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segunda-feira, 6 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher: Descubra quais exames ajudam a manter a saúde feminina em dia




Mamografia, papanicolau e ultrassom da tireoide estão entre os principais

Março é o mês em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Data em que devemos ressaltar a importância do cuidado com a saúde do público feminino, que inclui a realização periódica de exames de rotina. Conheça alguns dos principais exames que auxiliam na prevenção de doenças de acordo com a ginecologista, Dra. Maria Elisa Noriler:


Papanicolau: É importante a realização desse exame para detectar HPV, câncer do colo de útero e diversas DSTs. Devem realizar anualmente o procedimento as mulheres que têm entre 25 e 65 anos e que já tiveram relações sexuais.


Mamografia: Este exame, que tem como finalidade estudar o tecido mamário, é o principal exame para detectar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos ou calcificações. Mulheres acima dos 40 anos devem fazer o exame anualmente ou quando o médico julgar necessário de acordo com a inclusão da paciente no grupo de risco.


Ultrassom pélvico: Este exame avalia os órgãos genitais internos da mulher (ovários, útero, trompas) e serve para detectar doenças, acompanhar a gestação e controlar a ovulação em episódios de infertilidade.


Colposcopia: É realizada para analisar a vulva, a vagina e o colo do útero para identificar inflamações ou doenças como o HPV e o câncer. Normalmente é solicitada em caso de alteração no papanicolau.


Ultrassom de tireoide: Ajuda a detectar nódulos na região e a evitar possíveis disfunções e doenças que podem prejudicar a produção de hormônios essenciais para a saúde da mulher.


Densitometria óssea: Indicado para mulheres que já passaram pela menopausa, este exame serve para medir a densidade dos ossos, a possível perda de massa óssea, além de atuar na prevenção e no diagnóstico da osteoporose.  


“Cuidados preventivos são as melhores medidas para manter a saúde da mulher em dia e devem ser realizados mesmo que elas estejam se sentindo saudáveis. Doenças descobertas no início geralmente têm maiores chances de cura, por isso, é tão importante visitar o médico regularmente”, finaliza a ginecologista.






Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010. Facebook/dra.mariaelisanoriler 




Você já ouviu falar da Síndrome do Esgotamento Profissional?




A Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, tem sido uma ameaça real para as pessoas que exercem funções muito desafiadoras e estressantes no trabalho. 

Pesquisas nos mostram que a síndrome tem acometido profissionais considerados altamente motivados, comprometidos e apaixonados pelo trabalho que desempenham e que estes profissionais costumam reagir ao stress ocupacional trabalhando ainda mais até entrarem em Burnout, perdendo então toda a motivação e o interesse no trabalho.

O termo burnout é de origem inglesa e quando traduzida indica o colapso que sobrevém após a utilização de toda a energia disponível. No contexto psicológico o termo burnout tem sido utilizado para se referir a uma síndrome constituída por uma exaustão emocional, desumanização e redução no nível de realização pessoal no trabalho (Maslach & Jackson, 1986).

Os principais sintomas encontrados na síndrome de burnout podem ser divididos em quatro grupos: os físicos, os psíquicos, os comportamentais e os defensivos. São eles:


Sintomas Físicos
Sintomas Psíquicos
Sintomas Comportamentais
Sintomas Defensivos
  Fadiga constante e progressiva;
  Distúrbios do sono;
  Dores musculares;
  Dores de cabeça, enxaqueca;
  Problemas gastrointestinais;
  Problemas cardíacos;
  Problemas respiratórios;
  Disfunções sexuais.
atenção/ concentração;
  Alterações da memória;
  Lentificação do pensamento;
 Sentimentos de alienação, solidão, insuficiência;
 Impaciência;
  Baixa auto estima;
  Desconfiança, paranóia.
  Irritabilidade;
  Agressividade;
 Incapacidade para relaxar;
  Dificuldade na aceitação de mudanças;
  Perda de iniciativa;
consumo de substâncias;
  Comportamento de alto risco.
  Tolerância ao isolamento;
  Sentimento de onipotência;
  Perda do interesse pelo trabalho.
  Absenteísmo;
 Ironia/cinismo.
Fonte: BENEVIDES – PEREIRA, 2002.


O diagnóstico da síndrome só pode ser realizado por um médico ou psicoterapeuta, que são os profissionais qualificados para diagnosticar a patologia através de procedimentos e instrumentos adequados. 

O tratamento para o burnout consiste no uso de antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida das pessoas acometidas pela síndrome, incluindo a prática de atividade física, alimentação saudável, práticas de relaxamento e a inclusão de momentos de lazer. 


Como se prevenir do burnout?


-  Avalie como as suas condições de trabalho estão interferindo na sua qualidade de vida;

-  Utilize o seu tempo livre para realizar atividades prazerosas, agradáveis e não para preenchê-lo com mais trabalho;

-  Desenvolva talentos pessoais. Dedique um tempo para desenvolver as suas habilidades ou aprender novas, como pintura, música, dança de salão, entre outras atividades que venham a trazer satisfação pessoal;

-  Administre o seu tempo. Distribua as atividades diárias de forma compatível com a sua realidade, levando em consideração não somente as atividades relativas ao trabalho, mas também as dedicadas às questões pessoais e de lazer;

-  Organize o seu ambiente de trabalho. Organize o ambiente de maneira que traga uma sensação de conforto e bem estar com todos os elementos que necessite para o desenvolvimento das suas atividades;

-  Neutralize os agentes estressores. Identifique as situações que lhe causam stress, pois assim será possível encontrar estratégias que atuem no sentido de minimizar ou eliminar a situação estressante;

-  Cultive o relacionamento interpessoal, pois dispor de uma rede de amigos é um dos dispositivos mais eficazes para lidar com os momentos de dificuldade;

-  Relaxe. Praticar técnicas de relaxamento nos ajuda no controle psicofisiológico aos agentes estressores, permitindo um distanciamento necessário para recarregar as energias.





Rosalina Moura  - psicóloga, especialista em gerenciamento do stress, coach de bem estar e saúde e diretora da Rumo Saudável.  Foi coordenadora da área de psicologia do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo de 1994 a 2005, onde atuou como psicóloga e pesquisadora. Seus estudos e os convites para participar de eventos científicos a levaram a se aprofundar nas questões relacionadas ao stress elevado, desenvolvendo programas e metodologias para o seu gerenciamento. Em 2001 ela criou a RUMO, que hoje tem como foco principal de atuação o desenvolvimento de programas de Prevenção e Gerenciamento do Stress para pessoas e empresas.




Referências Bibliográficas:
BENEVIDES – PEREIRA, A. O processo de adoecer pelo trabalho. In: Quando o trabalho ameaça o bem estar do trabalhador. São Paulo. Casa do psicólogo. 2002.
MASLACH, C.; JACKSON, S. Maslach Burnout Inventory, Manual. University of California, 1986.




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