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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Emplacamentos de veículos registram alta de 13,98% em Julho, mas vendas diárias caem



De acordo com os dados divulgados pela FENABRAVE- Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, nesta quinta-feira, 1º agosto, as vendas de veículos, considerando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) registraram crescimento de 13,94% sobre igual mês do ano passado, somando 349.450 unidades. Na comparação com junho, este volume representa alta de 10,42%.

No acumulado de janeiro a julho, os 2.268.475 veículos emplacados totalizam alta de 13,52% sobre o mesmo período de 2018.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Jr, a alta, no mês passado, está, diretamente, atrelada aos dias úteis de vendas. “O mês de julho teve quatro dias úteis a mais do que junho, o que refletiu, positivamente, nos volumes, em dias corridos. Contudo, as vendas diárias presentaram queda de 9,1%, passando de 15.960 unidades/dia, em junho, para 14.509 unidades/dia em julho”, alertou o Presidente da Federação, lembrando que, no estado de São Paulo, o feriado de 9 de julho influenciou na queda das vendas diárias.

O segmento de automóveis e comerciais leves apresentou aumento de 8,82% em julho sobre junho, com 232.243 unidades emplacadas. Sobre o mesmo período de 2018, a alta registrada foi de 11,4%. No acumulado de janeiro a julho, sobre o mesmo período de 2018, o resultado aponta alta de 10,9%, totalizando 1.481.119 unidades.


Vendas Diretas

Embora os resultados demonstrem crescimento do mercado, as Vendas Diretas continuam influenciando nesse resultado. “No acumulado de janeiro a julho, as Vendas Diretas representaram 45,11% dos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, contra 40,93% no mesmo período de 2018. Quando falamos em volumes, o varejo cresceu 3,57% nesse período. As Vendas Diretas avançaram 21,36%”, ponderou o Presidente da FENABRAVE.


Acompanhe, na tabela, a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo
 

105 milhões de brasileiros devem ir às compras para o Dia dos Pais, indica pesquisa CNDL/SPC Brasil


Em média, consumidores pretendem gastar R$ 190 com os presentes, gerando no comércio movimento de cerca de 20 bilhões de reais; metade deles (52%) pretende comprar itens de vestuário


A lenta recuperação do atual cenário econômico no país não parece ter desanimado os filhos brasileiros. Muito pelo contrário: de acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) nas 27 capitais brasileiras, 67% dos consumidores pretendem ir às compras por conta do Dia dos Pais. A taxa representa um aumento de seis pontos percentuais em relação a 2018. Na prática, isso significa que aproximadamente 105 milhões de pessoas devem comprar presentes para entregar a seus entes queridos no segundo domingo de agosto.

Para a alegria do varejo, o valor que os entrevistados pretendem dispender com os “mimos” também subiu: em média, pretende-se gastar R$ 189,98, R$ 41 a mais do que em 2018 – gerando no comércio um movimento de cerca de R$ 20 bilhões. Os dados indicam uma maior popularização daquela que é considerada por muitos, por não injetar no mercado cifras tão expressivas quanto o Dia das Mães, o Dia dos Namorados e o Natal, o “patinho feio” das datas comemorativas.

Mas isso não significa que todos os entrevistados pretendem investir mais na compra do presente: A maior parte (43%) dos entrevistados deve comprar apenas um presente e apenas 26% devem gastar mais para agradar o pai. Destes, 43% querem adquirir presentes melhores e 28%, aproveitar o aumento do seu salário. A maioria (38%), no entanto, planeja gastar o mesmo valor do ano anterior. Enquanto isso, 21% querem gastar menos – 37% com o objetivo de economizar, 31% motivados pelo orçamento apertado e 20% pelo desemprego.

O fato de já terem perdido o pai foi o motivo apontado por metade (50%) dos 23% que não têm intenção de usar a data como justificativa para presentear. Já 16% não têm contato com o pai e outros 10% não pretendem comprar presentes por falta de dinheiro.


53% dos consumidores acreditam que preços dos presentes estarão mais caros em comparação a 2018

Ainda que a trajetória recente da inflação venha se mantendo em patamares abaixo da meta, mais da metade (53%) dos entrevistados julga que os presentes estão mais caros do que no ano anterior. Por outro lado, 42% acreditam que estão na mesma faixa de preços e apenas 5% que os produtos estão mais baratos.

“A sensação de que os presentes estão mais caros tem relação com as dificuldades que o consumidor tem enfrentado para manter seu orçamento em dia. Com a economia em marcha lenta, o desemprego se mantém elevado e o poder de compra segue em baixa, o que exige das famílias um malabarismo para conseguir cumprir com todos os compromissos financeiros” – explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Para lidar com o encarecimento dos produtos, oito em cada dez consumidores (78%) pretendem pesquisar e comparar os preços antes de finalizar as compras. Desses, 71% costumam realizar as pesquisas na internet, sendo que a maioria (72%) utiliza sites de busca, 56% sites de comparação de preço, 45% sites de varejistas e 28% em sites ou aplicativos de ofertas. Lojas de shopping (55%) e lojas de rua (47%) também foram citados pelos consumidores como locais de pesquisa de preços.

Outra forma de driblar os preços mais altos sem deixar a figura paterna de mãos abanando é dividir o valor do presente, ao invés de adquiri-lo sozinho: 14% dos entrevistados pretendem dividir o presente com outra pessoa, motivados principalmente pela redução de gastos (36%), pela vontade de dar um presente melhor e mais caro (17%) e pelo desemprego (16%). Desses, 37% pretendem dividir o valor do presente com irmãos, 31% com a mãe e 22% com o cônjuge. A maioria (80%), no entanto, ainda prefere arcar sozinha com os gastos.
 

Itens de vestuário lideram o ranking de presentes para o Dia dos Pais. 82% pretendem pagar à vista

Metade (51%) dos entrevistados disse que pretende comprar o presente de Dia dos Pais na primeira semana de agosto (principalmente as mulheres), enquanto 13% provavelmente acabarão deixando para a véspera. Assim como no ano passado, as roupas correspondem à maior parte das intenções de compra para a data (52%), seguidas de perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%) e acessórios (26%), como meias, cinto, óculos, carteira e relógio.

Os principais fatores que influenciam os consumidores na escolha do local de compra são o preço (52%), a qualidade dos produtos (40%), os descontos e promoções (40%) e a diversidade de produtos (29%). Quatro em cada dez (38%) consumidores pretendem realizar suas compras nos shoppings. Enquanto isso, 27% planejam adquirir os produtos na internet, 19% em shoppings populares e 17% em lojas de bairro.

Oito em cada dez entrevistados (82%) pretendem pagar o presente à vista, principalmente no dinheiro (48%, com destaque para as classes C, D e E) e no cartão de débito (29%, aumento de sete pontos percentuais em relação a 2018). Por outro lado, 31% preferem comprar a prazo (especialmente as classes A/B), principalmente no cartão de crédito (26%, sobretudo as classes A/B) e numa média de quatro parcelas.


20% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem para presentear no dia dos pais

Ainda que a maioria siga a tradição de presentear os pais, muitos estendem a gentileza para aqueles que consideram sua figura paterna: 18% planejam comprar algo para o esposo e 11% para o sogro, o que indica um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao ano anterior. 

O problema surge quando a vontade de demonstrar gratidão se sobrepõe à responsabilidade sobre as finanças pessoais: 20% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem com os presentes de Dia dos Pais e 8% pretendem deixar de pagar alguma conta para realizar a compra, sobretudo entre as classes C, D e E. Além disso, três em cada dez (33%) dos que pretendem presentear estão atualmente com contas atrasadas, sendo que 68% deles estão com o nome sujo.

“Para os que estão com pendências financeiras, o certo é ajustar o orçamento pessoal e deixar o presente para outra ocasião, quando as despesas estiverem equacionadas. Não há nada de errado em demonstrar afeto por meio de um presente, mas é importante lembrar que essa não é a única forma de agradecer. Passar o dia na companhia do pai ou oferecer ajuda em projetos pessoais, por exemplo, também são formas de reconhecer e apreciar o valor de alguém em nossas vidas”, indica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Metodologia

A pesquisa ouviu, em um primeiro levantamento, 1.148 consumidores de ambos os sexos, todas as classes sociais e acima de 18 anos nas 27 capitais para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes para o Dia dos Pais. Em seguida, continuaram a responder o questionário os 805 consumidores que tinham intenção de compra. A margem de erro é de 3,4 p.p no primeiro caso e 2,9 p.p no segundo, para um intervalo de confiança a 95%.



Cinco orientações éticas da IA que todo executivo C-level deve ler



Especialistas em tecnologia preveem que a taxa de adoção de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina vai disparar nos próximos dois anos. Essas tecnologias avançadas gerarão ganhos de negócios sem precedentes, mas, ao longo do caminho, os líderes corporativos precisarão lidar rapidamente com uma miscelânea de novos dilemas éticos. Isso inclui tudo, desde viés algorítmico de IA e problemas de privacidade de dados até questões de segurança pública de máquinas autônomas executadas com IA.

Como a tecnologia da IA e suas funções de uso estão mudando muito rapidamente, os executivos terão dificuldade em se manter à frente dessas preocupações éticas sem algum tipo de roteiro. A fim de orientar tanto o pensamento profundo quanto a rápida tomada de decisões sobre tecnologias de IA emergentes, as organizações devem considerar o desenvolvimento de uma estrutura interna de ética de IA.

Esse quadro não será capaz de dar conta de todas as exigências que uma empresa encontrará em sua jornada para aumentar a adoção da IA, mas pode lançar as bases para futuras discussões executivas. Com uma estrutura em mãos, eles poderão planejar com confiança um caminho sensato que se alinhe com a cultura, a tolerância ao risco e os objetivos de negócios da empresa.

A boa notícia é que os executivos não precisarão criar uma estrutura de ética em IA do nada. Muitos pensadores inteligentes no mundo da IA têm ponderado sobre questões de ética há algum tempo e publicaram uma série de diretrizes fundamentais que uma organização pode usar para elaborar um quadro que faça sentido para seus negócios. A seguir, estão cinco dos melhores recursos para que líderes de tecnologia e ética possam começar essa jornada.


Instituto Future of Life

Desenvolvido em conjunto com a conferência Asilomar 2017, essa lista de princípios tem sido universalmente citada como ponto de referência por todos os outros quadros de ética e padrões de IA introduzidos desde a sua publicação. Assinado por mais de 1.200 pesquisadores de IA e robótica e mais de 2.500 outros dignitários técnicos, incluindo Stephen Hawking, Elon Musk e Ray Kurzweil, esse recurso é uma lista simples de princípios fundamentais que devem guiar líderes empresariais, formuladores de políticas governamentais e tecnólogos, à medida que progredimos com o avanço da IA.


IAPP

Esse documento prático é leitura obrigatória para executivos de empresas que tentam lidar com questões de ética em IA. Ele oferece uma explicação concisa das preocupações éticas em jogo nos usos aplicados de IA e Big Data, bem como as consequências de ignorar essas questões. Oferece também um resumo das ferramentas disponíveis para organizações que buscam não apenas desenvolver estruturas internas, mas também operacionalizar políticas de ética de dados. Ele ajuda os líderes de ética em IA a considerarem as preocupações específicas do setor, as nuances organizacionais e até mesmo as diferenças departamentais na criação de um framework que seja tão flexível quanto holístico.

“Várias estruturas de ética de dados devem ter recursos comuns para garantir um padrão ético de práticas de dados uniformemente alto. No entanto essas estruturas serão mais eficazes se forem flexíveis o suficiente para serem adaptadas a cada empresa e organização específica, ajustando o tamanho, os recursos, a área de assunto e o impacto nas questões dos dados”, diz trecho do documento.


IEEE

Desde 2016, o IEEE tem assumido a liderança na organização de discursos entre pensadores, técnicos, líderes empresariais e especialistas em políticas públicas sobre o projeto ético de sistemas autônomos e inteligentes. Como parte desse trabalho, a iniciativa global sobre a ética de sistemas autônomos e inteligentes do IEEE publicou o Ethically Aligned Design, uma verdadeira bíblia para abordar “valores e atenções, bem como implementações” desses sistemas. Esse volume digital de quase 300 páginas oferece uma tonelada de valor aos executivos que embarcam na jornada de desenvolvimento de uma estrutura interna.

Além disso, a iniciativa global da IEEE lidera o esforço nos grupos de trabalho de padrões IEEE P7000, que oferecem processos de orientação de modelos para abordar preocupações éticas durante o projeto do sistema, privacidade de dados, viés algorítmico e outros tópicos importantes na ética da IA.


Ong Epic (Electronic Private Information Center)

Introduzidas em outubro de 2018, essas diretrizes foram escritas para serem “incorporadas a padrões éticos, adotadas em leis nacionais e acordos internacionais, e incorporadas ao projeto de sistemas”. É um documento voltado para os direitos humanos com ênfase em transparência, imparcialidade, precisão e qualidade dos dados, além de exigir do governo a restrição de perfis secretos ou da classificação dos cidadãos.

“Nossa preocupação é com os sistemas que impactam os direitos das pessoas. Acima de tudo, esses sistemas não devem causar danos”, escrevem seus criadores.


Conselho da União Europeia

Elaborado por um grupo independente de consultores de ética em IA e ajustado com o uso de mais de 500 comentários durante um período de feedback de cinco meses, esse é um dos quadros públicos mais recentes e mais abrangentes sobre a ética da IA até hoje. Não é um documento de política oficial ou regulamento da Comissão Europeia, mas sim um conjunto de sugestões destinadas a orientar o discurso público sobre a IA confiável.

Essas diretrizes visam ajudar os projetistas e usuários de IA a escolherem sistemas que sejam legais, éticos e robustos, com sete princípios que estabelecem o que é necessário para criar uma IA confiável:

·         agência e supervisão humana: incluindo direitos fundamentais, ação e supervisão humanos;

·         robustez e segurança técnica: incluindo resiliência a ataques e segurança, plano de retorno e segurança geral, precisão, confiabilidade e reprodutibilidade;

·         privacidade e governança de dados: incluindo respeito pela privacidade, qualidade e integridade dos dados e acesso aos dados;

·         transparência: incluindo rastreabilidade, explicabilidade e comunicação;

·         diversidade, não discriminação e justiça: incluindo a prevenção de preconceitos, acessibilidade e design universal, e a participação de stakeholders;

·         bem-estar social e ambiental: incluindo sustentabilidade e respeito pelo meio ambiente, impacto social, sociedade e democracia;

·         responsabilidade: incluindo auditabilidade, minimização e relato de impacto negativo, compensações e reparação.






Marcello Pinsdorf - country manager da BlackBerry Cylance no Brasil. Formado em Engenharia Eletrônica pela Escola de Engenharia de Mauá e com MBA em TI pela Faculdade Getúlio Vargas, o executivo tem como seu principal desafio ampliar a presença da empresa no país, levando a segurança da informação baseada em inteligência artificial a todas as empresas brasileiras.

BlackBerry Limited


Cylance


APM tem boa expectativa para o Programa Médicos pelo Brasil


O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 1º de agosto, o lançamento do Programa Médicos pelo Brasil, que ampliará em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde há os maiores vazios assistenciais na comparação com o programa Mais Médicos. As regiões Norte e Nordeste, juntas, terão 55% do total das vagas – ao todo, são previstas 18 mil vagas no programa, sendo 13 mil delas em municípios de difícil provimento.   

O presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), José Luiz Gomes do Amaral, declarou ser com grande expectativa que os médicos recebem o novo programa. “Certamente corrigirá as falhas do trágico Mais Médicos. Os contratos serão regulares, respeitando a legislação trabalhista, e restritos a médicos com diplomas registrados no País – um dos requisitos fundamentais para a segurança e a qualidade da atenção à saúde dos brasileiros”, disse.  

Outro ponto de destaque: os médicos aprovados serão alocados em Unidades de Saúde da Família (USF), pré-definidas pelo Ministério da Saúde, para a realização do curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade. “Todos os profissionais terão, nos dois primeiros anos, a especialização, que só será efetivada quando ele tirar o Título de Especialista pela AMB. Se não cumprir esses critérios, traremos outro médico, até termos o melhor time de atenção básica do mundo” adiantou o chefe da pasta, Luiz Henrique Mandetta.  

“Desde o início do Governo, temos dito que vamos reestruturar o sistema de saúde brasileiro partindo da atenção primária. Apesar do nome, ela é muito mais complexa do que a atenção especializada, pois mexe com a dinâmica da sociedade. É ali que se faz toda a porta de entrada e a responsabilização do indivíduo por toda a sua vida dentro daquela sua cidade”, completou Mandetta, que é associado honorário da APM.  

Reforçando a expectativa da Associação e dos médicos, o vice-presidente da APM Akira Ishida declarou que o programa foi uma boa solução. Em sua visão, ao restringir o trabalho aos médicos formados e devidamente registrados no Brasil, o Médicos pelo Brasil soluciona a questão dos cubanos e dos milhares de brasileiros formados nas fronteiras, que terão de passar pelo Revalida para atender no País.   


Contratação e remuneração  

Os médicos serão selecionados por meio de processo seletivo eliminatório e classificatório que contemplará duas funções diferentes: médicos de família e comunidade e tutor médico. Para a função de médico de família e comunidade, serão selecionados médicos com registro no Conselho Federal de Medicina (CFM). Se aprovados na prova escrita, serão alocados em USF pré-definidas pelo Ministério da Saúde para a realização do curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade. 

Para a função de tutor médico serão selecionados especialistas em Medicina de Família e Comunidade ou de Clínica Médica, com CRM. Nessa modalidade, os profissionais aprovados na prova escrita já ingressam, por meio de contratação via CLT, e ficam responsáveis pelo atendimento à população nas USF a que foram designados e pela supervisão dos demais médicos ingressantes no Programa Médicos pelo Brasil, durante o período do curso de especialização. 

Ao longo dos dois primeiros anos na estratégia, os profissionais realizarão o curso de especialização, recebendo bolsa-formação no valor de R$ 12 mil mensais líquidos, com gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários) e de R$ 6 mil adicionais para DSEIs, além de localidades ribeirinhas e fluviais. Se aprovados no curso, realizarão uma prova para adquirirem titulação de especialista em Medicina de Família e Comunidade e poderão ser contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permanecendo nas USFs em que realizaram a formação. 

A contratação via CLT apresenta quatro níveis salariais, com progressão a cada três anos de participação no programa, além de gratificação por desempenho vinculada ao alcance de indicadores de qualidade de atendimento e satisfação das pessoas atendidas. Este adicional por desempenho pode variar entre 11% e 30% em relação ao salário. O primeiro nível salarial pode chegar até R$ 21 mil e, gradativamente, até R$ 31 mil, considerando o acréscimo máximo da gratificação por desempenho e local de difícil provimento. Esses valores também incluem gratificação de R$ 1 mil mensais para os médicos que acumularem o cargo de tutor. 

Durante a participação no programa, os médicos serão avaliados através de métodos científicos e indicadores de saúde da população, a partir da valorização da opinião das pessoas e de critérios de desempenho clínico. O médico também avaliará a estrutura de USF e da rede de serviços do município em que trabalha. Essa avaliação ajudará no fortalecimento da qualidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil.  


Especialização  

O curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade será obrigatório para a contratação federal via CLT. O médico cumprirá jornada semanal de 60 horas, sendo 40 horas voltadas à integração ensino-serviço, desenvolvendo atividades de atendimento direto à população, e 20 horas de atividades teóricas. 

Os médicos serão supervisionados por seus respectivos tutores e passarão uma semana, a cada dois meses, na Unidade de Saúde da Família do tutor, realizando atendimentos em conjunto. Além disso, o tutor deverá estar disponível para supervisão de casos à distância a qualquer momento. Os médicos também contarão com a possibilidade de discussão de casos via telessaúde, de médico para médico, utilizando os recursos já ofertados pelo Ministério da Saúde. 

O componente teórico será realizado por instituição de ensino superior parceira, com a participação da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), na modalidade de ensino à distância. As avaliações serão semestrais, com aprovação obrigatória para continuidade no Programa. Ao final do curso, o médico deverá realizar um trabalho de conclusão que consistirá na identificação e priorização de um problema existente na população vinculada a sua USF, acompanhado da intervenção para a melhoria desse problema.  


Distribuição dos médicos  

O Governo Federal priorizará a participação de municípios em regiões carentes. Para isso, adotou metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseada em estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que classifica as cidades em espaços rurais e urbanos, considerando o tamanho da população, densidade demográfica e distância de grandes centros urbanos. Assim, os municípios foram divididos em cinco categorias: rurais remotos, rurais adjacentes, intermediários remotos, intermediários adjacentes e urbanos. 

Serão priorizados os municípios rurais remotos, rurais adjacentes e intermediários remotos, que concentram 3,4 mil cidades, e poderão incluir todas as equipes de Saúde da Família no Programa Médicos pelo Brasil. Todas as Unidades de Saúde da Família ribeirinhas e fluviais e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) também serão consideradas como prioritárias. 

Os municípios intermediários adjacentes e urbanos receberão médicos em USF consideradas de alta vulnerabilidade, a partir de critérios como proporção de pessoas cadastradas que recebam benefício financeiro do Programa Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou qualquer benefício previdenciário até o limite de dois salários-mínimos. 

Os municípios que quiserem participar do Programa Médicos Pelo Brasil deverão assinar Termo de Adesão onde serão definidas pelo Ministério da Saúde as responsabilidades dos gestores municipais, especialmente quanto à oferta de estrutura adequada para a realização do trabalho do médico. 

Campanha “Papel Zero” para condomínios em SP tem 96% de adesão e deixa de imprimir 3 milhões de folhas desde abril


Lançado pela administradora Lello, a maior do país, projeto disponibiliza boletos, balancetes e comunicados para condôminos em ambiente totalmente digital


            A campanha “Papel Zero”, lançada neste ano pela Lello, maior administradora de condomínios do país, ganhou adesão de 96% dos condôminos, e cerca de três milhões de folhas, entre boletos, balancetes, prestação de contas e comunicados deixaram de ser impressos desde o mês de abril. 
            Agora esses documentos são disponibilizados em ambiente totalmente digital. A administradora – responsável por cerca de 3 mil condomínios onde vivem cerca de um milhão de pessoas envia para os e-mails dos moradores alertas sobre a chegada dos boletos mensais, que podem ser acessados pelo portal da empresa, em uma nova experiência de recebimento com prestação de contas integrada e tripla checagem antifraude. Para baixar o boleto, basta que o condômino digite os cinco primeiros números de seu CPF. 
No site também ficam disponíveis as prestações de contas mensais e os comparativos de despesas. Os comunicados, antes enviados por correio ou malote, passaram a ser encaminhados diretamente para o e-mail do condômino. Os moradores sempre são alertados via correio eletrônico sobre a chegada dos boletos, comunicados, atas e prestação de contas.
A Lello é responsável pela administração de cerca de três mil condomínios na capital paulista, ABC, Campinas, Jundiaí, Piracicaba e nos litorais sul e norte do Estado de São Paulo.
Vantagens

         Com a campanha “Papel Zero”, a quantidade de folhas que deixam de ser impressas pela administradora corresponde à preservação de 480 árvores por ano. A questão do meio ambiente também se reflete em 153 mil horas a menos de motos circulando para a entrega de boletos e comunicados nos condomínios.
         Os condomínios também ganham com a mudança, com redução de custos com cópias e taxas de correios. Para os condôminos, há maior transparência, com informações em tempo real sobre o prédio: gráficos, comparativos e a prestação de contas de cada mês.

         “As informações da gestão do condomínio são agora compartilhadas de um jeito muito mais amigável e intuitivo, incentivando a interação do condômino. Há maior segurança, pois o trânsito digital das informações fica registrado por logs. Sem falar, ainda, na agilidade, pois o condômino recebe na hora a informação, desde a cota do mês até um comunicado ou ata liberada, afirma Angelica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios. Ela diz que a campanha tem sido um sucesso e atingido seus objetivos.


Onde foi parar a nota fiscal?


Documento é fundamental para diversos serviços, como acionamento de garantia e troca de produtos


Protagonista em assuntos que estão diretamente ligados à vida do cidadão brasileiro, o IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação desenvolveu o Citizen, primeiro aplicativo do país que revela ao usuário o valor dos tributos embutidos em cada compra. Mas não é só isso! Muito mais do que saber quanto está pagando em tributos, o Citizen serve como aliado do consumidor na hora de armazenar as suas notas fiscais para eventuais trocas de produtos e até mesmo para acionamento de seguros de eletrônicos e encaminhamentos de itens para a assistência técnica.

“Muitas vezes, o consumidor acaba descartando a nota fiscal porque acha que não vai precisar dela, é muito acúmulo de papel, no entanto ela é um documento importante, que serve para diversas situações, por isso incluímos a funcionalidade de armazenamento da nota fiscal no Citizen, para que o consumidor possa levar seu produto à assistência técnica ou acionar seguro de um aparelho de telefone celular em caso de roubo, por exemplo”, afirma o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike.

Quem nunca adquiriu um produto e logo que chegou em casa se deparou com um defeito e, para piorar, jogou fora a nota fiscal, que atire a primeira pedra.

As notas armazenadas no Citizen servem também para a troca de produtos cujo defeito não foi observado na hora da compra. Muitas vezes o consumidor não repara no defeito porque o problema não é aparente; quando solicita a substituição, se depara com outro problema: a nota fiscal foi descartada e ele perdeu o direito à troca”, diz Olenike.

De interface simples, ao fazer a leitura do QR Code da Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) ou do código de barras do DANFE da NFe (Nota Fiscal Eletrônica) de cada compra, o cidadão consegue separar por categorias os itens adquiridos e, ao longo do tempo de uso, o aplicativo delineia o seu perfil consumidor e a sua inflação pessoal. Por meio do Citizen, que disponibiliza gráficos de leitura simples e intuitiva, é possível controlar os gastos por categoria, data, valor total, estabelecimento onde comprou e pesquisar a evolução do valor unitário de cada bem ou mercadoria.

Disponível nas plataformas Android e iOS, diferente de outros aplicativos, o Citizen não coleta informações pessoais, como CPF e nem mesmo endereço ou renda. Outra facilidade do Citizen é que, independente da maneira utilizada para pagar as suas compras (dinheiro, crédito, débito, vale refeição ou alimentação), apenas a nota fiscal é necessária para alimentar o seu aplicativo, sem precisar ficar monitorando diversas ferramentas de controle de gastos.




Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT
http://www.ibpt.org.br - telefone (41) 2117-7300
  

430 mil pessoas já foram alvo de malware financeiro em 2019 Índice é 7% maior do que o número do primeiro semestre do ano passado. Pesquisadores da Kaspersky destacam ainda que cerca de um terço dos alvos são empresas No primeiro semestre de 2019, os pesquisadores da Kaspersky identificaram ataques contra 430.000 usuários utilizando malware financeiro (roubo de dinheiro, criptomoedas ou dados de serviços financeiros). Este número representa 7% a mais do que o índice no mesmo período do ano anterior. Cerca de um terço (30,9%) dos alvos identificados são usuários corporativos – o dobro da quantidade no primeiro semestre de 2018 (15,3%). O malware financeiro, ou mais conhecido por trojan bancário, tem como objetivo roubar dinheiro e dados financeiros, além de permitir que os cibercriminosos acessem informações dos computadores dos usuários e de seus bancos. Esse tipo de ação sempre ocupou uma parte significativa do cenário de ameaças, já que finanças são os incentivos mais importantes para os cibercriminosos e fraudadores. Os dados da Kaspersky demonstram que o malware que visa roubar dinheiro está ativo e é extremamente perigoso, especialmente em ambientes corporativos, onde a maioria das redes geralmente depende de dispositivos conectados e, se um deles for comprometido, toda a entidade poderá ficar em risco. Os meios mais comuns para esse tipo de ataque são e-mails de spam e sites de phishing. Essas páginas normalmente parecem ser de sites legítimos mas, na verdade, são criadas por cibercriminosos para o roubo de credenciais, dados de cartões e outros tipos de informações sigilosas. Durante o primeiro semestre de 2019, os pesquisadores da Kaspersky detectaram mais de 339.000 ataques de phishing se passando por grandes bancos. Os pesquisadores também compilaram uma lista dos trojans mais usados contra empresas. Quatro em cada dez (40%) ameaças financeiras em usuários corporativos vieram de trojans bancários RTM – malware bancario que já está em destaque desde o ano passado. Em seguida está o Emotet, que corresponde a 15%. Essa ameaça é muito perigosa para as organizações, pois é capaz de ultrapassar a rede, se distribuir por meio de vulnerabilidades encontradas nos dispositivos desatualizados e ainda baixar outras ameaças nas máquinas das vítimas. Na sequência está o Trickster, um trojan bancário com 12% das ameaças identificadas. Entre os usuários domésticos, a situação se mostrou um pouco diferente. A lista de malware que tentou atacá-los é liderada pelo Zbot (26%), que rouba credenciais e pode ser controlado por cibercriminosos de maneira remota, seguido pelos RTM e pelo Emotet mencionados acima. O interessante é que, em 2018, o RTM era quase totalmente voltado para empresas, enquanto os números do primeiro semestre de 2019 mostram que esse malware agora atinge uma parcela significativa das pessoas comuns. “Esperamos observar um aumento no número de usuários atacados no segundo semestre de 2019. Isso porque, normalmente, atividades maliciosas aumentam depois do período de férias (entre junho e julho em algumas regiões do mundo), quando as pessoas usam menos seus dispositivos e, portanto, estão menos propensas a se tornar vítimas de cibercriminosos. Todos devem ter cuidado extra e ficarem muito atentos com todas as operações bancárias e financeiras que realizam online”, afirma Oleg Kupreev, pesquisador de segurança da Kaspersky. Para proteger a sua empresa de trojans bancários, os especialistas da Kaspersky recomendam: • Realizar treinamentos de conscientização sobre cibersegurança para funcionários, especialmente os responsáveis pela contabilidade, para que saibam detectar ataques de phishing e não abram anexos ou cliquem em links de endereços desconhecidos ou suspeitos; • Instalar atualizações e correções mais recentes de todos os softwares utilizados na empresa; • Proibir a instalação de programas de origens desconhecidas; • Para detecção nas máquinas dos usuários, investigação e remediação antecipada de incidentes, é importante contar com soluções de Detecção & Respostas (EDR), como o Kaspersky Endpoint Detection and Response, que consegue captar malware bancário desconhecido; • Integrar relatórios de inteligência de ameaças aos sistemas de controle de incidentes (SIEMs) para ampliar o conhecimento de ameaças em seus centros operacionais de segurança. Para os usuários domésticos, a Kaspersky recomenda que: • Instalem as atualizações de segurança em seus programas e sistema operacional; • Não instalem software de origem desconhecida. Em caso de plataformas móveis, desative essa opção no menu de configurações; • Usem uma solução de segurança confiável, como o Kaspersky Total Security. Para mais detalhes, acesse o relatório completo em Securelist.com Kaspersky www.kaspersky.com.br



430 mil pessoas já foram alvo de malware financeiro em 2019

Índice é 7% maior do que o número do primeiro semestre do ano passado. Pesquisadores da Kaspersky destacam ainda que cerca de um terço dos alvos são empresas

No primeiro semestre de 2019, os pesquisadores da Kaspersky identificaram ataques contra 430.000 usuários utilizando malware financeiro (roubo de dinheiro, criptomoedas ou dados de serviços financeiros). Este número representa 7% a mais do que o índice no mesmo período do ano anterior. Cerca de um terço (30,9%) dos alvos identificados são usuários corporativos – o dobro da quantidade no primeiro semestre de 2018 (15,3%).

O malware financeiro, ou mais conhecido por trojan bancário, tem como objetivo roubar dinheiro e dados financeiros, além de permitir que os cibercriminosos acessem informações dos computadores dos usuários e de seus bancos. Esse tipo de ação sempre ocupou uma parte significativa do cenário de ameaças, já que finanças são os incentivos mais importantes para os cibercriminosos e fraudadores. Os dados da Kaspersky demonstram que o malware que visa roubar dinheiro está ativo e é extremamente perigoso, especialmente em ambientes corporativos, onde a maioria das redes geralmente depende de dispositivos conectados e, se um deles for comprometido, toda a entidade poderá ficar em risco.

Os meios mais comuns para esse tipo de ataque são e-mails de spam e sites de phishing. Essas páginas normalmente parecem ser de sites legítimos mas, na verdade, são criadas por cibercriminosos para o roubo de credenciais, dados de cartões e outros tipos de informações sigilosas. Durante o primeiro semestre de 2019, os pesquisadores da Kaspersky detectaram mais de 339.000 ataques de phishing se passando por grandes bancos.

Os pesquisadores também compilaram uma lista dos trojans mais usados contra empresas. Quatro em cada dez (40%) ameaças financeiras  em usuários corporativos vieram de trojans bancários RTM –
malware bancario que já está em destaque desde o ano passado. Em seguida está o Emotet, que corresponde a 15%. Essa ameaça é muito perigosa para as organizações, pois é capaz de ultrapassar a rede, se distribuir por meio de vulnerabilidades encontradas nos dispositivos desatualizados e ainda baixar outras ameaças nas máquinas das vítimas. Na sequência está o Trickster, um trojan bancário com 12% das ameaças identificadas.

Entre os usuários domésticos, a situação se mostrou um pouco diferente. A lista de malware que tentou atacá-los é liderada pelo
Zbot (26%), que rouba credenciais e pode ser controlado por cibercriminosos de maneira remota, seguido pelos RTM e pelo Emotet mencionados acima. O interessante é que, em 2018, o RTM era quase totalmente voltado para empresas, enquanto os números do primeiro semestre de 2019 mostram que esse malware agora atinge uma parcela significativa das pessoas comuns.

Esperamos observar um aumento no número de usuários atacados no segundo semestre de 2019. Isso porque, normalmente, atividades maliciosas aumentam depois do período de férias (entre junho e julho em algumas regiões do mundo), quando as pessoas usam menos seus dispositivos e, portanto, estão menos propensas a se tornar vítimas de cibercriminosos. Todos devem ter cuidado extra e ficarem muito atentos com todas as operações bancárias e financeiras que realizam online”, afirma Oleg Kupreev, pesquisador de segurança da Kaspersky.


Para proteger a sua empresa de trojans bancários, os especialistas da Kaspersky recomendam:
  • Instalar atualizações e correções mais recentes de todos os softwares utilizados na empresa;
  • Proibir a instalação de programas de origens desconhecidas;
  • Para detecção nas máquinas dos usuários, investigação e remediação antecipada de incidentes, é importante contar com soluções de Detecção & Respostas (EDR), como o Kaspersky Endpoint Detection and Response, que consegue captar malware bancário desconhecido;

Para os usuários domésticos, a Kaspersky recomenda que:
  • Instalem as atualizações de segurança em seus programas e sistema operacional;
  • Não instalem software de origem desconhecida. Em caso de plataformas móveis, desative essa opção no menu de configurações;

Para mais detalhes, acesse o relatório completo em Securelist.com



Kaspersky

PNL: Como o modelo mental pode influenciar nas relações comerciais



A Programação Neurolinguística (PNL) abrange um conjunto de fatores de como as pessoas pensam e direcionam seus pensamentos para suas ações, a partir do reflexo de seu comportamento. Todo pensamento gera um sentimento que, consequentemente, moldará os resultados esperados para cada ação. Por se tratar de uma programação cerebral, ela direciona nossa comunicação com o mundo por meio da linguagem verbal e não-verbal.  

Um dos pontos mais relevantes a serem observados na PNL é sua aplicação no dia a dia, nas mais variadas situações, sendo considerada uma ciência da excelência porque utiliza um método e um processo para determinar os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem e que pode ser aplicado por profissionais de vendas. Afinal, todas as relações comerciais são feitas por pessoas, seja indivíduo-indivíduo, seja empresa-indivíduo, até porque, toda pessoa jurídica é representada por uma pessoa física. E para que haja uma relação de compra e venda, é primordial a criação de conexões entre as partes. Aqui vale lembrar que ao estabelecermos relações, o inconsciente reconhece pessoas parecidas no modo de pensar, agir, desenvolver habilidades, entre outras coisas.

Para aplicar essa programação às vendas, os profissionais precisam enxergar primeiramente seus pontos fortes e fracos. Não basta dominar o produto, seu portfólio, as soluções a serem oferecidas ou todo o processo comercial – da prospecção ao pós-venda. O profissional precisa ir além, abrir mão da crença limitante de que o cliente não irá comprar mais um produto ou se não houver desconto não fechará negócio, ou seja, é preciso ampliar a visão do potencial de compra dos clientes.

Vamos exemplificar. O cliente possui várias necessidades e o profissional enxerga apenas uma delas. Sua visão está muito limitada, porque há um pressuposto de que o cliente ficará satisfeito com o atendimento apenas daquela necessidade inicial. Esse pressuposto é movido por um comando do inconsciente e o vendedor não consegue enxergar uma situação que na PNL chamamos de “o mapa não é o território”. Isso significa que assim como o mapa não é retrato fiel de um território, apenas uma representação da realidade, o vendedor acaba limitado por suas escolhas e não pelas possibilidades que envolvem toda a negociação e sim pela sua percepção da situação. Mas ele pode sair desse patamar ao analisar o processo como um todo, entender o cliente, descobrir quais motivações ou necessidades o levaram a essa compra. Se o cliente pedir um desconto, por exemplo, e não for possível ou necessário concedê-lo, é preciso, ainda assim, manter-se seguro e continuar o follow-up até onde for possível para a conversão da venda.


O Rapport nas vendas

Como a base da PNL é modelar pessoas de sucesso, uma das habilidades que profissionais de vendas bem-sucedidos possuem é a capacidade de Rapport, ou seja, estabelecer confiança, harmonia e cooperação em uma relação, que pode passar pelo comportamento corporal, pelo repertório adequado e inclusive por aquilo que um profissional acredita e o outro também. Ao estabelecer conexão e uma relação de confiança, diminui a tensão da relação e o cliente sente-se mais à vontade e seguro para abrir informações. Com isso, ele releva suas necessidades, desejos e sonhos. Ao criar essa atmosfera, o relacionamento das vendas fica muito mais eficaz, possibilitando, inclusive, um relacionamento mais duradouro para as próximas vendas.

Para criar Rapport, o vendedor precisa ajustar seu comportamento para que fique parecido com o do cliente. Na verdade, a ideia não é imitar e sim, adequar alguns pontos, como: movimentos corporais; palavras, termos ou mesmo gírias; respiração e expressões faciais. Vale lembrar que esses pontos precisam ser desenvolvidos de forma sutil para que seja eficaz. Antes de colocar em prática, o vendedor precisa acompanhar o cliente para captar esses traços e então criar essa interação subconsciente.





Carlos Cruz - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br


Uso excessivo do celular pode causar vício e problemas psicológicos


Dados mostram que 12% dos americanos já desenvolveram dependência dos smartphones; psicólogo explica os riscos para a saúde mental


Quem nunca pegou o celular apenas para checar mensagens e passou dezenas de minutos – ou até mesmo algumas horas – vidrado na telinha? Esse comportamento cada vez mais comum pode se tornar um vício que já atinge 12% dos americanos, segundo dados do Center for Internet and Technology Addiction.

“O celular ativa continuamente o Sistema de Recompensa, estrutura do cérebro que recebe toda atividade prazerosa. Esse estímulo constante é o que gera dependência, em um processo similar à atuação de drogas ilícitas”, diz o psicólogo e professor do Centro Universitário Internacional Uninter, Ivo Carraro.

O uso abusivo dos smartphones pode gerar transtornos psíquicos, como ansiedade e, posteriormente, depressão. O transtorno já tem um nome: nomofobia, medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes, ou ainda excessivamente entediado.

Outro prejuízo é a dificuldade de sociabilização e isolamento. “Os humanos são seres de linguagem verbal e sociabilidade acentuadas. Quando se comunicam somente por mensagens, que são ‘mudas’, a palavra falada é eliminada e a inépcia social aumenta, agravando quadros depressivos”, explica o professor.

A exposição excessiva ao celular também pode causar insônia. Isso acontece porque a luz azul do aparelho ‘diz’ ao cérebro que ele deve ficar alerta. Assim, a produção de melatonina, o hormônio do sono, é inibida.


Prevenção e tratamento

Para quem está sofrendo com o problema ou deseja evitá-lo, Carraro recomenda mudanças de hábitos. Entre elas, está reduzir o tempo de uso do aparelho, desinstalar aplicativos desnecessários, evitar usá-lo antes de dormir, deixar o aparelho guardado longe dos olhos ou até mesmo desligá-lo completamente durante um período do dia.

“O celular exige atenção e concentração. Quando usamos o aparelho enquanto fazemos outras tarefas, estamos nos distraindo de nossas atividades. Menos uso do celular, portanto, significa desempenho melhor no trabalho ou nos estudos, além de um relacionamento mais saudável com amigos e familiares”, defende. Para casos de dependência severa, acompanhada de ansiedade e depressão, o psicólogo alerta que o acompanhamento profissional se faz indispensável.





Grupo Uninter 

É possível seguir em frente após abuso


Instituto cria movimento para ajudar mulheres carentes ou em situações de abuso e apoia outras instituições sociais

O Instituto Ressurgir tem como objetivo dar suporte a mulheres carentes ou que lidaram com abuso em suas vidas. A idéia do Ressurgir nasceu em sua idealizadora, Andressa Prestes, quando ela mesma passou por uma situação de violência e não conseguiu a ajuda necessária.
“Eu acredito que tudo acontece em nossa vida por um prosósito, e daí surgiu o meu: ajudar outras mulheres e não deixar que a injustiça continue acontecendo”, conta Andressa. Ela ainda tem como sonho contribuir para mudanças significativas e transformar a dor em amor.

O Ressurgir começou como um projeto nas redes sociais, com o intuito de levar informações de prevenção contra abuso e cuidados para mulheres, mas em pouco tempo o alcance foi tanto que Andressa decidiu trabalhar mais ativamente com o Instituto, através de palestras e workshops.

Além da idealizadora, o Ressurgir também conta com a co-idealizadora e voluntária Raquel de Camargo, psicóloga, que acredita nos espaços de diálogo e aprendizagem como fundamentais para enfrentamento da violência e da vulnerabilidade social.

Ambas promovem palestras e workshops em eventos sociais e instituições. No momento, apóiam outros Institutos físicos que travam a mesma batalha de cunho social e também contam com outros apoiadores ao próprio Ressurgir, como o Instituto Embelleze, porém, o único patrocinador oficial é a Liberdade de Escolha, empresa especializada em serviços de telefonia, onde a Andressa é diretora. 

A idealizadora conta também que o foco do Instituto é dar suporte para as mulheres renascerem após os abusos, conseguirem seguir com a vida e se reerguerem pois, há sim, vida após abuso. “É por isso que nosso símbolo é uma fênix”, acrescenta.

“Nos preocupamos em falar sobre prevenção, sobre a importância de saber quais são os sinais, e também sobre superação e empreendedorismo, para que as mulheres possam continuar. Nosso sonho é poder levar isso para as escolas, para crianças e jovens e também para os que não tem acesso a esse tipo de ajuda, além de crescer através das mídias sociais, afinal, a internet é o meio mais rápido de se conseguir informação”, relata Andressa.

Hoje em dia, o Instituto Ressurgir tem parcerias com outros veículos nas redes sociais que tem o mesmo objetivo e se mostrou pela primeira vez, de forma física, em um evento para mães de autistas promovido pelos institutos Bene e Anjo Azul, a quem o Ressurgir apoia.



Andressa Prestes - Gestora de negócios



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