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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Prevenção ao câncer de mama avança nos últimos 5 anos



Análise especial do IESS mostra assistência à mulher na saúde suplementar

A realização de exames de mamografia está crescendo, ao menos entre as beneficiárias de planos de saúde. De acordo levantamento inédito “Assistência à saúde da mulher”, produzido pelos Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), campanhas de conscientização da importância de realização do autoexame e de mamografia para combater o câncer de mama estão dando bons resultados. De acordo com o estudo, o número de mamografias realizadas pelos planos de saúde a cada grupo de 100 beneficiárias vinculadas a planos médico-hospitalares com idade entre 50 anos e 69 anos (faixa etária definida como prioritária para esse exame pelo Ministério da Saúde) cresceu de 43,6, em 2012, para 48,7 em 2016. Um avanço de 5,1 pontos.


O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, destaca que ações de promoção da saúde, como a desenvolvida há 15 anos com o Outubro Rosa são fundamentais tanto para cuidar das pessoas quanto para assegurar a sustentabilidade da saúde suplementar. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), quase 58 mil mulheres serão afetadas por câncer de mama apenas este ano no Brasil. “Aumentar a conscientização, o autoexame e a detecção precoce é fundamental para combater a doença”, reforça. “O diagnóstico precoce para o paciente aumenta a chance de cura ao detectar a doença no início, evitando um tratamento mais agressivo, reduzindo o tempo e os custos para esse tratamento. Para o sistema de saúde a vantagem é que o sistema fica mais eficiente, não o sobrecarregando, desse modo gerando maior qualidade de atendimento e segurança ao paciente".

Segundo o estudo, enquanto a realização de mamografia está crescendo, a procura por exame diagnóstico preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) tem recuado. Em 2011, as operadoras de planos de saúde registraram uma razão de 48,8 exames de Papanicolau a cada cem beneficiárias entre 25 a 59 anos. Já em 2016, essa razão foi de 46,9. Uma redução de 1,9 ponto. “Os números indicam, claramente, que precisamos nos dedicar mais a campanhas de promoção da saúde e prevenção de doenças”, alerta Carneiro.

O levantamento do IESS ainda aponta que o número de internações para a realização da laqueadura tubária (procedimento de anticoncepção definitivo) e implante de dispositivo intrauterino (DIU) tem crescido. Na comparação entre 2015 e 2016 houve aumento de 44,4% no número de internações para laqueadura tubária (sendo 10,9 mil em 2015 e 15,8 mil em 2016). Já o aumento no número de procedimentos de implante do DIU foi ainda maior no período, saltando de 61,3 mil, em 2015, para 101,9 mil em 2016. Alta de 66,2%.

Vale ressaltar que o resultado da análise é especificamente da saúde suplementar e que um procedimento também pode ser realizado via sistema público de saúde ou em clínicas particulares e, consequentemente, não será computado nesta análise.




Entenda as diferenças entre o câncer infantil e adulto



A notícia de um diagnóstico de câncer nem sempre é esperada. Quando não tratada e acompanhada corretamente, a doença tem impactos turbulentos na vida de um indivíduo e todos aqueles a seu redor. Atualmente, o câncer representa, no Brasil, a segunda principal causa de morte entre crianças e adolescentes, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), atrás apenas de causas externas, como acidentes e violência. Ainda assim, uma parcela significativa da população não sabe que tanto o diagnóstico quanto o tratamento do câncer infantil são bem diferentes do câncer adulto.

Normalmente, a doença em adultos tem suas causas mais facilmente estabelecidas, podendo apresentar mutações devido a fatores ambientais, como o tabagismo e a exposição ao sol, enquanto as causas do câncer infantil são mais difíceis de determinar. Os tipos que mais acometem as diferentes faixas etárias também não se assemelham e aqueles que são comuns na faixa etária pediátrica, são mais raros em adultos e vice-versa: de acordo com o INCA, as leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central (SNC) são mais comuns em crianças, já o câncer de pele, próstata, cólon e reto representam maior incidência entre adultos.

O avanço do câncer infantojuvenil pode se dar de forma bem mais agressiva do que em um adulto, por exemplo, pois as células da criança ainda estão em desenvolvimento. No caso, a divisão celular acontece em velocidade muito maior – por esse motivo, as células do tumor se multiplicam mais rapidamente.

Além disso, o diagnóstico é bem mais complexo. Vivane Sonaglio, oncologista pediátrica e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) explica que as crianças apresentam sintomas que, a princípio, parecem de outras doenças comuns, o que dificulta o reconhecimento de um câncer. “Os sinais são muito inespecíficos. É complicado pensar no diagnóstico, pois, normalmente, a criança pode ter febre, ínguas, dor nos membros, dor na barriga e manchas roxas, que são sintomas muito comuns na infância”, comenta.

Para Viviane é preciso estar atento à persistência dos sintomas e eventuais adversidades. “É muito importante ter um pediatra de confiança, que acompanhe a criança e perceba que o quadro não está dentro do esperado. No câncer, a febre não tem um padrão: pode aparecer em qualquer período do dia, ser alta ou baixa e, normalmente, apresenta um quadro progressivo. As manchas podem surgir em regiões que não são de trauma. É preciso ficar atento em sintomas como: inchaços, aumento do fígado, baço, volume da barriga e dores ósseas que não melhoram com medicação”, explica a oncologista.

Por outro lado, crianças e adolescentes com câncer respondem mais rapidamente ao tratamento do que adultos. Porém, em ambos os casos é preciso estar atento aos sinais e à importância do diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menos intenso será o tratamento ao qual a criança será
submetida e maior será sua chance de cura”, finaliza Viviane.






Entenda porque os cursos de medicina trocaram cadáveres por modelos sintéticos e plataformas de simulação



Veja as sete razões que levaram as faculdades brasileiras a apostar em tecnologias alternativas para as aulas de anatomia


Cerca de 30 cursos de medicina e de veterinária no Brasil já seguem a tendência mundial de eliminar o sacrifício de animais e o uso de cadáveres em salas de aula. As instituições de ensino passaram a utilizar novas tecnologias nas aulas de anatomia, como modelos sintéticos realísticos e plataformas 3D de simulação anatômica. 



Fornecidos com exclusividade pela empresa brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional., os modelos sintéticos realísticos, chamados de Syndaver Human e Syndaver Canine, são utilizados para simulações cirúrgicas e treinamentos de habilidades nos cursos de formação médica e veterinária. São desenvolvidos com textura e densidade similar às estruturas anatômicas reais e contêm todos os sistemas e órgãos dos corpos humano e canino, permitindo a realização de dissecações, entubações e demais procedimentos.

 

Os modelos sintéticos integram o sistema multidisciplinar das instituições e são utilizados junto com a Plataforma 3D de simulações de anatomia, desenvolvida pela Csanmek. O equipamento funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo canino, que permite aos alunos realizar dissecações virtuais e ter acesso a locais que dificilmente teria em um cadáver real.

Antes de ingressar na período de residência, os alunos de medicina e de veterinária têm apenas três opções para o treinamento de habilidades na área de anatomia: usar cadáveres, manusear modelos sintéticos e utilizar simuladores 3D. Entenda as diferenças.
 


 



Csanmek





 

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