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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Nutricionista aponta a vitamina D como possível aliado no combate ao novo coronavírus


O Dr. Leone Gonçalves aponta estudos que revelam que a deficiência de vitamina D aumenta predisposição a infecções sistêmicas.



A vitamina D tem uma função muito importante em nosso sistema imunológico e alguns estudos mostram que a deficiência de vitamina D podem aumentar o risco de desenvolver doenças respiratórias, inclusive o novo coronavírus (covid-19), que tem como seu sintoma mais grave complicações respiratórias. A vitamina D pode ser obtida através da exposição solar regular ou pela alimentação e suplementação.

O Dr. Leone Gonçalves, nutricionista e especialista em nutrição clínica e funcional, revela que os mais recentes estudos mostram a importância da vitamina D para fortalecimento da imunidade: “Foi publicado agora durante o surto do novo coronavírus em um jornal italiano, o La Reppublica, uma matéria realizada na Universidade de Turim, no norte da Itália, em que pacientes graves infectados pelo novo vírus verificou uma alta prevalência de deficiência de vitamina D (hipovitaminose D). Já outros estudos sugerem que a suplementação pode melhorar a resposta imune e proteger contra infecções gerais, principalmente em indivíduos com níveis mais baixos de vitamina D. Uma concentração de vitamina D no sangue acima de 38 ng/dl reduz pela metade o risco de infecções agudas do trato respiratório.” 


Vitamina D pode salvar vidas e aumentar a longevidade

Além dos benefícios de aumentar a resposta imune, o Dr. Leone Gonçalves também aponta que o nutriente pode atuar no aumento da longevidade: "Um estudo publicado em 2014 mostrou que a suplementação de vitamina D diminui a mortalidade em idosos. Observou-se agora em 2020 que a vitamina D em níveis adequado reduziu a mortalidade em idosos (idosos correm maiores riscos de ter complicações com o COVID-19).” 


Vitamina D não é a cura para o novo coronavírus

No entanto, o nutricionista salienta que aumentar a ingestão de vitamina D por suplementação ou a exposição da pele ao sol não cura a covid-10: “importante reforçar que não existe nenhum estudo científico que aponte a suplementação de vitamina D previne ou mostre uma contribuição no tratamento do COVID 19, ainda é muito recente para isso, porém entendemos que através de alguns estudos publicados anteriormente sobre a vitamina D estamos no caminho certo para aumentar a resposta imune. Por isso, tome banhos de sol diariamente, pelo menos 20 minutos com o corpo inteiro exposto sem proteção solar. Se isso não for possível, procure um nutricionista ou médico para saber se você precisa suplementar vitamina D.”





Fabiano de Abreu

Hipertensão arterial: uma ameaça silenciosa



No último dia 17, o mundo inteiro se dedicou ao combate e prevenção da hipertensão arterial. Sendo considerada o principal fator de risco para as doenças do coração, que atualmente é a principal causa de óbitos no planeta, a hipertensão tem como principal causa os maus hábitos.

Entre os fatores de risco para a doença, o histórico familiar é um dos primeiros a ser citado, já que estudos confirmam que ser filho de pais hipertensos aumenta em 30% no risco de ter pressão alta. Em seguida, há o avanço da idade, obesidade e sobrepeso, além do sedentarismo, tabagismo, alto consumo de sal, gorduras e açúcares e outras doenças, quando não tratadas.


Diabetes, obesidade e hipertensão

Duas doenças crônicas que estão fortemente ligadas com a hipertensão e merecem o destaque neste artigo são o diabetes e a obesidade. Vale reforçar que a obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes e hipertensão.

Estar acima do peso faz com que o pâncreas trabalhe mais, podendo levar à resistência insulínica, causando o diabetes tipo 2. E tanto o diabetes quanto a obesidade podem causar a hipertensão, o que aumenta as chances do infarto do miocárdio. O paciente que tem diabetes deve sempre estar com a consulta no cardiologista em dia, pois os sinais de infarto podem ser atípicos. Em apenas 30% dos casos de infarto de diabéticos, os pacientes sentem tontura e dificuldades para respirar.


Pressão alta pode ser assintomática

Em muitos casos, a hipertensão não provoca sintomas claros, mas provoca sérios danos à saúde, sendo um dos fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.

A pressão acima de 140/90 mmHg (ou 14 por 9) faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.

A melhor maneira de se prevenir contra a hipertensão é mantendo bons hábitos para se afastar dos fatores de risco e estar com o check-up em dia. E, caso você já tenha sido diagnosticado com esta doença, o tratamento medicamentoso aliado com boas práticas é essencial para manter a saúde do hipertenso.






Dr. Elcio Pires Junior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos, cirurgião cardiovascular pela equipe do Dr. André Franchini no Hospital Madre Theodora de Campinas. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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Cuidados com a dentição do bebê durante a primeira infância


A campanha Sorrir Muda Tudo convida a Dra. Helenice Biancalana, odontopediatra que faz alerta importante para as mamães de primeira viagem


Desde o nascimento até o final da adolescência, as arcadas dentárias e as estruturas orofaciais irão crescer e se desenvolver. Manter boas práticas de saúde oral e visitas regulares ao dentista desde a gestação, ainda recém-nascido para as orientações para a mãe sobre o aleitamento materno e tão logo o seu bebê  tenha seus primeiros dentes permitirá o acompanhamento dessas estruturas, e garantirá um sorriso saudável pela infância. O recém-nascido pode exibir algumas condições orais especiais, que desaparecem com o tempo ou necessitar intervenções odontopediátricas. Por isso, no momento do nascimento, a equipe hospitalar examinará a condição oral do recém-nascido para avaliar se existe algo que possa  dificultar ou impedir uma respiração adequada, sucção, deglutição e aleitamento.

A erupção dentária é um processo natural, mas é sem dúvida um momento delicado para alguns bebês. Cada criança terá seu próprio tempo para o surgimento dos dentes na boca. Este processo é hereditário, mas pode ser alterado devido a mudanças de saúde ou de ambiente. Quando o bebê tiver os seus primeiros dentes, é recomendado marcar uma consulta com o odontopediatra, ele é o profissional especializado ao atendimento odontológico dos bebês, crianças e adolescentes que estará apto a orientar e recomendar uma dieta e práticas que favoreçam a saúde oral do bebê. Além disso, o bebê se acostumará ao ambiente lúdico do consultório odontopediátrico.

O dentista deve monitorar a erupção dos dentes de leite e permanentes, garantindo que eles permaneçam livres de cárie, doença gengival, erosão, hábitos bucais e outras alterações. Esses cuidados favorecerão o desenvolvimento das arcadas dentárias, resultando em uma mordida equilibrada e um sorriso estético e harmonioso. Em casos complexos, o seu dentista pode encaminhá-lo a outros especialistas. Cuidar da saúde oral do bebê irá contribuir enormemente para a qualidade de vida dele. Ações educativas e preventivas durante os primeiros anos de vida requerem cuidados profissionais e comprometimento familiar. Começar novos hábitos saudáveis envolve aspectos socioculturais, os quais não são fáceis de mudar.

“É muito importante começar hábitos diários de limpeza da boca do bebê. A escovação deve começar tão logo os primeiros dentes de leite apareçam, usando escovas apropriadas para a idade e creme dental  com pelo menos 1100 ppm de flúor, sendo a quantidade equivalente a um grão de arroz crú na escova. Depois da erupção dos primeiros dentes de leite, a higiene oral do bebê deve ser realizada tendo a família como exemplo, isto é, como a primeira tarefa da manhã e a última tarefa da noite e sempre após as refeições. Uma escova especial para crianças é necessária, idealmente com uma cabeça pequena e cerdas super macias”, afirma a Dra. Helenice Biancalana, cirurgiã-dentista, especialista em odontopediatria e ortopedia funcional dos maxilares.  

Antes dos dentes aparecerem na boca, se for realizar alguma  limpeza, utilize apenas uma gaze ou pano com água. Na hora de dormir, a produção de saliva diminui. A saliva protege os dentes naturalmente. Este é o momento em que higiene oral é mais necessária. Use um creme dental adequado para bebês, uma vez que existe o risco do bebê engolir um pouco do produto. A presença de flúor no creme dental é muito importante para prevenir cárie dentária. Use apenas uma pequena quantidade de creme (veja a figura abaixo). A maior parte dos dentes de leite são espaçados. Caso eles estejam muito juntos um do outro e a escova não consiga alcançar certas áreas, seria importante passar gentilmente o fio dental entre eles.

Uma escova especial para crianças é necessária, idealmente com uma cabeça pequena e cerdas super macias. Com aleitamento materno exclusivo não se recomenda limpeza diária da boca do bebê, já que o leite materno é protetor cada cavidade oral, mas quando o aleitamento materno não for possível , antes dos dentes aparecerem na boca, se for realizar alguma  limpeza, utilize apenas uma gaze ou pano com água mineral ou filtrada. Na hora de dormir, a produção de saliva diminui. A saliva protege os dentes naturalmente. Este é o momento em que higiene oral é mais necessária. Use um creme dental adequado para bebês, uma vez que existe o risco do bebê engolir um pouco do produto. A presença de flúor no creme dental é muito importante para prevenir cárie dentária. Use apenas uma pequena quantidade de creme, como já descrito (veja a figura abaixo). A maior parte dos dentes de leite são espaçados. Caso eles estejam muito juntos um do outro e a escova não consiga alcançar certas áreas, seria importante passar gentilmente o fio dental entre eles.


Doenças orais mais frequentes

Bebês podem ter cárie dentária e gengivite. Quando isso acontece, frequentemente estão associadas dieta rica em doces (achocolatados, refrigerantes, balas, bolinhos em geral etc.) e à má higiene oral, especialmente quando falta escovação antes de dormir (tanto sono durante o dia, quanto durante a noite).

Quando a cárie dentária é identificada, deve ser tratada imediatamente, porque poderá destruir  rapidamente os dentes de leite. Quando não é tratada, o bebê pode sofrer de dores severas, afetando seu desenvolvimento e bem estar geral.
A ocorrência de sapinho (candidíase) também é comum. É causada por fungos. Pontos ou placas  esbranquiçadas podem aparecer na boca do bebê por vários motivos, como beijos de adultos, brinquedos, chupetas não esterilizadas, e falta de limpeza. Uma boa higiene oral e a limpeza dos brinquedos do bebê ajudam a prevenir o sapinho.

Sorrir Muda Tudo é uma ação que visa propagar a mensagem da  importância  e o cuidado com a saúde bucal para a saúde como um todo. Nesse projeto, estão agregadas outras instituições e associações ao movimento de conscientização e valorização da saúde bucal. São eles: APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas), ABCD (Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas), ABO (Associação Brasileira de Odontologia), CFO (Conselho Federal de Odontologia) e CROSP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo). A campanha conta ainda com o patrocínio das empresas Morelli, Neodent, Colgate, Dental Cremer, Dentsply Sirona, Dental Speed, Conexão Digital Implant e S.I.N. Implant System.




ABIMO - Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios
@sorrirmudatudo



Médico dá dicas para regular a qualidade do seu sono


O distanciamento social vem causando insônia e estresse em boa parte da população 


Com a situação em que o mundo se encontra é normal o relógio biológico ficar confuso e pessoas que já tinham problemas recorrentes perceberem eles mais agravados e até mesmo acharem que não há uma solução. Para muitos, o problema maior é a insônia que chega todas as noites e já virou companheira fixa; a situação piora quando ela vem acompanhada do estresse e/ou depressão.

Segundo a Associação Brasileira de Sono, cerca de 73 milhões de pessoas do país sofrem com algum distúrbio para dormir. Seja com a falta ou o excesso de sono, estudos mostram que não descansar o corpo de forma adequada, pode acarretar problemas na vida das pessoas e também na de seus familiares. “Alguns fatores externos podem prejudicar o descanso da sua família, dessa forma, você está prejudicando a saúde de todos da sua casa, já que não dormir bem provoca diversos malefícios, como: manter o ritmo biológico; repõe as energias, libera os hormônios do crescimento; promove e reparação do organismo, entre outros.”, comenta Dr. Paulo Lessa, médico e proprietário do Instituto Lessa.

Durante a quarentena, para tentar controlar o organismo e manter uma rotina mesmo com todas as mudanças do ciclo biológico e ritmo social, procure um médico que entenda do assunto para te ajudar a organizar uma rotina do sono.

O médico recomenda algumas dicas para ajudar a regular o sono. Retire todos os aparelhos eletrônicos do quarto; Tome um banho relaxante antes de dormir; Crie uma rotina, como: tomar banho, escovar os dentes e dormir; Use pijamas; Beba chás relaxantes antes de ir pra cama; Faça atividades tranquilas antes de dormir. Invista em uma dieta com alimentos que estimulem a melatonina, Banana, Nozes, Cereja, Frutos do Mar, Laranja, Folhas Verdes, Maracujá, Homus e Camomila. “Consumir esses alimentos à noite pode mudar totalmente o seu sono”.

Diante do nosso isolamento, dormir bem, mesmo que não ofereça um risco à saúde por si só, é importante para evitar o adoecimento físico e mental. Experimente também a prática diária de atividades físicas para também ajudar em conjunto a fortalecer a sua imunidade.


Miastenia gravis: estima-se 1,5 mil novos pacientes da doença todos os anos no Brasil



2 de junho é o Dia Mundial dessa doença de difícil diagnóstico


De acordo com dados mundiais de epidemiologia dos distúrbios neuromusculares, estima-se surgir em torno de 1,5 mil novos casos, por ano no Brasil, da Miastenia gravis, rara patologia autoimune que afeta a comunicação entre o sistema nervoso e os músculos – a junção neuromuscular. Ela é responsável por causar fraqueza muscular de braços e pernas, queda das pálpebras, visão dupla e dificuldade para falar, mastigar e engolir.

“Em casos mais extremos, os músculos da respiração podem ser atingidos, resultando em insuficiência respiratória”, informa o neurologista do Hospital das Clínicas e diretor Científico da Associação Brasileira de Miastenia (ABRAMI), Eduardo Estephan.


Difícil diagnóstico

Como os sintomas são variáveis e flutuáveis, o indivíduo nem sempre relaciona os sinais a um problema neuromuscular. Desta forma, o diagnóstico é um dos principais desafios dos pacientes.

Dia 2 de junho é o Dia Mundial da Miastenia gravis e a ABRAMI aproveita a data para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, bem como as opções de tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “A miastenia gravis atinge principalmente mulheres entre 20 e 30 anos. Acima de 60 anos, ambos os sexos dividem o diagnóstico, enquanto aproximadamente 10% dos casos podem aparecer na infância. A doença pode ser constatada por meio de exames de eletroneuromiografia e de sangue”, comenta Estephan. 


Tratamento

Para amenizar os sintomas da doença, é recomendado o tratamento com medicamentos chamados anti-acetilcolinesterásicos, que melhoram a comunicação entre o nervo e o músculo. “Embora a miastenia não seja degenerativa, a remissão vai depender da eficácia do tratamento. Como ela pode voltar a qualquer momento, cuidados e acompanhamentos podem ser necessários por toda a vida”, completa.



ABRAMI - Associação Brasileira de Miastenia




Como o tabagismo pode afetar voz, boca e garganta?

OMS escolheu o dia 31 de maio para conscientizar sobre as doenças decorrentes do tabaco


Dados informados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) indicam que 428 pessoas morrem por dia no Brasil por causa da dependência de nicotina. No mundo, são mais de oito milhões de mortes por ano, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Para reforçar essa questão, o Dia Mundial Sem Tabaco, que acontece em 31 de maio, foi instituído visando relembrar os males severos relacionados ao tabagismo.

É importante destacar que o cigarro faz mal, pois contém cerca de 4.720 substâncias tóxicas. Além das mais conhecidas, como nicotina e monóxido de carbono, a fumaça do cigarro possui substâncias radioativas como polônio 210 e cádmio (presente nas baterias dos carros). Os problemas não se restringem somente ao câncer, podendo causar também diversas outras doenças que afetam a boca, a garganta, e ainda levar a alterações na voz.

O Dr. Alexandre Enoki, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, explica essas doenças que podem estar ligadas ao tabagismo.


Disfonia

A disfonia é caracteriza por alterações na qualidade vocal, com características como aspereza, fraqueza, soprosidade e instabilidade. “Esse problema normalmente é resultado de abusos vocais ou maus hábitos, como consumo excessivo de álcool e cigarro, além de falar e cantar demasiadamente sem realizar um preparo adequado”, explica o médico.


Halitose

O famoso mau hálito, que pode ser ocasionado por higiene bucal inadequada, problemas dentários, causas sistêmicas, como refluxo, doenças pulmonares e do fígado, ou outras alterações sistêmicas do organismo. “É importante reforçar que o consumo excessivo de álcool e, principalmente o tabagismo, agrava o problema”, ressalta o especialista do Hospital Paulista.  


Câncer na laringe

Todo câncer é grave e merece atenção redobrada. O câncer na laringe atinge as cordas vocais ou ainda qualquer outra estrutura da laringe, tendo a rouquidão como sintoma característico. “Para que o risco de desenvolver a doença seja igual ao de uma pessoa não fumante, estima-se que pode levar em torno de oito anos, a partir do último cigarro. O diagnóstico em um estágio inicial eleva as chances de sucesso no tratamento, podendo chegar a mais de 95% de cura completa”, destaca o Dr. Enoki.

Outro ponto de extrema importância para o tratamento é o abandono do tabagismo. O hábito de fumar está presente em mais de 90% dos casos de câncer na laringe.


Câncer de boca e faringe

O câncer na boca pode acometer os lábios e o interior da cavidade oral, incluindo a língua, gengiva e bochechas. A doença pode também se instalar na faringe, estrutura comum ao aparelho digestivo e respiratório, localizada à frente da coluna cervical. “O indivíduo que bebe e fuma tem os riscos consideravelmente elevados de desenvolver o problema nessas regiões do corpo”, diz o médico.

Conforme o tempo passa, os tabagistas têm a necessidade de fumar cada vez mais, aumentando os riscos de problemas. Para as pessoas que se conscientizaram e decidiram que é hora de parar, o melhor a fazer é procurar ajuda médica. Muitos planos de saúde contam com programas específicos para os fumantes, e o sistema público também oferece orientação e tratamento.





Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Pacientes com doenças graves não podem ser deixados de lado por conta da pandemia


Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) faz apelo para que as demandas de diversos pacientes não sejam suspensas; contribua com abaixo-assinado


Devido a importância de adotar medidas para conter a pandemia relacionada ao novo coronavírus (Covid-19), os holofotes – especialmente relacionados à saúde –, estão voltados ao assunto. Infelizmente, apesar do momento crítico, há outras doenças que precisam de tratamentos e muitos pacientes que estão desassistidos: histórias que precedem a quarentena e que persistirão quando tudo terminar.


A mielofibrose é um desses exemplos: tipo raro de câncer no sangue (afeta uma a cada 133 mil pessoas) e é mais prevalente entre pessoas com mais de 50 anos. “A doença, causada pelo mal funcionamento das células-tronco, acaba sendo preterida mesmo em tempos ‘normais’. Nossa luta é para que o cenário atual não agrave a situação”, dispara a administradora Merula Steagall, fundadora e presidente da Abrale.

Para apoiar os pacientes com MF, que compõe o grupo de risco do Covid-19, a Abrale, que trabalha há 18 anos em prol de melhorias para quem tem doenças hematológicas, criou um abaixo-assinado para que o tratamento da doença seja oferecido pelo Ministério da Saúde. Essa terapia melhora consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes e, ainda mais importante, promove mais anos de vida a eles.

“Os planos de saúde já fornecem o tratamento desde 2018. Porém, a população que depende do sistema público, cerca de 70% dos brasileiros, ainda não tem acesso a esse importante recurso”, lamenta Merula. Em fevereiro, aconteceu uma consulta pública para que a sociedade civil pudesse se manifestar a favor da incorporação do tratamento no SUS. “Estamos aguardando o parecer final sobre o tema, mas a decisão foi adiada em razão da pandemia”, completa.

Essa petição faz parte da campanha “Procura-se”, criada pela Associação em 2018 para ampliar o conhecimento sobre a doença. O objetivo é informar pacientes e profissionais da saúde sobre a existência de uma instituição que oferece gratuitamente apoio e informações, fundamentais para o melhor entendimento e definição do tratamento adequado para quem tem mielofibrose.

A condição debilitante é desafiadora desde o início da jornada dos pacientes com MF, dado que aproximadamente um terço (32%) dos casos demoraram mais de dois anos para obter a confirmação do diagnóstico. Além disso, quase 70% passaram por mais de duas especialidades médicas para chegar a um resultado conclusivo, de acordo com um levantamento feito pela Abrale.

“Depois da saga para descobrir o que vem causando cansaço sem motivo específico, fraqueza, falta de ar, perda de apetite, dor e desconforto no abdômen, entre outros incômodos, os pacientes ainda enfrentam a dura realidade do acesso aos tratamentos no sistema público de saúde”, pontua Merula.

Em tempo difíceis como esses, a Abrale tem se dedicado com ainda mais afinco a empoderar e dar ferramentas para que os pacientes com doenças como linfoma, leucemia, mieloma múltiplo, mielodisplasia, PTI, mieloproliferativas, talassemia, entre outras, estejam bem informados e não interrompam seus tratamentos.

Além do abaixo-assinado, a campanha “Saia de casa só se for para fazer o bem!” foi criada para estimular a população a doar sangue e ajudar milhões de pessoas que dependem dessas doações. Em relação ao novo coronavírus e o câncer, a instituição criou o portal “SOS Coronavírus”, além de uma série de vídeos informativos em seu canal no YouTube.





Sobre a Abrale - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia
A Abrale é uma organização sem fins lucrativos, que oferece apoio gratuito a pessoas com câncer no sangue em todo o Brasil. Um dos principais objetivos da associação é produzir disseminar informação sobre os sinais diferentes que o corpo pode apresentar e, assim, evitar o diagnóstico tardio de uma doença hematológica. Além disso, a associação oferece suporte e mobiliza parceiros para alcançar a excelência e a humanização no cuidado integral de pacientes onco-hematológicos.


Em tempos de pandemia estresse pode causar tremor nas pálpebras


 Mioquimia na pálpebra 
Freepik

Ingerir bastante água, diminuir o consumo de cafeína e meditação podem controlar este mal


Você já se pegou sentindo um dos olhos tremendo involuntariamente? Sabia que a causa pode ser estresse? Estudos recentes comprovam que os índices de estresse e ansiedade cresceram ainda mais durante o período de pandemia e isolamento social, e consequentemente nosso corpo dá sinais de que algo não está bem. A contração involuntária das pálpebras, por exemplo, é um sintoma que deve ser analisado.

Segundo o oftalmologista André Borba, especialista em oculoplástica pela Universidade da Califórnia, a mioquimia é um dos problemas que pode acontecer com qualquer pessoa que esteja com alto nível de estresse, ansiedade, fadiga, excesso de trabalho e poucas horas de sono revigorante. “A mioquimia é uma contração involuntária localizada, rápida e espontânea de um ou mais músculos. É mais frequente na pálpebra mas pode ocorrer em outros pontos da face e até em mãos ou pés”, afirma o especialista.

Na maioria dos casos os sintomas são desencadeados pelo estresse, porém a condição também pode aparecer pelo excesso de cafeína, aumento no consumo de bebidas alcoólicas e exercícios físicos pesados. “Geralmente a mioquimia se resolve sozinha com a diminuição do estresse e fadiga do momento. Por isso, a maioria dos casos não exige medicação e apenas compressa com água morna auxilia na melhora da tensão muscular do local. Aumentar a ingestão de água, diminuir o consumo excessivo de cafeína e álcool, descansar e meditar também ajudam muito”, complementa Borba.

É comum a mioquimia ser confundida com blefaroespasmo, contração automática das pálpebras, que geralmente atinge homens e mulheres a partir dos 60 anos e que não tem cura. “Normalmente a doença começa de forma discreta e aos poucos vai se intensificando. A pessoa pisca sem parar a ponto de não enxergar. Nos casos avançados do blefaroespasmo, a doença pode prejudicar totalmente a visão e atrapalhar o dia a dia e a execução de atividades simples do cotidiano como cozinhar, dirigir e ler”, alerta Borba.

Nos casos onde o tremor prevalece por muitos dias a ponto de incomodar a rotina diária, é necessário procurar um especialista. “A aplicação de toxina botulínica em pontos específicos pode ser utilizada para imobilizar os músculos, diminuindo as contrações indesejadas e melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza.



Coronavírus: 4 em 5 brasileiras tem medo de se infectar em instituições de saúde, diz estudo



Com isso, outros problemas de saúde são negligenciados, exames não são feitos, e falta prevenção para doenças infecciosas.


Com o aumento de casos de coronavírus no Brasil, e as mortes causadas pela pandemia, está claro que o medo da população vem crescendo igualmente. Os governos dos estados vêm adotando medidas de prevenção, como o isolamento social, e o fechamento de locais públicos. Com isso, as famílias brasileiras tiveram que adaptar sua rotina de forma repentina, e realmente evitar o contato social.

A Famivita, em seu mais recente estudo, constatou que 81% das famílias têm medo de serem infectadas com o vírus em instituições de saúde. Ou seja, evitam ir ao hospital ou postos de saúde ao máximo. Esse medo independe da idade, e é 9% maior entre as mães; Afinal, elas não podem ficar doentes, pois precisam cuidar de seus filhos. Sendo assim, outros problemas de saúde são negligenciados, exames não são feitos, e falta prevenção para o câncer ou doenças infecciosas, por exemplo. 

No Acre e em Roraima, pelo menos 90% das mulheres têm medo de ir à um hospital ou posto de saúde no momento, por causa do vírus. Na Bahia, 85% das mães também estão com medo. Já em Santa Catarina, o medo é um pouco menor, com 72% das participantes. Além do medo de ir a hospitais, 58% da população considera um risco à saúde o comportamento inadequado que algumas pessoas adotam e que podem aumentar o número de casos.

Ademais, somente 1 em cada 6 brasileiras têm condições financeiras de fazer um teste rápido de farmácia, para saber se tem o vírus. Dessa forma, 84% das mulheres dependem do SUS, e convivem com o medo diário de não saberem se estão infectadas ou se alguém da família está.

Roraima é o estado com o menor número de mulheres que têm condições de fazer o teste, somente 6% das participantes. Em Minas Gerais e no Amazonas 15% da população tem condições financeiras para o teste. Já em São Paulo, estado mais afetado pelo vírus, apenas 17% da população consegue pagar pelo teste. E no Rio de Janeiro, segundo estado mais afetado, o percentual é de 16% das participantes.


Como a quarentena pode afetar a visão de crianças e adultos


Oftalmologistas alertam para os riscos à visão com o aumento do tempo em frente às telas de smartphones, tablets, TVs e computadores


Com as normas de distanciamento social necessárias para o combate à pandemia da COVID-19, cada vez mais as pessoas, adultos e crianças, estão usando smartphones, tablets, TVs e computadores, seja para o trabalho, no chamado home office, seja para trabalhos escolares ou diversão e passatempo. A quarentena trouxe novos hábitos (ou acentuou ainda mais os existentes), como o uso excessivo de equipamentos eletrônicos. No entanto, essa nova rotina reforça um fenômeno já detectado anteriormente com o aumento do uso de computadores e que vem se acentuando: a Síndrome Visual Relacionada a Computadores (SVRC), uma série de sintomas visuais, entre os quais cansaço, sensação de corpo estranho nos olhos, ardência, dor, irritação, vermelhidão, ressecamento e turvação.

O problema é que a mesma tecnologia que ajuda a manter o trabalho e os estudos em dia, também pode provocar ou agravar distúrbios oculares. As crianças, que antes tinham em tablets, computadores e smartphones uma fonte de diversão, passaram a utilizar esses aparelhos também para aulas e comunicação com parentes e amigos distantes, aumentando a quantidade de horas diante das telas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SOB), estima-se que até 90% dos usuários de computador por mais de três horas diárias apresentam algum tipo de sintoma relacionados à SRVC.

Uma das principais causas desse cansaço visual é o ressecamento ocular, a chamada Síndrome do Olho Seco. A diminuição do piscar, associada a outras condições ambientais, oculares e sistêmicas, com o ar condicionado, ventiladores, pouca ingestão de líquidos, uso de medicamentos (diuréticos, betabloqueadores) e o fumo, podem contribuir para a falta de lubrificação dos olhos e agravar a SVRC. 


Números – Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o uso constante de tecnologia está agravando uma condição que já vem sendo considerada pelo organismo uma epidemia globalizada: a miopia. Segundo a OMS, em 2050, cerca de 52% da população mundial terá desenvolvido a doença. E apesar do estudo não ter mostrado ainda um quadro alarmante para o Brasil, ele destaca que a prevalência da miopia e da alta miopia já está avançando aqui no país mais do que a média global mundial. Enquanto no âmbito mundial estima-se, que entre 2020 e 2050, 49% desenvolverão a miopia, aproximadamente 596,51 milhões de pessoas; no Brasil os números projetam um aumento de 6,8 milhões casos para 12,9 milhões, ou seja, 89% de crescimento.

Um estudo publicado recentemente na Ophthalmology, a revista da Academia Americana de Oftalmologia, trouxe evidências de que pelo menos parte do aumento mundial da incidência de miopia, dificuldade em enxergar ao longe, tem a ver com o uso excessivo de eletrônicos. No Brasil, em 2014 um estudo realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia já mostrava que 21% das crianças entre 9 e 13 anos que utilizavam computador, videogame ou afins por seis horas ininterruptas desenvolveram algum grau de miopia.

Os oftalmologistas estão receosos que a necessidade de adaptação dos hábitos de trabalho, estudo e diversão, motivada pela quarentena imposta pelo combate ao Covid-19 possa acelerar esse processo.

De acordo com Dra. Aline Ruppert, do HCLOE, empresa do Grupo Opty, a luz desses aparelhos pode ocasionar danos à visão. “Já foi comprovado por estudos que o efeito da radiação emitida pela luz azul de TVs, celulares, computadores e tablets pode gerar nas células da retina uma fototoxicidade, uma lesão semelhante à queimadura solar na pele”, afirma a especialista em retina e glaucoma cirúrgicos.


Recomendações – Sabendo-se que a maioria dos indivíduos pisca de 10 a 15 vezes por minuto – e que estudos mostram que esta taxa pode diminuir até 60%, quando o usuário está em frente a uma tela –, recomenda-se que pequenas pausas de 5 a 10 minutos por hora sejam feitas pelo usuário. Além disso, os turnos de 4 horas no computador, smartphone e tablets devem ser interrompidos para pausas maiores. Para evitar ainda mais desconforto visual, sob prescrição médica, é indicado o uso de colírio hidratante (sem cortisona) de 2 a 4 vezes por dia.

Para cada idade existe uma recomendação do tempo ideal para a utilização dos eletrônicos. O oftalmologista pode orientar os pais quanto a esses limites. Normalmente, recomendam-se atividades ao ar livre como forma de evitar ou frear o desenvolvimento da miopia, uma vez que esse problema de refração está relacionado não somente a fatores genéticos, mas também com aspectos ambientais/comportamentais. No entanto, em tempos de pandemia, intercalar as atividades em frente às telas com outras que não exijam tanto da visão é a indicação.

Para quem usa lente de contato, o ideal, durante esse período de isolamento, é deixar as lentes de lado e usar os óculos. Em caso de graus altos, se essa opção não for possível, é importante ter o cuidado redobrado ao lavar as mãos, com água e sabão, antes de colocar ou retirar as lentes de contato, além de higienizar adequadamente, com os produtos indicados, as lentes e o estojo.

O diagnóstico de problemas visuais gerados pela exposição excessiva a tela de eletrônicos é feito em consultas periódicas com um especialista. “Ao sinal de qualquer incômodo, o recomendado é realizar uma avaliação com o oftalmologista para indicação do tratamento que proporcione conforto e proteção à luz. Muitos consultórios estão trabalhando com teleorientação, para facilitar o acesso aos médicos”, diz a oftalmologista. Ela também afirma que é possível encontrar no mercado, inclusive, lentes fotossensíveis que se ajustam à luminosidade do ambiente”. 


Dicas para o dia a dia
  • Em tempos de pandemia, na impossibilidade de sair de casa para realizar passeios ao ar livre, intercale as atividades em frente às telas com outras que não exijam tanto da visão, como brincadeira com os filhos, alguma tarefa doméstica e hobbies.
  • Realizar intervalos frequentes enquanto estiverem utilizando esses equipamentos. A cada 20 minutos, retirar o olhar da tela e focalizar objetos distantes, por cerca de 20 segundos.
  • Ajustar as configurações de brilho e contraste das telas também é uma alternativa para preservar a saúde dos olhos.
  • Monitore crianças e jovens para não aproximarem demais dos olhos os celulares, tablets e computadores — eles devem ser mantidos a uma distância mínima de 30 cm da face.




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