Pesquisar no Blog

quarta-feira, 4 de junho de 2014


Ronaldo Fenômeno: "tem que baixar o cacete mesmo"

"A população tem de protestar sem violência. Nos vândalos, mascarados, tem de baixar o cacete mesmo". Essa declaração do nosso ídolo Ronaldo Fenômeno foi impactante. Para nós, professores e educadores, é chocante ver nossos ídolos estimularem a cultura da violência. Numa sociedade de massas o efeito desse estímulo é brutal (porque se reproduz). Caminhamos para o desastre total. Contra os vândalos, que tiraram a classe média das manifestações (por medo), temos que tomar medidas preventivas para evitar a violência, como a Polícia Ninja fez (com grande êxito, diga-se de passagem); depois de tomadas todas as medidas preventivas (as que cuidam da preservação da vida), vêm as medidas repressivas, dentro da lei (sem abusos, sem excessos). O "baixar o cacete" reproduz a ideologia da violência, espelhada na musicalidade de Valesca Popozuda: "É tiro, porrada e bomba". Claro que muita gente apoia esse tipo de comportamento hostil, violento. É que a violência está dentro de cada um de nós (ver o livro Somos una especie violenta?, coordenação de David Bueno) e ela aumenta ou diminui conforme a cultura e a sociedade que vivemos e criamos.

A parábola O verdadeiro poder nos ensina muita coisa: "Havia um guerreiro e justiceiro muito violento e cruel, como Calígula, que subjugava e matava todo mundo por onde passava. Num determinado dia chegou num vilarejo e todos que conseguiram escapar correram, com exceção de um velhinho sábio. O guerreiro não quis matá-lo prontamente e permitiu um último desejo. O velhinho então pediu para que o justiceiro fosse até o bosque e cortasse com sua espada o galho de uma árvore. Isso foi feito. Em seguida o velhinho disse: "Agora retorne lá e recoloque esse galho na árvore". O justiceiro deu uma gargalhada e disse que isso era impossível. O velhinho, então, disse: Louco é quem pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir, matar e discursar em favor da violência não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar o que está partido, unir o que foi separado, prevenir o dano e reviver o que parece morto. Essa pessoa é a única que tem o verdadeiro poder".

 

LUIZ FLÁVIO GOMES - jurista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil.
Estou no professorLFG.com.br e no twitter: @professorlfg

terça-feira, 3 de junho de 2014


Por que eu não quero a Copa no Brasil

São Paulo, 03 de junho de 2014

Excelentíssima Presidenta Dilma. Em julho de 2011 eu lhe enviei uma carta onde pedia para cancelar a Copa do Mundo e passasse para a História como uma estadista e heroína do nosso povo. A diferença entre um estadista e um político comum é que o estadista se preocupa com a próxima geração e um político só se preocupa com a próxima eleição.

A senhora deveria ter utilizado todo dinheiro dessa Copa para a saúde, a segurança, a educação, estradas e outras centenas de obras que fazem falta para o nosso povo. Infelizmente, a senhora preferiu esbanjar o dinheiro de nossos impostos em estádios e obras superfaturadas e entregar o nosso país para a FIFA.
Eu gosto de futebol, mas eu não quero essa Copa da FIFA, por esse preço. Ela está custando vidas, pois o povo continua morrendo nos hospitais por falta de médicos, leitos, remédios, mas os estádios estão aí, como uma afronta ao bom senso. Na verdade, o nosso dinheiro foi para o ralo e nós continuamos sem o essencial. Pior, também estamos perdendo a dignidade, no meio de tanta corrupção.
Curiosamente, no auge dessa discussão, vimos o ex-presidente Lula, um dos autores desta infame Copa do Mundo, falar que é “babaquice” de brasileiro querer chegar de metrô até os estádios, uma vez que as linhas não ficaram prontas. Disse ainda que nós nunca tivemos problemas de andar a pé. Que o brasileiro vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai de jumento, vai de qualquer coisa.
Já no próprio Portal da Copa, órgão do Governo Federal, o discurso é diferente e o governo ressalta as obras de Mobilidade Urbana, entre elas os metrôs nas cidades-sedes.

Voltando ao tema principal, eu não quero a Copa, assim como milhares de manifestantes nas ruas também não a querem, pelo simples fato de constatarem que faltam coisas muito mais importantes.
Perguntem para quem está morrendo numa fila de espera aguardando uma cirurgia que nunca chega, se ele prefere a Copa. Perguntem para um pai que vê seu filho sem escolas se ele prefere a Copa. Essa Copa seria bem vinda se não faltasse nada para o povo, se estivesse tudo funcionando muito bem, desde um hospital decente até uma linha de metrô que vai até os estádios, e não precisássemos de jumentos como solução de transporte público.

No passado víamos o povo decorar as ruas com as cores da nossa bandeira, nos dias de jogos; agora, vemos passeatas plenamente justificáveis, querendo mais brasilidade e menos circo com nosso dinheiro.

Célio Pezza - escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Nova Terra - Recomeço. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sobre Célio Pezza


O escritor Celio Pezza, 63 anos, é natural de Araraquara, interior de São Paulo, mas sempre viveu na capital paulista até se mudar para uma pacata cidade no interior do Rio Grande do Sul em busca de sossego para a família, paz, maior qualidade de vida e mais inspiração para criar histórias e escrever seus livros.

Célio iniciou a carreira de escritor em 1999, movido pela vontade de levar as pessoas a repensarem o modelo de vida atual dos seres humanos. Seus livros misturam realidade

e suspense, resultando em ficções intrigantes, leves e que nos levam a questionar e procurar internamente as respostas para as perguntas que a vida faz. O leitor é levado a um cenário onde não sabe em que momento termina a realidade e começa a ficção.

A mudança de vida trouxe mais serenidade, inspiração, positividade, visão e tranquilidade a Celio, fatores que a cada dia contribuem para o autor desenvolver as crônicas periódicas que escreve sobre temas atuais e as tramas de seus livros. Celio já tem 6 livros publicados, inclusive no exterior, e é colunista colaborador de dezenas de jornais e revistas por todo o país.

domingo, 1 de junho de 2014


Ruídos durante os jogos e comemorações na Copa do Mundo são prejudiciais aos ouvidos

 

O som dos apitos dos juízes, as vuvuzelas ou cornetas, os gritos da torcida, os fogos de artifícios das comemorações são alguns dos sons que podem prejudicar os ouvidos, portanto, a especialista Dra. Tanit Ganz Sanchez alerta: "é preciso redobrar os cuidados e procurar ajuda médica assim que sentir qualquer alteração nos ouvidos".


Além das fortes emoções, os jogos da Copa do Mundo trazem muito ruído para a vida dos torcedores: os apitos dos juízes, a gritaria desenfreada após cada gol, os fogos de artifício e o próprio volume mais alto da televisão e do rádio. Nesse contexto, dentro e fora dos estádios, nossos ouvidos são expostos a barulhos muito acima do tolerável.

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) indica que o ouvido humano tolera bem os sons de até 85 decibéis – porém, os torcedores estão expostos a sons bem mais altos que o recomendado. Segundo a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, esse volume pode alcançar120 decibéis, o que corresponde ao barulho de uma turbina de um avião. “Apesar do prazer e das emoções, essa exposição pode provocar o zumbido no ouvido, que pode ser temporário ou definitivo, alem de perda auditiva” complementa a especialistaque é presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ e do Instituto Ganz Sanchez de tratamento e pesquisa do Zumbido.

O zumbido é mais comum do que se pensa. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que o sintoma atinge cerca de 278 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a estimativa é de que 28 milhões de pessoas sofram com o sintoma por causas diversas, seja pela exposição a sons altos, erros alimentares, efeito colateral de remédios ou outros fatores.  “O zumbido é sinal de alerta de problemas auditivos. Por mais que todo mundo tenha medo de ter uma perda de audição, o zumbido é muito mais comum e pode aparecer antes, levantando a suspeita precoce de que os ouvidos são sensíveis a barulhos. Por isso, ao menor sinal do sintoma, o ideal é procurar ajuda médica especializada para que o problema possa ser revertido o quanto antes.”

Para evitar que ocorram novos casos de lesões permanentes no ouvido nos jogos da Copa, é preciso que torcedor preste atenção e tome medidas preventivas:

- Ficar a uma distância segura da fonte sonora. Em geral, cerca de 10 metros, mas dentro do estádo é muito difícil controlar isso.

- Usar protetores auriculares de boa qualidade o tempo todo. Tapar os ouvidos com as mãos que ou colocar apenas algodão no canal não costuma ser suficiente para diminuir o impacto do som aos ouvidos.

- Atentar-se ao tempo de exposição ao som alto e aos intervalos. O ideal é fazer uma pausa de 10 minutos para cada uma hora de exposição aos barulhos.  

- A ingestão de bebidas alcoólicas, comidas gordurosas ou doces em excesso pode aumentar o risco dos barulhos estragarem os ouvidos e causarem zumbido. Portanto, é preciso atenção também ao que se é consumido.

Profa  Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ. Assumiu a “missão” de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias.

Ritmo de Copa: atenção no preparo da famosa caipirinha brasileira
 

Drinque que faz sucesso entre turistas pode levar bactérias ao organismo caso não seja preparado corretamente

 
Estabelecimentos e comerciantes já se preparam para atender a demanda de turistas e, consequentemente, a procura pela bebida mais famosa do Brasil: a caipirinha de limão. Apesar de simples de ser feita, caso não seja preparada corretamente, a bebida pode levar bactérias ao organismo, por isso, requer alguns cuidados especiais de higiene.
A farmacêutica Adriana Coppola, explica que a casca do limão contém muitas bactérias que podem causar gastroenterites. “Os principais sintomas são diarreia, vômito, enjoo, formação de gases e dor de cabeça”, ressalta.
Para evitar que doenças acabem com o ritmo de festa, Coppola reforça que é preciso lavar bem as mãos antes de preparar qualquer alimento. “No caso do limão, depois de lavado em água corrente, uma dica é desinfetá-lo com bactericida certificado pela Anvisa, o que garante que a fruta esteja 100% livre de bactérias”.
 Além do principal ingrediente da caipirinha, o gelo também oferece riscos. A farmacêutica esclarece que caso não seja adquirido em locais de confiança, ele deve ser produzido com água potável. Para isso, os bactericidas também são eficientes.
A fabricante Saggio do Brasil assegura que duas gotas do produto Hidrosteril, diluídas em 1 litro de água, garante sua potabilidade e a torna própria para a fabricação do gelo caseiro.
Cuidando da higiene do limão e do gelo, a caipirinha ou caipiroska só tende a animar ainda mais o evento mundial.

Redução da Mortalidade Materna

O número de mulheres que morrem por motivos relacionados à gravidez diminuiu nos últimos anos, mas o índice continua elevado. Cerca de 69 mães vão a óbito para cada 100 mil nascidos vivos.

Com o objetivo de reforçar a importância de estratégias para diminuir o índice de mulheres que morrem por causas relacionadas à gravidez ou ao parto, em 28 de maio passado foi celebrado do Dia Nacional da redução da Mortalidade Materna. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013, ocorreram 289 mil mortes por estas razões. A última revisão da Classificação Internacional de Doenças classificou morte materna quando o óbito da mulher acontece durante a gestação ou 42 dias após o termino da gravidez.

De acordo com Fabiano Reis Bazzoli, ginecologista do Instituto Corpore em Araçoiaba da Serra (SP) - entidade que atua na promoção da qualidade de vida do cidadão, as principais causas de óbito são síndromes hipertensivas, hemorragias, doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto, puerpério (após o parto) e aborto. Para ele, iniciativas como a valorização dos profissionais de saúde que atendem a mulher ao longo da vida, campanhas de planejamento familiar e captação para início precoce do pré-natal são estratégias que viabilizarão a diminuição da mortalidade materna. "Além disso, a vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte gratuito, a garantia na internação de bom atendimento antes, durante e depois do parto e o acompanhamento precoce de puerpério são medidas fundamentais para diminuir o número de mulheres que morrem por estes motivos", avalia.

Um relatório da OMS mostra que, em 1990, o Brasil teve uma média de 120 óbitos de mães para 100 mil nascidos, e hoje há uma média de 69 mães para 100 mil nascidos vivos. "Apesar da melhora, é inaceitável que um país com o poderio econômico do Brasil ainda tenha um índice tão grande de mortes nesta situação", diz o ginecologista.

Na opinião de Fabiano, enquanto não houver a integração ideal entre poder público, funcionários da saúde e comunidade, não será possível diminuir (através da prevenção) as causas da mortalidade materna que são evitáveis.

O Instituto Corpore realiza mensalmente, com o apoio dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), encontros com as gestantes dos municípios que atende. O objetivo das reuniões é promover a educação em saúde, abordando temas sugeridos pelas áreas participantes, como: a importância do pré-natal, exames realizados, vacinação para as gestantes, alterações fisiológicas durante a gestação, direitos da gestante, tipos de parto, anestesia, cuidados no pós-parto, amamentação e cuidados com o recém-nascido. Além disso, realiza atividades físicas para melhorar a postura e prevenir dores osteomusculares. A entidade também fornece materiais complementares sobre os assuntos abordados nas reuniões, contendo dicas e orientações para as gestantes. São encontros que possibilitam mais qualidade de vida para a mulher, prevenindo-a de diversas doenças que podem acontecer no período gestacional, ajudando a diminuir a mortalidade materna.

Aguenta Coração!

Saiba os cuidados que você deve ter com a saúde durante os jogos da Copa

Ao chegar o início dos jogos, sempre há aqueles torcedores que ficam mais aflitos e transbordam emoção.  Durante a Copa do Mundo, a ansiedade para assistir as partidas fica mais intensa e as pessoas com histórico de problemas cardíacos devem ficar atentas aos sintomas.  

 Parece até brincadeira, mas pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) analisaram os últimos campeonatos mundiais e notaram que nos dias de jogos o número de internações de pacientes cardiopatas cresce em hospitais brasileiros. 

 O cardiologista do Hospital San Paolo, Eduardo Campbell, afirma que durante os jogos ou em outras situações que envolvem muita emoção o nosso corpo reage como se estivéssemos em uma situação de perigo. “Nesses casos, ocorre uma série de modificações hormonais, principalmente, estimuladas pela liberação de adrenalina”, afirmou Campbell.

 Entre os efeitos da adrenalina, pode se destacar a redução do diâmetro das veias e artérias, o que aumenta o fluxo de sangue em órgãos nobres como o coração e cérebro; além disso, o coração passa a bater mais rápido e com mais força. 

 De acordo com Campbell, o aumento da frequência e da força da contração provoca uma maior necessidade de nutrientes e de oxigênio pelo coração, ou seja, seria como se trabalhássemos mais pesado em um determinado dia e sentíssemos mais fome. “Caso o indivíduo tenha um estreitamento das artérias do coração, ele não conseguirá suprir essa necessidade maior de energia, o que pode desencadear uma angina pectoris (dor no peito) ou até mesmo um infarto agudo do miocárdio.” 

 

Recomendações - Antes dos jogos deste ano, é recomendável fazer uma consulta de rotina para ajuste das medicações para hipertensão arterial (HAS), insuficiência cardíaca, arritmias, doença arterial coronariana, entre outras. É aconselhável também não exagerar no sal, na gordura e no álcool na hora de torcer. As bebidas alcoólicas merecem cuidados redobrados, pois funcionam como um vasoconstrictor (diminuição do diâmetro das veias e artérias) e um estimulante, o que pode piorar os quadros hipertensivos, arritmias e infartos.

 

Durante os jogos fique atento aos seguintes sintomas:

·       Palpitações

·       Tontura

·       Dor no peito

·       Mal-estar Geral

·       Ansiedade excessiva

 
Na constatação desses sinais, é necessário parar de assistir aos jogos e procurar atendimento médico para esclarecimento do quadro.

 

 
 

Centro Médico do Hospital San Paolo

Para consultas com cardiologista e outros especialistas

Tel: (11) 2613-4311


 

Hospital San Paolo

Rua Voluntários da Pátria, 2786 - Santana

Tel: (11) 3405-8200


Etiqueta profissional na Copa
Saiba o que será permitido ou não pelos gestores durante o Mundial de futebol

A menos de um mês para o início da Copa do Mundo, muitas empresas ainda não sabem como vão lidar com o impacto do evento na rotina de seus colaboradores. “É interessante notar que só agora a maioria dos gestores começou a pensar em soluções para a questão, tanto é que alguns clientes estão nos questionando sobre as nossas políticas sobre o assunto para estabelecer parâmetros próprios”, conta Francine Silva, consultora de recursos humanos da Luandre. Enquanto algumas companhias já se decidiram por liberar os funcionários cerca de uma hora e meia antes do início da partida em dias de jogos da seleção brasileira, outras vão usar o primeiro jogo como medida para os demais.

A Luandre, companhia de recursos humanos com mais de 40 anos de mercado, selecionou algumas dúvidas que deverão surgir entre os funcionários durante esse agitado período e escalou um time de consultoras para respondê-las.

Posso negociar horários diferentes durante a Copa?

Se a empresa já possui uma política de flexibilização de horários, tudo bem conversar com o gestor. Mas, se não é o caso do seu local de trabalho, a atitude pode ter um impacto negativo entre os próprios colegas. “Deve existir uma regra para todos. Se só alguns tem o benefício, isso pode gerar problemas entre os demais que não seguirem as regras pré-estabelecidas”, conta Alessandra Torres, consultora da Luandre. Vale, nessa hora, analisar o andamento de suas atividades e do seu grupo e refletir se há urgências ou pendências. “Na hora de negociar com o gestor, exponha a organização de suas tarefas e proponha soluções para necessidades que possam surgir durante sua ausência”, orienta Francine Silva.

Comprei ingresso para um jogo que não é do Brasil, posso pedir uma folga para assisti-lo?
Tudo depende do posto ocupado e do passado do funcionário na empresa, por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente. “É uma negociação direta entre gestão e colaborador e, nesse caso, o histórico profissional é um fator decisivo”, detalha Janice Souza.

Quero muito assistir no estádio todos os jogos de uma seleção, como faço?

Se a situação passa do pontual e vira uma constante, pode pegar mal. “O colaborador poderia ter programado férias ou buscado alternativas para atender seus desejos sem gerar atrito e impactar no seu cotidiano”, explica Roberta Fioravanti. Essa, aliás, parece ser uma das poucas coisas que serão vistas de maneira totalmente negativa durante o Mundial. “Os gestores podem até mesmo se aproveitar desta oportunidade para notar colaboradores que não se enquadram mais e dispensá-los”, completa a consultora.

Posso assistir aos jogos do Brasil e de outras seleções durante o expediente no computador?  

Empresas que possuem sala de descanso, refeitórios ou outros cômodos com televisão deverão transmitir todos os jogos. Se esse for o caso, vale o bom senso na hora de escolher que momentos acompanhar e também na postura. “É importante ter ciência de que, mesmo durante a transmissão, o colaborador está no ambiente do trabalho, e não no sofá de casa com amigos”, aponta Francine Silva. Por isso, palavrões, comemorações exageradas e provocações não são bem vindas. No geral, vale observar as regras da empresa sobre o assunto, já que muitas não permitem que o funcionário use o computador com essa finalidade.

Fui liberado só durante o jogo e devo voltar para o expediente. É permitido tomar uma cerveja enquanto isso?

Se o funcionário vai voltar para o escritório, não é aconselhável tomar nenhum drink. “Vale a mesma premissa do horário de almoço, lanches e etc: se você retornará às suas atividades, não é adequado ingerir qualquer tipo de álcool”, alerta Francine.

Não gosto de futebol. Pega mal ficar no escritório adiantando tarefas mesmo se todos forem dispensados?

São duas possibilidades: ou o evento será encarado como uma programação para toda a equipe – nesse caso, o mais indicado é acompanhar o grupo, mesmo que não goste de futebol – ou os colaboradores não se reunirão durante o jogo. “Se a empresa dá a oportunidade de escolher, o colaborador é livre para tomar a decisão”, esclarece Roberta Fioravanti.

Posts mais acessados