos acaba sendo bastante positiva, são ótimos para indicar você a alguma área em que tenha interesse, já que são muito reconhecidos no mercado de trabalho, acabam acumulando muitos contatos.”, aconselha Brenda Orin. Em um momento de crise, os nativos de Áries, Virgem, Capricórnio e Peixes são os melhores quando o assunto é conseguir um trabalho legal, são os melhores para dar essa força, já que são muito influentes. 

 

Baladeiros

Gosta de curtir uma balada? Sair para se divertir? Os nativos de Áries, Gêmeos, Libra e Sagitário são as melhores companhias quando o assunto é diversão. “Para esses nativos, diversão é o que importa, por isso sempre estão à disposição para uma balada, curtir a noite, são os signos mais animados”, diz o astrólogo.  

 

Bons conselheiros

Se você está precisando de conselhos, conversar, desabafar quando estiver com problemas, os nativos de Libra, Escorpião, Sagitário e Capricórnio são os melhores para isso, estão sempre dispostos a ajudar e ouvir o próximo. Esses amigos são capazes de sentir o seu problema e lidar com ele como se fosse deles. Por isso, na hora de dar conselhos, irão falar com o coração e lhe indicarão o melhor caminho a seguir.

 

Os “sincerões”

Sabe aquele amigo que não passa a mão na sua cabeça? Que sempre está disposto a falar a verdade? Esse provavelmente é nativo de Virgem, Escorpião e Sagitário. Se seu problema é porque você se nega a sair de uma roubada, como um relacionamento ruim, talvez seja melhor apelar para alguém que abra seus olhos de uma vez, e os nativos desses signos fazem isso muito bem. “Podem até não dar bons conselhos, mas são pessoas sinceras e normalmente curtas e grossas. Eles não pensam muito antes de falar: como amigos, são aqueles que tendem a tocar no seu ombro e falar tanto coisas boas, quanto coisas que você não gostaria de ouvir”, finaliza.

 



 Astrocentro

www.astrocentro.combr

 

No Dia Nacional do Espiritismo (18/04), médium explica a importância do perdão e da caridade

Doutrina ensina as pessoas a se ajudarem e a se conectarem ao verdadeiro sentido da vida

Divulgação


O Brasil comemora o Dia Nacional do Espiritismo neste domingo (18). A data foi criada pelo Senado em 2019 e escolhida para homenagear o dia em que Allan Kardec apresentou na França, em 1857, a obra “O Livro dos Espíritos”, considerada referência inicial da Doutrina Espírita. O Brasil é o país que abriga o maior número de fiéis do espiritismo no mundo, segundo o Conselho Espírita Internacional.

Referência para a Doutrina, o livro lançado por Kardec, o precursor do espiritismo moderno, contém uma série de recomendações de espíritos de elevada estatura moral para a conduta do Homem no mundo. As reencarnações são vistas pelos defensores da Doutrina como oportunidades para os seres humanos expiarem suas falhas cometidas em vidas passadas e aproveitarem a atual existência para evoluir no comportamento próprio e no auxílio ao próximo.

Propósitos

Por causa das manifestações de médiuns espíritas que se comunicam com pessoas falecidas, transmitindo mensagens para amigos e familiares, o espiritismo tem a imagem bastante associada a esse tipo de fenômeno. No entanto, a Doutrina se caracteriza por defender um forte desenvolvimento de questões éticas e morais no ser humano, além de pregar gestos de caridade incessante a pessoas em dificuldades.

“O espiritismo não é uma religião. Ele ensina as pessoas a se amarem, a se perdoarem, a crescerem juntas, a se respeitarem, como também amar a Deus. Trata-se de uma filosofia que norteia as relações humanas e também entre a Terra e o céu”, explica o escritor e médium Odil Campos.

Ao mesmo tempo, ele afirma que a data é importante para ajudar a estimular a espiritualidade, ainda mais em tempos de Covid-19. “Cultivar a espiritualidade é ter paz de espírito, paz na alma, ver o mundo e valorizar todas as coisas boas, fortalecer a esperança para dias melhores”, explica.


Sintonia

A pandemia do Coronavírus gerou uma enxurrada de informações diárias via redes sociais, muitas vezes desconexas da realidade e sem os cuidados na apuração das fontes e dos conteúdos. Além de não ajudar, isso traz danos ao ser humano.

“Vivemos num mundo hiper conectado e cheio de gente desconexa de si. O mundo parou e temos tido uma oportunidade ímpar de também pausar o piloto automático, tomar um ar fresco e repensar as prioridades da nossa vida”, esclarece Campos.

Para o autor, a verdadeira conexão transcende aparelhos. “Conectar com nossa espiritualidade seria ampliar nossa percepção para algo maior ou um entendimento do que permeia e move nossa existência, seja isso uma energia universal, o cosmos, a unidade, a criação”. Para isso, é preciso buscar hábitos diários para desenvolver o alcance ao Divino.


Vínculo

“Ao nos conectarmos diariamente com Deus, por meio de uma oração pessoal ou o Pai Nosso, passamos a ter uma leveza de alma, que nos permite ver os problemas ou dificuldades que vivenciamos, passíveis de solução e que de certo modo afasta nossos medos”, observa o médium.

Na vida diária, a prática do espiritismo ajuda o ser humano a fortalecer a saúde física, mental e social, uma vez que o perdão e a caridade com o próximo ampliam laços de fraternidade com demais.


Para ampliar os conhecimentos

Para quem deseja adquirir novos aprendizados sobre a Doutrina e o espiritismo de maneira lúdica, a trilogia Alma e Espírito do médium Odil Campos (Editor Flor de Lis) aborda diferentes informações.

No primeiro livro “Um Resgate Histórico”, ao abordar questões relevantes da existência humana, a obra oportuniza uma nova compreensão do sentido da vida. No enredo, um conhecimento permite ao homem modificar valores pessoais e se redescobrir, buscando no seu íntimo a essência da qual faz parte.

O segundo volume “O Espírito e sua pluralidade das existências e temporalidade” aborda o caminhar do espírito na linha da vida, cujo objetivo é conduzi-lo à evolução. Já o título “Cristo Jesus – Religiosidade Cósmica” inicia pelas profecias do Velho Testamento e traz um apanhado histórico sobre a preparação do homem para a vinda do Messias. Ao mesmo tempo, revela quem era Cristo Jesus e quem era o homem Jesus.

á no romance “A saga de um espírito”, o personagem Rodrigo desperta da morte no plano espiritual, é recebido por um psicólogo que o ajuda a recobrar sua consciência, montar o quebra-cabeça de sua vida antes, durante e após a última encarnação.

Ao descobrir as razões fundamentais de sua última existência na Terra, depara-se com a verdade sobre si mesmo e com a necessidade de corrigir seu passado.


Dicas para melhorar o comportamento com a mudança da letra

A escrita diz muito sobre as pessoas, reflete a personalidade de forma inconsciente, quando analisada minuciosamente, é possível identificar a condição comportamental e corrigir diversos pontos para o desenvolvimento do autoconhecimento e estado emocional.

A inclinação, formato, acentuação, curvatura, pressão, tamanho, dimensão e disposição das letras, são marcas inseridas que revelam frustações, vitórias, emoções, estímulos internos e externos. A grafóloga Célia Siqueira utiliza a técnica para compreender as necessidades, características, dificuldades e ações individuais em diversas áreas.

A especialista dá uma dica especial neste momento de pandemia, para as pessoas que buscam um pouco mais de otimismo, basta aumentar o tamanho da letra, principalmente a inicial do nome. Não rabiscar a assinatura e não finalizar com riscos para trás.

Para deixar de se preocupar mais com as outras pessoas do que consigo, a sugestão é não descer a escrita, o ideal é sempre manter uma reta e subir um pouco mais os traços no final de cada letra. Assim, é possível adquirir mais autoconfiança e evitar que se coloque sempre em segundo lugar.

“É possível tornarmos pessoas melhores com a mudança da nossa escrita. Melhorar nosso convívio social e familiar, aprimorando nosso comportamento com as técnicas de grafoterapia.  Esse estudo auxilia também no tratamento de traumas, fobias, bloqueios e inclusive na área profissional e afetiva”, diz Célia.

Pessoas que são agitadas e que querem ficar mais calmas e tranquilas, principalmente em momentos de tomadas de decisões, deve arredondar a escrita e pegar na caneta com leveza, sem pressão. Para aumentar a autoestima, não escrever de maneira arcada (quadrada), pois essa característica representa solidão, vergonha e reclusão.

Já quem deseja se tornar mais alegre, não pode escrever as letras T, F e J com traços sinuosos, e deve florear a grafia, porém em exageros. Para saber mais dicas e sobre grafologia, acesse o site www.institutoceliasiqueira.com ou Instagram @institutoceliasiqueira_oficial.


Conheça a terapia que ajuda na recuperação de depressão e traumas

Conhecida como Terapia EMDR, a nova abordagem psicoterapêutica desbloqueia memórias dolorosas por meio da estimulação bilateral do cérebro, ajudando no tratamento de traumas psicológicos e depressão; especialista esclarece principais dúvidas sobre o assunto

 

Com a chegada da pandemia, ocorreu um aumento de diagnósticos de depressão no Brasil. A prova disso é um levantamento realizado pela Universidade de São Paulo (USP) em onze países em que revela o Brasil como líder nos casos de depressão e ansiedade durante a pandemia. Mesmo antes da Covid-19, já era possível notar um aumento nos casos, segundo uma pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, do IBGE, 16,3 milhões de pessoas com mais de 18 anos sofrem da doença, um aumento de 34,2%, de 2013 para 2019.  

De acordo com Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, a depressão não tem uma causa definida. Fatores genéticos têm grande influência para uma pessoa desenvolver essa disfunção, mas eles não são decisivos para desencadeá-la. “Pessoas com predisposição podem nunca desenvolver a doença, enquanto outras podem sofrer com ela, ainda que não tenham histórico na família”, comenta. 

Ela ainda explica que durante a vida as pessoas também podem sofrer traumas que afetam o comportamento - seja um acidente, doença, perda de uma pessoa próxima, entre outros problemas. “Nesses casos, assim como a depressão, a terapia é super bem-vinda”, completa Vanessa. 

Abaixo, ela esclarece as principais dúvidas sobre o assunto e explica mais sobre a abordagem EMDR:

 

Como funciona a Terapia EMDR?

 “Essa terapia é bastante efetiva para o tratamento do trauma, depressão e outros transtornos. Chamada de Terapia EMDR, (Eye Movement Dessensitization and Reprocessing), que em português significa Dessensibilização e Reprocessamento por meio do Movimento dos Olhos, é uma nova  abordagem psicoterapêutica que desbloqueia memórias dolorosas por meio de estimulação bilateral do cérebro”, explica. 

Atualmente, estudos científicos e a experiência clínica apontam resultados positivos para outros transtornos como depressão, ansiedade, dor crônica, luto, dependência química, transtorno bipolar e doenças psicossomáticas, dentre outros.  “O EMDR busca identificar o trauma e entender como ele está afetando a vida do indivíduo e isso ocorre porque estimula o cérebro a processar as memórias perturbadoras, trazendo as imagens, emoções, sensações corporais e crenças negativas associadas, ou seja, é uma terapia de reprocessamento.  O passado fica no passado e a lembrança passa a não mais desencadear o mal-estar que despertava antes. Assim,  o paciente consegue a força e o positivismo necessários para seguir em frente”, salienta a psicóloga. 

“Gosto também de técnicas de controle do estresse, como respiração e relaxamento, que também são importantes. Os exercícios que reduzem e controlam a ansiedade (por exemplo a meditação) podem aliviar os sintomas, além de contribuir para a autorregulação do paciente”, complementa.  

A depressão pode ser desenvolvida em qualquer época da vida? E os traumas psicológicos? 

“A depressão pode se desenvolver desde muito cedo, ainda na infância.  Ela também pode ser desencadeada pelos chamados gatilhos - fatores específicos, como um trauma, pelo abuso  de drogas ou alguma situação que ofereça um grande incômodo para a pessoa. Alguns sintomas estão presentes no quadro de depressão: tristeza recorrente, falta de interesse ou prazer diminuído em atividades de rotina, problemas com o sono ou a alimentação, ganho ou perda de peso não intencional, agitação ou apatia, fadiga ou falta de energia,dificuldade de concentração; e/ou impulsos suicidas ou de automutilação”, conta. 

A especialista explica que, já no caso dos traumas psicológicos, eles se formam quando a pessoa passa por uma experiência negativa, cujas lembranças se transformam em angústia e dor. “Mesmo com o passar do tempo, as sensações experimentadas ficam retidas na mente e, diante de qualquer sinal que se relacione com esse fato traumático, a pessoa revive a angústia e o sofrimento, como se aquilo estivesse acontecendo novamente. Se isso não for tratado, acaba bloqueando a vida da pessoa em várias esferas da sua vida”, complementa. 

 

A pandemia pode agravar o aparecimento de depressão? 

“Com certeza, pode sim. Estamos vivendo experiências traumáticas todos os dias durante a pandemia. Essa mudança drástica e repentina de nossas vidas provoca muitas emoções e sentimentos negativos nas pessoas. O isolamento, a perda de emprego, o adoecimento, a morte das pessoas, acabam gerando muitas feridas emocionais nos indivíduos, cultivando sentimentos de tristeza, medo, angústia e impotência”, conta.

 Para quem já sofre de alguns transtornos como a depressão, esse cenário pode potencializar o quadro e, para outras  pessoas, podem surgir sintomas que, se não forem tratados, podem desencadear alguns transtornos. “Um transtorno muito comum nessa fase da pandemia é o TEPT(Transtorno de Estresse Pós-Traumático)”, completa. 

Muitas pessoas são afetadas de maneira duradoura quando algo terrível acontece. Em algumas, os efeitos são tão persistentes e graves que são debilitantes e representam um transtorno. Via de regra, os eventos mais propensos a causar TEPT são aqueles que invocam sentimentos de medo, desamparo ou horror. Se esses eventos de alguma forma não forem elaborados, podem ficar bloqueados no cérebro, desencadeando o trauma. 

 

Como prosseguir em casos de depressão? 

“A melhor medida a ser tomada é buscar uma ajuda psicológica para entender o que está ocorrendo e tratar da forma mais adequada. Muitas vezes, a pessoa não tem idéia do que ela tem, se está diante de um trauma ou se está passando por um quadro de depressão. Por isso a importância de ser feita uma boa avaliação e um tratamento especializado para cada situação”, enfatiza.

 

A psicoterapia é um bom método para superar um trauma? 

“A psicoterapia é uma ótima ferramenta para superar o trauma e também tratar algumas doenças como a depressão e outros transtornos. O psicólogo possui ferramentas que irão auxiliar no processo de cura, por meio de uma série de sessões particulares, onde ele usará técnicas e abordagens efetivas no tratamento. Esse profissional é habilitado e tem instrumentos que são muito valiosos para enfrentar as situações de crise”, conta.

 

Existem atitudes que ajudam no tratamento junto à psicoterapia ? 

“Algumas atitudes que ajudam muito no tratamento, que aliadas à psicoterapia, são bastante efetivas, tais como: dar risada, cercar-se de amigos, praticar meditação, comer alimentos saudáveis, fazer atividade física, dormir bem, reconhecer suas conquistas, entre outros. E, por fim, falar do problema também é uma estratégia que permite uma recuperação, ou seja, falar dos sentimentos que ele provoca, de causas e consequências. Tudo isso para poder virar página e avançar”, finaliza.

 



Vanessa Gebrim - especialista e pós-graduada pela PUC-SP com mais de 20 anos de experiência clínica. Tem certificação internacional pelo EMDR Institute. É terapeuta certificada em Brainspotting pelo Institute of New York. É ainda especialista em Técnicas que otimizam o tratamento como Play of Life, Barras de Access, orientadora vocacional e consteladora familiar.


Sonolência excessiva pode ser fuga da realidade

Para fugir de um problema ou preocupação, algumas pessoas tentam de alguma forma acelerar os ponteiros do relógio, seja se mantendo ocupado com algo que gosta, com o trabalho ou até mesmo dormindo em excesso. Em tempos de pandemia, esses comportamentos estão mais comuns e têm afetado as relações e o desempenho nas atividades cotidianas.

As angústias, o medo, o estresse e outras perturbações fazem com que a mente humana crie mecanismos para escapar da realidade momentânea e tentar antecipar o próximo dia, explica o doutor em neuroanatomia, mestre em anatomia humana pela Unicamp e terapeuta integrativo, Mario Sabha Jr. “A gente adota esses comportamentos para se preservar e nem sempre percebe. Ter sonolência excessiva durante o dia e dormir mais cedo que o habitual é uma das formas mais comuns de fuga para não enfrentar determinada situação”, diz.

Segundo o especialista, esse é um padrão que, na maioria dos casos, vem da infância. “Isso pode vir de mecanismos que utilizamos para tentar fazer que o dia seguinte chegue mais rápido dormindo mais cedo. Crianças fazem muito isso na tentativa de antecipar um passeio ou um presente, por exemplo”, afirma.

Sonolência excessiva pode prejudicar atividades diárias

Sabha enfatiza que dormir mais cedo ajuda a aliviar as tensões, mas existem diferenças entre o descanso necessário depois de um dia cansativo e a tentativa de fuga, que pode se repetir se não ocorrerem mudanças de hábitos. “Nossa mente tem truques para que a gente consiga abreviar um pouco o dia, os sofrimentos e os cansaços, mas dormir mais cedo nem sempre vai mudar a realidade, o mau humor ou aliviar o estresse se você acordar e repetir as mesmas coisas e não buscar ajuda”, diz.

Cada pessoa lida de uma forma diferente com os problemas cotidianos e por esse motivo é fundamental buscar ajuda profissional para entender a razão desse comportamento que pode comprometer o desempenho em atividades diárias, alerta o terapeuta integrativo. “Buscar profissionais que consigam trabalhar o corpo, a mente, a essência da pessoa e que a auxilie explorar suas qualidades e buscar o equilíbrio nesse momento é essencial. Tratamentos por meio de terapias metafísicas com reeducação emocional e afetiva é uma das formas de ter mais qualidade de vida”, completa.

 



Mario Sabha Jr. - terapeuta integrativo, doutor em neuroanatomia e mestre em anatomia humana pela Unicamp.


Especialistas alertam sobre sinais de crise de ansiedade nas crianças

Sinais se apresentam fisicamente como dor de cabeça, dor de barriga, choro, falta de apetite ou insônia


A crise de ansiedade em crianças tem sinais diferentes dos episódios que acometem os adultos. Nelas, os sintomas são somáticos, isto é, se apresentam fisicamente. Alguns indícios são: dor de cabeça, dor de barriga, episódios de choro intenso e mudanças nos hábitos de comer e dormir. Já nos mais velhos, a preocupação em excesso com o futuro pode ser bastante frequente acompanhado de sinais como a síndrome das pernas inquietas. De acordo com especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), as mudanças na rotina causadas pela pandemia da Covid-19 colaboraram para a incidência desses episódios.

 Freepik

Segundo a psiquiatra infantil do HSPE Mariana Milan, quando crianças começam a sofrer de crises de ansiedade, algumas técnicas simples podem ser utilizadas para melhorar a inquietação. "Exercícios de respiração ajudam no processo de acalmar a criança. Dizer a ela que a compreende e demonstrar que está segura pode amenizar os episódios de angústia", aconselha Dra. Mariana. De acordo com a psiquiatra, em alguns casos os episódios de crise de choro podem durar de 10 a 30 minutos.

A especialista reitera que a volta ao ensino a distância em consequência do agravamento da crise sanitária pode influenciar também em novas crises. "Elas [as crianças] estão longe de suas escolas e amigos, o que impacta no emocional. Faz falta para o desenvolvimento psicossocial da criança esse contato entre os coleguinhas", adiciona a psiquiatra.

Episódios de ansiedade recorrentes devem ser acompanhados e tratados por profissionais da saúde mental como psicólogos ou psiquiatras. A negligência dessas crises pode ter consequências futuras na saúde psicológica e na qualidade de vida da criança, que levam ao desenvolvimento de distúrbios de humor e comportamento.

 



Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe


Estudos revelam o impacto da pandemia na saúde mental materna e comportamento das crianças na primeira infância

 Apoiados pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, materiais fazem um recorte sobre a maternidade em tempos de pandemia e mostram que o isolamento social impactou negativamente as famílias


• Estudo "O impacto da pandemia do coronavirus e do isolamento social: Examinando indicadores de comportamento da criança e da parentalidade" mostra que 63% das mães tiveram sintomas depressivos durante a pandemia, 78% delas relataram sentimentos de desconforto com o coronavírus e 34% tiveram sentimentos negativos (medo, angústia, ansiedade e insegurança) durante o período.

• Em relação ao comportamento das crianças, 50% das mães relataram problemas durante o período de distanciamento social. 29% relataram que os filhos tiveram problemas de agitação, birra e bagunça e 23% sentiram desajuste à nova rotina diária.

• Estudo "Vivências Das Mães Com Seus Filhos Pré-Escolares Durante A Pandemia De Covid-19: Contribuições Da Intervenção Precoce Para A Promoção Do Desenvolvimento Infantil" aponta que 41% das mães tiveram dificuldade em lidar com os filhos durante a pandemia, sendo que as mães com sintomas depressivos e as que recebiam Bolsa-Família relataram mais dificuldade que as demais.

• A maioria das mães assistiu televisão com seus filhos (94%), brincou (77%) e cantou com os pequenos (65%). No entanto, apenas uma pequena parcela das mães leu (27%) ou praticou exercícios físicos junto com os filhos (22%).

Neste mês de março, segundo a declaração oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia de coronavírus completa um ano. Nesse tempo, essa crise sanitária alterou a vida das famílias ao redor do mundo. Os pais precisaram adaptar sua rotina diária e as medidas de distanciamento social culminaram, entre outras coisas, no fechamento das escolas. Este desafio impactou diretamente o comportamento e estado emocional de todos.

Com o objetivo de avaliar indicadores de saúde mental e a adaptação de mães e crianças de 1 a 6 anos durante o período do isolamento social, o estudo "O impacto da pandemia do coronavirus e do isolamento social: Examinando indicadores de comportamento da criança e da parentalidade", feito por pesquisadores da faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, avaliou as dinâmicas familiares na quarentena e percebeu um aumento de sintomas depressivos nas mães e mudança de comportamento das crianças.

Segundo os dados, 63% das mães tiveram sintomas depressivos durante a pandemia, 78% delas relataram sentimentos de desconforto com o coronavírus e 34% tiveram sentimentos negativos (medo, angústia, ansiedade e insegurança) durante o período. Em uma análise segmentada, detectou-se que 89% das mães que já apresentavam indícios depressivos antes da pandemia continuaram com os sintomas na quarentena e 47% das mães que não tinham sinais de depressão passaram a apresentá-los.

Em relação ao comportamento das crianças, 50% das mães relataram problemas durante o período de distanciamento social. 29% relataram que os filhos tiveram problemas de agitação, birra e bagunça e 23% sentiram desajuste à nova rotina diária.

"Os achados confirmaram o impacto negativo do isolamento social em indicadores de saúde mental materna e comportamentos das crianças durante o contexto da pandemia mesmo quando não haviam problemas pré-existentes de saúde mental materna ou infantil", explica Maria beatriz Linhares, responsável pelo estudo ao lado de Elisa Rachel Pisani Altafim, Claudia Maria Gaspardo, Camila Regina Lotto Rebeca Cristina de Oliveira.

Já o estudo "Vivências Das Mães Com Seus Filhos Pré-Escolares Durante A Pandemia De Covid-19: Contribuições Da Intervenção Precoce Para A Promoção Do Desenvolvimento Infantil", teve o objetivo de analisar as vivências das mães com seus filhos durante a pandemia e os fatores associados as dificuldades maternas em lidar com o comportamento dos pequenos, e discutir o repertório de atividades das mães com seus filhos durante a pandemia de COVID-19 e as contribuições do Projeto Cuidar & Crescer (C&C).

Assim como na pesquisa anterior, os dados também mostraram que as mães apresentaram sintomas depressivos nesse período (53%). Além disso, 41% delas relataram dificuldade em lidar com os filhos durante a pandemia. As dificuldades foram atribuídas principalmente aos comportamentos externalizantes (29%) e internalizantes (26%) das crianças, à ociosidade (22%) e à desadaptação com as mudanças na rotina (20%).

A pesquisa também mostrou que no período de quarentena a maioria das mães assistia televisão com seus filhos (94%), brincavam (77%) e cantavam com seus filhos (65%). No entanto, apenas uma pequena parcela das mães lia (27%) e praticava exercícios físicos junto com os filhos (22%). Já as mães que participaram do Projeto C&C leram (40%) e cantaram (77%) mais para os filhos do que as demais.

"Observamos que a prevalência de mães com dificuldade em lidar com seus filhos durante a pandemia foi alta e mais frequente naquelas com sintomas depressivos e mais pobres. Também notamos que as atividades lúdicas que poderiam melhorar o comportamento das crianças foram menos praticadas do que exposição a programas de TV", completa Maria Beatriz.

O estudo Vivências Das Mães Com Seus Filhos Pré-Escolares Durante A Pandemia De Covid-19: Contribuições Da Intervenção Precoce Para A Promoção Do Desenvolvimento Infantil é um trabalho realizado Claudia Regina Lindgren Alves, Isadora de Araújo Martins e Gabriela Soutto Mayor Assumpção Pinheiro, do departamento de Pediatria, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Camila Regina Lotto e Maria Beatriz e Martins Linhares, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP/Laboratório de Pesquisa em Prevenção de Problemas de Desenvolvimento e Comportamento da Criança (LAPREDES).


Recuperação em 24h em cirurgias de mama é possível: conheça 4 vantagens


Segurança e resultado eficaz, cirurgião plástico, Antonio Melo, conta tudo sobre a prótese de recuperação rápida (R24R)


A mamoplastia de aumento – cirurgia de implante de silicone – é um dos procedimentos mais procurados pelas mulheres, tanto na adolescência quanto na fase adulta.

Agora, imagina você, realizar uma cirurgia e 24 horas depois poder se movimentar sem dor? Inovador e menos invasivo, esse processo já é uma realidade nos consultórios médicos. “A recuperação de 24h é um conjunto de técnicas, com materiais tecnológicos e com mais de 14 passos no protocolo de segurança para sua cirurgia”, explica Antonio Melo, cirurgião plástico.

Segundo Dr Antonio Melo, o método de prótese de recuperação rápida (R24R), possibilita à mulher mais independência e uma qualidade de vida maior. A paciente não precisa se afastar do trabalho e pode voltar, com rapidez, às atividades cotidianas. E, no mesmo dia, pode levantar os braços e lavar os cabelos, por exemplo. “A única exceção, é segurar pesos e a prática de exercícios físicos localizados para os membros superiores”, completa Dr Antonio.

Trata-se de uma abordagem cirúrgica refinada, com manipulação delicada e que minimiza as lesões ao tecido. “O que torna menos traumático e proporciona o controle específico da dor”, finaliza o cirurgião.


Conheça 4 vantagens da recuperação em 24 horas:

- Menos dor e desconforto no pós operatório

- Menos efeitos colaterais e traumas

- Rapidez no retorno das atividades cotidianas; qualidade de vida e independência para a paciente

- Resultados fixos por mais tempo

 



 Dr Antonio Melo CRM 121.681 - médico, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) e SAPS (South America Plastic Surgery). Atua no segmento nacional e internacional há 10 anos. Após formação na USP – Ribeirão Preto, dedicou-se à Fellow, especialização em Cirurgia da Face, na Suécia, nos anos de 2011 e 2012. Voltou para o Brasil para trabalhar em Belo Horizonte com crianças com deformidades craniofaciais por três anos. Hoje atua entre a capital São Paulo, na Clínica Aguilera - Jardins, desde fevereiro 2020 e em Ribeirão Preto, com clínica própria.

 

Aplicação de toxina botulínica auxilia no controle do suor

3% dos brasileiros sofrem de hiperidrose, doença que causa transpiração excessiva


O suor excessivo na palma das mãos, axilas, costas, cabeça e pés são sintomas da hiperidrose, doença causada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas. “Isso acontece porque as glândulas responsáveis pela transpiração funcionam de maneira acelerada e aumentam a produção de suor mais do que o normal”, explica a médica especialista em Dermatologia, Flávia Villela.

A doença atinge 3% da população, porém menos de 40% dos pacientes consultam o médico, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Apesar de não ser uma doença grave, pode afetar a qualidade de vida, já que a transpiração excessiva provoca desconforto devido ao odor e manchas nas roupas, além de prejudicar a interação social”, explica a médica.

Uma alternativa para o controle da transpiração excessiva é a aplicação de toxina botulínica (botox). O tratamento é uma boa opção para quem não quer se submeter a cirurgias. O processo é realizado por médicos especializados em consultório ou clínica dermatológica. “A aplicação na axila, mãos e pés inibe a ação da acetilcolina, um neurotransmissor que regula as glândulas produtoras do suor. O efeito é notado a partir de 48 horas e tem duração de oito a dez meses. Em alguns casos, até um ano”, informa a médica Flávia Villela.

A hiperidrose pode ser causada por fatores emocionais, hereditários ou por outras doenças. Existem dois tipos: a primária focal, também chamada de essencial, e a secundária generalizada.  “A primeira geralmente aparece na infância ou adolescência, com incidência maior em pessoas da mesma família. Quem tem esse tipo não sua quando dorme ou está em repouso”, informa.

Já a secundária generalizada é causada em decorrência de outras doenças, como o hipertireoidismo, diabetes, obesidade e alterações hormonais ou pelo efeito colateral de medicação. “É uma condição que provoca suor excessivo não só em situações normais de transpiração, mas em qualquer momento e em todas as áreas do corpo. Ao contrário da primeira, neste tipo as pessoas podem transpirar excessivamente também durante o sono e sua prevalência é na fase adulta”, destaca.

 

Cabelo cacheado: mitos e verdades sobre os cuidados com os fios

Aneethun desmistifica principais pontos relacionados ao universo das cacheadas


Durante muito tempo, a cultura da beleza enalteceu o cabelo liso como sendo o que deixa a aparência mais bonita e estilosa. Entretanto, isso não é verdade! Prova disso, é que cachos voltaram com força total para mostrar como eles dão personalidade ao visual de quem os assume. De acordo com Gleyce Correa, gestora de produto e desenvolvimento da Aneethun, ao longo dos anos, alguns mitos a respeito dos cuidados com esse tipo de cabelo foram criados. "Essa curvatura capilar tem suas particularidades, assim como todas as outras. Ela demanda atenção porque é naturalmente mais sensível e, por isso, acabou atraindo algumas inverdades sobre a forma adequada de lavar, tratar, secar e finalizar os cachos", explica.

Com as diversas técnicas e produtos desenvolvidos, as dúvidas surgem e a Aneethun, marca especialista em produtos de alto padrão direcionados para o segmento profissional de beleza e home care, reuniu explicações para desmistificar e esclarecer questões sobre universo das cacheadas.


CABELOS CACHEADOS DEMORAM MAIS PARA CRESCER

MITO: O crescimento não está relacionado ao tipo de curvatura capilar, mas sim a fatores genéticos e saúde dos fios. "Normalmente, o cabelo cresce 1 centímetro por mês, seja cacheado, liso, crespo ou ondulado. A explicação para essa teoria é que o cacho está associado ao formato espiral, que não revela seu tamanho real. Para saber o comprimento exato do fio, é preciso esticar uma mecha até desfazer o cacho, neste momento é possível visualizar a medida exata das madeixas", destaca a gestora de PeD.


PENTEAR OS CACHOS A SECO PODE DANIFICAR OS FIOS

VERDADE: Pentear o cabelo cacheado quando ele está seco promove volume aos fios. Segundo Gleyce Correa, ele tende a perder sua forma natural e ficar sem definição. "O atrito do cabelo seco com o pente gera eletricidade, causando frizz e quebra dos fios devido ao atrito, além de desfazer o formato em espiral. O ideal é desembaraçar as madeixas logo após o banho, usando os dedos ou um pente com dentes largos".


APLICAR LEAVE-IN EM GRANDE QUANTIDADE AUXILIA NO CONTROLE DE VOLUME

MITO: O leave-in protege os fios dos raios UVs e das altas temperaturas do secador, além de diminuir o frizz e reduzir as pontas duplas. Porém, aplicado em excesso, pode remover a definição dos cachos e deixar o couro cabeludo oleoso. "Não é ideal exagerar na aplicação de cremes sem enxágue e leave-ins, isso pode resultar em oleosidade excessiva e acúmulo de produto de couro cabeludo. O melhor tratamento é aquele que mantém as madeixas nutridas e hidratadas na medida certa", ressalta a gestora.


CABELOS CACHEADOS SÃO MAIS RESSECADOS

VERDADE: A curvatura do fio do cabelo cacheado dificulta a chegada da oleosidade natural, produzida no couro cabeludo, até as pontas do cabelo. De acordo com Gleyce, "Para manter a saúde e beleza dos cachos, é importante investir em procedimentos que promovam nutrição e hidratação da raiz às pontas. Óleos com ativos naturais para umectação proporcionam resultado perfeito".


USAR CHAPINHA DURANTE A TRANSIÇÃO CAPILAR PODE DANIFICAR OS FIOS

VERDADE: Utilizar métodos de alisamento com altas temperaturas no cabelo cacheado pode danificar e fragilizar as madeixas, retardando a formação natural do cacho. "Essas ferramentas são fonte de calor que queimam e esticam o fio. É ideal evitar a utilização desses aparelhos durante a transição capilar, já que neste momento, as madeixas estão se recuperando das químicas no geral", aponta Raiane Rodrigues, analista de P&D da Aneethun.


CUIDAR DO CABELO CACHEADO É MAIS TRABALHOSO DO QUE CUIDAR DOS FIOS LISOS

MITO: Para manter a saúde de qualquer cabelo em dia é preciso dar uma atenção especial e ter cuidados redobrados. A gestora de produto e desenvolvimento da Aneethun enfatiza, "Cada tipo de cabelo necessita de um cuidado diferente, assim como o liso requer produtos de limpeza suave e controle frequente da oleosidade, o cacheado demanda hidratação constante e aplicação de finalizadores para definição do fio".

 


Aneethun

http://www.aneethun.com/


Posts mais acessados