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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Especialista alerta para cuidados extras no inverno em meio ao coronavírus


Com dias mais frios e a pandemia, dermatologista traz dicas para evitar doenças típicas da estação e as ocasionadas pela COVID-19


O inverno chegou e com ele o período que registra as temperaturas mais baixas do ano no Brasil. Além dos desafios típicos dessa época, os brasileiros devem se atentar a cuidados extras em meio a pandemia causada pelo coronavírus. Se, em geral, o clima mais seco já costuma causar maior incidência de acnes, falta de hidratação e ressecamento na pele, a reclusão e a constante lavagem das mãos são fatores que podem agravar reações alérgicas e adversas no corpo.

“Alguns trabalhos, principalmente na Europa, mostraram lesões cutâneas associadas à infecção pelo novo coronavírus. Além disso, o constante atrito pelo uso prolongado de EPIs, principalmente por profissionais de saúde, e a recorrente desinfecção das mãos pelo álcool em gel podem gerar maior desgaste da pele e, consequentemente, aumento no ressecamento, dermatites irritativas (vermelhidões) e descamações que requerem cuidados específicos”, aponta Fábio Heidi Sakamoto, professor de dermatologia no curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina.

Manter a higiene das mãos e uso das máscaras nunca foi tão recomendado. Em contrapartida, os novos hábitos requerem mudanças na rotina de hidratação da pele. Para isso, existem diversos tipos de emolientes que podem ser usados conforme a necessidade. “Hoje a tecnologia dermocosmética apresenta opções em cremes para a aplicação na pele do rosto e mãos contendo ácido hialurônico, ceramidas, vitaminas E e C ou outros ingredientes hidratantes, eficazes na reparação”, explica Fabio.

Outras questões que podem ser ocasionadas tanto pelo clima frio quanto pela influência da reclusão e seus aspectos emocionais e sociais sobre a saúde física do corpo humano são as acnes. Segundo o especialista, o alto nível de estresse gerado em razão da pandemia é relevante, não só no caso de aparecimento de acnes, como no agravamento de afecções dermatológicas como quedas de cabelo, psoríases, eczemas, alergias e dermatites seborreicas, entre outras.

Confira, então, dicas para encarar os diferentes desafios para a pele nesse período:


Mantenha sua pele hidratada: o uso recorrente de emolientes (que amaciam e suavizam a pele), umectantes (que mantém e retém a unidade na pele) e hidratantes (que ajudam a manter a pele macia e a aumentar o teor de água na pele), dependendo do nível de ressecamento das mãos, é importante;


Prefira álcool em gel com opções umectantes: o mercado apresenta diversas opções para a higienização das mãos e que contém propriedades calmantes e hidratantes que diminuem a irritação que o álcool em gel pode causar, como a glicerina e o Aloe Vera;


Abuse de agentes hidratantes para o rosto: são fundamentais para minimizar a agressão causada pelos atritos dos EPIs no rosto, desde que tenham baixo teor de gordura (ácidos graxos) para não agravar a incidência de acnes;


Seja rápido nos banhos quentes: nesse frio são uma boa pedida, mas a permanência nele por muito tempo provoca diminuição da proteção natural da pele;


Beba bastante água: a hidratação interna do corpo, não somente a tópica com hidratantes, é um fator essencial para manter a umidade da pele, além de lubrificar as articulações e manter o bom funcionamento das funções do organismo;


Proteja-se dentro de casa: apesar do isolamento, o filtro solar é importante até mesmo para proteger contra a luz da lâmpada residencial;


Tome sol: caso tenha um quintal, sacada, janela ou varanda para “pegar” um sol, é importante para a vitamina D do corpo. A reclusão social motivada pela pandemia faz com que as pessoas “esqueçam” dessa luz natural e que ajuda a fortalecer o corpo.



No Dia Mundial da Saúde Ocular saiba quais são as duas principais causas de cegueira no mundo



Em 10 de julho é celebrado o Dia Mundial da Saúde Ocular; confira mitos e verdades sobre os olhos


Hoje, 10 de julho, é o Dia Mundial da Saúde Ocular e o Brasil tem aproximadamente 50 milhões de pessoas com algum tipo de distúrbio na visão. O número de cegos é superior a um milhão de habitantes. Os dados são da Organização Mundial da Saúde. Mas você sabe quais são as duas principais causas de cegueira no mundo?

Segundo a oftalmologista no Super Dr. Saúde Integrada em Ponta Grossa (PR), Maysa Mazurek Sirtoli, a catarata e o glaucoma são as duas doenças que mais deixam as pessoas cegas. “A catarata é uma doença que tratamos através de cirurgia, podendo ser reversível, já o glaucoma é uma doença que causa danos ao nervo óptico associado ao aumento da pressão intraocular”, explica.
Diante da gravidade, Maysa recomenda uma boa prevenção com avaliação periódica com médico especialista.


Confira mitos e verdades sobre os olhos

1- Meu filho ainda nem sabe falar direito, por isso não é hora de levá-lo a um oftalmologista
MITO!
Não existe idade para procurar ajuda de um oftalmologista. Existem exames específicos que podem ser feitos ainda em bebês. Recomenda-se que toda criança maior de um ano seja levada a um médico especialista em visão, porque algumas precisam de óculos desde o primeiro ano de vida.


2- Ler com pouca luz prejudica a visão, principalmente na infância
MITO!
O excesso de luz, assim como a falta dela podem cansar e dificultar a leitura, porém não prejudicam os olhos. Devemos ler com boa qualidade de iluminação para não provocar sombras ou reflexos no objetivo de leitura.


3- Sentar muito próximo a televisão prejudica a visão do meu filho
MITO!
Muita atenção neste ponto. As tvs não emitem raios que prejudicam os olhos, porém é mais confortável sentar ao menos com um metro da distância do aparelho. O que temos que ficar atentos, é com o comportamento de distância e preferência que nossos filhos buscam ao assistir televisão. Se eles estão ficando muito próximos à TV, pode ser porque estão com dificuldades de enxergar, e neste caso, buscar ajuda de um especialista para comprovação técnica é o melhor caminho.


4- Diabetes e hipertensão podem levar a cegueira
VERDADE!
Diabetes e hipertensão podem levar a lesões no fundo do olho que são responsáveis por um tipo de cegueira irreversível. Estes graves problemas podem ser evitados se diagnosticados e tratados precocemente. Por isso recomenda-se a avaliações periódicas de fundo de olho – realizadas por um médico oftalmologista.


5- Ler no carro faz mal para os olhos.
MITO!
Ler em um veículo em movimento não faz mal algum aos olhos. Algumas pessoas apresentam sintomas de enjoo e/ou tonteira, já outras conseguem ler sem problemas.


6- Cenoura faz bem para os olhos
MITO!
Uma dieta rica em frutas, legumes e vegetais faz bem à saúde, mas não tem relação direta entre o bom funcionamento dos olhos. Quem precisa usar óculos continuará usando mesmo com uma dieta equilibrada e rica em cenouras.


7- Coçar os olhos não é normal e não faz bem
VERDADE!
É muito perigoso coçar os olhos, podendo causar lesões e até desenvolver doenças como o ceratocone.


8- Olhos claros enxergam menos que os olhos escuros
MITO!
A capacidade visual dos olhos não está relacionada a cor dos mesmos, não importa se seus olhos são verdes, azuis, marrons ou pretos...


9- Quem tem miopia e astigmatismo pode resolver esses problemas com cirurgia?
VERDADE!
Sim, porém é necessário realizar uma série de exames para avaliar cada situação. Nem todas as pessoas estão aptas para realizar uma cirurgia, por isso, cada caso é um caso.


10 – Olhar diretamente para o sol pode deixar a pessoa cega?
VERDADE!


Se a exposição for prolongada, os raios ultravioletas podem causar queimaduras e lesões irreversíveis na retina e no cristalino. Além disso podem desencadear a catarata.


Super Dr.


Em marco histórico, SUS incorpora primeira imunoterapia para câncer a pedido da SBOC


Mesmo com recomendação inicial contrária da CONITEC, os esforços da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica garantiram a incorporação do tratamento no Sistema Público de Saúde


Foi anunciado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC), órgão do Ministério da Saúde, a recomendação favorável para a incorporação da primeira imunoterapia para o tratamento de pacientes com melanoma metastático no Sistema Público de Saúde (SUS). Desde 2016, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) vem concentrando seus esforços para a introdução de imunoterápicos no SUS e, mesmo com o posicionamento inicial contrário da CONITEC, a Sociedade continuou honrando seu compromisso de defender o bem-estar dos pacientes e a boa prática oncológica.

De acordo com o Dr. Rodrigo Munhoz, vice-presidente para Ensino da Oncologia da SBOC, que vem a frente da defesa pela imunoterapia no SUS, a conquista é um grande passo para quem depende da rede de saúde pública, além de ser uma questão de justiça social. “Os pacientes ficam à mercê de um tratamento quimioterápico-padrão que não só é pouco eficaz contra o melanoma avançado, mas também prejudica consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes, por conta de efeitos colaterais bastante severos”. No sistema privado, os tratamentos que permitem aos pacientes um aumento considerável de sobrevida, como a imunoterapia e a terapia-alvo, estão disponíveis desde janeiro de 2018.

Isso abre caminho para que hospitais públicos de todo o país finalmente possam tratar os pacientes de forma efetiva e segura contra tumores mais agressivos. “Para se ter uma ideia, a chance de um paciente com melanoma metastático estar vivo em três anos com a quimioterapia oferecida pelo SUS é de 10% a 12%. Esse número chegou a quase 60% com combinação de imunoterapias. Ou seja, os pacientes que antes viviam de 6 a 9 meses, hoje podem viver até mais de 5 anos e, em alguns casos, atingir a cura”, aponta Dr. Munhoz, enfatizando a importância do acesso ao tratamento imunoterápico para todos. “Agora, um importante avanço da ciência oncológica, que já era disponível a poucos pacientes, pode chegar à população de forma mais justa. Continuaremos lutando para que tratamentos dignos sejam ofertados aos brasileiros”, completa.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a imunoterapia é considerada “medicamento essencial” para o tratamento de melanoma metastático desde agosto de 2019. Esse título implica na responsabilidade de proporcionar esse medicamento aos pacientes de todos os países membros das Nações Unidas, incluindo o Brasil. Por isso, a conquista da SBOC é um marco histórico, capaz de abrir portas a novos avanços no SUS. É resultado da atuação da entidade ao longo dos anos, que trabalhou não somente envolvendo evidências científicas do potencial terapêutico da imunoterapia, mas também um trabalho sobre a custo-efetividade dos medicamentos.

Vale destacar que, com a posicionamento contrário da CONITEC no relatório inicial para a incorporação das imunoterapias no SUS, a SBOC não só participou como recomendou à população a participar da consulta pública aberta pelo órgão em janeiro deste ano, quando o assunto em questão foi avaliado e as contribuições poderiam interferir positivamente na recomendação final da instituição. Esse esforço conjunto resultou em mais de 2.200 contribuições a favor da incorporação dos novos medicamentos no Sistema Público de Saúde, reforçando a necessidade da oferta digna e igualitária de tratamento para todos.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica defende que as necessidades dos pacientes devem estar em primeiro lugar e, por isso, é fundamental viabilizar o acesso desses tratamentos para os pacientes do SUS. “O parecer favorável da CONITEC é o primeiro passo para que o tratamento seja disponibilizado pelo SUS, esperamos que as autoridades envolvidas no processo atuem de forma vigorosa para garantir o acesso do paciente com melanoma a um tratamento que pode ser decisivo em sua vida. A SBOC seguirá atuante para que isso se torne realidade o quanto antes, de forma rápida e efetiva”, garante Dr. Munhoz.





SOBRE A SBOC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 1,9 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. É presidida pela médica oncologista Clarissa Mathias, eleita para a gestão do biênio 2019/2021.


7 dicas para cuidar da saúde visual


Com movimento de conscientização no mês de julho, especialistas alertam para os motivos de ficar atento a sintomas e incluir consulta com oftalmologista na check list


Em meio ao avanço do novo coronavírus e a necessidade da quarentena, a maioria da população iniciou o uso excessivo do celular e computador, deixando as pessoas ainda mais expostas as luzes azuis emitidas por aparelhos eletrônicos. O efeito nocivo disso é bem conhecido pelos especialistas: o uso diário e prolongado destes aparelhos pode trazer sérios problemas oftalmológicos.

De fato, um exame oftalmológico pode detectar mais de 270 condições médicas diferentes - desde diabetes a doenças cardíacas. Segundo especialistas, é imprescindível consultar o oftalmologista pelo menos uma vez por ano, pois o acompanhamento médico e a rotina de exames podem prevenir e diagnosticar problemas precoces. Mas neste momento, é preciso estar atento e seguir as recomendações das organizações de saúde, caso seja necessária uma consulta médica.

Por isso, uma das principais recomendações é manter as mãos sempre limpas e evitar levá-las aos olhos. De acordo com a Dra.  Débora Sivuchin, oftalmologista da Johnson & Johnson Vision é importante seguir as orientações fornecidas pelas autoridades de saúde pública. “Nesse momento é importante conscientizarmos toda a população com informações relevantes sobre prevenção na propagação do novo vírus. Para os usuários de lentes de contato, a rotina não precisa mudar, desde que as recomendações de cuidados sejam seguidas rigorosamente”.

Há muito o que fazer em casa para ajudar a sua saúde ocular e o bem-estar geral, até que possa ser feita uma visita ao oftalmologista. Para celebrar o Dia Mundial da Saúde Ocular (10/07), criado para ampliar a conscientização sobre a conexão da visão com a saúde geral, confira 7 motivos para cuidar dos olhos de forma simples e segura:
  1. Olhos secos, dores de cabeça e visão turva, são alguns dos sinais de que você passa muito tempo exposto a tela digital
  2. Certifique-se de seguir a regra 20-20-20 para dar uma pausa nos olhos: a cada 20 minutos, olhe para uma distância de 20 pés (6 metrôs) por 20 segundos
  3. Além disso, mantenha a tela do computador a uma distância de 50 centímetros afastada do rosto e ligeiramente abaixo do nível dos olhos.
  4. Parece que você está sempre olhando para uma tela? Lembre-se de fazer uma pausa para piscar.
  5. Tem vontade de esfregar os olhos? Use um lenço de papel em vez dos dedos.
  6. Concentre-se na saúde geral para melhorar a saúde ocular - comer corretamente, ser ativo, conhecer o histórico familiar – também pode ter um impacto em uma visão saudável.
  7. Imprima o quadro deste link e coloque em uma parede a cerca de 6 metros da tela do computador.




Johnson & Johnson Vision

  

Instituto do sono convida brasileiros a participarem de Pesquisa


Objetivo é saber a interferência do isolamento social no padrão de sono da populaçãodo país


O Instituto do Sono realiza a pesquisa nacional “O Sono na Quarentena”, cujo objetivo é identificar os hábitos da população em relação à qualidade do sono durante a pandemia, em todo o país. Qualquer pessoa que mora no Brasil pode participar, basta preencher o formulário online. A expectativa é ter uma amostragem mínima de 2.000 pessoas, até o dia 19 de julho .

O preenchimento leva em torno de 15 minutos. Para participar é preciso ter mais de 18 anos, e não necessariamente apresentar algum distúrbio de sono. O pesquisador do Instituto do Sono, Sergio Brasil Tufik, explica que a pesquisa trará dados sobre os possíveis fatores associados à quarentena que podem interferir no padrão de sono, como por exemplo, os fatores psicológicos, sociais, econômicos e ambientais. A expectativa é que a partir da pesquisa sejam coletadas informações capazes de indicar qual é o comportamento adotado pela população neste período.


Sobre o Instituto do Sono

Instituto do Sono é um centro de referência mundial em pesquisa, diagnóstico e tratamento em distúrbios do sono. Fundado em 1992 pelo Professor Sergio Tufik, é formado atualmente por mais 100 colaboradores, entre eles médicos de diversas especialidades, técnicos, psicólogos, biólogos, biomédicos, dentistas, assistentes sociais, enfermeiras, fisioterapeutas, educadores físicos e pesquisadores. Além do atendimento à população, conta com uma área educação continuada que já capacitou mais de 4.000 médicos e outros profissionais de saúde. www.institutodosono.com


Sunas: a Rede Social do desabafo e ajuda emocional


Por meio de um espaço seguro, anônimo e gratuito, plataforma Sunas visa ajudar usuários a cuidarem da saúde mental e incentivar o compartilhamento de experiências


Ser uma rede social fundamentada na empatia e no apoio emocional: essa é a principal função da plataforma online Sunas, que foi lançada no início deste ano no Brasil e vem ganhando muitos usuários durante a pandemia. Disponível na internet de forma gratuita desde março, o Sunas se tornou um local destinado ao compartilhamento genuíno de sentimentos, problemas, experiências, reflexões e poesias.

A rede social funciona como uma plataforma de suporte emocional, que busca unir pessoas que vivenciam os mesmos problemas através de um espaço seguro, anônimo e gratuito. Por meio da comunidade, profissionais de saúde, como psicólogos, e pessoas que já vivenciaram os mesmos problemas, podem dividir experiências e conhecimentos para auxiliar no tratamento de muitas questões, como o da ansiedade, por exemplo.  De forma similar as demais redes sociais, o Sunas oferece opções de interações entre as pessoas através de comentários e de reações aos relatos, como “Estou te ouvindo”, “Estou pensando em você”, “Eu te entendo” e “Você me ajudou”.

“Queremos que as pessoas saibam que existe uma rede social em que elas podem abordar como se sentem sem receio ou vergonha, através do anonimato, e receber apoio. Isso trás benefícios relacionados com o alívio sentido devido a identificação entre pessoas que passam por problemas similares, além do alívio de colocar para fora sentimentos e conflitos”, explica Sarah Pires, fundadora e CEO do Sunas.

Sarah ressalta ainda que a ideia é facilitar o acesso a conteúdos que explicam a fundo questões relacionadas à saúde mental, um fator extremamente importante para o entendimento dos sentimentos.

O Brasil é o país com os maiores índices de depressão na América Latina. Nos últimos dez anos, o número de pessoas com depressão em todo o mundo aumentou 18,4%. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 7,6% da população de adultos brasileiros já foi diagnosticado com o transtorno mental. Segundo o mesmo estudo, 18,6 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, assim classificando o país como o mais ansioso no mundo. Agora, com a pandemia e o isolamento social, esse número tende a crescer. De acordo com um levantamento do Sunas realizado no último mês, os temas “Quarentena” e “Ansiedade” lideraram as pesquisas, representando 19% e 14% dos acessos e interações, respectivamente.

“Diferente de muitas outras redes sociais, queremos eliminar esse paradigma de que internet é um local que só dá espaço para expressar felicidade e sucesso. Aqui, os usuários podem ser sinceros consigo mesmos e compartilhar realmente como se sentem para que a experiência seja eficaz”, explica Sarah. Além disso, a plataforma encurta as distâncias entre usuários e profissionais da saúde, proporcionando acesso a conteúdos que auxiliam no processo de compreensão das dificuldades referentes aos temas que englobam a saúde mental, através de textos, vídeos e podcasts.

O Sunas foi criado porque acredito no poder da partilha para tornar nossos problemas mais leves, pois ao compartilhar o que sentimos podemos experimentar sensação de alívio e também ajudar outras pessoas com nossas experiências, diz a idealizadora da rede social.

Dividida em diversas categorias como racismo, homofobia, luto, traumas, adversidades físicas, entre outras, a plataforma oferece uma comunidade segura e anônima para trocar experiências, compartilhar dificuldades e sentimentos, em que as pessoas podem expressar como se sentem sem sentir receio. Assim, conquistando alívio, amparo de outros membros e apoio de conteúdos de profissionais da saúde.

Para garantir a segurança dos usuários e evitar conteúdos inapropriados e informações equivocadas, tudo o que é publicado, tanto postagens anônimas na comunidade, quanto comentários e também postagens dos profissionais da saúde, passa por uma curadoria antes de ser aprovado. Os critérios levados em consideração são: não ser ofensivo, agressivo ou preconceituoso, preservar o anonimato, ter um teor positivo e empático. Com relação aos conteúdos profissionais, é levado em consideração se o material traz um conteúdo relevante e que de fato visa ajudar e se não é uma autopromoção do profissional.

O nome “Sunas” possui dois significados: primeiro, utilizado como gíria, que significa “estar de boa, tranquilo e sossegado”. É exatamente esse sentimento que a plataforma deseja para seus usuários. Segundo: “Suna”, palavra árabe, significa “caminho trilhado", logo, Suna do profeta significa o caminho trilhado pelo profeta.

Quer fazer parte dessa comunidade? Acesse: https://www.sunas.com.br/.



Sunas:
O Sunas é uma plataforma de saúde emocional totalmente gratuita que busca unir pessoas que vivenciam os mesmos problemas através de um espaço seguro e anônimo. Assim os usuários podem desabafar, partilhar sentimentos e experiências, além de receber o apoio de profissionais da saúde, como psicólogos. Esses por sua vez interagem com os usuários através de conteúdosrelacionados saúde mental, disponibilizados por meio de texto, vídeo e podcast
Criada em março de 2020 por Sarah Pires, a startup social é incubada pelo Instituto Fazendo Acontecer - ONG de Educação Empreendedora e incubadora de startups sociais. Atualmente, o Sunas já conta com mais de 340 membros e 74 profissionais da saúde cadastrados, destinados a facultar conteúdos focados nas questões trazidas pelas pessoas da comunidade.





Sarah Pires - Empreendedora social, Sarah fundou o Sunas em março de 2020 e atualmente é sócia majoritáriaFormada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Sarah concluiu a faculdade e se tornou empreendedora, liderando o Sunas. Compreensiva, empática e determinada, Sarah tem como propósito de vida ajudar as pessoas e desde pequena é o que tem feito com familiares e amigos


Julho Verde: mesmo com pandemia, em caso de sinais procure orientação médica



Especialista do IBCC Oncologia alerta para a ocorrência de rouquidão ou alteração na voz por mais de 15 dias 


Já se tornou comum usarmos meses característicos para conscientização sobre alguns tipos de doença, como o Outubro Rosa, em que tratamos como prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de mama. São iniciativas que têm como principal objetivo descobrir esses tumores em estágios iniciais, já que, dessa maneira, os médicos podem encontrar o tratamento mais correto e efetivo para o paciente.

Nesse sentido, a campanha Julho Verde visa conscientizar e combater o câncer de cabeça e pescoço já que os números de novos casos da doença são alarmantes.

Durante todo este mês, várias instituições, entidades de classe, órgãos governamentais e sociedade civil atuam com ações para ampliar a conscientização das pessoas por meio do mote "Seu Corpo é sua vida. Não o destrua!".

Para a médica Dra. Beatriz Cavalheiro, cirurgiã de cabeça e pescoço do IBCC Oncologia, o tema deste ano faz todo sentido. “Hábitos saudáveis e consciência corporal são responsabilidades de cada um. Nossa saúde é nosso maior patrimônio e a informação, obtida por meios confiáveis, é um dos recursos para preservá-la”, diz a especialista ao elencar dicas e sinais que devem der observados com atenção.

·         Rouquidão progressiva e por mais de 15 dias.

·         Alteração na voz.

·         Dor ou incômodo ao engolir.

·         Escarro ou tosse com sangue.

·         Falta de ar.

·         Feridas ou aftas se não cicatrizarem em 15 dias.

·         Nódulos no pescoço.


De acordo com a Dra. Beatriz, os cânceres de cabeça e pescoço podem ser agrupados em 4 áreas principais:

·         Tireoide

·         glândulas salivares

·         pele

·         via aéreo-digestiva alta (boca; garganta – orofaringe, hipofaringe e laringe; rinofaringe; cavidade nasal).

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), os tumores dessa região do corpo já estão entre os mais incidentes na população brasileira. Mesmo com a ocorrência de 43 mil novos casos para este ano e, apesar de frequente, as pessoas não dão a atenção devida para prevenir a doença.

Para a Dra. Beatriz, a única forma de reduzir esses números é pela conscientização a respeito dos principais fatores de risco. São eles:

·         fumar, tanto cigarro comum como eletrônico ou narguilé

·         consumir em excesso bebidas alcoólicas

·         ter má higiene oral

·         proceder com alimentação pobre em frutas e vegetais

·         ter dentes em mal estado geral de conservação


A médica destaca ainda outras três questões igualmente importantes:

·         a exposição ao sol sem proteção pode ser mais um fator de risco para a ocorrência de câncer de pele.

·         os efeitos do fumo e do álcool são potencializados quando presentes em um mesmo indivíduo e podem causar o câncer de garganta.

·         vacinar-se contra o HPV e usar preservativo podem ajudar a reverter o aumento de casos de cânceres associados a contaminação por via sexual. 

Para a especialista é preciso mudar os hábitos de vida. Reconhecer o próprio corpo, ter atenção aos pequenos sinais e buscar precocemente atendimento médico ajudam no diagnóstico e tratamento iniciais e complementa “as lesões descobertas previamente, podem ainda ser pré-tumorais e isso reduz bastante os casos fatais”.

Por isso, se possuir traumas repetidos na boca, como aqueles que ocorrem em próteses dentárias com dentaduras mal ajustadas, procure um especialista. “Seja ativo na busca por atendimento profissional. Insista e trabalhe ativamente para que existam profissionais de saúde em sua comunidade!”, ressalta a médica.

“Os cânceres de cabeça e pescoço são curáveis, mas dependem do estágio em que são diagnosticados. Quanto mais precoce e inicial, maiores as chances de cura e menores as consequências do tratamento sobre a anatomia e a função do órgão afetado”, diz.

Para os tumores iniciais de cabeça e pescoço o tratamento mais comum é o cirúrgico. Já nos cânceres mais avançados podem ser tratados com a combinação de técnicas cirúrgica, quimioterápica e radioterápica. E em situações específicas, o tratamento de escolha se dará por radioterapia com ou em associação a quimioterapia.

A oncologia clínica tem trabalhado com drogas novas, podendo utilizar, inclusive, a própria imunidade do paciente para a luta contra o tumor. Técnicas de reconstrução e reabilitação são constantemente aperfeiçoadas, mas nada substitui a determinação do paciente, seus familiares e profissionais envolvidos. Muitos tratamentos ainda são experimentais e vinculados a serviços universitários, mas, é inegável que a ciência caminha a passos largos”, acrescenta a médica.

O prosseguimento do tratamento deve ser lembrado, pois esses cânceres podem voltar, especialmente se o paciente insistir e manter os fatores de risco que ocasionaram a doença. É um compromisso para a vida toda. “O autoexame da boca é importantíssimo. O indivíduo, em frente a um espelho e com boa iluminação, deve olhar o interior de sua cavidade oral, incluindo o céu da boca e assoalho elevando-se a língua para o alto, além de gengivas, revestimento das bochechas e língua”, finaliza.

Anualmente, o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é celebrado no dia 27 de julho e a campanha Julho Verde é organizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).


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