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segunda-feira, 1 de julho de 2019

O engajamento de equipes na era da transformação digital


                                       
A transformação digital está ligada ao futuro do trabalho. Isto é inexorável. A chamada era da automação, capitaneada pela inteligência artificial, fomenta toda uma nova onda de modelos de negócio diferenciados, novas oportunidades de trabalho e avanços econômicos sem precedentes na história.  Podemos afirmar que a chamada era digital representa uma ruptura com o passado e certamente exigirá novas competências e atitudes diferentes.

Uma das principais atitudes a serem trabalhadas é o engajamento. O ADP Research Institute conduziu, em 2019, uma pesquisa global sobre o assunto e a conclusão é desoladora: em média, somente 16% da força de trabalho está compromissada e completamente engajada em suas atividades junto às organizações para as quais trabalham. O resultado preocupa, pois, como sabemos, engajamento possui uma relação direta com desempenho.

Dois pontos parecem ser as causas raiz deste problema e ambas estão relacionadas com características tipicamente humanas: cultura organizacional e maior (ou menor) atenção ao desenvolvimento humano, tais como feedback, capacitação pessoal e profissional, e, principalmente, lidar com desejos e expectativas. Mas esta situação pode mudar, se alterarmos a maneira de entender a organização. Mais do que um sistema complexo em que os colaboradores são meramente componentes, as empresas são metáforas da organização humana, onde o trabalho em equipe é fundamental para que os resultados possam ser obtidos.

Exatamente neste ponto é onde a diversidade assume um papel de fundamental importância. A experiência individual é realçada quando agregada a outras experiências, independentemente da idade (geração), do gênero, da base cultural ou outra forma qualquer de classificar os indivíduos. A soma de competências e experiências é benéfica, principalmente se vivenciada em condições ou perspectivas diferentes. A mescla é positiva. É preciso que as lideranças enxerguem que o binômio competência e diversidade é fundamental para o crescimento, e comecem a trabalhar isso em suas empresas de forma orgânica, natural. Não imposta ou por uma questão de imagem. Mas porque é um bom negócio.

O cenário da transformação digital pressupõe o trabalho em equipes cada vez mais flexíveis e com capacidades diversas, trazendo inúmeras oportunidades de inclusão. Por outro lado, é necessário que se tenha atenção redobrada com os movimentos que o mercado está fazendo. Por exemplo, um relatório recente da Mackinsey Global Institute chamado “O futuro da mulher no trabalho: transições na idade da automação”, mostra oportunidades de inserção que podem mudar o perfil do trabalho da mulher nas próximas décadas, como o surgimento de novas funções. O relatório conclui que, se participarem desta transição, mulheres poderão entrar no caminho de atividades mais produtivas e melhor remuneradas. 

Pessoalmente, creio que a transformação digital traz oportunidade de inclusão, não só de gênero, em “proporções quânticas”. Muito mais significativas e factíveis que o progresso discreto que a gente vê com políticas, métodos e mobilizações atuais. O trabalho em equipe, neste novo cenário tecnológico e de plena colaboração, é a “sopa primordial para o desenvolvimento do ambiente profissional das próximas décadas. Pense nisso e mãos à obra!




Enio Klein - CEO da Doxa Advisers; Professor de Pós-Graduação na Business School SP; Especialista em Transformação Digital


Férias: 47% dos brasileiros pretendem reduzir os gastos em relação a 2018

 Crédito: Reprodução internet

Pesquisa inédita aponta que mais da metade da população estabeleceu um teto de R$ 1,6 mil para a folga de inverno, segundo a 10ª edição do Barômetro Internacional da Ferratum


O aumento nos índices de desemprego e as consecutivas altas do dólar fizeram com que muitos brasileiros replanejassem as férias de julho. De acordo com o levantamento anual realizado pela fintech de empréstimos pessoais Ferratum (www.ferratum.com.br), cerca de 47% da população decidiu reduzir os gastos em relação a 2018, sendo que 55% dos entrevistados reservaram até R$ 1,6 mil para curtir a folga de inverno.

Em sua 10ª edição, a pesquisa Barômetro Internacional das Férias de Julho 2019 atestou os hábitos de 22 mil consumidores em 17 países ao redor do mundo. Enquanto, por aqui, quase metade dos entrevistados planeja gastar menos, o número no cenário mundial para essa opção é de apenas um terço (33%). “A economia nacional passa por um momento de turbulência, e o poder de compra do cidadão acaba se contraindo. Isso faz com que as pessoas busquem alternativas de consumo mais adequadas ao seu orçamento”, afirma Guy Levy, diretor-geral da empresa no Brasil.

Embarcar em direção a outros países pode ter deixado de ser uma possibilidade para uma ampla parcela da população, no entanto muitos optaram por viajar dentro do próprio território. Cerca de 75% da amostragem pretende gastar até 50% do orçamento reservado para as férias em viagens.
“Essa é uma época que valorizamos muito, para relaxarmos e nos divertirmos com a família e, mesmo que o destino não seja a Disney, ainda é possível escolher entre 26 estados e desbravar as nossas próprias belezas”, diz Levy.


Pé na estrada

Pegar a estrada ou um voo curto, inclusive, é o plano principal de 22% dos entrevistados – que apontaram viagens nacionais como a maior despesa do período de férias –, seguidos por 14% que preferem renovar o guarda-roupa e 12% que vão investir no up na casa. Para custear os gastos, a maioria dos entrevistados disseram que recorrerão a empréstimos (40%), dinheiro guardado (27%) ou cartão de crédito (19%).

Outro elemento que chama a atenção em meio aos dados obtidos com a pesquisa da Ferratum é a mudança nos hábitos de consumo por meio da digitalização progressiva das compras. “Seja para investir em roupas novas, reformar a casa ou viajar, mais da metade dos brasileiros pretende gastar cerca de 1/5 do orçamento em compras on-line. Embora tímido, o número aponta o aumento da popularidade dos cliques em relação às lojas físicas”, aponta o diretor-geral.





Ferratum


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