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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Ganhos e perdas da pandemia na vida escolar

A pandemia começou em março de 2020 e nunca imaginamos que duraria o tempo que está durando. Em nenhum registro se tem relato de tanto tempo de crianças afastadas da escola, dos amigos, familiares e isoladas de suas atividades diárias.

Estamos chegando ao final do ano e há pouco tempo começamos a ter uma abertura, ainda que pequena e nos perguntamos quais as consequências emocionais de tanto tempo de afastamento social, como está a saúde mental de nossos jovens e de suas famílias. E com receio de um vírus ainda desconhecido, percebemos que muitos apresentam pânico ao imaginar o retorno ao convívio escolar.

É sempre bom lembrar que toda situação vivida nos traz ganhos e perdas e não foi diferente com essa experiência que ainda estamos vivendo. Na contramão de tudo que já passamos na vida, nos trouxe momentos de muita angústia e também experiências prazerosas.

Muitas vezes temos a tendência de achar que uma situação como essa só nos traz sofrimento e experiências ruins, pois ela é envolvida pelo sentimento real do medo. Afinal é uma doença grave e muito contagiosa, que sem sombra de dúvida foi uma parada brusca em um planeta dinâmico que por décadas estava em um crescimento aceleradíssimo e absolutamente globalizado. Abruptamente perdemos a liberdade de ir e vir e isso nos abalou emocionalmente.


Qual é então o lado positivo de tudo isso?

É entendermos que talvez esse crescimento acelerado, essa falta de parada, nos fez esquecer de coisas muito importantes do nosso dia a dia. O isolamento social imposto pela pandemia, nos fez repensar sobre nossos valores e necessidades e, assim, pensar na saúde mental de nosso planeta. Nos colocou uma lente de aumento em questões que só estavam debaixo do tapete nesse mundo frenético que parou frente ao inesperado e teve de repensar suas condutas.

Então, vamos pensar no que ganhamos com isso em relação às nossas novas gerações e como vamos ajudá-los em suas questões emocionais.


Ganhamos tempo para ouvir, olhar, observar e brincar.

Pudemos conhecer mais nossos filhos, participar da vida escolar deles, entender a importância do professor, ver a grande parceira que é a escola, entender que nosso filho é uma pessoa e o aluno que ele se mostra pode ser outro. Que o filho corajoso, pode ser um aluno tímido; que o filho bagunceiro, pode ser um amigo líder, organizado e muito proativo. Que a vida é cheia de possibilidades e que como família posso contar com uma rede de pessoas na educação desta criança. Que as relações são humanas e que se o filho entende isso, aprende a respeitar seus amigos e entende que na hierarquia da vida tem que admirar e respeitar seu professor, seus avós e as pessoas mais velhas.

Essa pandemia na verdade colocou muita coisa no lugar certo, colocou a família no centro e nos fez ver de novo a fragilidade da vida, a necessidade que as pessoas têm em estar juntas e se ajudando.

E com esse espírito que temos de voltar a convivência cuidando uns dos outros, usando máscara, lavando as mãos, não se aglomerando, mas lembrando que está na hora de se encontrar, que o ser humano é social. Que as crianças precisam correr, gastar energia, com cuidado voltar a ir à escola e falar sobre os medos.

Precisamos agora fazer uma rede segura de convivência. Voltar a vida está se tornando emocionalmente tão importante quanto se cuidar da Covid. As consequências do Isolamento social, são tão graves quanto a consequência da doença, vamos pensar sobre isso.

 


Érica Mantovani - psicopedagoga e coordenadora pedagógica do Colégio Mater Dei 

Quanto mais você se aproxima do futuro, mais parte do passado você faz

Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende. (Leonardo da Vinci)


Que se desponte a minha frente a luz mágica do futuro. Que o desejo de vislumbrá-lo se realize. Ah, o futuro. Repleto de imaginação e avanços tecnológicos. E de medo. Medo do desconhecido. Do novo. Do que pode me afetar e me obrigar a mudar.

Quando mais jovem, lá por 1987, imaginava como seria o futuro no ano 2000, mas quando chegou o futuro no referido ano, fiquei muito decepcionado, pois não estava no futuro, eu continuava no presente. O passado é uma mera recordação fragmentada em milhares de cabeças humanas que viveram suas experiências pessoais e criaram suas percepções e definição de mundo. O futuro não existe. O presente nunca deixa o futuro chegar. Estamos sempre no presente.

Já que o futuro nunca chegará, estudar para ter um futuro melhor seria uma falácia? Que tal estudar para ter um presente melhor?

Se estamos sempre no presente é preciso criar a consciência que somos atores ou atrizes responsáveis por colaborar em sua criação, manutenção e inovação. Estudar é transformar a si mesmo (a), é adquirir conhecimento do que já foi feito, dos erros cometidos – para não repeti-los – e dos acertos – para melhorá-los.

Estudar é reviver o “presente” que ficou na lembrança. É manter viva a esperança de que o “presente” que está por vir será melhor.

Há quem passe pela vida e deixe marcas. Há quem deixe marcas na vida e nunca passe. Essas são pessoas marcantes na história da humanidade. Deixaram seu legado. Marcaram seu presente e hoje são partes de um “presente” distante.

O que eu, ou você, podemos deixar em nosso presente? Talvez não muita coisa. Mas podemos nos esforçar para não deixar o “presente”, que recebemos de quem já se foi, se perder. Precisamos assumir nosso papel nesse filme da vida, ser protagonistas ou coadjuvantes (o importante é participar).

Estude como se não houvesse amanhã, como se não houvesse futuro (e não há), como se o planeta dependesse de você. Estude para ser lembrado (a) como alguém que deixou sua marca, uma boa marca. Não demore em tomar a decisão de estudar, porque quanto mais tempo você fica no presente, mais parte do passado você passa a fazer.

 



Prof. Me. Julio Cezar Bernardelli - mestre em Tecnologia e Sociedade, graduado em Administração, especialista em Gestão e Liderança e professor do Centro Universitário Internacional Uninter.


Novembro Azul chama atenção para o cuidado com a saúde masculina

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 51% dos homens nunca consultaram um urologista


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens e a estimativa de novos casos para 2020 é de 65.840, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entretanto, ainda é um tema sensível entre muitos indivíduos. Por isso, o movimento Novembro Azul tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina e, desde 2003, a campanha tem aberto cada vez mais portas para os homens se sentirem mais confortáveis para falar da própria saúde.      

A próstata é uma é glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga, com a principal função de produzir esperma. Porém, na presença do câncer, as células crescem desordenadamente e essa glândula endurece. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 51% dos homens nunca consultaram um urologista, o que dificulta a descoberta da doença, que geralmente é silenciosa e, quando os sintomas aparecem, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada.

Sintomas: Dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen são indícios da presença do câncer;

Fatores de risco: Histórico familiar, idade e obesidade;

O câncer de próstata é mais comum em homens acima dos 50 anos, portanto, é recomendado que a partir dessa idade seja realizado o exame de toque retal, que avalia a consistência da próstata e verifica a existência de algum nódulo. O exame é rápido e indolor. Combinado com o exame de sangue (PSA) é a melhor maneira de descobrir a doença e iniciar o tratamento, que tem 90% de chance de cura se diagnosticado precocemente. Além disso, segundo o INCA, hábitos e alimentação saudáveis podem ajudar a diminuir a incidência do câncer de próstata e outras doenças.


O Câncer Não Espera: Médicos e entidades oncológicas somam forças para defender a continuidade de tratamentos e exames de diagnóstico durante a pandemia

Estudo internacional divulgado na última semana aponta que o impacto de uma demora de quatro semanas no início do tratamento de câncer eleva em 10% o risco de morte; No Brasil, 31% dos pacientes com câncer afirmam que a crise gerada pela Covid-19 impactou seus tratamentos



O isolamento social adotado durante a pandemia do Covid-19, conforme orientações governamentais, trouxe para médicos, centros de atendimento, e, principalmente, pacientes, um dilema: de um lado, o medo de se contaminar ao sair de casa e frequentar clínicas, laboratórios e hospitais; de outro, a necessidade do diagnóstico precoce do câncer, especialmente quando há sinais ou sintomas.

Segundo um novo estudo, publicado na revista científica BMJ (British Medical Journal) neste mês de novembro, o impacto de um atraso de quatro semanas no início do tratamento de câncer eleva em média em 10% o risco de morte de pacientes. Os dados são derivados de uma análise que reuniu informações de diversas pesquisas já publicadas e que considerou uma base de mais de 1,2 milhão de pessoas com doença no Canadá e no Reino Unido durante os meses de janeiro a abril de 2020. Apesar desse valor percentual poder variar conforme o tipo de tumor e o estágio em que se encontra, a avaliação dos pesquisadores reforça a percepção de que a interrupção dos cuidados médicos contra o câncer e a não realização de exames diagnósticos para detecção de tumores durante a pandemia pode levar a um aumento de mortalidade nos próximos meses.

Para alertar a população em geral sobre como atrasos nos cuidados médicos adequados pode comprometer, até irreversivelmente, o sucesso na luta contra o câncer, o Instituto Oncoclínicas - iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa - em parceria com sociedades médicas e entidades criou a campanha O Câncer Não Espera. Cuide-se Já.

Bruno Ferrari, oncologista clínico, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas, explica que o diagnóstico precoce e a continuação do tratamento são aspectos decisivos para o melhor prognóstico dos pacientes oncológicos. "O diagnóstico precoce é um dos aspectos mais importantes quando falamos em Câncer. Em alguns casos, dependendo do tipo de tumor, a descoberta da doença em fases iniciais pode representar 90% de chances de cura. Esse é ainda um fator importante para a redução das taxas de mortalidade pelo câncer", afirma o especialista, que também um dos idealizadores da campanha.

Considerando um recorte da realidade nacional, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) registrou uma queda de 75% no movimento cirúrgico das grandes instituições em 2020, em comparação com 2019, de acordo com seu levantamento nacional feito em abril e maio nos grandes centros hospitalares de oncologia. A entidade aponta que esta redução vai impactar na sobrevida dos pacientes e no rastreamento do câncer de mama, o mais incidente entre as mulheres, e que é essencial no diagnóstico e para melhores alternativas de tratamento.

"A população deve sempre se munir de informações sobre os fluxos seguros criados por clínicas, hospitais e centros de medicina diagnóstica, que garantem áreas específicas para casos não Covid. Não podemos esquecer que o paciente pode e deve se valer ainda da telemedicina como alternativa para esclarecer dúvidas relacionadas a sintomas que possa estar sentindo. A tecnologia é aliada nesse processo de entendimento para tomada de decisão mais assertiva para cada caso", alerta o Bruno Ferrari.

Neste sentido, assim como garantir a continuidade do tratamento e a atenção para que a doença seja detectada precocemente, o especialista é enfático em afirmar que os pacientes precisam se sentir acolhidos e seguros nos centros de atendimento. "É imprescindível garantir a segurança dos que precisam ir a laboratórios, clínicas e aos hospitais, com sistemas ainda mais rigorosos para evitar o contágio de Covid-19. É preciso alertar o público sobre a necessidade de preservarmos os fluxos essenciais para a manutenção da linha de cuidado oncológico e propor uma reflexão para que a pandemia não gere outros reflexos negativos para a saúde dos brasileiros", completa.


31% dos pacientes oncológicos teve tratamento impactado pela pandemia

Mesmo tendo o Ministério da Saúde incluído o câncer no rol de doenças cujo tratamento não pode ser considerado eletivo, desde o início da pandemia há registros que mostram índices preocupantes de adiamento de cirurgias e de exames diagnósticos, o que pode afetar diretamente as chances de cura da doença.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Oncoguia aponta para as dificuldades encontradas por pacientes oncológicos na continuidade de seus tratamento durante a pandemia do COVID-19. O levantamento "Impactos do coronavírus na vida do paciente com câncer", divulgado em agosto, contou com a participação de 1001 pessoas no total.

Realizado em duas etapas, o estudo submeteu voluntários a um questionário online, sendo 84% deles pessoas diagnosticadas com câncer e o restante familiares e/ou cuidadores. Mais da metade dos entrevistados, 52%, realizam o tratamento pela rede privada, enquanto outros 34% recebem seus cuidados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 


A primeira fase de análises (realizada entre março e abril) levou em conta os dois primeiros meses do coronavírus no Brasil e contou com 562 participantes, enquanto a segunda fase contemplou a análise de 439 respostas coletadas em nove dias durante o mês de julho. Considerando a comparação dos dados apurados nas duas etapas, 31% daqueles que responderem à nova rodada do questionário online afirmam que seguem notando alterações no tratamento oncológico, como interrupções e adiamentos de consultas e procedimentos, em decorrência da pandemia. Na apuração anterior, esse impacto foi sentido por 41% das pessoas.

"Um dos reflexos preocupantes da pandemia está relacionado a esse olhar secundário para as prioridades oncológicas. Estamos vendo pessoas e serviços de saúde se reorganizando, modificando padrões e comportamentos e, pouco a pouco, retomando os tratamentos. Mesmo assim, os resultados são preocupantes e merecem atenção", analisa Carlos Gil, oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas e presidente do Instituto Oncoclínicas.


A sondagem mostrou ainda que uma grande parcela dos pacientes em tratamento na rede pública sentiu os reflexos negativos em sua linha de cuidado: 59% tiveram suas rotinas alteradas nos centros onde realizam tratamento em decorrência da Covid-19 nos dois primeiros meses avaliados. Já em julho, esse volume caiu para 41%. Entre os que se tratam na rede privada, os reflexos foram menos diretos, tendo afetado 30% dos pacientes inicialmente, e caindo para 24% em julho, uma disparidade que denota a desigualdade no acesso aos tratamentos em comparação ao SUS.

Outro fator de alerta para gestores de saúde sinaliza que a maioria dos participantes, 72% na primeira fase e 66% na segunda, relatou que mudanças como alteração ou cancelamento de consultas eletivas, cirurgias, exames de diagnóstico e acompanhamento ocorreram por decisão institucional. Dentre os pontos relacionados estão, além dos procedimentos cirúrgicos e condutas, sessões de quimioterapia, radioterapia ou infusão de medicamentos, e a retirada de medicação.

"Os resultados comprovam os relatos de suspensão e cancelamentos recebidas pelas entidades de apoio aos pacientes. Em parte, eles refletem o que foram os primeiros 60 dias de coronavírus no Brasil, com pessoas com muito medo de sair às ruas e hospitais precisando se organizar diante do imprevisível. Essa segunda análise mostra que aos poucos essas rotinas estão sendo ajustadas", alerta Bruno Ferrari.

Para ele, o tempo é decisivo em muitas condutas. "O câncer é uma doença grave e que, antes da pandemia, já ocupava o segundo lugar no ranking das principais causas de morte no Brasil. Assim como há serviços essenciais que precisam continuar, existem tratamentos essenciais que devem prosseguir, sob risco de perdermos vidas que podem ser salvas". 



Covid em pacientes oncológicos

Carlos Gil, defende que não há grandes diferenças no impacto do novo Coronavírus em pacientes com câncer.
"São dados controversos, mas resumindo: o impacto no paciente oncológico não é tão diferente assim do que vemos no geral, pois esses pacientes, bem tratados, podem ser curados do Coronavírus. O paciente imunossuprimido pode ter uma comorbidade e ficar com uma infecção mais grave, mas não é nada como se acreditava anteriormente. O paciente com câncer não deve parar de fazer seu tratamento ou desistir de uma cirurgia, porque, caso tenha a infecção, será tratado e terá as mesmas chances de se recuperar de uma pessoa sem tumores", comenta.

Uma análise da SBM aponta que, no período de abril e maio, nas instituições de Mastologia de São Paulo, em todos os casos de pacientes com câncer de mama que adentraram e foram operadas, não houve infecção por Covid-19.
Atualmente, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,3 milhão de brasileiros têm tumores malignos. Além disso, estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que são esperados 625 mil novos diagnósticos da doença até o final de 2020.

Bruno Ferrari destaca que é imperativo que o combate ao câncer não fique em segundo plano. "A OMS afirmou que mesmo durante a pandemia o câncer é considerado uma doença de emergência. O câncer não negocia prazos", finaliza. 



Sobre o Câncer não Espera

A campanha O Câncer Não Espera, do Instituto Oncoclínicas, conta com a assinatura de apoiadores como Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), Instituto Oncoguia e Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC). 


A ação conquistou ainda o reforço voluntário de personalidades como as atrizes Mariana Rios e Priscila Fantin, os cantores Ivete Sangalo, Bell Marques, Leo Jaime e Tomate, a jornalista Mona Lisa Duperon e o medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei Maurício Lima. 


A mobilização segue aberta à participação de empresas, instituições ligadas à área médica ou qualquer cidadão engajado na luta em favor da vida e da saúde dos brasileiros. Interessados em aderir podem encontrar mais informações no www.ocancernaoespera.com.br.



Doença periodontal pode comprometer controle do diabetes

Saúde bucal deve ser uma prioridade entre os pacientes


Mais de 13 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atingindo um em cada onze adultos entre 20 e 79 anos, de acordo com o Atlas de Diabetes divulgado em 2019. Essa doença crônica, caracterizada pela produção insuficiente de insulina no organismo ou pela resistência das células a essa substância, faz com que os pacientes com glicemia alta sejam mais favoráveis a infecções.

As doenças periodontais, caracterizadas pelo inchaço, vermelhidão, dor, pus, mau hálito e sangramento na gengiva, estão entre as principais inflamações que têm o diabetes como agravante. De acordo com o cirurgião dentista e especialista em saúde bucal da Neodent, João Piscinini, os pacientes com glicemia alta têm um processo de cicatrização mais demorado. “A relação entre as doenças periodontais e o diabetes é na verdade uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo que portadores de diabetes apresentam uma predisposição maior ao desenvolvimento da doença periodontal, um quadro não tratado de doença periodontal pode comprometer o controle do diabetes”, afirma. 

O especialista ressalta que o fato dos pacientes diabéticos serem mais propensos a desenvolver gengivite e periodontite apenas reforça que eles precisam ter a higiene bucal como prioridade e um estilo de vida saudável. “Uma escovação eficiente após as refeições, o uso de fio dental para remoção de placa e restos de alimentos e uma dieta rica em nutrientes são ações simples que podem garantir a saúde bucal e evitar os problemas gengivais”, diz o especialista. 

O acompanhamento médico para controle da glicemia e monitoramento do diabetes deve ser feito com frequência, bem como as visitas regulares ao dentista para que, em casos de inflamações, a doença possa ser tratada logo no início e evitar complicações. 

 


Neodent®


Dia Mundial de Combate à Aids dá início ao Dezembro Vermelho: mês de combate e prevenção à doenç

 Divulgação
Conforme o Unaids, programa das Nações Unidas, só no ano passado 690 mil pessoas morreram por problemas relacionados à enfermidade, que atinge cerca de 38 milhões de pessoas


Na próxima terça-feira, 1º de dezembro, é lembrado o Dia Mundial de Combate à Aids, que dá início ao Dezembro Vermelho. A campanha visa conscientizar a população para as medidas de prevenção, assistência e direitos da pessoa com HIV. Segundo o Unaids, programa das Nações Unidas, em 2019 aproximadamente 38 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com HIV e 690 mil morreram de doenças relacionadas .

Victor Bertollo, médico infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, explica que a detecção precoce é fundamental, pois pode evitar que o paciente evolua para o estágio de imunodeficiência, ou seja, para a Aids propriamente dita. "Descobrir o HIV cedo muda muito a perspectiva e a qualidade de vida desses indivíduos", pontua. Ele complementa: "aqueles infectados pelo HIV podem não desenvolver aids (imunodeficiência) caso sejam tratados de maneira precoce".

O especialista reforça, também, os cuidados para evitar a contaminação pelo vírus. "É muito importante termos em mente que, hoje em dia, a Aids é uma doença completamente evitável, por meio de medidas como uso de preservativo e cuidados com relação à transfusão de sangue, o não compartilhamento de agulhas e seringas, e entre outras", pontua.

Bertollo acrescenta que o tratamento para o HIV é muito eficaz. "É possível tornar a carga viral no sangue indetectável e, dessa forma, preservar a imunidade do indivíduo, mantendo uma qualidade de vida compatível com o restante da população", diz. "Outra grande vantagem do tratamento é que o risco de uma pessoa com carga viral indetectável transmitir o vírus para outra é praticamente zero, então ele não só protege o indivíduo HIV positivo de complicações e infecções oportunistas, como também evita a transmissão da doença, sendo parte de um conjunto de intervenções capaz de reduzir a ocorrência da Aids no país e no mundo", conclui.


Nutrólogo responde: Pessoas com diabetes são totalmente proibidas de comer doces?

Grande parte da população acredita que o dietético vive em uma constante privação alimentar, mas será que isso é verdade?

 

Doença crônica, a diabetes é caracterizada pela não produção de ou emprego deficiente da insulina, substância que controla os níveis glicêmicos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil conta com mais de 13 milhões de pessoas diabéticas, quase 6,9% da população e esse número tende a aumentar.

Apesar da alta incidência, a doenças ainda gera muitas dúvidas, principalmente com relação às adaptações alimentares. O nutrólogo Dr. Sandro Ferraz (@drsandroferraz) explica que a qualidade da alimentação é primordial no controle da doença e a depender do tipo, o cardápio pode variar. “Pessoas que possuem Diabetes tipo 1 e usam insulina ultrarrápida, de acordo ingestão de carboidratos em cada refeição, pode ter uma liberdade nutricional um pouco maior, pois tem um regime de terapia de insulina flexível”.

No caso de quem possui Diabetes tipo 2 e tem o agravante do sobrepeso, o nutrólogo aponta que as limitações quanto as quantidades podem ser um pouco maiores, já que o emagrecimento é um fator para que esse paciente melhore a resistência à insulina. É preciso adaptar não apenas a ingestão de carboidratos, mas o cardápio de forma que a ingestão e a perda calórica forneçam resultados.

Ao contrário do que muita gente pensa, o diebético não é totalmente proibido de comer doces. “Para que o controle da glicemia seja efetivo, o controle de carboidratos deve ser tanto sobre a quantidade quanto da origem. Açúcares provenientes de frutas são os mais recomendados, já que possuem um melhor valor nutricionais e são mais recomendados para ingestão moderada e esporádica. O segredo está na quantidade”, aponta Dr. Sandro Ferraz. 

Segundo o nutrólogo, é importante controlar as porções em alimentos com alto índice glicêmico. “No mais, a alimentação para diabéticos deve ser muito mais variada do que com restrições. O café da manhã é uma das refeições primordiais para esse paciente, assim como as demais alimentações devem ser fracionada ao longo do dia de forma que o nível glicêmico se mantenha equilibrado e o consumo de quantidades exageradas de alimento seja evitado”, aponta.

 

Fabiano de Abreu
 

Terapias gênicas: uma inovação na medicina

 Como as descobertas médicas disruptivas podem prolongar e melhorar a vida das pessoas, revolucionando a saúde


A humanidade tem presenciado grandes inovações na medicina, impulsionadas pela tecnologia e avanços científicos, propiciando uma nova era de cuidados e de superação de doenças. E, cada vez mais, há uma atenção com a saúde e bem-estar da população não apenas para tratar enfermidades, mas para preveni-las, ou endereçar a causa raiz da doença.

Segundo relatório da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, o Global Innovation Index 2019 , entre as 10 descobertas médicas que irão mudar o mundo estão: análise de célula única, mapeamento avançado do cérebro, identificação precoce do risco de Alzheimer, desenvolvimento de tratamentos eficazes para lesões da medula espinhal, tratamentos inovadores para dor crônica, medicina regenerativa, imunoterapia do câncer, novas vacinas com o objetivo de prevenir HIV, gripe e outras doenças infecciosas, preparando ainda o mundo para uma próxima pandemia, edição gênica para tratar a causa raiz das doenças, e medicina de precisão, com diagnósticos, tratamentos e cuidados de saúde específicos para cada indivíduo.

Cada vez mais se aborda a necessidade de medicina personalizada, especialmente quando se fala em doenças raras, e as terapias gênicas, por exemplo, representam um grande salto neste sentido, pois têm o potencial de tratar a causa raiz de enfermidades, mudando, assim, o seu curso natural. "Sem dúvida a terapia gênica está entre as grandes inovações da medicina e, depois de décadas de pesquisa e desenvolvimento, está tendo sua segurança e eficácia comprovadas e chega finalmente ao momento da aplicação prática", enfatiza o geneticista Roberto Giugliani. "Já existem inúmeras terapias gênicas disponíveis para uso em pacientes, duas delas já aprovadas no Brasil. E, com essas terapias avançadas, uma nova esperança surge para pacientes com doenças raras", complementa.

"As terapias gênicas são projetadas com base em informações detalhadas sobre as raízes da doença de um paciente, e tratam uma condição em sua origem, interrompendo ou revertendo o seu progresso, em vez de simplesmente controlar os sintomas", explica Janaína Lana, diretora médica da unidade de Terapias Gênicas da Novartis. Muitas vezes, são tratamentos únicos que podem aliviar a causa subjacente de uma doença. Em contraste, muitos medicamentos convencionais devem ser tomados continuamente por semanas ou meses, ou mesmo para o resto da vida.

As terapias celulares e gênicas são baseadas em pesquisas cuidadosas realizadas ao longo de décadas de progresso científico. Com a terapia gênica, por exemplo, os genes são substituídos, inativados ou introduzidos nas células - fora ou dentro do corpo - para tratar uma doença.

Todos esses tratamentos se qualificam como medicina personalizada, um termo popularizado quando os cientistas determinaram pela primeira vez a sequência de DNA de todo o genoma humano. 


Este é um momento crucial de inovação na área. Após as principais aprovações de terapias gênicas pelas autoridades de saúde, novos tratamentos estão sendo testados em ensaios clínicos em todo o mundo.

O desenvolvimento de terapias gênicas para lidar com doenças genéticas, especialmente causadas pela mutação de um único gene, representam um grande salto na medicina. Um exemplo da neurociência é o onasenogeno abeparvoveque, que foi aprovado em agosto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo a primeira terapia gênica no Brasil e na América Latina para tratar pacientes com até dois anos de idade com Atrofia Muscular Espinhal (AME), como uma infusão única na veia. A AME é uma doença genética rara e devastadora que leva à fraqueza muscular progressiva e, em alguns casos, paralisia ou morte. Sem um gene do neurônio motor de sobrevivência funcional 1 (SMN1), crianças com uma das formas mais graves da doença - a AME tipo 1 - perdem rapidamente os neurônios motores responsáveis ​​pelas funções musculares1, como respirar, engolir, falar e andar. Diante disso, é imperativo diagnosticar AME e começar o tratamento o mais cedo possível para interromper a perda irreversível do neurônio motor e a progressão da doença.

Outro avanço é na área de oftalmologia: o voretigeno neparvoveque. Também aprovada pela Anvisa em agosto, é a primeira terapia gênica de dose única no país para pacientes com perda de visão decorrente da Distrofia Hereditária da Retina (DHR), causada pela presença de uma mutação em ambas as cópias do gene RPE65, que tenham ainda suficiente quantidade de células de retina viáveis. A doença genética hereditária afeta a retina e pode causar cegueira noturna e perda de sensibilidade à luz, podendo levar os pacientes à cegueira total2. Este é um marco para a medicina nacional, já que representa a entrada das terapias gênicas como um tratamento disponível no Brasil.

Saber que a população pode se beneficiar de todo esse progresso tecnológico é extraordinário, mas tão necessário é dar acesso à população a todos esses recursos e tecnologias médicas para estender e melhorar a qualidade de vida e bem-estar das pessoas. "Para isso, o diálogo entre o governo e indústrias é fundamental, visando o fortalecimento dos sistemas de saúde para que possam enfrentar com eficácia os desafios de garantir a acessibilidade aos pacientes, sem perder a capacidade de adaptação e resposta a novas doenças, mudanças demográficas, descobertas científicas e novas tecnologias", avalia Omar Akl, diretor da unidade de terapias gênicas da Novartis no Brasil.

 


Novartis

https://www.novartis.com .



Referências

• Site Novartis global, seção press releases. Disponível em: https:// www.novartis.com/news/media-releases/avexis-receives-fda-approval-zolgensma-first-and-only-gene-therapy-pediatric-patients-spinal- -muscular-atrophy-sma.Acesso em out 2019.

• 10. Russell S et al. Efficacy and safety of voretigene neparvovec (AAV2-hRPE65v2) in patients with RPE65- mediated inherited retinal dystrophy: a randomised, controlled, open-label, phase 3 trial. The Lancet 2017; 390:849-860. Acesso em out 2019.


Queda de 50% nas cirurgias de hérnias abdominais acende alerta para possíveis emergências médica

Entre janeiro e agosto de 2020 foram realizadas 86,2 mil cirurgias de hérnias da parede abdominal via Sistema Único de Saúde em todo o Brasil, 50% a menos se comparado à 2019, quando os especialistas operaram 173,7 hérnias no mesmo período. 


O número, reduzido devido à pandemia do novo Coronavírus, acende um alerta para as possíveis complicações causadas por hérnias abdominais, que podem levar à gangrena (morte do tecido devido à falta de irrigação sanguínea).

De acordo com o cirurgião e presidente da SBH, Dr. Christiano Claus, existem duas complicações da hérnia abdominal. "Pode acontecer que as hérnias fiquem encarceradas ou estranguladas. O encarceramento da hérnia não é um caso de emergência médica, mas provoca dor, já o estrangulamento pode causar necrose e infecção. Este quadro representa uma verdadeira emergência cirúrgica", explica.

Nos dois casos parte de um órgão fica preso no buraco herniário. "O encarceramento acontece quando uma parte do intestino se torna preso à hérnia, podendo causar uma obstrução intestinal. O estrangulamento é quando a hérnia prende parte do órgão com muita força o que interrompe o fornecimento de sangue", afirma o vice-presidente da sociedade, Dr. Marcelo Furtado.

As hérnias são orifícios ou fraquezas na musculatura da parede abdominal pelo qual os órgãos intraabdominais podem atravessar.

Segundo o diretor da SBH, Dr. Gustavo Soares, o paciente deve ficar atento à uma série de sintomas e, se necessário, buscar uma unidade de Pronto Atendimento. "Os pacientes devem procurar o pronto-atendimento em caso de sintomas como ver a hérnia mais visível que o normal, dor intensa com piora rápida, abdômen distendido, sentir a hérnia dura e apresentar náuseas e vômitos".



sbhernia.org.br

Novembro Azul chama atenção para o cuidado com a saúde masculina

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 51% dos homens nunca consultaram um urologista


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens e a estimativa de novos casos para 2020 é de 65.840, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entretanto, ainda é um tema sensível entre muitos indivíduos. Por isso, o movimento Novembro Azul tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina e, desde 2003, a campanha tem aberto cada vez mais portas para os homens se sentirem mais confortáveis para falar da própria saúde.      

A próstata é uma é glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga, com a principal função de produzir esperma. Porém, na presença do câncer, as células crescem desordenadamente e essa glândula endurece. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 51% dos homens nunca consultaram um urologista, o que dificulta a descoberta da doença, que geralmente é silenciosa e, quando os sintomas aparecem, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada.


Sintomas: Dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen são indícios da presença do câncer;


Fatores de risco: Histórico familiar, idade e obesidade;

O câncer de próstata é mais comum em homens acima dos 50 anos, portanto, é recomendado que a partir dessa idade seja realizado o exame de toque retal, que avalia a consistência da próstata e verifica a existência de algum nódulo. O exame é rápido e indolor. Combinado com o exame de sangue (PSA) é a melhor maneira de descobrir a doença e iniciar o tratamento, que tem 90% de chance de cura se diagnosticado precocemente. Além disso, segundo o INCA, hábitos e alimentação saudáveis podem ajudar a diminuir a incidência do câncer de próstata e outras doenças.


HALITOSE: SAIBA COMO EVITAR O MAU HÁLITO DURANTE O USO DE MÁSCARAS

Consultora da GUM sugere dicas para combater o quadro


Em tempos de coronavírus, o uso de máscara tornou-se uma das principais recomendações para a prevenção da doença nos espaços de uso coletivo. Sendo assim, a peça assumiu um papel de extrema importância na nossa rotina. Porém, algumas pessoas identificaram que o seu uso excessivo, durante horas seguidas, pode contribuir para o desenvolvimento do mau hálito.

O odor que sai da boca é um sintoma comum da halitose, distúrbio originado por diversos fatores, sejam bucais, respiratórios ou digestivos. "Não é comprovado que existe alguma associação entre o cheiro desagradável e o uso de máscara. Na verdade, na maioria dos casos, ele está relacionado a uma limpeza ineficiente dos dentes", destaca Sara Paz, consultora da GUM.

Esse distúrbio tem base o acúmulo de restos alimentares na região interdental e gengiva. A metabolização desse biofilme em excesso leva à inflamação da área e à liberação de enxofre gerando o tão temido "bafo". Para evitar esse incômodo, a especialista apresenta alguns cuidados que devem ser adotados. Confira:


• Priorize uma boa higienização bucal:

A melhor forma de combater o mau hálito e os demais problemas que atingem a cavidade oral é praticar a escovação dos dentes após as refeições junto ao uso regular do fio dental. Além disso, é necessário atentar-se também quanto a limpeza da língua e bochechas.


• Atente-se à alimentação:

Segundo Sara, não seguir uma dieta balanceada, optando pelo consumo excessivo de comidas industrializadas, com teor de lipídios e sacarose elevados, contribuem para o acúmulo de placa, principalmente quando não há os devidos cuidados com a limpeza. "Alguns alimentos como maçã, cenouras e pepino, quando comidos crus, raspam a superfície dos dentes e funcionam como ajudantes do fio dental, mas não como substitutos", indica.


• Beba água:

A boca seca é mais propensa ao mau cheiro, por isso, o consumo de água é outro hábito essencial quando se trata desse problema


• Visitas regulares:

É muito importante ir ao dentista periodicamente, tanto para avaliar a saúde bucal quanto para prevenir problemas odontológicos como gengivite e inflamações, que podem gerar a indesejável halitose.

 


GUM

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Estados Unidos atraem brasileiro empreendedor

Momento é positivo para quem pretende investir fora

 

Empreender nos Estados Unidos é a alternativa ideal para investidores que querem expandir os horizontes e potencializar os negócios. Por se tratar da maior e mais estável economia do mundo, o país ainda oferece outras vantagens que fazem a diferença para um empreendimento de sucesso. 

 

“O mercado norte-americano é uma saída à crise no Brasil. Alguns economistas avaliam que a economia brasileira deve demorar anos para retomar ao nível de renda que tinha antes. Então, investir nos EUA é uma excelente ideia para seguir novos rumos”, explica Luiz Caseiro, ombudsman da TS Immigration. 

 

Em 2018, os Estados Unidos emitiram número recorde para brasileiros de vistos EB-5, documento que dá direito ao Green Card para quem investir pelo menos US$ 500 mil no país. Os benefícios são vários. “O investimento brasileiro nos EUA aumenta a cada ano. Avanço tecnológico, estabilidade econômica, investimentos do Estado e público são as principais razões que levam as empresas a aproveitarem o mercado estadunidense”, reitera Caseiro.

 

Visto americano especial para empreendedores 

O EB-5 (employment based visa) se destina aos candidatos empreendedores que desejam investir seu próprio capital em empreendimento comercial nos Estados Unidos. Para ser beneficiado por ele, o empreendedor deve assegurar a criação de pelo menos 10 vagas de emprego em  tempo integral para trabalhadores americanos. O capital a ser investido também depende da localização do empreendimento. 

 

Governo e mudanças na política de imigração

Uma das maiores dúvidas depois das eleições dos Estados Unidos é sobre a permanência ou entrada de estrangeiros no país. A política de imigração de um país depende de uma série de fatores. Barrar ou facilitar o visto de determinadas nacionalidades tem a ver com acordos de cooperação, políticas de imigração pré-estabelecidas e até mesmo bandeiras do presidente eleito. 

Na avaliação da advogada de imigração da TS Immigration Fernanda Cortes, os governantes podem decidir sobre a permanência de estrangeiros, mas esse tipo de concessão não costuma afetar pessoas que receberam convites profissionais e exercem atividades consideradas essenciais. “O que acontecerá a partir de agora é muito especulativo. Mesmo que alguma regulamentação seja implementada, esse tipo de restrição não costuma alterar os vistos de trabalho para os que tenham recebido uma oferta de emprego de alguma empresa americana. Também não impede a chegada de trabalhadores em áreas consideradas prioritárias, como saúde e segurança”, conclui a especialista.

 



 

TS Immigration

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Rol da ANS pode ser questionado em situações especiais

Para especialistas em Direito, pedido médico se sobrepõe à lista da Agência Nacional de Saúde


Criado para servir como base dos serviços que devem ser prestados pelos convênios médicos, o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está no período de mais uma atualização após consulta pública, encerrada em 21 de novembro. A revisão da lista de cobertura dos planos de saúde, porém, nem sempre é ágil e condizente com os avanços da medicina. De acordo com especialistas em Direito Médico, embora a lista da agência seja um referencial importante, não é incomum que, mesmo diante de limitações contratuais, os consumidores pleiteiem tratamentos fora do rol quando há pedido expresso do médico.

"O rol de procedimentos da ANS não supre as necessidades dos beneficiários de planos de saúde porque a atualização não acompanha os avanços da medicina, deixando de constar muitos procedimentos, medicamentos e exames indicados pelos médicos", afirma Diana Serpe, advogada e palestrante em Direito da Pessoa com Deficiência, com ênfase nas áreas de Direito de Saúde e Direito da Educação. Em sua opinião, o rol não é taxativo. “Têm apenas o intuito de referenciar as operadoras de planos de saúde, portanto, trata-se de rol de cobertura mínima, exemplificativo. O fato de o tratamento não estar no rol dos procedimentos da ANS não obsta a responsabilidade da operadora de saúde em fornecer ou custear, desde que haja pedido médico nesse sentido", completa.  

Para Mérces da Silva Nunes, advogada, sócia do Silva Nunes Advogados Associados e autora de obras sobre Direito Médico, a atualização feita a cada dois anos de certa forma atende as demandas, mas está sujeita às necessidades de cada momento. "Durante esse período, a Agência analisa critérios técnicos, estudos e evidências científicas, segurança da tecnologia de saúde, além de considerar os impactos orçamentários dessas propostas", explica. "Quando há necessidade de incluir algum procedimento no intervalo entre as atualizações, a ANS pode determinar que seja feito extraordinariamente, como ocorreu no caso dos testes para Covid-19", ressalta.  

O rol da ANS é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98 e, de acordo com a Agência, atualmente existem 3.336 itens para tratamentos de saúde. "Sempre que houver previsão para cobertura de determinada doença, o tratamento necessário deve ser disponibilizado. Embora seja comum a negativa de cobertura baseada no rol de procedimentos da ANS, ainda que conste no contrato de adesão, é prática abusiva nos termos do Código de Defesa do Consumidor", afirma Diana Serpe. Segundo ela, o entendimento na maioria dos tribunais majoritários é no sentido de ser o  rol de procedimentos da ANS exemplificativo. "Inclusive, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, há súmula específica sobre a não taxatividade do rol da agência reguladora", destaca.

Mérces da Silva Nunes acrescenta que nos casos em que há risco para o paciente, a integridade da saúde vem em primeiro lugar. "Quando o juiz recebe um processo desse tipo, de urgência e de emergência, ele avalia a integridade da saúde do usuário e os interesses econômicos da operadora de plano de saúde. Numa situação como essa é bastante provável que o juiz determine a cobertura do procedimento, porque proteger a vida do usuário é muito mais relevante do que assegurar o equilíbrio do contrato", diz.   


 

 

Diana Serpe - advogada, palestrante em Direito da Pessoa com Deficiência com ênfase nas áreas de Direito de Saúde e Direito da Educação. Atua em ações relacionadas a negativas dos planos de saúde para o tratamento multidisciplinar do autista, fornecimento de canabidiol e de medicamentos de alto custo para doenças raras. Criadora do canal Autismo e Direito nas redes sociais.



Mérces da Silva Nunes - possui graduação em Direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). É advogada, sócia-titular do Silva Nunes Advogados Associados e autora de obras e artigos sobre Direito Médico.

  

O dia a dia do empreendedor com (e sem) uma secretária remota

Em meus artigos sempre destaco a importância das funções de uma secretária remota, mas dessa vez decidi deixar essa explicação um pouco mais realista e vou contar uma história sobre a rotina de um empreendedor sem uma secretária remota. E depois, de um empreendedor com esse profissional.

A história começa com o personagem “Jacinto Cansado”, que não tem o serviço de secretária remota. Ele é um empresário que já acorda atrasado e preocupado com todas as coisas que deixou acumuladas do dia anterior. Afinal, é uma “EUpresa”, que depende de si mesmo para organizar, planejar e executar as tarefas. Vamos acompanhar a semana de Jacinto:

Segunda-feira, 16 de novembro, 7h da manhã. Jacinto acorda, checa seus e-mails e vê um pedido de orçamento de um potencial cliente nos Estados Unidos. O e-mail chegou no dia 11, há 5 dias. E o cliente pede urgência no retorno, pois decidirá a empresa que irá contratar até o dia 18, ou seja, Jacinto tem apenas dois dias.

Jacinto sente que perdeu para a concorrência. Mas, não se dá por vencido e decide ligar para o seu potencial cliente e mesmo com seu inglês “fraco” o convence a recebê-lo para discutir a proposta em reunião presencial, para o dia seguinte!.

Jacinto Cansado teria um dia cheio de compromissos com seus clientes atuais, mas, com o foco em conquistar este novo cliente, decide adiar os compromissos da tarde para preparar tudo que precisa para chegar nos Estados Unidos.

Apesar de deixar alguns clientes insatisfeitos, ele consegue comprar passagem e reservar hotel (tudo bem mais caro, por não conhecer as ferramentas corretas, além de ser tudo de última hora).

No final do dia, Jacinto já sente um cansaço extremo quando se lembra que não fez a apresentação para o cliente. Começa a apresentação às 20h e termina quase 2h da manhã. Literalmente o dia de Jacinto foi além da própria segunda-feira. Inclusive, como a viagem está marcada para às 7h, ele tem de estar no aeroporto às 5h, então Jacinto já sente que vai parecer um “zumbi” no dia seguinte.

Jacinto Muito Cansado acorda atrasado e no pulo, mas consegue pegar seu voo. Durante o voo vai fazendo os ajustes que precisa na apresentação. Inclusive, alguns erros no inglês. Afinal, seu inglês está longe do ideal.

Depois de mais de dez horas de voo, que poderiam ter sido em sete, Jacinto chega aos Estados Unidos, chama um Uber, mas descobre que pegou o voo para o aeroporto mais distante do escritório e demora quase 1h para chegar lá. Do outro aeroporto, seria 15 minutos.

Jacinto liga para o cliente (para avisar sobre o atraso, uma bela gafe com americanos) e aproveita para tirar um cochilo. Ele está esgotado, mas já sente que o sofrimento está acabando e tudo vai valer a pena.

Faz a reunião com o cliente que diz o famoso “vou pensar”. Ele sabe que não foi tão bem na reunião, afinal, apesar de sua empolgação, ele estava um “caco”.

Jacinto já sente que perdeu uma grande oportunidade. Agora só resta finalmente descansar. Então, ele pega outro Uber para ir ao hotel. Esse sim, perto do aeroporto. Do outro aeroporto, claro. Mais 1h para pensar na vida.

Jacinto já sente que deveria ter alugado um carro. Sairia mais barato. E, com tempo para pensar, também percebe que tinha milhagens acumuladas e que poderia ter ido de graça para os Estados Unidos.

Então, cansado, Jacinto dorme e sonha com uma realidade bem diferente. Sonha que tem uma secretária remota para ajudar no seu dia a dia. Com isso, o e-mail que chegou no dia 11 foi lido no dia 11 mesmo, uma vez que a secretária alerta imediatamente o empresário sobre o contato de seu potencial cliente.

Empolgado, ele se apressa e pede que ela agende uma viagem para os Estados Unidos. Mas a secretária remota sugere algo diferente: “Posso ligar para entender a demanda e a necessidade de ir mesmo aos Estados Unidos?”

Após a ligação, o cliente fica satisfeito com a abordagem e impressionado com o profissionalismo da empresa. Ele ainda confidencia à secretária que a empresa de Jacinto era inicialmente a sua terceira opção entre os fornecedores, mas foi para o topo da lista. Assim, Jacinto já sente que saiu na frente nesta concorrência.

Com uma semana para planejar a viagem, a secretária antecipa os compromissos de Jacinto, para que ele não viaje com nenhuma pendência com seus clientes atuais. Além disso, ela prepara uma apresentação envolvente, com técnicas de storytelling (capacidade de contar histórias de maneira relevante, onde os recursos audiovisuais são utilizados juntamente com as palavras para estreitar a relação com o cliente) e em inglês de verdade, por se tratar de uma profissional trilíngue.

Com conhecimento, networking e recursos tecnológicos, está tudo pronto para a viagem de Jacinto. Passagem comprada com as milhagens disponíveis, para o aeroporto mais próximo do cliente, hotel reservado pelo melhor custo-benefício e carro com direito a cashback (porcentagem em reembolso).

A experiência dessa profissional que geralmente participa de clubes de fidelidade ainda pode gerar frutos. Por exemplo, reservar um restaurante para a reunião de negócios, com jantar grátis e no local preferido do cliente.

No final do jantar, Jacinto já sente que ganhou o cliente, só pede que a secretária formalize o orçamento, prepare o contrato e envie no dia seguinte. Tudo que Jacinto sempre sonhou. Mas ele acorda, volta para a realidade e ao ver que foi um sonho, se arrepende por não ter feito nada disso antes. Já sente que precisa urgentemente de ajuda.

Se você também sente o mesmo, chegou a hora de procurar uma secretária remota. E no final, você vai se tornar o “Jacinto que dei sorte”.

 


Rachel C. F. Neves - franqueada responsável pela unidade cidade de São Paulo da D.Zortéa Secretariado Remoto, sendo Secretária Executiva Remota Trilíngue.  Entre suas características tem uma excelente comunicação verbal e escrita, relações interpessoais fundamentadas na empatia e no profissionalismo e a interculturalidade faz parte do desenvolvimento pessoal dela, com experiência no estrangeiro, visitando diversos países e culturas em três continentes.


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