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quarta-feira, 23 de julho de 2014


Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho: a importância dos cuidados com a coluna vertebral

 

Neurocirurgião especialista em coluna chama atenção para os acidentes de trabalho que podem lesionar a coluna vertebral

 

No próximo 27 de julho é comemorado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, data que simboliza um marco histórico na luta dos trabalhadores por melhorias nas condições de segurança e saúde no trabalho. Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de um total de 2,34 milhões de mortes em trabalho a cada ano, 321 mil se devem a acidentes. As restantes 2,02 milhões de mortes são causadas por diversos tipos de enfermidades relacionadas com o trabalho, o que equivale a uma média diária de mais de 5.500 mortes. Dentre os acidentes sem mortes, que geram lesões de parciais a graves, a coluna vertebral aparece com destaque, levando muitos trabalhadores a se afastarem de suas atividades.

Como explica o neurocirurgião especialista em coluna, chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral do Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, Dr. Alexandre Reis Elias, algumas funções são consideradas de maior risco de acidentes para a coluna, como aquelas executadas por motociclistas, caminhoneiros e motoristas em geral, carregadores, trabalhadores da área da construção civil e até esportistas profissionais que praticam atividades de alto impacto.

“A área comumente mais afetada nos acidentes de trabalho é a cervical e a torácica, sendo a cervical mais suscetível à gravidade, devido a sua mobilidade e possibilidade de atingimento do sistema nervoso e rompimento da medula. Já as lesões localizadas na região mais estável da coluna, a baixo lombar, costumam apresentar menor gravidade”, relata o médico.

Dois exemplos recentes de acidentes lesionando a coluna ocorridos com esportistas, com gravidade diferente, são o caso do jogador de futebol Neymar Jr. e da ginasta Laís Souza.  No primeiro, com uma lesão no processo transverso, anexo do eixo central de coluna, o tratamento basicamente se baseia em medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, além de colete para imobilizar a área afetada. Já em casos como o de Laís Souza, que sofreu uma grave lesão da medula, quando treinava para as Olimpíadas de Inverno em Sochi, o quadro, geralmente, necessita de procedimentos mais complexos.

“O tratamento depende do nível da lesão da coluna, podendo ser realizada cirurgia reparadora de diferentes níveis, visando, ainda que não a volta dos movimentos do paciente, a estabilização da sua coluna para melhor qualidade de vida”, relata o especialista.

Independente do caso, Dr. Alexandre Elias chama a atenção para a necessidade reforçar a prevenção dos acidentes, através da medicina do trabalho e itens de segurança orientados para a execução de atividades de risco de quedas e ferimentos. “Vale também o bom senso e cuidados com a coluna e postura em geral, mesmo para aquelas atividades leves, mas muito repetitivas, como ficar de pé ou sentado por muitas horas. Mesmo que elas não apresentem risco de acidentes, em longo prazo podem causar desgaste e agravar problemas já instalados”, conclui.

 
Dr. Alexandre Elias - chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, desde 2007, membro do Centro de Dor e Coluna do Hospital 9 de Julho.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), pela Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e research fellow em cirurgia da coluna vertebral na University of Arkansas for Medical Sciences (EUA).
www.alexandreelias.com.br -  www.youtube.com.br/dralexandrelias -

Dia dos Avós: incentive a realização de exames para detecção do mieloma múltiplo

Apenas 5% dos casos são diagnosticados no início da doença que atinge 30 mil pessoas no Brasil

O mieloma múltiplo, tipo de câncer raro de sangue, atinge no Brasil 30 mil pessoas, sendo a maioria acima de 60 anos. Em 26 de julho comemora-se o Dia dos Avós - aproveite a data para incentivar esses familiares a realizarem exames e alertá-los sobre os sintomas da doença que ainda não tem cura, mas que se diagnosticada precocemente pode ser controlada com tratamento. Segundo a médica hematologista e membro da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) Vânia Hungria, apenas 5% dos casos são diagnosticados no início.

O diagnóstico de mieloma múltiplo muitas vezes é realizado tardiamente devido a um dos sintomas mais comuns dores ósseas e na lombar - serem facilmente confundidos com osteoporose. O paciente vai a um ortopedista que prescreve cálcio e muitas vezes não investiga a causa do problema. Uma orientação é incluir o exame de eletroforese de proteínas, único teste de sangue capaz de medir a quantidade de proteína monoclonal ’fabricada’ (sintetizada) pelas células plasmáticas malignas no sangue ou na urina que acusa se há anormalidades.

“Outros sintomas associados são anemia, problemas renais, elevação de cálcio e infecção por repetição. A doença não tem cura e o desafio para os médicos é manter os pacientes em tratamento e oferecer uma sobrevida com qualidade de vida”, afirma Vânia.

A necessidade de diagnóstico precoce é essencial, pois além de o mieloma não ter cura, no Brasil ainda há entrave para tratamento com a lenalidomida, medicamento que inibe a progressão da doença, aumenta a expectativa de vida de três para 10 anos e aumenta a qualidade de vida devido à inibição das dores.

“A negativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em registrar a lenalidomida causa um impasse no tratamento de pacientes e na pesquisa científica no País. As pessoas têm que enfrentar duas batalhas - o tratamento, que é completado por quimioterapia e autotransplante de células-tronco, e a batalha judicial para aquisição do medicamento”, relata a médica.

Tratamento
Em países de todo o mundo (mais de 80), pacientes já conseguem estabilizar a doença por meio de tratamento com a lenalidomida e novas drogas, porém no Brasil não há acesso aos medicamentos de ponta por falta de liberação dos produtos pela Anvisa.

terça-feira, 22 de julho de 2014


Acidentes no Trabalho

É melhor prevenir do que remediar

No dia 27 de julho é comemorado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Não somente nesta data, mas sim em todos os dias, devemos lembrar que, à medida que a economia progride, é fundamental que a segurança e saúde no trabalho se integrem às políticas de emprego e geração de renda. Isto implica na avaliação dos riscos e das medidas de gestão dos empregos.

Um trabalho saudável deve integrar a segurança e a saúde dos colaboradores. Mas a realidade é outra. Segundo dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no mundo todo, as doenças profissionais são a principal causa de mortes relacionadas ao trabalho. De acordo com estimativas do órgão, de um total de 2,34 milhões de acidentes com mortes a cada ano, apenas 321 mil são provenientes de acidentes. O restante, 2,02 milhões de mortes, são ocasionadas por diferentes tipos de patologias relacionadas à ocupação. Isso equivale a uma média de 5.500 mortes diariamente. O pior é que a maior parte das vítimas é de jovens entre 25 e 29 anos. Isso se deve ao descumprimento das normas básicas de proteção aos trabalhadores e as más condições nos ambientes laborais.

No Brasil, segundo a Previdência Social, há uma morte a cada três horas de jornada diária. A OIT assegura que isso representa 1,3 milhão de acidentes por ano com 2,5 mil mortes. O descumprimento das normas de proteção para os funcionários coloca o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de países com alto grau de acidentes de trabalho, atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia. "É uma vergonha! Vale lembrar que após a criação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) houve uma diminuição gradativa do número de acidentes nas empresas, de forma geral. O FAP reduz ou aumenta a alíquota de contribuição previdenciária destinada a custear benefícios decorrentes de acidentes ou doenças do trabalho (as empresas que apresentam menor número de acidentes têm a alíquota reduzida enquanto aquelas que apresentam maior número de acidentes têm a alíquota aumentada). Mesmo assim, ainda estamos muito longe de ser referência nesse assunto", alerta o médico Renato Igino dos Santos.

Neste ano, a OIT focou sua campanha na prevenção de doenças ocupacionais. Vale lembrar que essas doenças têm um efeito extremamente negativo para os trabalhadores, suas famílias, para a empresa, e, principalmente, a sociedade como um todo. "As empresas não estão investindo como deveriam na prevenção de acidentes de trabalho, nem expondo aos seus funcionários a importância da utilização dos equipamentos para a saúde. É como diz o ditado: É melhor prevenir do que remediar", diz Igino. Para o médico, a maioria das empresas prefere responder à situação com outro dito popular, que diz: “Depois da casa arrombada é que se coloca tranca”. Sem dúvida, o valor gasto em melhorias no ambiente de trabalho compensa a perda de uma vida ou um funcionário afastado por motivo de doença. Por mais que se indenize ou pague uma pensão, o dinheiro não substituirá, jamais, a pessoa que morreu ou teve sequelas por causa de um acidente", alerta.

Prevenção

A prevenção é de total responsabilidade dos empregadores. Toda empresa deve ter treinamento pessoal, boas condições de trabalho e verificar quais setores estão vulneráveis. Além disso, cada profissão tem sua regulamentação com normas estabelecidas para evitar situações de risco. Os empresários devem se atentar a isso. O call center, por exemplo, deve ter regras para quantidade de intervalos, tudo para evitar lesões por esforços repetitivos. O mesmo vale para o caminhoneiro. Não adianta obrigar o profissional a dirigir por horas a fio e depois ter de conviver com o afastamento dele por causa de um problema na coluna. A regra tem de ser válida para toda  cadeia de profissionais. Lembremos que a prevenção é o método mais eficaz e menos oneroso do que o tratamento e o processo de reabilitação.

28 de julho - Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais - Mitos e verdades sobre a Hepatite C

Confira dicas e esclarecimentos sobre essa doença crônica que afeta cerca de 3 milhões de brasileiros
Dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Entre elas, a Hepatite C é a mais perigosa, pois age silenciosamente e os sintomas geralmente se manifestam em seu estágio avançado. No entanto, se diagnosticada precocemente, ela pode ser curada. Para isso é preciso conhecê-la. Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre a Hepatite C.

1. O que é a Hepatite C?

A Hepatite C é uma doença crônica transmitida pelo vírus HCV que causa a infecção do fígado e pode gerar problemas de saúde no longo prazo como doença hepática crônica, cirrose e câncer do fígado se não for diagnosticada precocemente. A doença pode levar os pacientes à morte.

2. Quais são os principais sintomas?

Cerca 80% dos pacientes com Hepatite C aguda não têm qualquer tipo de sintoma. No entanto, pessoas com Hepatite C crônica podem desenvolver sintomas não específicos de leves a graves logo depois de serem infectados, tais como:

• Fadiga
• Náuseas
• Perda de apetite
• Dores de cabeça
• Dor abdominal
• Sintomas da gripe

3. Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar a doença é preciso que um profissional de saúde solicite alguns exames de sangue como:

• Sorologia HCV - mais frequentemente utilizado para a triagem inicial e contato prévio com o vírus HCV
• RNA HCV - usado para confirmação diagnóstica e acompanhamento terapêutico
• Genótipo HCV - para orientar as decisões referentes ao tipo e duração da terapia
No caso de pacientes com Hepatite C crônica, são necessário outros testes visando a avaliação do grau e estágio da lesão hepática (fibrose ou cirrose):
• A biópsia hepática
• Painéis de marcadores de sangue
• Elastografia transitória

4. Existe tratamento para a HCV?

Sim. Atualmente o tratamento padrão é à base da aplicação de injeções com interferon e comprimidos (ribavirina, telaprevir e boceprevir sendo que o tempo e uso são determinados pelo genótipo e grau de comprometimento da lesão no fígado. Mas, a partir deste ano, uma série de novos tratamentos e regimes orais está prevista para chegar ao mercado, inaugurando o que alguns estão chamando de "revolução" no tratamento do HCV. Esta nova geração de pesquisas de tratamentos para Hepatite C promete períodos mais curtos de tratamento e menor carga de comprimidos, incluindo a possibilidade de uma combinação de alguns medicamentos em um mesmo comprimido (dose fixa combinada).

5. Quantas pessoas estão infectadas com a doença no Brasil?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil tem 3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite C.

6. É verdade que a Hepatite C pode ser curada?

Sim. Dependendo do tipo de vírus, da velocidade do diagnóstico e depois de passar por um tratamento adequado a Hepatite C pode ser extinta do sangue do paciente, chegando à cura da doença em aproximadamente 60% dos casos em média com os tratamentos atuais.


7. A hepatite C é transmitida via transfusão de sangue?

Verdade. Embora muito difícil em função da enorme quantidade de exames a que os sangues doados atualmente passam, o contato com o sangue contaminado durante uma transfusão de sangue transmite o vírus da Hepatite C.

8. Hoje não se contrai mais Hepatite C?

Mito. A Hepatite C pode ser transmitida quando uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de uma pessoa infectada com o vírus HCV em atividades como:

• Compartilhamento de agulhas, seringas e outros equipamentos para injetar drogas ou fazer tatuagem
• Uma picada de agulha contaminada em um serviço de saúde
• Transfusões de sangue ou doação de órgãos contaminados
• Compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados, como lâminas de barbear ou ,escovas de dentes e alicates de unha

9. Hepatite C dá câncer?

Verdade. Se não diagnosticada precocemente e tratada, a Hepatite C pode gerar lesão hepática até se transformar em um câncer de fígado, levando o paciente à morte.

10. A Hepatite C mata mais do que a AIDS?

Verdade. Nos Estados Unidos uma pesquisa revelou que mais pessoas morrem por causa da Hepatite C do que Aids. Segundo o levantamento, entre os anos de 1999 e 2007 e encontraram 15,1 mil mortes por conta da doença, contra 12,7 mil causadas pelo HIV.

11. A maioria dos infectados tem mais de 45 anos?

Verdade. Até o ano de 1992 não existiam testes para verificar a existência do vírus HCV em sangue de doadores. Toda pessoa que recebeu transfusão de hemoderivados antes de 1993 deve ser testada para avaliar se foi contaminada. Além disso, o controle de materiais usados nos consultórios odontológicos, estúdios de tatuagem e piercing ou mesmo em manicures era muito precário se comparado aos padrões atuais. Sendo assim, toda pessoa exposta a uma situação de risco deve ser testada para avaliar se houve contato com o vírus HCV.

Fontes: Bristol-Myers Squibb, Hepatitis, CDC. Hepatitis C Information for the Public. Overview. http://www.cdc.gov/hepatitis/C/cFAQ.htm#overview, World Health Organization. Hepatitis C. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs164/en/
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite viral C e coinfecções / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. - Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 144 p. : il. - (Serie A. Normas e Manuais Técnicos)

28 de julho - Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais - Mitos e verdades sobre a Hepatite C

Confira dicas e esclarecimentos sobre essa doença crônica que afeta cerca de 3 milhões de brasileiros
Dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Entre elas, a Hepatite C é a mais perigosa, pois age silenciosamente e os sintomas geralmente se manifestam em seu estágio avançado. No entanto, se diagnosticada precocemente, ela pode ser curada. Para isso é preciso conhecê-la. Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre a Hepatite C.

1. O que é a Hepatite C?

A Hepatite C é uma doença crônica transmitida pelo vírus HCV que causa a infecção do fígado e pode gerar problemas de saúde no longo prazo como doença hepática crônica, cirrose e câncer do fígado se não for diagnosticada precocemente. A doença pode levar os pacientes à morte.

2. Quais são os principais sintomas?

Cerca 80% dos pacientes com Hepatite C aguda não têm qualquer tipo de sintoma. No entanto, pessoas com Hepatite C crônica podem desenvolver sintomas não específicos de leves a graves logo depois de serem infectados, tais como:

• Fadiga
• Náuseas
• Perda de apetite
• Dores de cabeça
• Dor abdominal
• Sintomas da gripe

3. Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar a doença é preciso que um profissional de saúde solicite alguns exames de sangue como:

• Sorologia HCV - mais frequentemente utilizado para a triagem inicial e contato prévio com o vírus HCV
• RNA HCV - usado para confirmação diagnóstica e acompanhamento terapêutico
• Genótipo HCV - para orientar as decisões referentes ao tipo e duração da terapia
No caso de pacientes com Hepatite C crônica, são necessário outros testes visando a avaliação do grau e estágio da lesão hepática (fibrose ou cirrose):
• A biópsia hepática
• Painéis de marcadores de sangue
• Elastografia transitória

4. Existe tratamento para a HCV?

Sim. Atualmente o tratamento padrão é à base da aplicação de injeções com interferon e comprimidos (ribavirina, telaprevir e boceprevir sendo que o tempo e uso são determinados pelo genótipo e grau de comprometimento da lesão no fígado. Mas, a partir deste ano, uma série de novos tratamentos e regimes orais está prevista para chegar ao mercado, inaugurando o que alguns estão chamando de "revolução" no tratamento do HCV. Esta nova geração de pesquisas de tratamentos para Hepatite C promete períodos mais curtos de tratamento e menor carga de comprimidos, incluindo a possibilidade de uma combinação de alguns medicamentos em um mesmo comprimido (dose fixa combinada).

5. Quantas pessoas estão infectadas com a doença no Brasil?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil tem 3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite C.

6. É verdade que a Hepatite C pode ser curada?

Sim. Dependendo do tipo de vírus, da velocidade do diagnóstico e depois de passar por um tratamento adequado a Hepatite C pode ser extinta do sangue do paciente, chegando à cura da doença em aproximadamente 60% dos casos em média com os tratamentos atuais.


7. A hepatite C é transmitida via transfusão de sangue?

Verdade. Embora muito difícil em função da enorme quantidade de exames a que os sangues doados atualmente passam, o contato com o sangue contaminado durante uma transfusão de sangue transmite o vírus da Hepatite C.

8. Hoje não se contrai mais Hepatite C?

Mito. A Hepatite C pode ser transmitida quando uma pessoa entra em contato com o sangue ou fluídos corporais de uma pessoa infectada com o vírus HCV em atividades como:

• Compartilhamento de agulhas, seringas e outros equipamentos para injetar drogas ou fazer tatuagem
• Uma picada de agulha contaminada em um serviço de saúde
• Transfusões de sangue ou doação de órgãos contaminados
• Compartilhamento de itens de higiene pessoal contaminados, como lâminas de barbear ou ,escovas de dentes e alicates de unha

9. Hepatite C dá câncer?

Verdade. Se não diagnosticada precocemente e tratada, a Hepatite C pode gerar lesão hepática até se transformar em um câncer de fígado, levando o paciente à morte.

10. A Hepatite C mata mais do que a AIDS?

Verdade. Nos Estados Unidos uma pesquisa revelou que mais pessoas morrem por causa da Hepatite C do que Aids. Segundo o levantamento, entre os anos de 1999 e 2007 e encontraram 15,1 mil mortes por conta da doença, contra 12,7 mil causadas pelo HIV.

11. A maioria dos infectados tem mais de 45 anos?

Verdade. Até o ano de 1992 não existiam testes para verificar a existência do vírus HCV em sangue de doadores. Toda pessoa que recebeu transfusão de hemoderivados antes de 1993 deve ser testada para avaliar se foi contaminada. Além disso, o controle de materiais usados nos consultórios odontológicos, estúdios de tatuagem e piercing ou mesmo em manicures era muito precário se comparado aos padrões atuais. Sendo assim, toda pessoa exposta a uma situação de risco deve ser testada para avaliar se houve contato com o vírus HCV.

Fontes: Bristol-Myers Squibb, Hepatitis, CDC. Hepatitis C Information for the Public. Overview. http://www.cdc.gov/hepatitis/C/cFAQ.htm#overview, World Health Organization. Hepatitis C. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs164/en/
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite viral C e coinfecções / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. - Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 144 p. : il. - (Serie A. Normas e Manuais Técnicos)

sábado, 19 de julho de 2014

Decore a mesa da Festa Julina com um enfeite original

O mês de Julho chega e as festividades continuam por todo o Brasil, com danças, brincadeiras, roupas e comidas típicas para todo mundo entrar na festa. E para decorar com originalidade e sofisticação sua mesa na Festa Julina, a artesã Ana Molnar, do Ateliê Maria Flor, em parceria com Loctite, ensina a fazer um enfeite de mesa de boneca caipira para colocar doces ou pipoca. Em minutos, você terá um lindo enfeite na decoração.





Materiais:

- Lata de aço pós-consumo
- EVA colorido (vermelho, amarelo, branco, preto e rosa)
- Chapéu de palha pequeno
- Laço e Tule
- Loctite Super Bonder Power Easy
- Palito de churrasco
- Canetinhas permanentes (preta e branca)




Passo a Passo:
















1.      Recorte uma tira de EVA vermelho (com o mesmo diâmetro da lata) e envolva a lata, utilizando Loctite Super Bonder Power Easy.



 











 2.      Pesquise na internet os moldes da boneca caipira e recorte-os nos EVAs coloridos. Feito isso, monte a bonequinha, colando peça sobre peça.




 














 3.      Desenhe o rosto com as canetinhas permanentes.

 















 4.      Cole o laço e o tule, deixando-a ainda mais charmosa.


 












 5.      Fixe o chapéu de palha na cabeça da boneca.,







 6.      Para dar sustentação, cole o palito de churrasco atrás dela e, em seguida, na lata.

















 Pronto, o enfeite de mesa está finalizado!

 

sexta-feira, 18 de julho de 2014


Empregador que não registrar doméstica será multado a partir de 8 de agosto

Lei sancionada em abril entra em vigor a partir do dia 8 e multa é de pelo menos R$724

 

A partir do dia 8 de agosto quem não registrar o empregado doméstico em carteira com data de admissão e remuneração poderá ser multado, pois entra em vigor a norma que consta na Lei 12.964, sancionada em abril pela presidente Dilma Rousseff. A nova legislação previa 120 dias para os empregadores regularizarem a situação dos domésticos. De acordo com entendimento da Justiça do Trabalho, o vínculo de emprego doméstico é caracterizado quando o trabalho é exercido pelo menos três vezes por semana.

Conforme o texto aprovado em novembro do ano passado pela Câmara dos Deputados, a multa para ausência de registro na carteira pode passar de R$724, mesmo valor do mínimo em vigor. Segundo o texto, a norma estabelece como regra geral que as infrações previstas na Lei 5.859/1972, que trata do trabalho doméstico, serão punidas com as mesmas multas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No caso da falta de registro, a multa prevista no art. 52 da CLT, de meio salário mínimo (R$ 362), deve ser dobrada, mas o valor pode ser reduzido se o empregador efetivar as anotações e recolher as contribuições previdenciárias voluntariamente.

“É importante deixar claro que o registro nunca é uma opção do empregado ou do empregador. Se a condição de empregado estiver presente, o registro é obrigatório, conforme o código. Caso não haja fiscalização para identificar a irregularidade, apenas com o ajuizamento de ação trabalhista por parte do doméstico será possível identifica-la”, diz a advogada trabalhista Suely Mulky.

A nova legislação não faz parte da chamada PEC das Domésticas, emenda constitucional que amplia os direitos trabalhistas dos empregados domésticos no país, que ainda tem pontos pendentes de regularização, como FGTS, seguro-desemprego, férias e adicional noturno. Até agora, apenas a regulação da jornada de trabalho de 44 horas semanais e 8 horas diárias alterou a rotina de patrões e empregados, além do pagamento de horas extras. A PEC foi aprovada há mais de um ano no Congresso Nacional e desde então, está parada na Câmara dos Deputados.

 

Suely Mulky - advogada trabalhista do escritório Suely Mulky Sociedade de Advogados

terça-feira, 15 de julho de 2014


Jontex patrocina o projeto “Atitude Abril – AIDS, Desinformação tem cura”

Em parceria com órgãos oficiais de saúde e com a editora Abril, marca de preservativos pretende retomar o debate com a população sobre os riscos do HIV/AIDS

 

Atualmente, mais de 718 mil pessoas são portadoras de HIV no Brasil, e cerca de 20% delas não sabe que possuem o vírus. No mundo, este número salta para 33 milhões de infectados. E apesar dos altos e assustadores números de pessoas que vivem com o HIV/AIDS, para a última geração este fantasma parece ter sumido do cotidiano e a prevenção é coisa do passado - e a falta de prevenção gera 39 mil novos casos e 12 mil óbitos por ano. Diante deste cenário alarmante, Jontex, marca líder em preservativos no país, patrocina o projeto Atitude Abril – AIDS, Desinformação tem cura. Idealizado pelo Grupo Abril e apoiado pelo Ministério da Saúde, pela UNAIDS - organização da ONU que atua sobre a AIDS - e pelo CEN AIDS (Conselho Empresarial Nacional para a Prevenção ao HIV/Aids), o Atitude Abril pretende abordar todos os pontos que envolvem o tema: prevenção, sexo, conscientização, tecnologia e muito mais.
 
“Para Jontex, fazer parte de um projeto como o Atitude Abril - AIDS Desinformação tem cura, é mais que importante, é necessário, já que o preservativo vem sendo evitado por muitas pessoas, principalmente jovens, que não o consideram necessário e não conhecem os riscos do sexo sem proteção”, afirma Daniella Brilha, diretora de marketing Jontex. “A marca foi pioneira em levantar a bandeira do sexo seguro e da conscientização da importância do uso do preservativo. Nada mais natural do que apoiar esse projeto que retoma o tema de uma forma atual”, completa a executiva.

 O projeto Atitude Abril – AIDS, desinformação tem cura, lançou uma pesquisa, disponível no link www.atitudeabril.com.br/pesquisa, para ouvir a opinião dos brasileiros e construir um retrato nacional sobre o conhecimento a respeito de HIV/AIDS, saber mais sobre o comportamento sexual brasileiro e identificar barreiras que devem ser ultrapassadas quando o assunto é prevenção e transmissão da doença. Para saber mais detalhes sobre as ações da marca e conhecer sua linha completa de produtos acessem o site, a fanpage e o Instagram oficiais da marca: www.jontex.com.br, https://www.facebook.com/jontexoficial e @jontexoficial.

PASSEIO DE CÃES

                                     Luisa Mell, no Passeio de Cães de 2013. Créditos: Fredy Uehara/Uehara Fotografia


Pelo segundo ano consecutivo, a atriz e apresentadora Luisa Mell, é a madrinha do 11º Passeio de Cães, que acontece 19 de julho, sábado, das 10h às 12h, em Campos do Jordão. O evento contará com a presença do PAÇOCA, cão do apresentador Celso Zucatelli. Nesta edição, serão premiadas 10 categorias, além do prêmio especial PURINA REVENA: cão de pequeno porte mais bonito, cão de médio porte mais bonito, cão de grande porte mais bonito, cão fashion, cão com o (a) dono (a) mais bonito (a), o dono mais parecido com seu cão, maior família de cães, 100% vira-lata e o cão mais conectado. Ganha essa última categoria quem postar, com um mesmo perfil, mais tweets com #PASSEIODECAES. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no mesmo dia, a partir das 8h30, em frente ao MARKET PLAZA.

SERVIÇO:
11º PASSEIO DE CÃES
Local de Saída: Shopping Market Plaza
Endereço: Avenida Macedo Soares, 499 - Capivari / Campos do Jordão - SP
Data: 19 de julho, sábado
Entrada: gratuita
Horário da concentração: a partir das 8h30
Horário do passeio: das 10h às 12h

Trilogia Enigmas da Fronteira te leva a explorar outro mundo nas férias

Nessas férias, quer viajar para um mundo paralelo? Sair um pouco da rotina e embarcar em uma aventura com anjos, sociedades secretas, criaturas maléficas e romance? A escritora Ana Eduarda te leva para esse universo com a trilogia Enigmas da Fronteira. Os livros têm elementos similares aos livros Asas do Desejo, de Win Wenders e Código da Vinci, da Dan Brown.

Céu é o começo dessa emocionante série, que se inicia quando o anjo da guarda Pedro adquire a função de proteger os humanos e acaba assumindo a segurança da enfermeira Daisy, que teve sua vida marcada por tristes acontecimentos. Neste primeiro volume, Daisy fica sabendo do surgimento da sociedade secreta CUSCON – que a persegue por acreditar que seu namorado (Sandro) esteja possuído e tramando algo perigoso.


No segundo volume – Terra – a protagonista foge de Dahakrift, uma criatura obscura e maligna, e com isso acaba conhecendo personagens enigmáticos, como a fada Luna. Nessa nova aventura, Daisy acaba explorando um plano superior e criaturas como anjos e demônios.

Em Inferno – a última parte – Ana Eduarda fala sobre a origem do Mal e o final dessa trilogia vai envolver todos os personagens para solucionar o mistério que Daisy está envolvida. Os problemas que a protagonista tem pelo caminho ganham destaque, assim como os perigos dobram de tamanho com a exploração das fronteiras entre os mundos.

Ana Eduarda
Escritora Paulistana, graduada em tecnologia, com MBA em marketing pela USP, e MBA em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral. Ana Eduarda é uma apaixonada pelo universo da literatura, sendo responsável por vários trabalhos literários, como romances, aventuras e crônicas. Em 2011, decidiu estrear no mundo editorial, com o lançamento do romance Céu, o primeiro volume da “Trilogia Enigma das Fronteiras”. Na sequência, lançou o segundo volume – Terra, e finalizando a trama, com a produção do terceiro volume, intitulado Inferno.

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