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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Histerectomia: treinamento respiratório ajuda mulheres antes e depois da cirurgia de remoção do útero

O Low Pressure Fitness, conhecido popularmente como LPF, tonifica a musculatura do assoalho pélvico e normaliza as fáscias que envolvem as vísceras pélvicas , auxiliando no pré e pós-operatório

 

Bastante invasiva e delicada, a histerectomia é uma cirurgia ginecológica de retirada do útero, recomendada em casos mais graves de miomas, hemorragias, entre outras patologias. Assim como todo procedimento cirúrgico, é necessário ter atenção nas práticas antes e depois da operação e, nesta condição, o Low Pressure Fitness ( LPF ) entra como um grande aliado das pacientes. A técnica é indicada para o fortalecimento abdominal e do períneo , trazendo diversos benefícios às mulheres histerectomizadas. 

 

A embaixadora do método no Brasil, Carol Lemes, explica que o treinamento postural e respiratório é fundamental para evitar complicações. Regular o tônus e restabelecer a função dos músculos das regiões afetadas é importante no pré-operatório da retirada do útero . Além disso, o LPF é utilizado para proporcionar um reparo tecidual eficaz, já que os exercícios normalizam as tensões dos tecidos e facilitam a reorganização das fibras de colágeno, restabelecendo a integridade tensional dos revestimentos das vísceras favorecendo o reparo tecidual ideal ", aponta.  

 

Segundo a especialista, os exercícios já são essenciais para o fortalecimento das musculaturas abdominal e perineal das mulheres de modo geral, mas, para aquelas que vão passar ou já passaram pela histerectomia, é ainda mais importante. “Existem evidências que um grande número de pacientes que passam pela cirurgia relatam incontinência urinária. Porém, com uma boa competência da musculatura pélvica , ou seja , tônus regulado e um períneo funcional , as chances minimizam, já que os órgãos pélvicos não “caem” durante tosse, espirro ou atividade física de alto impacto”, explica. 

 

Com a autorização do médico, Carol recomenda que a prática do LPF seja iniciada com ao menos três meses de antecedência do procedimento, no mínimo uma vez por semana e sempre direcionada por um profissional certificado , para que o corpo tenha tempo suficiente para responder aos estímulos. Para os cuidados depois da cirurgia, a profissional ressalta a importância do acompanhamento de um fisioterapeuta osteopata além do método. “Nessa fase é indicado que a paciente comece com os exercícios posturais e respiratórias a partir de 45 dias pós-cirurgia, sendo que o vácuo abdominal só introduzimos após 90 dias, pois não recomendamos carga mecânica intensa nesse período de regeneração tecidual . E, claro, depois da recuperação completa, o LPF pode ser utilizado como uma manutenção constante dos músculos abdominais e perineais, completa.

 

Carol Lemes - Formada em Educação Física pela UNICAMP, Carol Lemes é embaixadora no Brasil do método Low Pressure Fitness, mais conhecido como a técnica da barriga negativa. Carol foi a primeira brasileira a ter a certificação da escola Internacional Hypopressive & Physical Therapy Institute e, em 2015, trouxe a LPF para o país. Desde então, já formou mais de 5 mil fisioterapeutas e profissionais da área aptos a aplicarem a técnica em mais de 50 cidades.

Instagram: @carollemeslpf

www.lpfbrasil.com.br


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