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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Seconci-SP traz dicas para evitar a proliferação da dengue


Entre janeiro e agosto, os casos da doença cresceram 3.712% na comparação com o mesmo período do ano passado


Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto deste ano, foram registrados 437 mil casos de dengue no Estado de São Paulo, número que representa um aumento de 3.712% se comparado ao mesmo período de 2018. Diante deste crescimento, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) aproveita o Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado no próximo sábado (23/11), para trazer orientações para combate aos focos da doença nos canteiros de obra.

A coordenadora do Serviço Social do Seconci-SP, Ângela Nogueira Braga da Silva, comenta que no mês de novembro se inicia o período úmido, com maior frequência de chuvas. “Por este motivo, nesta época é muito importante redobrar o combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue”, ressalta.

A especialista comenta que muitas pessoas imaginam que as larvas do mosquito só crescem em locais com grande acúmulo de água, como piscinas abandonadas e baldes. Contudo, os ovos do Aedes Aegypti podem se desenvolver também em pequenos recipientes, como uma tampinha de garrafa de refrigerante, por exemplo. 

Por este motivo, de acordo com a coordenadora, é fundamental que as construtoras estejam atentas a locais como bolsões formados por lonas, carrinhos de mão, betoneiras, lajes e fossos de elevadores. “É importante verificar todos os locais da obra, principalmente aquelas áreas onde os trabalhadores já não estão mais mexendo todos os dias”, recomenda.

A especialista destaca ainda que os ovos do mosquito da dengue, uma vez depositados pela fêmea em um recipiente, poderão se manter vivos esperando pela água para se desenvolverem por mais de um ano, razão pela qual adotar a verificação diária e as limpeza dos recipientes são excelentes estratégias para prevenir o surgimento de criadouros. 

“A formação de trabalhadores multiplicadores de boas práticas é outra forma eficiente de combate, pois além de eliminar possíveis focos nos canteiros em rondas diárias, estas pessoas se tornam disseminadoras dessas ações, inclusive fora da obra”, aconselha Ângela.

A coordenadora do Serviço Social do Seconci-SP pondera que é fundamental também ficar atento a possíveis criadouros no entorno da obra, como em terrenos baldios e residências desocupadas. Em casos como estes, a prefeitura da cidade pode ser acionada para entrar em contato com o responsável pelo local.


Sintomas e tratamento da dengue

Transmitida por meio de vírus presente na picada do mosquito Aedes Aegipty, a dengue tem como principais sintomas febre alta, dor de cabeça, nas articulações e atrás dos olhos, náuseas, tontura, cansaço extremo, manchas pelo corpo e perda de apetite e paladar.

O vírus da dengue possui quatro variações e, uma vez infectada, a pessoa fica imune somente somente àquele tipo da doença. Por isso, um paciente pode contrair a dengue até quatro vezes. Os sintomas são os mesmos em todos os tipos, com exceção do 4, que é a hemorrágica – e mais grave –, em que o paciente apresenta sangramentos, fica extremamente debilitado em virtude da queda de plaquetas no sangue e pode até morrer. 

Os primeiros sinais costumam aparecer de 2 a 9 dias após o contágio, que é o período de incubação da doença. Já a detecção da dengue ocorre por meio de exame de sangue, realizado preferencialmente a partir do sexto dia de contaminação, quando os resultados são mais conclusivos. Quanto ao tratamento, como não existe cura para a dengue, é focado na atenuação dos sintomas e hidratação do paciente.


DIABETES: Novo medicamento pode evitar cegueira


O Sistema Único de Saúde vai oferecer o Aflibercepte, medicamento que pode evitar a cegueira em diabéticos


O Sistema Único de Saúde vai oferecer o Aflibercepte, medicamento que pode evitar a cegueira em diabéticos. Isso porque, algumas pessoas que têm diabetes tipo 1 e 2 também sofrem com uma doença chamada Edema Macular Diabético. Essa doença pode cegar o paciente. Este medicamento é uma injeção que precisa ser aplicada no olho. A endocrinologista Alana Abrantes explica a importância deste medicamento para essas pessoas.

“Ele melhora a vascularização da parte da retina, principalmente na questão da máquina, e vai melhorar esse edema, melhorando a visão do paciente.”

Os olhos são uma das partes que mais sofrem as consequências quando não há o devido controle da doença. A médica Alana Abrantes alerta que o cuidado deve ser rigoroso.

“Se você consegue controlar a glicose no sangue, que é a glicemia, você vai evitar que essa complicação sem instale e óbvio que ela não se instalando, você não vai precisar do uso do medicamento. É preciso que a gente faça uma educação com os nossos pacientes diabéticos, para que a gente previna essas complicações e, obviamente, não precise usar as medicações”.

O medicamento Aflibercepte vai estar disponível no SUS depois de 180 dias da portaria do Ministério da Saúde, que foi publicada no dia 5 de novembro. Além dele, o SUS já oferece antiflamatórios, corticoides e diuréticos para tratar o Edema Macular Diabético. 





Fonte: https://www.agenciadoradio.com.br/


Saiba quais são as cinco doenças cardiovasculares que mais podem matar

Hábitos saudáveis, boa alimentação e prática de exercício auxiliam na prevenção

Ao afetar o coração, vasos e artérias, as doenças cardiovasculares podem trazer complicações com sério risco à vida. A partir dos 50 anos, por exemplo, a chance de desenvolver as patologias pode aumentar. Por isso, hábitos saudáveis ao longo da vida podem diminuir tais complicações.

O Cirurgião Vascular Dr. Gilberto Narchi Rabahie elencou cinco doenças em sua especialidade que mais podem ser fatais. Confira abaixo:


Infarto agudo do miocárdio

Trata-se de uma obstrução aguda de uma artéria coronária. “Dor ou desconforto no peito e nos braços estão entre os sintomas mais comuns. Além disso, a dor pode surgir no ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou nas costas”, explica Dr. Gilberto.


Acidente vascular cerebral (AVC)

Popularmente conhecido como derrame, o mal súbito ocorre quando um vaso cerebral se rompe, causando hemorragia, ou ao contrário, oclui ocasionando falta de sangue em território cerebral. “Súbita fraqueza em membros superiores e inferiores e dificuldade de falar são os sintomas mais comuns, na maioria das vezes concentrados em um lado do corpo”, esclarece o especialista.


Trombose venosa

A doença é uma formação de coágulos de sangue nas veias das pernas. A patologia pode levar a uma embolia pulmonar, que é o bloqueio de uma das artérias do pulmão. “Falta de ar súbita, com ou sem dor no peito, é um sintoma comumente sentido por pacientes atingidos pela doença”, completa o cirurgião.


Aneurisma da aorta tóraco-abdominal

A aorta é o principal vaso sanguíneo do corpo e um aneurisma é quando há dilatação de um ou mais segmentos do mesmo. “O grande risco de um aneurisma é a sua ruptura, que pode causar sangramento intenso e, consequentemente, a morte do paciente”, completa Dr. Gilberto.


Doença arterial periférica

Essa patologia está relacionada à má circulação sanguínea devido ao entupimento das artérias dos membros inferiores, com o surgimento de feridas dolorosas de difícil cicatrização, além de dor ao caminhar. “Nesse caso, um dos principais riscos é a amputação dos membros”, explica o médico.

Para todas as doenças, Dr. Gilberto esclarece que a prevenção é a mesma: evitar sedentarismo, tabagismo, controlar a pressão arterial, taxas de gordura e açúcar no sangue, além de não apresentar obesidade. “O controle destes fatores com medicações como hipoglicemiantes, estatinas e vasodilatadores é muito importante.

Acompanhamento médico e diagnóstico precoce é fundamental”, afirma.

A detecção das doenças pode ser feita por meio de exames laboratoriais ou de imagem, como ultrassom, angiografia e tomografia. “Todas estas enfermidades têm tratamento adequado e cada vez menos invasivos, com cirurgias realizadas por cateterismos e colocação de prótese e stents”, completa o especialista.





Dr. Gilberto Narchi Rabahie - Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Gilberto Narchi possui Pós-Graduação em Pesquisa pela Universidade da Califórnia, em San Francisco – UCSF, além de ser especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e Endovascular. Também é membro da Sociedade Americana de Cirurgia Vascular e da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e Endovascular. Atualmente, é cirurgião vascular do Hospital do Coração em São Paulo.

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