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sexta-feira, 20 de maio de 2022

Entenda mais sobre o freezing, distúrbio do movimento que afeta as pessoas com Doença de Parkinson

Farmacêutica Zambon alerta sobre os sintomas da patologia que atinge principalmente os idosos; adequações no tratamento, com terapia combinatória de safinamida, e atendimento multiprofissional, podem elevar a qualidade de vida do paciente


Embora os tremores sejam a característica mais marcante da Doença de Parkinson, eles não são os primeiros sintomas a aparecer. Lentidão dos movimentos, rigidez muscular, perda do equilíbrio, alterações na fala e na escrita são características importantes da doença neurológica que provoca a degeneração das células de uma região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. Quando há falta ou diminuição no fornecimento de dopamina, o controle dos movimentos musculares1,2 é prejudicado. 

“Embora os tremores sejam característicos da Doença de Parkinson, 20% dos pacientes podem não apresentar esse sintoma3. É muito frequente ouvirmos o relato de pessoas que ficaram meses passando de reumatologista em reumatologista, de ortopedista em ortopedista, porque estavam como uma rigidez no braço ou uma lentidão no movimento”, relata a presidente da Associação Brasil Parkinson, Erica Tardelli, referindo-se à bradicinesia. “Quando não há o tremor, somente a lentidão e a rigidez, demora-se muito para fazer o diagnóstico e isso retarda o início do tratamento”, lamenta. 

Erica explica que até iniciarem a reposição da dopamina, todos os pacientes são lentos. “A lentidão pode ser uma dificuldade para se vestir, escrever, digitar ou realizar um movimento que exige a coordenação motora fina, como o uso do fio dental”, exemplifica. Outro problema que assombra as pessoas com Parkinson e aparece com a evolução da doença é o congelamento da marcha, conhecido como freezing. 

“O paciente para de andar subitamente quando está em um ambiente de estresse, de ansiedade. Ele precisa passar num corredor estreito ou sair de um elevador onde há um monte de gente atrás dele querendo sair rápido e isso gera um bloqueio. Os pés grudam no chão e não adianta puxar, porque ele não vai sair do lugar e ainda pode cair”, explica Erica Tardelli. “Existem comandos para ajudá-lo a acessar a informação necessária para dar o primeiro passo”, acrescenta.
 

Medicamentos

O tratamento com medicamentos é fundamental para evitar a degradação da dopamina, além da deterioração das funções cerebrais e o controle dos sintomas do Parkinson. Eles não curam a doença, mas melhoram a qualidade do tempo ao lado dos amigos e familiares. 

Consenso publicado recentemente por 10 especialistas em distúrbios do movimento4, de diferentes áreas, reforçam os benefícios do mesilato de safinamida na redução dos sintomas e flutuações motoras, promoção da qualidade de vida e segurança no tratamento da Doença de Parkinson. Entre os sintomas não-motores, são apontados como ganhos da nova terapia a diminuição da dor, a melhoria da qualidade do sono e do humor dos pacientes.

O mesilato de safinamida é um inibidor de MaoB (monoamina oxidase) com duplo mecanismo de ação: dopaminérgico e não dopaminérgico5 e deve ser utilizada em combinação com a levodopa (dopamina) e não como monoterapia. “Estudos de vida real vêm demonstrando a segurança e tolerabilidade do mesilato de safinamida, inclusive em populações acima de 75 anos com comorbidades, bem como em pacientes tomando antidepressivos, o que sempre foi uma preocupação para os neurologistas associar a classe de inibidores da MAOB com antidepressivos 6,7”, destaca a coordenadora de Assuntos Médicos da Zambon, Mônica Bognar.


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