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Relação com dinheiro mudou durante a pandemia e hoje a reserva de emergência é um dos principais objetivos financeiros de quem já investe
O brasileiro que costuma investir está atento ao
calendário para decidir como aplicar seu dinheiro este ano, mostram dados da
quinta edição do Raio
X do Investidor, realizada em 2021 pela Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) em parceria com o Datafolha. Com
alta de juros e aumento da inflação, assim como eleições presidenciais, o
investidor está cauteloso nas aplicações neste ano.
E mesmo quem está começando a investir tem metas
cautelosas em 2022: segundo a edição anterior do Raio
X do Investidor, realizada em 2020, a intenção de destinar o dinheiro para
uma reserva de emergência cresceu em todas as classes sociais, e é o objetivo
principal de 27% dos entrevistados que tinham uma quantia guardada.
Segundo o fundador e CEO da plataforma de
orientação financeira n2 app, André
Barretto, não é necessário ter muito dinheiro para começar a investir, e sim
perseverança: “Com trinta reais já é possível comprar um título no Tesouro
Direto, por exemplo. Existem inúmeros tipos de produtos em que se pode
investir, desde títulos públicos e renda fixa até ações de empresas
estrangeiras, negociadas na bolsa. O importante é dar o primeiro passo”.
Hoje, informações sobre o mercado financeiro estão
se tornando mais acessíveis ao público geral, tanto que a B3, bolsa de valores
brasileira, registrou um aumento
de 43% no número de investidores com cadastro de pessoa física no primeiro
semestre do ano passado. Quando isso? “Por meio da educação financeira, muitas
pessoas que às vezes se assustam ao ouvir falar em renda fixa, renda variável,
CDB, IPCA e taxa Selic estão perdendo o medo, aprendendo e passando a poupar de
forma consciente e rentável”, explica André.
Com o objetivo principal de dar acesso à orientação
financeira de forma fácil, rápida e de qualidade a todos os brasileiros, a n2
disponibiliza conteúdos sobre o Mercado Financeiro, e organizados em
trilhas de conhecimento, bem como o contato individual e anônimo com
orientadores financeiros certificados, que conseguem ajudar tanto quem está
iniciando sua trajetória, quanto quem já conhece a dinâmica do mundo das
finanças. “Queremos atingir todos os públicos, do investidor experiente até as
classes D e E, que por muito tempo ficaram à margem do mercado financeiro”,
finaliza o CEO.
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