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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Estação Butantã recebe ação de vacinação contra febre amarela


Iniciativa na Linha 4-Amarela de metrô acontece nas duas próximas sextas-feiras do mês de julho


Com o propósito de aumentar a cobertura vacinal dos passageiros contra a febre amarela, a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, promove, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, mais uma ação contra a doença. A iniciativa acontece na Estação Butantã, nos próximos dias 20 e 27 de julho, das 10h às 16h.

Nessas datas, a estação receberá um posto satélite da campanha, onde vão atuar os profissionais da Secretaria Municipal da Saúde responsáveis pela vacinação. Além da aplicação, a assistência aos passageiros contará com agentes de saúde da SUVIS (Supervisão de Vigilância em Saúde), para esclarecer dúvidas e distribuir material informativo sobre a doença.

A vacina contra a febre amarela é indicada para maiores de nove meses de idade e contraindicada para gestantes, portadores de comorbidades, entre outros. Idosos com 60 anos ou mais devem passar por uma avaliação médica para saber se podem receber a dose.

Para mais informações a respeito da campanha ou para se informar sobre as contraindicações, acesse www.prefeitura.sp.gov.br/saude




Serviço

Vacinação contra febre amarela
Dias 20 e 27 de julho – das 10h às 16h, na Estação Butantã




Sinusite não é tudo igual. Conheça as caraterísticas de cada tipo e a diferença para a rinite



A sinusite é uma doença muito comum e facilmente confundida com outra que sempre aparece, principalmente no inverno, a rinite. Segundo a otorrinolaringologista Cleonice Hirata, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, a diferença entre elas está basicamente nas áreas que o processo inflamatório atinge. Na rinite a inflamação afeta a mucosa nasal - o envolvimento da cavidade nasal - já nas sinusites o processo inflamatório atinge também os seios da face.

Pessoas com alterações anatômicas como desvio de septo, portadores de rinite alérgica ou com quadros de imunodeficiências primárias ou secundárias e, até mesmo, quadros odontológicos crônicos, são mais propensas a desenvolver sinusite.

A sinusite pode ser classificada em aguda, recorrente e crônica. As causas da sinusites pode ser viral, bacteriana, alérgica ou fúngica. Os sintomas mais frequentes são tosse, dor localizada na fronte, nos olhos e na face, que pode se acentuar ao baixar a cabeça. A sinusite crônica é composta por quadros que persistem até por meses e podem estar relacionados a alterações anatômicas, processos odontogênicos e processos alérgicos.

"É importante estar atento às mudanças climáticas. Os fatores externos também podem aumentar as chances de desenvolver sinusite. No inverno, quando o tempo está mais seco e aumentam os quadros de gripe, e infecções de vias aéreas mais frequentes, pode desencadear os quadros de sinusite. Manter-se hidratado e estar em dia com o calendário de vacinação, são atitudes que podem ajudar a evitar as crises." alerta a especialista.

A boa notícia é que as sinusites agudas, de etiologia viral, que compreendem a maioria dos casos, tem cura. As sinusites crônicas, que são mais raras, podem ter cura a partir da identificação da causa. Diante disso, deve-se avaliar o melhor tratamento para eliminá-la. Um desvio de septo, por exemplo, pode ser corrigido com uma cirurgia.







Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.



Anvisa aprova novo tratamento para doença pulmonar rara


Pioneiro, Brasil sai à frente com nova indicação de macitentana, alternativa para até 40% dos pacientes que não podem ser operados e que, sem tratamento, correm risco de morrer em 70% dos casos em três anos


Brasileiros com hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC) inoperável poderão contar com uma nova opção de tratamento. Para esses casos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar macitentana, desenvolvida pela Actelion, empresa recentemente adquirida pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson,. O Brasil é o primeiro país do mundo a receber essa indicação. A aprovação é uma alternativa para até 40% dos pacientes que não podem ser operados e que, sem tratamento, correm risco de morrer em três anos em 70% dos casos [i].

A HPTEC é uma doença rara caracterizada pela pressão alta nos pulmões e acredita-se que, em alguns casos, pessoas que desenvolvem a enfermidade tenham um histórico de embolia pulmonar aguda – isto é, coágulos sanguíneos em  vasos dos pulmões, bloqueando o fluxo sanguíneo. Por ser crônica, persiste por um longo tempo. Os estágios iniciais da enfermidade são assintomáticos.  Quando os sinais aparecem – falta de ar, inchaço, cansaço e dor torácica –, são facilmente confundidos com os de outras condições respiratórias, tais como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Por essa razão e por 60% dos pacientes não reportarem o histórico de embolia pulmonar[ii], o diagnóstico correto pode demorar vários anos.

Não há dados nacionais sobre total da população com a enfermidade, mas estima-se que a prevalência seja de 3,2 casos por milhão de habitantes adultos[iii]. De acordo com o último consenso mundial de hipertensão pulmonar, a HPTEC é responsável por, pelo menos, 19% dos casos atendidos em centros de referência para tratamento da doença[iv].

“Trata-se de um enorme avanço, sobretudo, no cenário de uma doença rara, incapacitante e com elevada mortalidade”, esclarece Telma Santos, diretora médica da Janssen no Brasil. A liberação foi baseada no estudo MERIT[v], em que pacientes que receberam macitentana, em monoterapia ou em combinação com outros medicamentos, obtiveram benefícios tanto na redução da resistência vascular pulmonar (36,5%)[vi], assim como ganho significativo na capacidade funcional quando comparado ao grupo placebo (p=0,033)[vii].


Sobre a hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC)
A HPTEC é classificada como hipertensão pulmonar do grupo quatro da OMS, de acordo com último consenso mundial de hipertensão pulmonar. O diagnóstico de pacientes com suspeita de HPTEC inclui histórico de dispneia progressiva ao esforço, intolerância ao exercício, embolia pulmonar e hipertensão pulmonar não explicada.

Exames como ecocardiografia transtorácica, cateterismo cardíaco, angiografia pulmonar e varredura pulmonar de ventilação-perfusão (V/Q) são utilizados para confirmação diagnóstica. No entanto, ao contrário das outras formas da doença, a HPTEC possui uma particularidade muito significativa: é uma condição para a qual existe um tratamento com potencial curativo: a trombo-endarterectomia pulmonar, uma cirurgia extensa e complexa. Porém, cerca de 20% a 40% dos pacientes portadores da doença não podem ser operados. Para esses pacientes, a aprovação de macitentana representa uma importante alternativa terapêutica, já que, sem a possibilidade de cirurgia, 70% podem morrer em até três anos.

Sobre macitentana
Macitentana é um antagonista dos receptores ETA e ETB da endotelina, que mediam uma série de efeitos como vasoconstrição, fibrose, proliferação, hipertrofia e inflamação relacionados à doença. Macitentana apresenta alta afinidade e ocupação sustentada nos receptores da endotelina em células do músculo liso arterial pulmonar e possui propriedades físico-químicas que favorecem a penetração no tecido pulmonar.

Macitentana é indicado para o tratamento de adultos com hipertensão arterial pulmonar e, a partir de agora, para hipertensão pulmonar tromboembólica crônica inoperável para melhorar a capacidade de exercício e a resistência vascular pulmonar. Macitentana, em ambos os casos, pode ser utilizada como monoterapia ou em combinação com inibidores da fosfodiesterase tipo-5 ou prostanóides inalatórios/orais.





Janssen
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[i] Lewczuk J, Piszko P, Jagas J, Porada A, Wojciak S, Sobkowicz B, et al. Prognostic factors in medically treated patients with chronic pulmonary embolism. Chest. 2001;119(3):818-23.
[ii] Corrêa RA, Campos FTAF ME. Hipertensão pulmonar tromboembólica crônica : tratamento medicamentoso dos pacientes não cirúrgicos. Chronic thromboembolic pulmonary hypertension : medication treatment of non- surgical patients Epidemiologia dos casos não cirúrgi- Evidências para. 24(2):55–60.
[iii] Pengo V et al. Incidence of chronic thromboembolic pulmonary hypertension after pulmonary embolism. N Engl J Med 2004;350 (22):2257–64

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