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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

YOGA EM CASA: APRENDA COMO COMEÇAR A PRATICAR

Pri Leite dá dicas de como a prática que a ajuda a cultivar a paz, plena consciência e boa forma pode ser feita dentro de casa e com segurança.

 

Não é segredo que o Yoga traz benefícios para a saúde. A prática milenar reduz o estresse, combate a ansiedade, aumenta a concentração, cria força, aumenta a flexibilidade e ajuda a prevenir lesões. Além disso, essa é uma das práticas mais democráticas que existem, todas as pessoas podem praticar Yoga. Grande ou pequeno, jovem ou idoso, flexível ou não, qualquer um que queira pode começar a praticar - e pode fazê-lo no conforto de casa.

De acordo com a pioneira em acessibilizar a prática de Yoga no Brasil através da internet, Priscilla Leite, essa arte milenar nos ajuda a ouvir o que o nosso corpo precisa, a mover-se em nosso próprio ritmo e a desenvolver intuição sobre quais sequências ou posturas precisamos e desejamos fazer em um determinado dia. “Se você está cansado pode fazer uma aula mais relaxante, já se você estiver mais animado, uma aula de flow poderá ser muito mais satisfatória. Durante o período da manhã uma prática mais energética te deixará mais disposto e a noite o ideal é que seja feita uma aula mais restauradora e calmante, o que é fantástico para aqueles que praticam o yoga em casa” – Explica a professora, que hoje possui o maior canal de Yoga do Brasil no Youtube, o Pri Leite Yoga com aulas gratuitas para todos os níveis e propósitos.

Uma dica que a profissional dá para aqueles que querem começar a praticar yoga em casa é tentar cultivar uma atitude lúdica e de aceitação. “Estar presente durante a prática significa permitir-se estar ciente de quaisquer sensações físicas, emoções e pensamentos que estão surgindo no momento. Tente ser criativo e espontâneo. Se você olhar para a prática com um senso de curiosidade, em vez de autojulgamento ou competitividade achará mais fácil se motivar para a aula - e estará mais presente quando praticar” – Finaliza a Yogini. 

Ficou com vontade de aprender? Veja algumas dicas que a professora listou para aqueles que desejam começar a fazer ioga no conforto do seu lar.

 

1.Escolha um lugar confortável
A grande vantagem do a ioga é que ela é uma prática que pode ser feita em qualquer lugar, mas seria muito melhor se você tivesse um espaço em sua casa onde é mais calmo, relaxante, onde você não vai ser incomodado durante a sua prática. Tudo o que você precisa garantir é que seu espaço esteja de preferência bem ventilado e longe de móveis ou objetos pontiagudos. Se quiser pode ser bom e até útil criar uma atmosfera com uma vela ou um incenso.

 

2.  Pratique com o estômago vazio
As posturas de ioga são sempre mais bem praticadas com o estômago leve ou vazio por causa das diferentes torções. Tente manter um intervalo de 1-3 horas entre suas refeições e sua prática.

 

3. Não se preocupe com roupas
Minha dica é sempre optar por roupas soltas e confortáveis. Sem dúvidas você pode fazer Yoga como preferir, no entanto deixar de lado roupas apertadas e acessórios excessivos pode fazer da sua prática um momento mais relaxante.

 

4. É o seu próprio corpo, então seja gentil com ele
Comece com a ioga simples e fácil. Respeite seu corpo indo devagar, ou você pode acabar se machucando. Deixe as posturas super difíceis quando você já estiver seguro em fazê-las. Sempre observe seus limites e, especialmente, esteja atento às áreas vulneráveis de seu corpo, como joelhos, quadris, coluna e pescoço. Se você sentir qualquer sensação dolorosa, ajuste, suavize, saia da postura se precisar. Não force.

 

5. Seja consistente
É essencial se regular em sua prática de ioga. Torná-la parte de sua rotina diária ajudará a transformá-la em um hábito. Mesmo que seja uma vez por semana já fará diferença na sua saúde e bem-estar. Priorize o que funciona pra você. seja honesto, estabeleça metas realistas e faça o que puder. Uma prática de ioga de 10 minutos ainda é uma prática e definitivamente conta.

 

6. Faça do tempo do ioga um 'momento de diversão para a família'
Quando você pratica sozinho, pode ficar entediado depois de um tempo ou você pode simplesmente ficar com preguiça de praticar. Experimentar fazer ioga com sua família ou amigos além de ser benéfico para a saúde de todos também poderá estreitar os laços

 



PRISCILLA LEITE - Responsável pelo principal canal de Yoga com conteúdo gratuito, em português, a Yogini brasileira mora em Los Angeles e oferece conteúdo inéditos, toda semana, através do Canal Pri Leite Yoga no Youtube. Com formação em Vinyasa Flow, Hatha Yoga, Yoga paragestantes suas aulas são desenvolvidas de acordo com as necessidades e feedback dacomunidade. Nos últimos meses, por exemplo, Priscilla Leite criou conteúdos exclusivos paraas pessoas praticarem durante o isolamento social. As aulas são divididas em categorias epodem ser praticadas em qualquer lugar, por pessoas com qualquer ou nenhuma, experiência.www.prileiteyoga.com.br

 

6 motivos pelos quais pode ser perigoso se comparar com os outros

 Comparações diárias podem elevar o estresse, ansiedade e até causar depressão


Faz parte da natureza humana olhar para a grama verde do vizinho e sentir uma ponta de ciúmes. A comparação é uma das maneiras mais fáceis de sentir mal consigo mesmo, ver o que os outros estão fazendo nas mídias sociais, no trabalho, e se comparar desfavoravelmente, e constantemente, com essas pessoas.

Todo mundo parece mais talentoso, mais bonito, com um cargo melhor, uma linda casa ou apenas, parece estar se divertindo mais na vida. "Essas comparações negativas são o caminho para a infelicidade, pois, fazem você se sentir inadequado e inferior e, às vezes, até injustiçado", explica Patrícia Santos, especialista em Anger Management (Gerenciamento da Raiva), pela National Anger Management Association - NAMA de Nova Iorque, EUA. Segundo Patrícia, as comparações fazem com que você tome más decisões, eleva o estresse, a ansiedade e causam até depressão. A especialista lista abaixo algumas situações em que comparar-se com os outros pode ser muito perigoso:

• Você vê o resultado, não o esforço.

Todas as escolhas geram consequências boas e ruins.


• Você não é o outro

Comparar-se aos outros significa comparar o que vê nos outros com o que sabe sobre si mesmo. As coisas sempre parecem melhores por fora do que por dentro. As pessoas costumam colocar uma imagem parecendo melhor para o mundo do que se sentem por dentro. Além disso, essas versões nunca são a versão completa. Perceba que os outros também são seres humanos e que eles, como você, têm pontos fortes e fracos.


• Você não é a pessoa com quem você se compara

Você é único, todo mundo tem pontos fortes e pontos fracos diferentes. Somos todos especiais em nossas maneiras únicas.


• Você perde tempo

Por que se preocupar com o que os outros fizeram quando você pode tomar medidas para melhorar a si mesmo? Seu objetivo não é estar entre os 75% melhores de algumas habilidades, mas simplesmente ser o melhor que você pode ser.


• A comparação mata a alegria da conquista

Quando você tenta coisas novas, como mudanças de hábito, há uma alegria que vem de suas realizações. Digamos que você comece um hábito de caminhar e se compara negativamente a alguém que corre maratona, estará sempre para trás e não se alegrará com as metas e realizações muito importantes que está fazendo. Antes de poder fazer qualquer alteração real, você precisa aceitar onde está e seguir seu ritmo. Não tente viver um ideal de onde você "deveria estar". Aceitação é a chave para o crescimento.


• A comparação coloca o foco na pessoa errada

Quando você se compara aos outros, concentra-se na outra pessoa - o que eles fizeram, o que alcançaram e o que fazem. Mas você não tem controle sobre essa outra pessoa. Tudo que você pode controlar é você. E a única pessoa com quem você deve se comparar é com quem você era anteriormente. Se você está melhorando, isso é tudo o que importa.

"Por isso, é importante ficar atento aos seus pensamentos quando começar a se comparar com as outras pessoas. A vida não é uma competição e sim uma jornada", reforça a especialista. Segundo ela, é preciso ter foco no que você quer fazer e para onde quer ir, decidir que sua energia será usada para acreditar e não duvidar de si, criando e não destruindo. "E, por fim, tende concentrar-se mais em você, em regar a sua grama e em construir o seu caminho, pois, dessa forma você conseguirá ser uma versão de si mesmo e compartilhar isso com o resto do mundo", finaliza.

 



Patrícia Santos - Consultora, escritora e palestrante, docente em cursos de pós-graduação em diversas instituições pelo país. É especialista em Anger Management (Gerenciamento da Raiva), pela National Anger Management Association - NAMA de Nova Iorque, EUA, onde também é fellow. É coautora do livro "Raiva, quem não tem?". A obra é um verdadeiro crossfit emocional que não só discorre sobre o tema, mas também ensina o leitor a medir, encarar, transformar e a seguir em frente.

 

Depressão Na Infância, É Possível?


 Sim! Depressão Infantil existe!  O que leva uma criança a Sofrer com Transtorno Depressivo?

 

Os Fatos

Sim, a depressão infantil existe, embora não seja tão comum como acontece na idade adulta. Fato é que os pequenos também sofrem com a depressão, esclarece a Dra. Gladys Arnez, Neurologista Infantil e da adolescência, especialista em transtornos comportamentais, escolares, especialista no tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids em SP

Estatísticas apontam a prevalência da doença entre 0,2% a 7,5% das crianças abaixo de 14 anos aqui no Brasil.


Não há um consenso quanto a idade. Alguns estudos apontam que a depressão infantil pode se manifestar a partir dos 3 anos, outros, apontam a idade de 5 anos. A fase mais crítica, porém, começa no início da adolescência, dos 12 os 15 anos, inclusive com potencial risco de suicídio – explica a Dra. Gladys Arnez.

É preciso ressaltar que os sinais de depressão nas crianças são diferentes dos sinais que os adultos apresentam. Precisamos considerar que quanto menor é a idade da criança, mais dificuldade ela tem de descrever os seus sentimentos e quando ela tem essa dificuldade de se expressar, em geral, a criança acaba somatizando o problema. Assim, ela acabará reclamando de dores no corpo, camuflando o real problema.

 

Quais as Causas?

As causas são diversas, incluindo desde fatores genéticos e ambientais; abusos, ambiente familiar desestruturado, privações ou perdas familiares vivenciadas muito cedo. O fato é que não existe uma causa única que ocasione um quadro de depressão.

 

Como Diagnosticar?

O diagnóstico é mais complicado em se tratando de criança. Este vai depender da sua idade e também da sua maturidade. Alguns comportamentos podem indicar sinais de depressão, mas não são definitivos, como por exemplo, a “manha”. “Uma criança manhosa não significa que esteja passando por transtornos depressivos, isso não pode ser visto isoladamente, vai depender de outros fatores que podem estar envolvidos.” Esclarece a médica.

 

Sintomas e Sinais

  • Reclamações de dores no corpo, como por exemplo, dores de cabeça constantes.
  • Fazer xixi na cama com frequência.
  • Irritabilidade.
  • Não ter mais prazer em brincar ou em atividades que antes ela gostava de praticar.
  • Medos
  • Variações de peso, podendo ganhar ou perder.
  • Dificuldades de concentração.
  • Prefere ficar isolada de outras crianças.
  • Pode apresentar cansaço constante.

O Diagnóstico é clínico e geralmente é feito através de uma avaliação interdisciplinar com diferentes profissionais, dentre eles o neurologista Infantil e a Psicóloga.

 

Tratamento


Os Pais precisam estar atentos, observando as mudanças repentinas no comportamento da criança e, claro, é necessário dar mais atenção e amor para ajuda-las nesse momento delicado. Para um diagnóstico correto é preciso buscar orientação profissional diante desses sintomas e assim encontrar o tratamento mais adequado. O ideal é que haja também medidas envolvendo a família.

O Tratamento é principalmente clínico com terapias envolvendo a criança, a família e a escola. Em casos mais graves precisamos de tratamento medicamentoso acompanhado pelo neuro/psiquiatra infantil.

 



Dra. Gladys Arnez - médica Pediatra e Neurologista Infantil e da Adolescência, especialista em Transtornos Escolares e Comportamentais, mestranda em Neurociências com ênfase no Tratamento do autismo e está à frente da Clínica Neurocenterkids, em Santo André/SP.

www.clinicaneurocenterkids.com.br

Instagram: @clinica_neurocenterkids

@dra.gladys_neuropediatria

 

Ajuda aos tímidos: aulas on-line são positivas para os introspectivos


Especialistas explicam benefícios da EAD

 

Alguns alunos morrem de vergonha de levantar a mão e fazer uma pergunta em sala de aula. Mas com esse processo todo on-line, no conforto de casa, essa realidade vem mudando aos poucos. Os mais tímidos se sentem confiantes por trás da tela e podem se concentrar melhor sem a interferência de barulho ou conversas. 

Na avaliação do médico psiquiatra Luan Marques, a câmera permite que as crianças e adolescentes se soltem mais. “O ensino on-line tem uma linguagem mais próxima da realidade de telas vivenciada pelos jovens. Estudantes mais introspectivos podem se soltar mais, pois têm uma melhor e uma maior sensação de conforto e segurança”, explica.

Por trás da tela, eles se sentem mais seguros. Elimina-se o “estressor” da escola e espaço o para a autonomia é aberto. “Muitos alunos conseguem falar melhor outra língua pela tela do computador, pois entendem que ninguém vai olhar nos olhos ou corrigir em tempo real. Isso ajuda muito na desenvoltura ao longo do tempo”, afirma Kelly Cristine, sócia-proprietária da Skill Idiomas, em Ceilândia. 

O psiquiatra Luan Marques também alerta que a timidez é uma característica pessoal e não defeito. “São comportamentos que fazem parte da essência de cada um. O cuidado é na hora de perceber se é apenas timidez mesmo ou fobia social”, alerta. 

 

Crianças apresentam medo de sair às ruas após meses confinadas em casa

Especialista alerta que pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos neste período de volta às aulas


Após mais de 7 meses em casa por conta da pandemia de COVID-19, chegou o momento das crianças voltarem às escolas. Mas, após tantos meses confinadas, elas estão apresentando comportamentos que merecem a atenção dos pais. “Sentimos um aumento de queixas de pais com relação aos filhos, que estão apresentando sinais de isolamento e até mesmo de medo de saírem de casa”, comenta Ana Gabriela Andriani, psicóloga, mestre e doutora pela Unicamp, especialista no assunto.

A cidade de São Paulo prevê receber os alunos nas escolas da rede municipal na próxima segunda-feira, 3 de novembro. Por isso, a especialista ressalta que é preciso reinserir com cautela as crianças na rotina e acompanhar de perto os sinais de estresse nesse retorno. “Elas são pequenas e não possuem o mesmo entendimento da gravidade do assunto como os adultos, por isso os pais precisam se fazer presentes nesse momento, respeitar os limites e dar a devida atenção aos problemas delas”, completa a doutora.

A psicóloga acredita que esse é um período de adaptação e que, em breve, o receio deve passar. “A maioria das crianças voltará ao comportamento normal de maneira natural e rápida, pois na escola vão encontrar os amigos e gastar energia. Mas isso não quer dizer que os adultos não devam acompanhar de perto, pois algumas delas podem ter desenvolvido traumas que precisarão de acompanhamento médico. Não é normal a criança chorar todos os dias para ir para a escola, mesmo um mês após sua adaptação, por exemplo”, ressalta a especialista.


Perda de audição agrava isolamento do idoso nesta pandemia

Estudo comprova que não ouvir bem agrava o desânimo e a solidão dos mais velhos


Manter o ânimo e a disposição para enfrentar os desafios da vida está mais difícil atualmente por causa da pandemia do coronavírus, principalmente para quem já passou dos 50 anos. Mas, como a música nos lembra, é preciso saber viver, e também envelhecer. Para isso, é essencial procurar se envolver em atividades prazerosas, mesmo dentro de casa. Estar conectado ao mundo, escutar bem os sons das músicas, das conversas, dos programas na TV e até mesmo acompanhar as lives que invadiram as redes sociais. No entanto, tudo isso é muito complicado quando há dificuldades para ouvir.

A surdez não tratada muitas vezes isola o indivíduo de sua família e dos amigos. Pesquisa do Departamento de Psicologia da Universidade de Gothenburg, na Suécia, publicada na revista Journal of Personality, comprova que pessoas com surdez têm maiores problemas de relacionamento e convívio social.

Durante o estudo, 400 indivíduos com idades entre 80 e 90 anos foram avaliados durante seis anos. Os pesquisadores analisaram a capacidade mental e física, assim como aspectos da personalidade, como extroversão e estabilidade emocional. Eles verificaram que os idosos ficaram menos extrovertidos com o passar dos anos. E fator determinante, segundo eles, foi a perda auditiva. Os resultados mostraram que perda de audição afeta diretamente a qualidade de vida, em relação a situações sociais.

"Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a dificuldade para ouvir. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Neste sentido, o apoio e o incentivo da família são fundamentais. O tratamento da perda de audição resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso", afirma a Fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

Alguns indivíduos já experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do processo natural de envelhecimento, que é diferente em cada um. Mas depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um especialista aos primeiros sinais de surdez.

"Uma boa adaptação ao aparelho auditivo e o uso diário são importantes para resgatar os sons do cotidiano e recuperar o bom ânimo. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, a dificuldade auditiva já é grande. A perda auditiva acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge estágios mais avançados", explica Vidal.

É importante procurar um médico otorrinolaringologista para receber orientações. Muitas vezes, a indicação é de uso de aparelho auditivo. Caberá então ao fonoaudiólogo recomendar o tipo e o modelo de aparelho que atende às necessidades de cada um. Atualmente, há uma diversidade de modelos de aparelhos, discretos, com design moderno, adequados para diferentes graus de perda auditiva; e o que é melhor, que não afetam a vaidade e elegância. Então, por que não procurar logo uma ajuda?
 


Pandemia afeta qualidade de vida de crianças com doenças crônicas, como hemofilia e diabetes

Pais de João Lucas e Luiza Vaz relatam dificuldades enfrentadas dentro de casa e estratégias utilizadas para cuidar melhor da saúde de seus filhos

 

O distanciamento social, imposto pela pandemia do coronavírus, afetou o dia a dia de toda a população, que precisou se adaptar à nova realidade. No caso de crianças com doenças crônicas, como hemofilia e diabetes, os desafios foram ainda maiores, como ocorreu com o filho de oito anos do Lucas Schirmer, João Lucas, que tem hemofilia A grave com inibidor, no qual o sangue não coagula adequadamente, levando a sangramentos espontâneos e por vezes de difícil controle; e com a filha de seis anos da Cláudia Vaz, Luiza Vaz, com diabetes tipo 1, caracterizado pelo excesso de açúcar no sangue, que requer tratamento com insulina.

Em quarentena, Lucas Schirmer e sua esposa notaram que a falta de atividades extracurriculares e convivência levaram os dois filhos a comportamentos agitados, o que resultou em um machucado no pé de João Lucas, um risco por conta de sua condição de saúde. Com isso, adotaram uma estratégia diferente, de continuar com o distanciamento social, mas incluir atividades que usam o corpo e a criatividade, para gastar energia com qualidade, com passeios pelas áreas comuns do condomínio e nas proximidades do bairro. O contato com um médico de confiança também foi essencial para esclarecer dúvidas sobre as dificuldades e os incidentes que podem acontecer. "Procuro equilibrar as restrições do meu filho com as atividades comuns a uma criança de oito anos, e tomo cuidado com a mensagem que passo, pois acredito que uma postura negativa em relação à hemofilia pode influenciar sua personalidade e a forma de lidar com a doença", afirma o pai Lucas Schirmer.

A mãe das gêmeas Camily e Luiza Vaz, Cláudia Vaz, também enfrentou dificuldades com uma das filhas que possui diabetes. A pandemia coincidiu com o início de terapia com a bomba de insulina para Luiza. O começo foi mais difícil, mas conseguiram se adaptar. Neste momento, as doses precisaram de ajustes específicos, já que estão em casa, com pouca atividade física e comendo um pouco mais. "...A terapia nutricional é a contagem de carboidratos e a Luiza se alimenta normalmente dentro das limitações para a idade dela, seguindo regras e exceções. A bomba de insulina foi ótima, pois trouxe mais flexibilidade. Independentemente de qualquer problema, o cuidado com o diabetes é nossa prioridade, porém sem tirar nossa alegria e liberdade. Acho que melhor maneira de lidar com uma doença crônica é a aceitação, é preciso tornar os cuidados uma condição para viver melhor a cada dia...", conta a mãe Cláudia Vaz.

Segundo a hematologista pediatra, doutora Christiane Pinto é possível as crianças com hemofilia terem uma boa qualidade de vida com o tratamento adequado, desde que sejam tomados alguns cuidados. "Traumas, batidas ou quedas, por exemplo, são perigosas, pois podem levar a sangramentos. A permanência dentro de casa, pode causar ansiedade e agitação. Por isso, é importante um olhar atento dos pais e um bom diálogo", reforça.

Já em situações de crianças com diabetes, é necessário que a rotina seja mantida, com cumprimento exemplar do plano alimentar, dos esquemas de aplicação de insulina e da prática de atividades físicas, em casa. "É muito importante manter o acompanhamento, mesmo em tempos de pandemia. Aplicativos e softwares de análise são úteis para os pacientes compartilharem seus dados de glicemia e bomba de insulina com seus profissionais de saúde mesmo à distância. Seu médico será fundamental para trazer tranquilidade em tempos incertos", orienta Mariana Pereira, endocrinologista e consultora da Roche Diabetes.

De acordo com a terapeuta ocupacional e pedagoga do Ambulatório de Hemofilia da Unicamp, Ariane Stefanelli, estabelecer uma nova rotina para os pais e para as crianças pode ser uma boa saída também. "A escola precisa estar incluída no dia a dia, mas a brincadeira e a tranquilidade devem estar presentes. É preciso ser criativo, fugir dos aparelhos eletrônicos, com jogos e brincadeiras, adaptar atividades físicas", explica.

No caso de crianças com doenças crônicas o cuidado precisa ser maior. "Desde muito cedo trabalhamos a conscientização da hemofilia e agora é o momento para reforçá-la por meio da conversa. Com seis anos, por exemplo, os pacientes se comparam com os amigos e podem desenvolver comportamentos ruins para o controle da doença, como esconder os machucados, não querer fazer o tratamento. Então, é importante explicar de forma didática, com abordagens lúdicas e criativas, apostar em jogos de tabuleiros e culturais". Ariane Stefanelli acredita que este é o momento do fortalecimento do vínculo familiar, a valorização do simples e do afeto. "Os pais hoje precisam de um outro olhar e tolerância para a criança, reaprender com a limitação que seu filho tem", conclui.

 

 


Roche

http://www.roche.com.br


Os Efeitos Colaterais Da Quarentena Para a Saúde Mental


Se a quarentena, ainda mais em sua versão lockdown, foi vista e sentenciada como a solução para a contenção da Covid19, infelizmente esqueceram de nos avisar sobre os seus efeitos colaterais.

 

Depois de meses, desde o início a pandemia, quando o mundo foi obrigado a enfrentar uma quarentena sem precedentes na história humana, a sociedade se depara hoje com os efeitos negativos do isolamento social.

Impacto na Saúde Mental já é alarmante em todo o mundo e ainda precisamos muito falar sobre isso.

Em primeiro lugar, precisamos entender que o ser humano é um ser gregário, que precisa estar em sociedade. Desde os primórdios da humanidade, para o homem sobreviver em um ambiente hostil, ele precisou se organizar em pequenos grupos e comunidades, levando ao nascimento das primeiras cidades. A conexão entre as pessoas é própria da natureza humana.” – Explica a Neuropsiquiatra Gesika Amorim


Com o isolamento social surgiram novos problemas relacionados ao emocional, ocorrendo uma piora do quadro da saúde mental, com os atendimentos reduzidos ou interrompidos em 93% dos países do mundo. Segundo a pesquisa da OMS; nos países das Américas, houve uma interrupção de 100% em pelo menos algum serviço de atendimento à saúde mental.

Entre os problemas mentais mais específicos, a ansiedade e a depressão aumentaram consideravelmente, inclusive em pessoas que nunca apresentaram nenhum sintoma; Além da insônia e do aumento do consumo de álcool e drogas.

A ansiedade e a depressão tiveram seu aumento em boa parte causado pelo medo gerado através das mídias ao apresentar um panorama apocalíptico 24h por dia e também pela  quebra de rotina e o  afastamento do afeto presencial dos familiares, principalmente entre os idosos, considerados grupos de risco, e entre outros grupos sensíveis, como os autistas.

Os Idosos tornaram-se inativos, longe das atividades anteriormente prazerosas. Ficaram enclausurados, sem família, longe do afeto de filhos e netos e amedrontados frente a REAL possibilidade da morte bater em sua porta a qualquer instante. Imagine quase 10 meses nesse ritmo?

Os autistas também sofreram as consequências, uma vez q perdeu-se completamente um dos fatores primários para o equilíbrio emocional desse grupo: A Rotina. 

Sem a escola, as terapias, o convívio dos colegas, as visitas ao avós, os passeios de bicicleta, caminhadas e o clube por exemplo. tudo por um tempo muito prolongado, gerando uma nova realidade, cada vez mais difícil de ser aceita e uma multiplicação dos casos de ansiedade, pânico, depressão, fobias, entre outros transtornos”, explica a Dra Gesika Amorim, Médica Neuropsiquiatra, especialista em Tratamento Integral do Autismo e Neurodesenvolvimento.

A saúde mental de grande parte de toda população em geral, está sendo afetada de forma nociva; seja pelo medo da contaminação, pela quebra na economia e aumento do desemprego, ou mesmo pela falta de perspectiva no futuro” – completa a Neuropsiquiatra.

Os níveis de casos de suicídio também aumentaram. Os dados quantitativos sobre as vítimas ainda são incertos, porém, mais de 35% dos países apresentaram interrupções nas intervenções de emergências, além daquelas pessoas que tiveram convulsões prolongadas ou síndromes de abstinência por uso de substâncias. Na Itália houve 71 casos de suicídio e 46 tentativas relacionadas aos efeitos da quarentena e do isolamento, e os serviços de saúde mental antes oferecidos nas redes de ensino, com o fechamento integral das escolas na maioria dos países; foram os mais afetados.

78% dos países relataram o impacto no atendimento a crianças e adolescentes, sendo que 7 em cada 10 países interromperam totalmente os serviços de saúde mental antes realizados nas escolas.

Para minimizar os impactos negativos do isolamento social, o atendimento remoto surgiu como alternativa para os países e regiões mais desenvolvidos. Se dentre os 80% dos países de renda alta foi oferecido a alternativa da telemedicina e da terapia online para atender a população, apenas 50% dos países de baixa renda implantaram essa alternativa.


No entanto, as alternativas on-line, como trabalho home-off, vem apresentando quadros preocupantes no que tange a saúde mental. A queixa dos pacientes por causa do excesso de reuniões por videoconferência vem aumentando. Psiquiatras vem percebendo e acompanhando essas queixas, no que passou a se chamar de “Fadiga do Zoom”, devido ao uso desse aplicativo, um dos mais usados para encontros on-line. Pacientes tem apresentado sintomas de ansiedade e fadiga, e isso tem adoecido as pessoas. A prescrição de medicamentos controlados aumentou 62%. As próprias empresas tem registrados um crescimento nos casos de doenças psiquiátricas entre seus funcionários.

O excesso de telas também está prejudicando profundamente os alunos, principalmente crianças e adolescentes, por causa das aulas on-line, e essa sobrecarga está afetando de forma nociva a saúde mental desses alunos.

Segundo a Dra. Gésika - “Esse problema se complica ainda mais quando se trata de alunos autistas que precisam ser disciplinados para não passarem muito tempo em frente as telas”.

Enquanto isso o Brasil segue entre os países com maior índice de pessoas que sofrem de ansiedade, cerca de 18,6 milhões de vítimas, além dos transtornos depressivos, que perdemos apenas para os EUA.

No Brasil a discrepância no acesso as classes, tornou ainda maior o abismo que existe entre os alunos. Obviamente o aluno que mora no grande centro conseguirá um rendimento e aprendizado muito mais eficiente que o nativo do interior do Amazonas. No sertão nordestino como se dará esse acesso? Famílias que moram em comunidades com 4 ou 5 alunos e apenas um telefone? quem assistira aula e quando? Todos esses fatores nos levam a questionar: Realmente existiu um “ano letivo”? Quem aprendeu e quanto? Como isso será avaliado?

O descaso com tratamento de saúde mental tornou-se ainda mais gritante, ao ser considerado também o pífio financiamento administrado por esses países: Apenas 2% das verbas de saúde destinados à prevenção ou ao tratamento de distúrbios mentais, e menos de 1% de ajuda internacional.

Estudos apontam que 1 dólar gasto em tratamento de ansiedade e depressão, produz ao final um ganho de 5 dólares ao evitar ou amenizar as perdas de produtividade ou evitando os problemas mais graves, segundo a OMS. Porém, não parece ser essa a preocupação dos principais gestores.

Neste momento, a maioria das pessoas estão saindo desta quarentena desesperançadas, machucadas, muitos desempregados, desestruturados, enlutados, enfim...a verdade é que nunca uma sociedade inteira esteve com a saúde mental tão abalada como estamos neste momento e por isso, agora, mais do que nunca, é importante que a qualquer sinal de esgotamento, tristeza persistente, ansiedade, sentimento de que você está só e que não vai dar conta, sensação de que vai explodir- Peça ajuda! Procure uma unidade de CAPS mais próxima a você ou o seu médico e ele saberá o que fazer. No mais, dentro do possível e não só neste momento, mas por toda sua vida: Exercite seu corpo, procure fazer uma atividade que lhe de prazer, faça meditação, preces, yoga ou algo que eleve seu espírito, que possa lhe dar paz, evite álcool e outras drogas, durma bem, treine sua mente, esteja próximo a pessoas queridas e vamos juntos aguardar e unidos, juntar nossos cacos para tratar essa sociedade adoecida.” – diz a Dra Gesika Amorim

 

 


Dra Gesika Amorim - pediatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. Neuropsiquiatra, pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica. É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa .

www.dragesikaamorim.com.br

Instagram: @dragesikaautismo

 

5 hábitos para manter sua mente saudável

Mente sã, corpo são. Já dizia o velho provérbio. Mas falar é fácil, difícil é aplicar essa ideia na nossa rotina, não é mesmo? 


Manter a mente saudável é um desafio diário que precisamos travar. A boa notícia é que, se conseguirmos vencê-lo, estaremos mais perto da nossa própria felicidade e nos prevenindo contra os altos índices de Burnout - assunto frequentemente discutido aqui no blog.

Por isso, quero compartilhar aqui alguns insights e pequenas estratégias que podemos adotar no nosso dia a dia para manter a nossa mente saudável. Vamos juntos? 



1. Durma bem

A primeira dica para quem quer ter uma mente saudável é dormir bem. Parece fácil, mas para muitas pessoas a simples atividade de dormir está longe de ser bem-executada.

1. Vá dormir sempre no mesmo horário - regularidade é importante: não importa se é dia de semana ou final de semana.

2. Mantenha a temperatura do seu corpo estável, de preferência fresco - alguns especialistas indicam que a temperatura ideal é de 18 graus Celsius.

3. Prefira ambientes escuros - por conta da alta exposição diária à luminosidade, seja das telas de computador ou celular, seja da luz natural, nosso corpo precisa de escuridão especificamente durante à noite para acionar a liberação da melatonina - hormônio do sono.

4. Não fique muitas horas acordado na cama - se você não está conseguindo dormir, levante, faça outra coisa completamente diferente e depois volte. O cérebro é como se fosse um dispositivo que aprende a associar a cama ao gatilho de acordar. Por isso é preciso "quebrar" essa associação.

5. Monitore a quantidade de álcool e cafeína que você ingere - a regra básica é: fique longe da cafeína à noite e tente não ir pra cama embriagado.

6. Tenha uma rotina desacelerada - Apesar de muita gente acreditar que ir dormir tarde é sinônimo de boa coisa, acredito, não é. Dormir é um processo fisiológico parecido com aterrissar um avião: é gradual até que caia no sono profundo. Por isso, nos últimos 20 minutos ou até mesmo meia hora antes de ir dormir, desconecte-se do computador, celular e tente fazer algo relaxante. 



2. Treine seus sentimentos e emoções

"A forma como encaramos nosso mundo interior condiciona tudo". Esta frase de Susan David explica muito bem a relação que existe entre os nossos sentimentos e a forma como reagimos aos acontecimentos externos.

Se estamos tristes, nossos relacionamentos serão tristes. Se estamos com raiva, iremos tratar os colegas de trabalho de forma áspera e por aí vai.

O fato é que não existem emoções positivas ou negativas, boas ou más. Emoções são emoções. Sentimentos são sentimentos. Nada é preto no branco.

É preciso enxergar as coisas com mais flexibilidade e parar de nos auto julgar. Se nós quisermos ter uma mente saudável, precisamos mantê-la longe da rigidez emocional.

Precisamos treiná-la para que se torne mais ágil a fim de identificar sentimentos e emoções com rapidez e assim tentar controlá-los de maneira a reduzir o nosso sofrimento.

E aqui vai uma dica: esse tipo de treinamento geralmente vai acontecer durante as situações mais críticas da nossa vida: aquelas nas quais nos sentimos mais fragilizados e vulneráveis.

Treinar nossa mente para ter agilidade emocional não é fugir dos sentimentos, mas encará-los tal como eles são.

Se estamos diante de um sentimento como frustração, medo ou tristeza, por exemplo, não devemos negar que eles existem, muito menos fingir que estamos bem ou inabaláveis.

Precisamos identificar os sentimentos e decidir o que vamos fazer com eles. Em muitos casos vamos precisar dar espaço para o autoperdão e a prática de falar sobre nossos sentimentos. 



3. Pare de procurar a felicidade e comece a fazer escolhas conscientes

Primeiro, pare de procurar a vida perfeita: empregos com zero estresse não existem, bem como o(a) namorado(a) sem defeitos, e nem o apartamento no bairro de luxo, etc. O que acontece é que, ao invés de se sentir satisfeito(a) isso pode te gerar ainda mais ansiedade.

Dados científicos já mostraram que quanto mais entramos nessa busca incessante por felicidade, menos conseguimos alcançá-la. A taxa de suicídio mundial infelizmente atingiu seu maior pico nos últimos 30 anos nos Estados Unidos, mesmo com a melhora significativa dos padrões de vida, mais pessoas se sentem sem esperança e solitárias.

O que causa uma situação crítica como essa? E a falta de sentido para a vida. Segundo a pesquisadora e jornalista Emily Esfahani, a principal diferença entre felicidade e sentido para a vida é que, enquanto a busca da felicidade envolve alcançar um estado de conforto e relaxamento momentâneos, a busca por dar sentido à vida vai muito além, pois envolve a doar-se de forma voluntária para outra causa, ou seja, usar nossos pontos fortes para servir os outros.

E isso não necessariamente acontece por meio do trabalho. Tem mais a ver com, aproveitar os momentos transcendentais da nossa vida, quando nos desconectamos do nosso eu, para dar espaço para algo maior. 



4. Pratique a filosofia estoica

O estoicismo afirma que as virtudes devem ser baseadas nos comportamentos ao invés das palavras. Portanto, se você tem um propósito claro de onde quer chegar comece a agir para fazer isso acontecer.

Agir de acordo com o que você acredita te fortalecerá e te blindará de forma poderosa contra os obstáculos e frustrações que virão pela frente. Além disso, precisamos admitir que está tudo bem não conseguir controlar tudo que é externo e não depende de nós.

Afinal, todas as nossas angústias derivam do fato de que passamos grande parte das nossas vidas tentando controlar o que é incontrolável. 



5. Prepare sua mente para as situações mais críticas

Em 2014 a pesquisadora de resiliência Lucy Hone perdeu a filha de 12 anos em um duro acidente de carro que também levou a melhor amiga dela e a filha. Durante seu processo de luto ela descobriu três estratégias que a ajudaram a sair de seus piores dias e a encarar situações de extrema tristeza:

1) Esteja consciente que coisas ruins podem acontecer. O sofrimento faz parte da vida, da existência humana. Saber disso evita que você se sinta discriminado. Ao invés de se perguntar: "Por que eu?" pergunte-se: "Por que não eu?"

2) Saiba escolher cautelosamente a que dar atenção. Julgue as hipóteses de maneira realista, foque naquilo que você pode mudar e tente aceitar aquilo que você não pode. Como seres humanos temos a tendência de dar mais ênfase às coisas negativas O nosso foco na ameaça, a resposta ao nosso estresse, fica ligado permanentemente. Não devemos ignorar isso, mas devemos encontrar formas de nos conectar com as coisas boas.

3) Pergunte-se sempre: "o que eu estou fazendo está me ajudando ou prejudicando?" Esse pensamento pode ser usado em diferentes contextos da sua vida, seja na sua tentativa de conseguir promoção, seja para passar em uma prova ou até mesmo para se recuperar de uma doença e te ajuda a te colocar novamente no controle sobre si mesmo.

Lembre-se que nada disso vai funcionar se não se tornar um hábito. E para mudar um hábito é preciso persistência e foco no propósito que você quer atingir. Não é fácil - muito pelo contrário - mas acredito que valerá a pena o esforço.





Virginia Planet - sócia-fundadora da House of Feelings - primeira escola de sentimentos do mundo - www.houseoffeelings.com

 

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