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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Hipertermia em cães – Como acontece e de que forma prevenir



Entenda o que provoca a hipertermia e cães e saiba como prevenir seu pet deste problema

As constantes mudanças de temperatura do ambiente podem influir no aparecimento de uma série de problemas para os animais e, em climas mais quentes, a hipertermia em cães se torna uma questão bastante preocupante para quem tem um pet como parte da família. Causada pelo aumento extremo da temperatura corporal do animal, a hipertermia pode, além de causar muito desconforto, chegar a levar o animal à morte, em alguns casos mais graves.
Embora o calor possa elevar a temperatura dos animais sem causar problemas maiores ou ser sinônimo de febre, quando esse aumento é muito grande, a situação já pode se tornar preocupante. Tendo em vista que a temperatura normal dos cachorros é, naturalmente, mais alta que a dos humanos (girando em torno de 39°C), é acima dos 40,5°C que a ocorrência já pode ser considerada como uma hipertermia em cães – exigindo a visita a um veterinário para evitar que complicações maiores possam surgir.


Assim como no caso de muitas doenças, há algumas raças que são mais propensas a ter hipertermia, e as caracterizadas por focinhos mais curtos e porte grande fazem parte do grupo que corre mais riscos de se deparar com a situação. Mas nem só quem é dono de um pet que se classifica entre as raças mais propensas deve se preocupar, já que, a chance de hipertermia em cães aumenta para todas as raças quando o cachorro pratica uma quantidade exagerada de exercícios debaixo do sol quente e numa temperatura mais abafada.

Nesse tipo de situação, nem mesmo a hidratação constante do animal pode evitar o problema, pois, infelizmente, mesmo tendo muita água à sua disposição, o fato de bebê-la não tem a capacidade de influir na diminuição da temperatura interna do pet. Conheça, a seguir, que tipo de comportamento evitar para prevenir o seu cãozinho da hipertermia, saiba quais são as raças mais propensas ao problema e como agir para tentar reverter a situação e manter seu pet com saúde.


Causas da hipertermia em cães

Conforme citado, a exposição dos animais ao sol e a temperaturas muito altas é a principal causa para a hipertermia em cães. No entanto, fatores como obesidade, idade avançada e o excesso de exercícios físicos (principalmente, em climas quentes e úmidos) também podem desencadear o problema. Estes casos citados excluem a hipertermia causada por alguma doença mais conhecida como febre.

Além disso, algumas situações tidas como cotidianas também podem acabar influindo no surgimento deste quadro. Deixar um cão dentro do carro enquanto realiza alguma tarefa, por exemplo, é uma das situações mais favoráveis para o aparecimento da hipertermia – já que, em um período bem curto de tempo, a temperatura de um carro estacionado no sol pode aumentar absurdamente.
Mesmo com vidros ligeiramente abertos, se o cão estiver preso neste espaço, há grandes chances de que a temperatura do seu corpo aumente na mesma proporção que a do veículo – podendo levar o pet ao óbito em poucos minutos.




Sintomas da hipertermia em cães
Além da temperatura corporal elevada – que pode ser detectada facilmente – há uma série de outros sintomas que resultam da hipertermia em cães. Portanto, se o seu pet passou por alguma das situações descritas acima, fique de olho nestes sinais:
  • Respiração difícil e ofegante
  • Salivação em abundância e de textura grossa
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Língua azul
  • Tontura e confusão mental
  • Andar cambaleante
  • Olhar vidrado
  • Fraqueza
  • Tremedeira e convulsões


Raças e características mais propensas à hipertermia

As raças braquicéfalas (de focinho mais curto) são, sem dúvida, as que correm os maiores riscos de ter hipertermia, já que o focinho achatado destes cães impede que o ar respirado chegue fresco aos seus pulmões. Entre as raças mais afetadas, podemos citar Pug, Buldogue Inglês, Buldogue Francês e Shih Tzu.
Cães idosos, filhotes com menos de 6 meses, animais com problemas cardíacos, doentes ou que tem a respiração mais difícil por natureza também entram no grupo de risco, assim como os que têm uma pelagem muito espessa ou são de grande porte e praticam exercícios sob o sol quente.


Como agir quando seu cão tem hipertermia

Embora dar um banho de água fria possa parecer uma boa idéia para baixar a temperatura do corpo de um pet com hipertermia, essa ação é completamente contra-indicada; já que o animal pode ter um choque térmico com essa mudança tão brusca de temperatura. O indicado é que, ao perceber uma temperatura exagerada no seu pet, ele seja removido dessa situação que provoca tanto calor – e enrolado em uma toalha molhada com água fria, para que a sua temperatura possa diminuir de maneira gradual.

Usar algum tipo de spray com água gelada também pode ser uma boa ideia para tentar reverter a situação em casa, lembrando que dar água e manter o animal hidratado também é necessário nesse período.

No entanto, esse tipo de providência pode não fazer diferença nos cães em que a temperatura já ultrapassou os 41°C e, portanto, a melhor pedida para tratar do seu cão com hipertermia é se dirigir à clínica veterinária mais próxima de sua casa, para que um profissional possa avaliá-lo e administrar o tratamento necessário.


Fábio Toyota
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/hipertermia-caes/




INTOXICAÇÃO ANIMAL: VEJA COMO LIDAR COM INTOXICAÇÃO EM CÃES E GATOS






A intoxicação em cães e gatos é algo muito perigoso e que pode acometer o seu bichinho de diversas formas: por meio da alimentação, do consumo acidental de algum produto químico, da ingestão de medicamentos para humanos que não são indicados para animais, dentre outras.

É muito importante que o dono e todas as pessoas que vivem na mesma casa que o pet estejam sempre atentos e tomem algumas medidas preventivas, evitando que o animal sofra com qualquer tipo de intoxicação afirmam os profissionais veterinários do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

 
Como prevenir a intoxicação animal?

Quem tem bichinhos de estimação em casa sabe o quanto eles são curiosos e querem cheirar tudo o que veem.

Porém, muitas vezes, o faro deles pode falhar, fazendo com que comam algo não indicado, o que pode desencadear uma intoxicação.

Como todo cuidado é pouco, veja algumas dicas para adotar no dia a dia e evitar problemas com o seu pet.


Tome cuidado com os produtos de limpeza

 Como muitos animais ficam na área de serviço ou circulam ao longo do dia pelo local, é comum que eles tenham fácil acesso aos produtos de limpeza da casa.

Por isso, lembre-se sempre de guardar esses itens em armários e sempre se certificar de que eles estão bem fechados e fora do alcance do seu pet. Às vezes, produtos que consideramos rotineiros podem prejudicar e muito a saúde do seu bichinho.

Quando for deixar algo de molho em produtos de limpeza, cubra os baldes e bacias utilizados para isso e os mantenha no lugar mais alto possível em relação ao chão.

Caso você tenha lavado o piso com cloro, água sanitária, desinfetante ou outros produtos similares que podem causar intoxicação animal, jogue bastante água corrente no chão depois da aplicação.

Assim, você garante que não sobre nenhum resíduo do produto, o que é importantíssimo, já que o bichinho vai circular por ali e, depois, lamber as patinhas, como de costume.



Não dê remédios de humanos para o seu animal

Os animais possuem o organismo diferente do nosso e podem não suportar as dosagens e compostos presentes nos medicamentos utilizados por nós.

Por isso, jamais dê analgésico, anti-inflamatório ou qualquer outro tipo de remédio de humanos para o seu pet, exceto com a prescrição de um veterinário.

Tome cuidado também para não deixar os medicamentos ao alcance dos animais, pois, para os bichinhos mais curiosos, as caixas podem ser uma diversão, e a brincadeira pode resultar na ingestão acidental de produtos tóxicos.

Já os remédios para animais só devem ser dados com a prescrição de um veterinário, que vai saber indicar a quantidade exata, de acordo com o peso do seu animal.

 
Não deixe os seus alimentos ao alcance dos pets

Nossos bichinhos de estimação devem comer apenas ração, pois elas foram criadas para suprir todas as necessidades nutricionais deles sem causar nenhum tipo de dano.

Salvo os alimentos indicados pelo veterinário do seu pet, você não deve ceder à carinha que ele faz quando você está comendo algo, pois isso pode ser muito prejudicial à saúde do bichinho. O chocolate, por exemplo, é um alimento que jamais deve fazer parte da dieta de cães e gatos.

Por esse motivo, não deixe nenhum alimento descoberto e ao alcance do seu animal de estimação. Assim, ele não corre o risco de comer algo sem a sua autorização.

Tenha cuidado também com as crianças e as ensine, desde cedo, que alguns alimentos podem fazer mal para os bichinhos e, portanto, não devem ser oferecidos a eles.


Quais são os sintomas de intoxicação em cães e gatos?

Independentemente da causa do problema, alguns dos sintomas de intoxicação costumam ser muito parecidos em vários animais. Veja os principais sintomas que o seu bichinho, seja ele um cão ou um gato, pode apresentar se estiver intoxicado:

Vômitos

Apatia

Salivação excessiva e secreções saindo da boca

Diarreia

Fraqueza

Falta de ar

Febre

Taquicardia

Agitação anormal

Tremores e convulsões

Lembre-se de que o seu bichinho de estimação não sabe falar e reclamar quando está se sentindo mal.

Sendo assim, para que você possa notar os sintomas, deve sempre estar atento ao comportamento do seu pet e à rotina dele. Sempre que perceber qualquer comportamento que esteja fora do normal, leve o seu bichinho a uma clínica veterinária.


O que fazer se meu animal estiver intoxicado?

É normal que, ao ver o seu pet apresentando sintomas de intoxicação, o dono fique assustado e não saiba muito bem o que fazer. Em primeiro lugar, é fundamental que a pessoa mantenha a calma para que possa tomar as medidas necessárias corretamente, tudo sem prejudicar o animal.


Se você ver o seu pet ingerindo algo tóxico, o indicado é que tente tirar os resíduos da boca do animal imediatamente e, caso ele esteja em um local cercado por mais substâncias tóxicas, tire-o de lá.


Nesses casos, quando o dono vê o que o pet ingeriu, é recomendado que leve o bichinho ao veterinário e apresente ao médico a substância. Sabendo o conteúdo do produto tóxico, o profissional consegue oferecer um tratamento mais assertivo e rápido.

No caso de encontrar o seu animal passando mal e exibindo algum dos sintomas citados, leve-o ao veterinário rapidamente e, se possível, já ligue para o profissional no caminho: assim, o médico estará preparado para atendê-lo nesse caso de urgência.

Caso o animal tenha vomitado, leve também uma amostra do vômito, pois isso pode ajudar o veterinário a identificar o que foi ingerido. Entretanto, jamais induza o vômito no animal, salvo se isso for solicitado pelo médico.

E atenção: jamais dê leite ao animal para curar a intoxicação, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o alimento pode agravar a situação.

O que pode ser dado ao pet enquanto ele não chega ao veterinário é um pouco de carvão ativado diluído em água, que é capaz de atrasar a absorção da substância tóxica que foi ingerida pelo organismo do bichinho.

Em alguns casos, além de uma lavagem gástrica, a internação veterinária pode ser necessária para curar a intoxicação em cães e gatos. Desse modo, o seu pet receberá um tratamento intensivo, podendo ser socorrido a qualquer momento caso tenha alguma outra reação durante a recuperação.




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