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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Você está preparado para ter um cãozinho?

 Himmlisch

Veterinária dá dicas de como preparar a casa para receber um filhote

 

A chegada de um cãozinho na família traz muita alegria e todos ficam ansiosos para esse momento. Mas para que isso aconteça da forma mais agradável possível, tanto para o cão quanto para seus tutores, é preciso estar ciente que serão necessárias algumas mudanças na residência e na rotina dos envolvidos, principalmente se o cãozinho for um filhote.

Para quem será anfitrião de primeira viagem, listamos algumas dicas de como receber seu novo amigo, garantindo todo cuidado e conforto que ele merece.

Cantinho da comida

Como tudo é novo para o cãozinho, o ideal é que você prepare um local da casa para ele realizar suas refeições. Neste espaço, é preciso deixar água fresca disponível o tempo todo, pois sempre que sentir sede saberá onde encontrá-la.

Opte por oferecer um alimento naturalmente saboroso e nutritivo, como os que utilizam em sua formulação a carne fresca, além de fontes especiais de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, como frutas e vegetais. Essa composição colabora com uma melhor palatabilidade, aproveitamento e ausência de ingredientes transgênicos.

O ideal é que os filhotes se alimentem pelo menos três vezes ao dia. Então, procure um médico veterinário de sua confiança para que ele oriente a melhor forma de oferecer o alimento de acordo com sua rotina.


Cantinho das necessidades

Nos primeiros dias, prepare um ambiente da sua residência para que o cãozinho possa fazer suas necessidades, como por exemplo a área de serviços, com jornais ou tapetes higiênicos para pets. Uma vez que ele aprender onde é seu “banheiro”, ele tenderá a fazer as demais necessidades no mesmo local.


Ambiente mais seguro

Quando o cãozinho chega em um novo ambiente, é normal que ele queira conhecer tudo à sua volta, então, é preciso ter muita paciência e cuidado.

É fundamental deixar fora do alcance do pet os objetos que possam representar perigo, como fios elétricos, objetos cortantes ou pequenos, produtos de limpeza, medicamentos e plantas. Outro cuidado fundamental é protegê-lo de locais altos, escadas e acessos à rua. Assim, seu amiguinho vai ficar em um ambiente mais seguro.


Espaço da soneca

Nos primeiros dias o cãozinho precisa de todo conforto possível, para que se sinta acolhido. Providencie um local calmo para que ele possa descansar e dormir. Você pode fazer uma caminha com uma coberta que não use mais, para que seu amigo fique mais à vontade em sua nova casa.


Não o deixe sozinho por muito tempo

Os cães adoram a companhia de seus tutores e isso fará com que se sintam seguros. Um filhotinho tem mais necessidades que um cão adulto, portanto, será preciso dedicar mais tempo a ele. A companhia do tutor, as brincadeiras e passeios deixarão seu cão muito mais feliz e saudável.


Veterinário e vacinas em dia

Todo cãozinho precisa de um acompanhamento veterinário, seja filhote ou adulto, por isso é muito importante ter um profissional de sua confiança. Logo que o cão chegar em sua residência agende uma consulta para verificar se a saúde e as vacinas estão em dia.


Prepare-se financeiramente

É preciso ter em mente que um cão é uma vida, o que requer um planejamento financeiro, como com a alimentação, medicamentos, vacinas, brinquedos e banhos. É necessário estar preparado para todas as fases, para que seu amigo tenha todo o cuidado a cada nova etapa. 

E não se esqueça que ser um tutor de pet é uma grande responsabilidade, por isso analise todos pontos destacados antes de receber o animal em sua casa.

 



Lara Volpe - médica veterinária da Fórmula Natural, linha alimentos Super Premium para cães e gatos.


Alerta do Novembro Azul também é válido para cães

Câncer de próstata é comum nos cachorros idosos

 

O alerta para a prevenção do câncer de próstata do Novembro Azul também é válido para os cães. Segundo a veterinária Fernanda Fonseca, do Centro Médico Veterinário da São Judas – Unimonte, a doença é muito comum nos cachorros idosos, por isso, a necessidade de os tutores ficarem atentos aos exames de rotina.

Assim como os homens, cães machos também possuem a glândula sexual próstata, que é responsável pela produção de um líquido que serve para proteger os espermatozoides.

O câncer de próstata em cães ocorre quando há uma multiplicação anormal e desordenada de células na região, o que causa o inchaço dessa glândula e o comprometimento da saúde do pet.

Os sinais de alerta mais comuns são: sangue na urina, dificuldade para urinar, infecções urinárias recorrentes, gotejamento de sangue pelo pênis e dificuldade ao defecar. “A questão é que, quando os sintomas surgem, a doença já pode estar avançada, então, o ideal é sempre prevenir. E, neste caso, a castração previne o câncer de próstata. Dependendo do estágio do câncer, ela pode ser indicada para o tratamento também”, destaca Fernanda.

Os exames de rotina importantes para a detecção precoce da doença são a palpação retal, raio-X, ultrassom abdominal e exames de sangue e de urina. Esses exames devem ser realizados anualmente em cães machos adultos e idosos não castrados. Eles são os que correspondem ao principal grupo de risco da doença.

“Felizmente, a castração é um procedimento acessível por meio de campanhas gratuitas de prefeituras e organizações não-governamentais, ou seja, é possível prevenir o câncer de próstata nos cães e garantir sua qualidade de vida”.


Lua Cheia e eclipse lunar fecham ciclos importantes em novembro

Imagem de ParallelVision por Pixabay


 
Segundo a astrologia, movimentos cósmicos deste final de ano ditam influências de 2021

 

Novembro está chegando ao fim com acontecimentos astrológicos importantes. Netuno inicia seu movimento direto no signo de Peixes e deixa a percepção da realidade mais leve. A Lua Cheia no céu no dia 30 traz uma energia poderosa e intensa. Combinada a um Eclipse Lunar, que promete mexer com o racional e o emocional.

Estes dois últimos meses do ano marcam a entrada de um novo ciclo. “Em 2020 tivemos uma concentração de energia no signo de Capricórnio que, para os astrólogos, desencadeou todas as mudanças estruturais que tivemos no período. Uma conjunção entre planetas superimportantes (Saturno, Júpiter e Plutão) foi o trânsito que permeou o ano e trouxe a necessidade de lidar com diversas crises, além da pandemia da Covid-19”, comenta a astróloga Sara Koimbra.

Veja como o movimento dos astros pode influenciar no último final de semana de novembro, de acordo com análise da especialista.


29/11 Netuno Direto em Peixes

Netuno é o planeta da ilusão e confusão, e ele retrocedeu por cinco meses este ano.  Durante esse tempo de visão clara, a vida pode ter parecido muito real. Mas quando Netuno ficar direto em 29 de novembro de 2020, em seu signo de Peixes, poderemos mergulhar de volta naquele adorável mundo de fantasia que preferimos à realidade. Netuno é o planeta que nos protege da realidade quando ela é muito dura. Netuno nos dá fé, espiritualidade e sonhos.  Então, quando estava retrógrado, víamos as coisas com muita clareza e achamos mais difícil escapar.

Netuno Direto, por outro lado, nos dá uma pausa. É uma espécie de incentivo para viver em negação e ignorar os medos incômodos que não nos sentimos prontos para lidar.  Mas tudo bem, porque inspira nossa imaginação e nos dá fé. Há um lado negativo do Netuno Direto, pois existe qualquer momento em que você escolhe a fantasia em vez da realidade. E isso é que pode levar nosso escapismo longe demais e nos iludir fazendo as coisas erradas - como manter relacionamentos ou empregos ruins. Mas se tentarmos pensar um pouco mais objetivamente, podemos evitar essa armadilha. Use esse tempo para apreciar sua capacidade de sonhar e as expressões de compaixão que você encontra.  Netuno quer mostrar a você a beleza ideal do mundo, e essa é sua chance de se deixar levar e sentir seu caminho por meio dela com todo o seu coração.


30/11 Lua Cheia e eclipse em Gêmeos

Na Lua Cheia, a energia é poderosa e intensa. À medida que o reflexo brilhante e vibrante da energia do Sol na Lua reflete a energia cósmica na Terra, as coisas se intensificam.  Na Lua Cheia, as coisas vêm à tona e a consciência é intensificada.  A Lua Cheia traz clareza de visão.

A Lua Cheia de Gêmeos destaca a dualidade, o movimento e a comunicação.  Gêmeos é um signo flexível e hábil e com a Lua aqui, você pode ser capaz de trabalhar em vários projetos ao mesmo tempo, sem perder o ritmo. Este é um momento perfeito para liberar algo que não serve mais a você; ou abrir mão de algo que você não precisa mais em sua vida; ou uma oportunidade de abandonar um aspecto seu que você superou.  Você pode se livrar do velho, celebrando sua emergência saindo de uma velha maneira de ser.


Eclipse Lunar

Durante o Eclipse Lunar, a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua enquanto o Sol e a Lua estão cara a cara, significa que eles estão em oposição. Os eclipses têm duas classificações: solar e lunar. O Sol rege a vontade, a consciência e a realização. A Lua fala das emoções, do inconsciente e do passado. Quando os dois estão no mesmo signo, os lados racional e emocional atuam juntamente.

Este eclipse acontecerá no signo de Gêmeos. A energia desse eclipse lunar afetará principalmente os pensamentos e comunicação, uma vez que isso acontece em Gêmeos. É possível que você se sinta disperso, sem foco e confuso, mas no meio dessa mente saltitante, surgirão pensamentos importantes. Certifique-se de anotar qualquer ideia que você tenha, ela pode ser útil no seu futuro. Ele também pode trazer notícias importantes e/ou exigir uma decisão importante, expor crenças ou suposições que podem não ser as verdadeiras. Em conjunto a um sextil da Lua com Quíron sugere que tudo o que vier à luz nos ensina e traz a cura.




Sara Koimbra - atua há mais de 10 anos como astróloga, numeróloga e taróloga. Alia seus conhecimentos a terapias e orientação vocacional para adolescentes em busca da primeira profissão e adultos que querem se reinventar profissionalmente. Atua também com avaliação da política usando suas técnicas. instagram.com/sarakoimbra.


A importância de aprender inglês desde cedo

Todos nós sabemos sobre a importância de aprender um outro idioma, principalmente o inglês, ainda considerado como a "língua universal", ficando atrás - não muito longe - do mandarim, tendo em vista a superpopulação da China. Mas o inglês é o idioma dos negócios, do turismo e da tecnologia. Introduzir um idioma desde a infância tem muitos benefícios, já que as crianças possuem mais facilidade em absorver a aprendizagem, além das vantagens que terão na vida adulta.

As gerações Z (nascidos entre 1995 e 2010) e Alpha (a partir de 2010) são naturalmente familiarizadas com o inglês graças à tecnologia. Aplicativos, games, músicas, séries/filmes fazem parte da rotina de crianças e jovens desde muito cedo. A língua inglesa se tornou cada vez mais importante e presente no nosso dia a dia que algumas palavras ou expressões já não soam com tanta diferença - além daquelas que colocamos um toque bem brasileiro, como: stalkear, deletar, logar etc.

E não pense que isso vai confundir a cabeça dos pequenos na hora de alfabetizar o português. Muito pelo contrário, estudos mostram que o ideal é que as crianças aprendam outro idioma enquanto estudam a língua nativa. Começar uma outra língua na infância é importante tanto para o desenvolvimento cognitivo quanto para a fluência da criança.

Vale ressaltar que o aprendizado deve ser divertido e atraente para chamar atenção desses pequenos, podendo incluir situações do universo infantil para que o ensino se torne algo natural. A capacidade de raciocínio é beneficiada e potencializa no rendimento escolar. Tenho filhos e eles já foram pequenos. Foi, inclusive, notando o aprendizado deles quanto ao inglês que decidi criar uma rede de escolas para ensino do idioma. Percebi o quanto eles estavam dispostos e prontos para aprender uma língua nova, mas o quanto é difícil encontrar uma instituição que consiga encantar e criar um elo entre a criança e o inglês. É preciso trazer, sobretudo, a tecnologia, o mundo infantil, as músicas, os personagens. Por aqui, imediatamente, defendemos a criação de aplicativos de interação, uma peça chave para inserir os pequenos no idioma.

Voltando aos benefícios, também é possível notar em crianças bilíngues: a melhora na autoestima, na socialização; se tornam mais criativos, menos tímidos e, provavelmente, serão adultos fluentes. Afinal, estudar hoje reflete no futuro, e com o inglês "na veia", certamente terão mais oportunidades de trabalho quando chegarem na vida adulta.

 



Édney Quaresma - CEO da Really Experience

Ganhos e perdas da pandemia na vida escolar

A pandemia começou em março de 2020 e nunca imaginamos que duraria o tempo que está durando. Em nenhum registro se tem relato de tanto tempo de crianças afastadas da escola, dos amigos, familiares e isoladas de suas atividades diárias.

Estamos chegando ao final do ano e há pouco tempo começamos a ter uma abertura, ainda que pequena e nos perguntamos quais as consequências emocionais de tanto tempo de afastamento social, como está a saúde mental de nossos jovens e de suas famílias. E com receio de um vírus ainda desconhecido, percebemos que muitos apresentam pânico ao imaginar o retorno ao convívio escolar.

É sempre bom lembrar que toda situação vivida nos traz ganhos e perdas e não foi diferente com essa experiência que ainda estamos vivendo. Na contramão de tudo que já passamos na vida, nos trouxe momentos de muita angústia e também experiências prazerosas.

Muitas vezes temos a tendência de achar que uma situação como essa só nos traz sofrimento e experiências ruins, pois ela é envolvida pelo sentimento real do medo. Afinal é uma doença grave e muito contagiosa, que sem sombra de dúvida foi uma parada brusca em um planeta dinâmico que por décadas estava em um crescimento aceleradíssimo e absolutamente globalizado. Abruptamente perdemos a liberdade de ir e vir e isso nos abalou emocionalmente.


Qual é então o lado positivo de tudo isso?

É entendermos que talvez esse crescimento acelerado, essa falta de parada, nos fez esquecer de coisas muito importantes do nosso dia a dia. O isolamento social imposto pela pandemia, nos fez repensar sobre nossos valores e necessidades e, assim, pensar na saúde mental de nosso planeta. Nos colocou uma lente de aumento em questões que só estavam debaixo do tapete nesse mundo frenético que parou frente ao inesperado e teve de repensar suas condutas.

Então, vamos pensar no que ganhamos com isso em relação às nossas novas gerações e como vamos ajudá-los em suas questões emocionais.


Ganhamos tempo para ouvir, olhar, observar e brincar.

Pudemos conhecer mais nossos filhos, participar da vida escolar deles, entender a importância do professor, ver a grande parceira que é a escola, entender que nosso filho é uma pessoa e o aluno que ele se mostra pode ser outro. Que o filho corajoso, pode ser um aluno tímido; que o filho bagunceiro, pode ser um amigo líder, organizado e muito proativo. Que a vida é cheia de possibilidades e que como família posso contar com uma rede de pessoas na educação desta criança. Que as relações são humanas e que se o filho entende isso, aprende a respeitar seus amigos e entende que na hierarquia da vida tem que admirar e respeitar seu professor, seus avós e as pessoas mais velhas.

Essa pandemia na verdade colocou muita coisa no lugar certo, colocou a família no centro e nos fez ver de novo a fragilidade da vida, a necessidade que as pessoas têm em estar juntas e se ajudando.

E com esse espírito que temos de voltar a convivência cuidando uns dos outros, usando máscara, lavando as mãos, não se aglomerando, mas lembrando que está na hora de se encontrar, que o ser humano é social. Que as crianças precisam correr, gastar energia, com cuidado voltar a ir à escola e falar sobre os medos.

Precisamos agora fazer uma rede segura de convivência. Voltar a vida está se tornando emocionalmente tão importante quanto se cuidar da Covid. As consequências do Isolamento social, são tão graves quanto a consequência da doença, vamos pensar sobre isso.

 


Érica Mantovani - psicopedagoga e coordenadora pedagógica do Colégio Mater Dei 

Quanto mais você se aproxima do futuro, mais parte do passado você faz

Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende. (Leonardo da Vinci)


Que se desponte a minha frente a luz mágica do futuro. Que o desejo de vislumbrá-lo se realize. Ah, o futuro. Repleto de imaginação e avanços tecnológicos. E de medo. Medo do desconhecido. Do novo. Do que pode me afetar e me obrigar a mudar.

Quando mais jovem, lá por 1987, imaginava como seria o futuro no ano 2000, mas quando chegou o futuro no referido ano, fiquei muito decepcionado, pois não estava no futuro, eu continuava no presente. O passado é uma mera recordação fragmentada em milhares de cabeças humanas que viveram suas experiências pessoais e criaram suas percepções e definição de mundo. O futuro não existe. O presente nunca deixa o futuro chegar. Estamos sempre no presente.

Já que o futuro nunca chegará, estudar para ter um futuro melhor seria uma falácia? Que tal estudar para ter um presente melhor?

Se estamos sempre no presente é preciso criar a consciência que somos atores ou atrizes responsáveis por colaborar em sua criação, manutenção e inovação. Estudar é transformar a si mesmo (a), é adquirir conhecimento do que já foi feito, dos erros cometidos – para não repeti-los – e dos acertos – para melhorá-los.

Estudar é reviver o “presente” que ficou na lembrança. É manter viva a esperança de que o “presente” que está por vir será melhor.

Há quem passe pela vida e deixe marcas. Há quem deixe marcas na vida e nunca passe. Essas são pessoas marcantes na história da humanidade. Deixaram seu legado. Marcaram seu presente e hoje são partes de um “presente” distante.

O que eu, ou você, podemos deixar em nosso presente? Talvez não muita coisa. Mas podemos nos esforçar para não deixar o “presente”, que recebemos de quem já se foi, se perder. Precisamos assumir nosso papel nesse filme da vida, ser protagonistas ou coadjuvantes (o importante é participar).

Estude como se não houvesse amanhã, como se não houvesse futuro (e não há), como se o planeta dependesse de você. Estude para ser lembrado (a) como alguém que deixou sua marca, uma boa marca. Não demore em tomar a decisão de estudar, porque quanto mais tempo você fica no presente, mais parte do passado você passa a fazer.

 



Prof. Me. Julio Cezar Bernardelli - mestre em Tecnologia e Sociedade, graduado em Administração, especialista em Gestão e Liderança e professor do Centro Universitário Internacional Uninter.


Novembro Azul chama atenção para o cuidado com a saúde masculina

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 51% dos homens nunca consultaram um urologista


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens e a estimativa de novos casos para 2020 é de 65.840, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entretanto, ainda é um tema sensível entre muitos indivíduos. Por isso, o movimento Novembro Azul tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina e, desde 2003, a campanha tem aberto cada vez mais portas para os homens se sentirem mais confortáveis para falar da própria saúde.      

A próstata é uma é glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga, com a principal função de produzir esperma. Porém, na presença do câncer, as células crescem desordenadamente e essa glândula endurece. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 51% dos homens nunca consultaram um urologista, o que dificulta a descoberta da doença, que geralmente é silenciosa e, quando os sintomas aparecem, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada.

Sintomas: Dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen são indícios da presença do câncer;

Fatores de risco: Histórico familiar, idade e obesidade;

O câncer de próstata é mais comum em homens acima dos 50 anos, portanto, é recomendado que a partir dessa idade seja realizado o exame de toque retal, que avalia a consistência da próstata e verifica a existência de algum nódulo. O exame é rápido e indolor. Combinado com o exame de sangue (PSA) é a melhor maneira de descobrir a doença e iniciar o tratamento, que tem 90% de chance de cura se diagnosticado precocemente. Além disso, segundo o INCA, hábitos e alimentação saudáveis podem ajudar a diminuir a incidência do câncer de próstata e outras doenças.


O Câncer Não Espera: Médicos e entidades oncológicas somam forças para defender a continuidade de tratamentos e exames de diagnóstico durante a pandemia

Estudo internacional divulgado na última semana aponta que o impacto de uma demora de quatro semanas no início do tratamento de câncer eleva em 10% o risco de morte; No Brasil, 31% dos pacientes com câncer afirmam que a crise gerada pela Covid-19 impactou seus tratamentos



O isolamento social adotado durante a pandemia do Covid-19, conforme orientações governamentais, trouxe para médicos, centros de atendimento, e, principalmente, pacientes, um dilema: de um lado, o medo de se contaminar ao sair de casa e frequentar clínicas, laboratórios e hospitais; de outro, a necessidade do diagnóstico precoce do câncer, especialmente quando há sinais ou sintomas.

Segundo um novo estudo, publicado na revista científica BMJ (British Medical Journal) neste mês de novembro, o impacto de um atraso de quatro semanas no início do tratamento de câncer eleva em média em 10% o risco de morte de pacientes. Os dados são derivados de uma análise que reuniu informações de diversas pesquisas já publicadas e que considerou uma base de mais de 1,2 milhão de pessoas com doença no Canadá e no Reino Unido durante os meses de janeiro a abril de 2020. Apesar desse valor percentual poder variar conforme o tipo de tumor e o estágio em que se encontra, a avaliação dos pesquisadores reforça a percepção de que a interrupção dos cuidados médicos contra o câncer e a não realização de exames diagnósticos para detecção de tumores durante a pandemia pode levar a um aumento de mortalidade nos próximos meses.

Para alertar a população em geral sobre como atrasos nos cuidados médicos adequados pode comprometer, até irreversivelmente, o sucesso na luta contra o câncer, o Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa - em parceria com sociedades médicas e entidades criou a campanha O Câncer Não Espera. Cuide-se Já.

Bruno Ferrari, oncologista clínico, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas, explica que o diagnóstico precoce e a continuação do tratamento são aspectos decisivos para o melhor prognóstico dos pacientes oncológicos. "O diagnóstico precoce é um dos aspectos mais importantes quando falamos em Câncer. Em alguns casos, dependendo do tipo de tumor, a descoberta da doença em fases iniciais pode representar 90% de chances de cura. Esse é ainda um fator importante para a redução das taxas de mortalidade pelo câncer", afirma o especialista, que também um dos idealizadores da campanha.

Considerando um recorte da realidade nacional, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) registrou uma queda de 75% no movimento cirúrgico das grandes instituições em 2020, em comparação com 2019, de acordo com seu levantamento nacional feito em abril e maio nos grandes centros hospitalares de oncologia. A entidade aponta que esta redução vai impactar na sobrevida dos pacientes e no rastreamento do câncer de mama, o mais incidente entre as mulheres, e que é essencial no diagnóstico e para melhores alternativas de tratamento.

"A população deve sempre se munir de informações sobre os fluxos seguros criados por clínicas, hospitais e centros de medicina diagnóstica, que garantem áreas específicas para casos não Covid. Não podemos esquecer que o paciente pode e deve se valer ainda da telemedicina como alternativa para esclarecer dúvidas relacionadas a sintomas que possa estar sentindo. A tecnologia é aliada nesse processo de entendimento para tomada de decisão mais assertiva para cada caso", alerta o Bruno Ferrari.

Neste sentido, assim como garantir a continuidade do tratamento e a atenção para que a doença seja detectada precocemente, o especialista é enfático em afirmar que os pacientes precisam se sentir acolhidos e seguros nos centros de atendimento. "É imprescindível garantir a segurança dos que precisam ir a laboratórios, clínicas e aos hospitais, com sistemas ainda mais rigorosos para evitar o contágio de Covid-19. É preciso alertar o público sobre a necessidade de preservarmos os fluxos essenciais para a manutenção da linha de cuidado oncológico e propor uma reflexão para que a pandemia não gere outros reflexos negativos para a saúde dos brasileiros", completa.


31% dos pacientes oncológicos teve tratamento impactado pela pandemia

Mesmo tendo o Ministério da Saúde incluído o câncer no rol de doenças cujo tratamento não pode ser considerado eletivo, desde o início da pandemia há registros que mostram índices preocupantes de adiamento de cirurgias e de exames diagnósticos, o que pode afetar diretamente as chances de cura da doença.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Oncoguia aponta para as dificuldades encontradas por pacientes oncológicos na continuidade de seus tratamento durante a pandemia do COVID-19. O levantamento "Impactos do coronavírus na vida do paciente com câncer", divulgado em agosto, contou com a participação de 1001 pessoas no total.

Realizado em duas etapas, o estudo submeteu voluntários a um questionário online, sendo 84% deles pessoas diagnosticadas com câncer e o restante familiares e/ou cuidadores. Mais da metade dos entrevistados, 52%, realizam o tratamento pela rede privada, enquanto outros 34% recebem seus cuidados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 


A primeira fase de análises (realizada entre março e abril) levou em conta os dois primeiros meses do coronavírus no Brasil e contou com 562 participantes, enquanto a segunda fase contemplou a análise de 439 respostas coletadas em nove dias durante o mês de julho. Considerando a comparação dos dados apurados nas duas etapas, 31% daqueles que responderem à nova rodada do questionário online afirmam que seguem notando alterações no tratamento oncológico, como interrupções e adiamentos de consultas e procedimentos, em decorrência da pandemia. Na apuração anterior, esse impacto foi sentido por 41% das pessoas.

"Um dos reflexos preocupantes da pandemia está relacionado a esse olhar secundário para as prioridades oncológicas. Estamos vendo pessoas e serviços de saúde se reorganizando, modificando padrões e comportamentos e, pouco a pouco, retomando os tratamentos. Mesmo assim, os resultados são preocupantes e merecem atenção", analisa Carlos Gil, oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas e presidente do Instituto Oncoclínicas.


A sondagem mostrou ainda que uma grande parcela dos pacientes em tratamento na rede pública sentiu os reflexos negativos em sua linha de cuidado: 59% tiveram suas rotinas alteradas nos centros onde realizam tratamento em decorrência da Covid-19 nos dois primeiros meses avaliados. Já em julho, esse volume caiu para 41%. Entre os que se tratam na rede privada, os reflexos foram menos diretos, tendo afetado 30% dos pacientes inicialmente, e caindo para 24% em julho, uma disparidade que denota a desigualdade no acesso aos tratamentos em comparação ao SUS.

Outro fator de alerta para gestores de saúde sinaliza que a maioria dos participantes, 72% na primeira fase e 66% na segunda, relatou que mudanças como alteração ou cancelamento de consultas eletivas, cirurgias, exames de diagnóstico e acompanhamento ocorreram por decisão institucional. Dentre os pontos relacionados estão, além dos procedimentos cirúrgicos e condutas, sessões de quimioterapia, radioterapia ou infusão de medicamentos, e a retirada de medicação.

"Os resultados comprovam os relatos de suspensão e cancelamentos recebidas pelas entidades de apoio aos pacientes. Em parte, eles refletem o que foram os primeiros 60 dias de coronavírus no Brasil, com pessoas com muito medo de sair às ruas e hospitais precisando se organizar diante do imprevisível. Essa segunda análise mostra que aos poucos essas rotinas estão sendo ajustadas", alerta Bruno Ferrari.

Para ele, o tempo é decisivo em muitas condutas. "O câncer é uma doença grave e que, antes da pandemia, já ocupava o segundo lugar no ranking das principais causas de morte no Brasil. Assim como há serviços essenciais que precisam continuar, existem tratamentos essenciais que devem prosseguir, sob risco de perdermos vidas que podem ser salvas". 



Covid em pacientes oncológicos

Carlos Gil, defende que não há grandes diferenças no impacto do novo Coronavírus em pacientes com câncer.
"São dados controversos, mas resumindo: o impacto no paciente oncológico não é tão diferente assim do que vemos no geral, pois esses pacientes, bem tratados, podem ser curados do Coronavírus. O paciente imunossuprimido pode ter uma comorbidade e ficar com uma infecção mais grave, mas não é nada como se acreditava anteriormente. O paciente com câncer não deve parar de fazer seu tratamento ou desistir de uma cirurgia, porque, caso tenha a infecção, será tratado e terá as mesmas chances de se recuperar de uma pessoa sem tumores", comenta.

Uma análise da SBM aponta que, no período de abril e maio, nas instituições de Mastologia de São Paulo, em todos os casos de pacientes com câncer de mama que adentraram e foram operadas, não houve infecção por Covid-19.
Atualmente, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,3 milhão de brasileiros têm tumores malignos. Além disso, estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que são esperados 625 mil novos diagnósticos da doença até o final de 2020.

Bruno Ferrari destaca que é imperativo que o combate ao câncer não fique em segundo plano. "A OMS afirmou que mesmo durante a pandemia o câncer é considerado uma doença de emergência. O câncer não negocia prazos", finaliza. 



Sobre o Câncer não Espera

A campanha O Câncer Não Espera, do Instituto Oncoclínicas, conta com a assinatura de apoiadores como Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), Instituto Oncoguia e Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC). 


A ação conquistou ainda o reforço voluntário de personalidades como as atrizes Mariana Rios e Priscila Fantin, os cantores Ivete Sangalo, Bell Marques, Leo Jaime e Tomate, a jornalista Mona Lisa Duperon e o medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei Maurício Lima. 


A mobilização segue aberta à participação de empresas, instituições ligadas à área médica ou qualquer cidadão engajado na luta em favor da vida e da saúde dos brasileiros. Interessados em aderir podem encontrar mais informações no www.ocancernaoespera.com.br.



Doença periodontal pode comprometer controle do diabetes

Saúde bucal deve ser uma prioridade entre os pacientes


Mais de 13 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atingindo um em cada onze adultos entre 20 e 79 anos, de acordo com o Atlas de Diabetes divulgado em 2019. Essa doença crônica, caracterizada pela produção insuficiente de insulina no organismo ou pela resistência das células a essa substância, faz com que os pacientes com glicemia alta sejam mais favoráveis a infecções.

As doenças periodontais, caracterizadas pelo inchaço, vermelhidão, dor, pus, mau hálito e sangramento na gengiva, estão entre as principais inflamações que têm o diabetes como agravante. De acordo com o cirurgião dentista e especialista em saúde bucal da Neodent, João Piscinini, os pacientes com glicemia alta têm um processo de cicatrização mais demorado. “A relação entre as doenças periodontais e o diabetes é na verdade uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo que portadores de diabetes apresentam uma predisposição maior ao desenvolvimento da doença periodontal, um quadro não tratado de doença periodontal pode comprometer o controle do diabetes”, afirma. 

O especialista ressalta que o fato dos pacientes diabéticos serem mais propensos a desenvolver gengivite e periodontite apenas reforça que eles precisam ter a higiene bucal como prioridade e um estilo de vida saudável. “Uma escovação eficiente após as refeições, o uso de fio dental para remoção de placa e restos de alimentos e uma dieta rica em nutrientes são ações simples que podem garantir a saúde bucal e evitar os problemas gengivais”, diz o especialista. 

O acompanhamento médico para controle da glicemia e monitoramento do diabetes deve ser feito com frequência, bem como as visitas regulares ao dentista para que, em casos de inflamações, a doença possa ser tratada logo no início e evitar complicações. 

 


Neodent®


Dia Mundial de Combate à Aids dá início ao Dezembro Vermelho: mês de combate e prevenção à doenç

 Divulgação
Conforme o Unaids, programa das Nações Unidas, só no ano passado 690 mil pessoas morreram por problemas relacionados à enfermidade, que atinge cerca de 38 milhões de pessoas


Na próxima terça-feira, 1º de dezembro, é lembrado o Dia Mundial de Combate à Aids, que dá início ao Dezembro Vermelho. A campanha visa conscientizar a população para as medidas de prevenção, assistência e direitos da pessoa com HIV. Segundo o Unaids, programa das Nações Unidas, em 2019 aproximadamente 38 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com HIV e 690 mil morreram de doenças relacionadas .

Victor Bertollo, médico infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, explica que a detecção precoce é fundamental, pois pode evitar que o paciente evolua para o estágio de imunodeficiência, ou seja, para a Aids propriamente dita. "Descobrir o HIV cedo muda muito a perspectiva e a qualidade de vida desses indivíduos", pontua. Ele complementa: "aqueles infectados pelo HIV podem não desenvolver aids (imunodeficiência) caso sejam tratados de maneira precoce".

O especialista reforça, também, os cuidados para evitar a contaminação pelo vírus. "É muito importante termos em mente que, hoje em dia, a Aids é uma doença completamente evitável, por meio de medidas como uso de preservativo e cuidados com relação à transfusão de sangue, o não compartilhamento de agulhas e seringas, e entre outras", pontua.

Bertollo acrescenta que o tratamento para o HIV é muito eficaz. "É possível tornar a carga viral no sangue indetectável e, dessa forma, preservar a imunidade do indivíduo, mantendo uma qualidade de vida compatível com o restante da população", diz. "Outra grande vantagem do tratamento é que o risco de uma pessoa com carga viral indetectável transmitir o vírus para outra é praticamente zero, então ele não só protege o indivíduo HIV positivo de complicações e infecções oportunistas, como também evita a transmissão da doença, sendo parte de um conjunto de intervenções capaz de reduzir a ocorrência da Aids no país e no mundo", conclui.


Nutrólogo responde: Pessoas com diabetes são totalmente proibidas de comer doces?

Grande parte da população acredita que o dietético vive em uma constante privação alimentar, mas será que isso é verdade?

 

Doença crônica, a diabetes é caracterizada pela não produção de ou emprego deficiente da insulina, substância que controla os níveis glicêmicos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil conta com mais de 13 milhões de pessoas diabéticas, quase 6,9% da população e esse número tende a aumentar.

Apesar da alta incidência, a doenças ainda gera muitas dúvidas, principalmente com relação às adaptações alimentares. O nutrólogo Dr. Sandro Ferraz (@drsandroferraz) explica que a qualidade da alimentação é primordial no controle da doença e a depender do tipo, o cardápio pode variar. “Pessoas que possuem Diabetes tipo 1 e usam insulina ultrarrápida, de acordo ingestão de carboidratos em cada refeição, pode ter uma liberdade nutricional um pouco maior, pois tem um regime de terapia de insulina flexível”.

No caso de quem possui Diabetes tipo 2 e tem o agravante do sobrepeso, o nutrólogo aponta que as limitações quanto as quantidades podem ser um pouco maiores, já que o emagrecimento é um fator para que esse paciente melhore a resistência à insulina. É preciso adaptar não apenas a ingestão de carboidratos, mas o cardápio de forma que a ingestão e a perda calórica forneçam resultados.

Ao contrário do que muita gente pensa, o diebético não é totalmente proibido de comer doces. “Para que o controle da glicemia seja efetivo, o controle de carboidratos deve ser tanto sobre a quantidade quanto da origem. Açúcares provenientes de frutas são os mais recomendados, já que possuem um melhor valor nutricionais e são mais recomendados para ingestão moderada e esporádica. O segredo está na quantidade”, aponta Dr. Sandro Ferraz. 

Segundo o nutrólogo, é importante controlar as porções em alimentos com alto índice glicêmico. “No mais, a alimentação para diabéticos deve ser muito mais variada do que com restrições. O café da manhã é uma das refeições primordiais para esse paciente, assim como as demais alimentações devem ser fracionada ao longo do dia de forma que o nível glicêmico se mantenha equilibrado e o consumo de quantidades exageradas de alimento seja evitado”, aponta.

 

Fabiano de Abreu
 

Terapias gênicas: uma inovação na medicina

 Como as descobertas médicas disruptivas podem prolongar e melhorar a vida das pessoas, revolucionando a saúde


A humanidade tem presenciado grandes inovações na medicina, impulsionadas pela tecnologia e avanços científicos, propiciando uma nova era de cuidados e de superação de doenças. E, cada vez mais, há uma atenção com a saúde e bem-estar da população não apenas para tratar enfermidades, mas para preveni-las, ou endereçar a causa raiz da doença.

Segundo relatório da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, o Global Innovation Index 2019 , entre as 10 descobertas médicas que irão mudar o mundo estão: análise de célula única, mapeamento avançado do cérebro, identificação precoce do risco de Alzheimer, desenvolvimento de tratamentos eficazes para lesões da medula espinhal, tratamentos inovadores para dor crônica, medicina regenerativa, imunoterapia do câncer, novas vacinas com o objetivo de prevenir HIV, gripe e outras doenças infecciosas, preparando ainda o mundo para uma próxima pandemia, edição gênica para tratar a causa raiz das doenças, e medicina de precisão, com diagnósticos, tratamentos e cuidados de saúde específicos para cada indivíduo.

Cada vez mais se aborda a necessidade de medicina personalizada, especialmente quando se fala em doenças raras, e as terapias gênicas, por exemplo, representam um grande salto neste sentido, pois têm o potencial de tratar a causa raiz de enfermidades, mudando, assim, o seu curso natural. "Sem dúvida a terapia gênica está entre as grandes inovações da medicina e, depois de décadas de pesquisa e desenvolvimento, está tendo sua segurança e eficácia comprovadas e chega finalmente ao momento da aplicação prática", enfatiza o geneticista Roberto Giugliani. "Já existem inúmeras terapias gênicas disponíveis para uso em pacientes, duas delas já aprovadas no Brasil. E, com essas terapias avançadas, uma nova esperança surge para pacientes com doenças raras", complementa.

"As terapias gênicas são projetadas com base em informações detalhadas sobre as raízes da doença de um paciente, e tratam uma condição em sua origem, interrompendo ou revertendo o seu progresso, em vez de simplesmente controlar os sintomas", explica Janaína Lana, diretora médica da unidade de Terapias Gênicas da Novartis. Muitas vezes, são tratamentos únicos que podem aliviar a causa subjacente de uma doença. Em contraste, muitos medicamentos convencionais devem ser tomados continuamente por semanas ou meses, ou mesmo para o resto da vida.

As terapias celulares e gênicas são baseadas em pesquisas cuidadosas realizadas ao longo de décadas de progresso científico. Com a terapia gênica, por exemplo, os genes são substituídos, inativados ou introduzidos nas células - fora ou dentro do corpo - para tratar uma doença.

Todos esses tratamentos se qualificam como medicina personalizada, um termo popularizado quando os cientistas determinaram pela primeira vez a sequência de DNA de todo o genoma humano. 


Este é um momento crucial de inovação na área. Após as principais aprovações de terapias gênicas pelas autoridades de saúde, novos tratamentos estão sendo testados em ensaios clínicos em todo o mundo.

O desenvolvimento de terapias gênicas para lidar com doenças genéticas, especialmente causadas pela mutação de um único gene, representam um grande salto na medicina. Um exemplo da neurociência é o onasenogeno abeparvoveque, que foi aprovado em agosto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo a primeira terapia gênica no Brasil e na América Latina para tratar pacientes com até dois anos de idade com Atrofia Muscular Espinhal (AME), como uma infusão única na veia. A AME é uma doença genética rara e devastadora que leva à fraqueza muscular progressiva e, em alguns casos, paralisia ou morte. Sem um gene do neurônio motor de sobrevivência funcional 1 (SMN1), crianças com uma das formas mais graves da doença - a AME tipo 1 - perdem rapidamente os neurônios motores responsáveis ​​pelas funções musculares1, como respirar, engolir, falar e andar. Diante disso, é imperativo diagnosticar AME e começar o tratamento o mais cedo possível para interromper a perda irreversível do neurônio motor e a progressão da doença.

Outro avanço é na área de oftalmologia: o voretigeno neparvoveque. Também aprovada pela Anvisa em agosto, é a primeira terapia gênica de dose única no país para pacientes com perda de visão decorrente da Distrofia Hereditária da Retina (DHR), causada pela presença de uma mutação em ambas as cópias do gene RPE65, que tenham ainda suficiente quantidade de células de retina viáveis. A doença genética hereditária afeta a retina e pode causar cegueira noturna e perda de sensibilidade à luz, podendo levar os pacientes à cegueira total2. Este é um marco para a medicina nacional, já que representa a entrada das terapias gênicas como um tratamento disponível no Brasil.

Saber que a população pode se beneficiar de todo esse progresso tecnológico é extraordinário, mas tão necessário é dar acesso à população a todos esses recursos e tecnologias médicas para estender e melhorar a qualidade de vida e bem-estar das pessoas. "Para isso, o diálogo entre o governo e indústrias é fundamental, visando o fortalecimento dos sistemas de saúde para que possam enfrentar com eficácia os desafios de garantir a acessibilidade aos pacientes, sem perder a capacidade de adaptação e resposta a novas doenças, mudanças demográficas, descobertas científicas e novas tecnologias", avalia Omar Akl, diretor da unidade de terapias gênicas da Novartis no Brasil.

 


Novartis

https://www.novartis.com .



Referências

• Site Novartis global, seção press releases. Disponível em: https:// www.novartis.com/news/media-releases/avexis-receives-fda-approval-zolgensma-first-and-only-gene-therapy-pediatric-patients-spinal- -muscular-atrophy-sma.Acesso em out 2019.

• 10. Russell S et al. Efficacy and safety of voretigene neparvovec (AAV2-hRPE65v2) in patients with RPE65- mediated inherited retinal dystrophy: a randomised, controlled, open-label, phase 3 trial. The Lancet 2017; 390:849-860. Acesso em out 2019.


Queda de 50% nas cirurgias de hérnias abdominais acende alerta para possíveis emergências médica

Entre janeiro e agosto de 2020 foram realizadas 86,2 mil cirurgias de hérnias da parede abdominal via Sistema Único de Saúde em todo o Brasil, 50% a menos se comparado à 2019, quando os especialistas operaram 173,7 hérnias no mesmo período. 


O número, reduzido devido à pandemia do novo Coronavírus, acende um alerta para as possíveis complicações causadas por hérnias abdominais, que podem levar à gangrena (morte do tecido devido à falta de irrigação sanguínea).

De acordo com o cirurgião e presidente da SBH, Dr. Christiano Claus, existem duas complicações da hérnia abdominal. "Pode acontecer que as hérnias fiquem encarceradas ou estranguladas. O encarceramento da hérnia não é um caso de emergência médica, mas provoca dor, já o estrangulamento pode causar necrose e infecção. Este quadro representa uma verdadeira emergência cirúrgica", explica.

Nos dois casos parte de um órgão fica preso no buraco herniário. "O encarceramento acontece quando uma parte do intestino se torna preso à hérnia, podendo causar uma obstrução intestinal. O estrangulamento é quando a hérnia prende parte do órgão com muita força o que interrompe o fornecimento de sangue", afirma o vice-presidente da sociedade, Dr. Marcelo Furtado.

As hérnias são orifícios ou fraquezas na musculatura da parede abdominal pelo qual os órgãos intraabdominais podem atravessar.

Segundo o diretor da SBH, Dr. Gustavo Soares, o paciente deve ficar atento à uma série de sintomas e, se necessário, buscar uma unidade de Pronto Atendimento. "Os pacientes devem procurar o pronto-atendimento em caso de sintomas como ver a hérnia mais visível que o normal, dor intensa com piora rápida, abdômen distendido, sentir a hérnia dura e apresentar náuseas e vômitos".



sbhernia.org.br

Novembro Azul chama atenção para o cuidado com a saúde masculina

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 51% dos homens nunca consultaram um urologista


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens e a estimativa de novos casos para 2020 é de 65.840, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entretanto, ainda é um tema sensível entre muitos indivíduos. Por isso, o movimento Novembro Azul tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina e, desde 2003, a campanha tem aberto cada vez mais portas para os homens se sentirem mais confortáveis para falar da própria saúde.      

A próstata é uma é glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga, com a principal função de produzir esperma. Porém, na presença do câncer, as células crescem desordenadamente e essa glândula endurece. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 51% dos homens nunca consultaram um urologista, o que dificulta a descoberta da doença, que geralmente é silenciosa e, quando os sintomas aparecem, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada.


Sintomas: Dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen são indícios da presença do câncer;


Fatores de risco: Histórico familiar, idade e obesidade;

O câncer de próstata é mais comum em homens acima dos 50 anos, portanto, é recomendado que a partir dessa idade seja realizado o exame de toque retal, que avalia a consistência da próstata e verifica a existência de algum nódulo. O exame é rápido e indolor. Combinado com o exame de sangue (PSA) é a melhor maneira de descobrir a doença e iniciar o tratamento, que tem 90% de chance de cura se diagnosticado precocemente. Além disso, segundo o INCA, hábitos e alimentação saudáveis podem ajudar a diminuir a incidência do câncer de próstata e outras doenças.


HALITOSE: SAIBA COMO EVITAR O MAU HÁLITO DURANTE O USO DE MÁSCARAS

Consultora da GUM sugere dicas para combater o quadro


Em tempos de coronavírus, o uso de máscara tornou-se uma das principais recomendações para a prevenção da doença nos espaços de uso coletivo. Sendo assim, a peça assumiu um papel de extrema importância na nossa rotina. Porém, algumas pessoas identificaram que o seu uso excessivo, durante horas seguidas, pode contribuir para o desenvolvimento do mau hálito.

O odor que sai da boca é um sintoma comum da halitose, distúrbio originado por diversos fatores, sejam bucais, respiratórios ou digestivos. "Não é comprovado que existe alguma associação entre o cheiro desagradável e o uso de máscara. Na verdade, na maioria dos casos, ele está relacionado a uma limpeza ineficiente dos dentes", destaca Sara Paz, consultora da GUM.

Esse distúrbio tem base o acúmulo de restos alimentares na região interdental e gengiva. A metabolização desse biofilme em excesso leva à inflamação da área e à liberação de enxofre gerando o tão temido "bafo". Para evitar esse incômodo, a especialista apresenta alguns cuidados que devem ser adotados. Confira:


• Priorize uma boa higienização bucal:

A melhor forma de combater o mau hálito e os demais problemas que atingem a cavidade oral é praticar a escovação dos dentes após as refeições junto ao uso regular do fio dental. Além disso, é necessário atentar-se também quanto a limpeza da língua e bochechas.


• Atente-se à alimentação:

Segundo Sara, não seguir uma dieta balanceada, optando pelo consumo excessivo de comidas industrializadas, com teor de lipídios e sacarose elevados, contribuem para o acúmulo de placa, principalmente quando não há os devidos cuidados com a limpeza. "Alguns alimentos como maçã, cenouras e pepino, quando comidos crus, raspam a superfície dos dentes e funcionam como ajudantes do fio dental, mas não como substitutos", indica.


• Beba água:

A boca seca é mais propensa ao mau cheiro, por isso, o consumo de água é outro hábito essencial quando se trata desse problema


• Visitas regulares:

É muito importante ir ao dentista periodicamente, tanto para avaliar a saúde bucal quanto para prevenir problemas odontológicos como gengivite e inflamações, que podem gerar a indesejável halitose.

 


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