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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Sobre lugares de fala ou infâncias perdidas


 ‘Eu que tive infância’, ‘infância boa foi a minha”. Essas são frases recorrentes dos adultos de 50 anos em diante. A geração Baby Boomers, aquela nascida entre 1945-1964 possui um saudosismo na qual a geração dos jovens e adolescentes de hoje não sentem e não sentirão, porque essa geração, ao contrário de qualquer outra, não quer parar no tempo. São mentalidades cuja pluralidade não flerta com fixações, mas, dinamismo.

A geração de jovens e adolescentes de hoje, os da geração Z, nascidos entre 1992 a 2010, chegaram imersos ao processo tecnológico e cibernético no qual o tempo parece ser um mero detalhe. As infâncias são diferentes. Não existe aquela melhor do que esta ou aquela. Os momentos históricos e as transformações sociais são o cenário para as leituras. Cada geração é julgada tendo como referência a anterior e no qual, no fim das contas, não cabem modelos a serem seguidos, mas as possibilidades da sociedade se ressigificar, constantemente.

Entre essas gerações que mencionei e tantas outras como a geração X (1964-1977), Y ou Millennials (1977-1990) e agora, os recém-chegados, Xennials, os últimos que se lembraram de como era a vida sem internet, numa análise mais detalhada, todas tiveram aspectos muito importantes e de relevância social, mas também de grandes rupturas, conflitos e frustrações.



Reflexões
Estamos falando de debates e reflexões que legitimam outras formas de pensar, manifestações de confrontação, seja de cunho político ou cultural, gritos que reivindicam liberdades. Ecos que ressoam como resposta às guerras, reconhecimento de direitos, questionamentos às arbitrariedades e afirmação de identidades. Tudo isso acompanhado de revoluções tecnológicas, relativizadas por necessidades e direcionamentos do momento.

O que para uns o consumismo em ter uma TV ou o liquidificador cheio de botões era sinal de sucesso, para outros o próprio consumismo é banal, e sucesso se traduz pela rapidez que de comunicação e acesso à informação. Compartilhamos de manivelas de engrenagens à botões em um painel de comando, sendo que uma geração está para outra como o voyeur está para o exibicionista.

O mais curioso é que essas gerações são como ondas, vão e voltam, se interseccionam ao mesmo tempo em que divergem. Privacidade, por exemplo, é um aspecto em comum. A falta dela. Atualmente mais ainda, com a diferença que hoje isso não é almejado. Pelo contrário, quem ainda preserva uma intimidade é visto com desconfiança.


Diálogos

Hoje os conceitos são aprofundados, visto que os diálogos e conversas fluem, diferente de um cenário de censuras e repressões, mas, mesmo estas repressões do passado ainda fazem parte das violências sociais de hoje, traduzidas, ironicamente, pela liberdade de expressão.

E se antes as individualidades lutavam para serem reconhecidas, hoje elas se expressam através das coletividades. Com isso, os conflitos se metamorfoseiam também. Individualidades que não querem ser massa. Coletividades que não querem ser massa. Repetimos comportamentos com o intuito de não sermos repetitivos.

O que acontece é a frustração de hoje. É que as mudanças são imediatistas a ponto de serem imaturas e, algumas vezes, efêmeras. E assim, ignoram-se referências. Perde-se valor, importância e todos possuem data de validade. Essa é a limitação atual comparada a um tempo em que o limite precisava ser transgredido, para depois reinventarmos novos limites.

As inúmeras representações são a certeza dos avanços e conquistas de momentos atrás, aos quais não possuía lugares de fala, mas também, a certeza de que multiplicarmos é o caminho para alcançarmos unidades. E se é x, y ou z não sei, mas em todas as gerações, o tempo continua sendo a balança.





Breno Rosostolato - psicólogo, educador e terapeuta sexual, terapeuta de casais e professor da Faculdade Santa Marcelina.

 

Afinal, como encontrar este tal de PROPÓSITO?



Faz parte da natureza humana a busca pelo “como” e o “porquê” das coisas. Quando o tema em questão é a nossa existência, responder a esta indagação se torna ainda mais desafiante.

Precisamos nos lembrar e nos reconectar com a nossa essência. Por isso, para facilitar o processo desta busca pelo nosso propósito de vida, é necessário aprender a entender os nossos porquês, a partir das perguntas certas.

Para apoiar esta busca pelo propósito, no Impulso Emerge desenvolvemos e utilizamos a Mandala da Vida que Emerge. Trata-se de uma ferramenta que auxilia nas reflexões durante o programa Emerge Você e que funciona como uma espécie de bússola, nos apoiando na investigação das diferentes dimensões de nossas vidas. 


Poder pessoal e essência

Essa dimensão ajuda a identificar quais são os seus reais talentos e paixões e como eles potencializam seu poder pessoal. Tem relação direta com a essência do seu “EU” e com a forma de se expressar no mundo. O lugar da sua maior potência está no encontro e convergência desses elementos únicos, ancorados pelos seus valores e crenças.  

Essa tomada de consciência é fundamental para entender e honrar as bases da sua vida e para moldar o futuro que quer construir. Também ajuda a identificar e entender os medos e barreiras que impedem a expansão do seu potencial. É por isso que identificar crenças limitantes é o primeiro passo para começar a quebrar a casca e forjar a expressão da sua essência. Essas crenças, em sua maioria, vêm de fora, de outras pessoas próximas ou da sociedade e, no processo de adultificação, incorporamos como nossas. Romper com essas convicções, aceitando as crenças que vem de dentro e que revelam sua forma única de ver o mundo, é uma forma de cortar os cordões umbilicais invisíveis que ainda temos com os nossos familiares, mas que são fundamentais para a construção da nossa individualidade.

Nossa vida é essa redescoberta de quem “Eu Verdadeiramente Sou”.

·         Quais são seus verdadeiros talentos? Quais são suas paixões?  

·         Onde seus talentos encontram suas paixões?  

·         Quais são os seus valores?

·         Quais são as suas crenças limitantes?


Necessidades do mundo

As necessidades do mundo apontam o nosso campo de atuação, no qual podemos efetivamente contribuir para as questões mais sensíveis do planeta, em toda e qualquer dimensão, local ou globalmente. Vale lembrar que quando falamos em propósito, ele existe para alguma coisa, nunca é ensimesmado. E essa coisa é justamente o campo das necessidades do mundo, que, ao serem trabalhadas, podem gerar as transformações necessárias que possibilitam a evolução da humanidade e o aumento de consciência das pessoas. Quando nos conectamos com nosso poder pessoal e o colocamos a serviço das necessidades do mundo, tudo flui e nada nos bloqueia, pois este é o nosso lugar. E o melhor é que, quando isso acontece, podemos começar a construir o nosso legado.  

O trabalho com significado é o encontro do poder pessoal e da essência com as necessidades do mundo.

·         Do que o mundo precisa hoje e que você sente que pode contribuir com os seus dons e talentos?

·         Qual necessidade do mundo você está ajudando a resolver a partir do seu trabalho? E da sua vida pessoal? 

·         Qual legado você gostaria de construir a partir da sua vida?  


Estilo de vida

Para viver todo o seu potencial humano, toda a sua essência e contribuir efetivamente para a construção de um mundo mais sustentável, é fundamental ter um estilo de vida equilibrado. É preciso buscar uma relação harmônica com o mundo.

Precisamos mergulhar em todas as esferas, tanto pessoal quanto profissional, principalmente no que se refere ao nosso equilíbrio e harmonia. Aspectos como saúde, espiritualidade, vida em família, amigos, lazer, trabalho, cultura, educação, dentre outros, precisam ser explorados. Além disso, precisamos avaliar como equilibrar a nossa individualidade com a vida em comunidade. A configuração da sua vida hoje está favorável às condições que potencializam a vida que te faz feliz?

·         Como está o equilíbrio da sua vida pessoal e da vida profissional?  

·         O que você tem feito na sua vida que te traz diversão, saúde, espiritualidade, conhecimento e outras coisas que considera fundamental? 


Fluxo financeiro

Para tudo o que foi dito acima funcionar é imperativo que a vida seja equilibrada e viável, o que significa que precisamos ter um fluxo financeiro próspero. Para falarmos de prosperidade, precisamos começar entendendo a nossa relação com recursos e dinheiro. É necessário falar sobre a mentalidade da escassez e da abundância.

Devemos lembrar que dinheiro é energia. Esta dimensão diz muito sobre como você tem usado a sua energia e, principalmente, como você tem se relacionado com o dinheiro e qual a sua serventia.

·         Quanto o dinheiro está te impedindo de realizar seus verdadeiros sonhos? 

·         Se você não dependesse do dinheiro para realizá-los, qual seria o seu primeiro passo? 

Espero que tenham gostado e que as reflexões lhes sejam úteis. Para terminar, quero deixar uma frase de Brené Brown que eu adoro: “A vulnerabilidade é a nossa medida mais precisa da coragem”.


Desejo a vocês coragem na vida.





Raphael Rodrigues - consultor com foco no desenvolvimento organizacional e humano, co-fundador e facilitador do Impulso Emerge e dono da Pharrel Consultoria


Seu dia pode ser mais produtivo quando há planejamento


Personal Organizer dá dicas para aproveitar as 24 horas poupando tempo
 
Economizar tempo é algo que todos procuramos hoje em dia, e para isso é preciso planejar e conhecer a si mesmo. Usar bem seu tempo é sinônimo de economizá-lo, por isso, devemos categorizar prioridades e o que é cotidiano.
“Muitas vezes fazemos algo por ser habitual quando não é tão necessário assim, e no final do dia falta tempo para uma atividade mais importante que poderia já estar pronta”, conta Flavia Krug, personal organizer.
A especialista dá algumas dicas sobre como organizar seu tempo:
  1. Tenha sua agenda em mãos com antecedência. Marque os compromissos por ordem de urgência e use uma média de tempo sincera para quanto cada um pode demorar. Caso surja algum evento de última hora, você saberá o que pode deixar para depois.
  2. Conheça seu funcionamento. Cada um tem seu próprio ritmo e maior produtividade em diferentes momentos do dia, então use-os com sabedoria. Não faz sentido marcar algo extremamente importante no começo da tarde se você sabe que não estará se sentindo a todo vapor.
  3. Além da agenda, organize outros fatores que podem te ajudar. Se o guarda-roupa estiver bem arrumado e você levar menos tempo para ficar pronta de manhã, com certeza alguns minutos preciosos serão poupados.
  4. Saiba equilibrar o trabalho e a vida pessoal. Separe na agenda momentos para ficar com a família e amigos, isso também é importante. Marcar compromissos e tarefas durante todo o dia e acabar sentindo falta da presença dos filhos, por exemplo, é algo que pode te prejudicar a longo prazo.
Ser consciente de si mesmo e de seus arredores é a chave para poupar tempo. “Não esqueça também de guardar um momento para você, seja para ler, olhar as redes sociais ou simplesmente descansar. Sua saúde acima de tudo!”, finaliza Flavia.





Flavia Krug - Personal Organizer
Instagram: @flaviakrugorganizer
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