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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Empresas adotam semana curta de trabalho sem baixar salário e produtividade

Divulgação
Com objetivo de surfar nessa onda, alguns sindicatos locais embarcaram na ideia e a iniciativa se espalhou para outras partes do país e do mundo

 

Já imaginou reduzir a sua jornada de trabalho, mas manter o mesmo salário? Podemos dizer que isso ainda é algo distante no Brasil, não é mesmo? Pois saiba que já existem exemplos bem sucedidos como esse ao redor do mundo.

Na câmara municipal de Reykjavik, capital da Islândia, entre os anos de 2015 e 2019, foi reduzida a jornada funcional de um grupo de colaboradores sem qualquer impacto na remuneração.

Mas então a produtividade caiu? Se você pensou isso, está enganado. A produtividade se manteve a mesma e, em alguns casos, até melhorou. Além disso, os profissionais relataram menos estresse e mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Com objetivo de surfar nessa onda, alguns sindicatos locais embarcaram na ideia e a iniciativa se espalhou para outras partes do país e do mundo.

 

Realidade no Brasil

De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o regime laboral deve compreender a 44 horas semanais, embora o formato não seja necessário para algumas funções.

De acordo com especialistas da FGV, atividades que tenham conexão com um viés mais criativo não podem ser incluídas neste grupo, pois o ritmo de produção não acontece com essa precisão.

Isso ocorre porque estes profissionais executam tarefas fora do ambiente físico e muitas delas exigem estudo e pesquisa, atributos que precisam ser contabilizados como volume de produção.

 

Mercado de trabalho e o “Novo normal”

O estudo Marca Empregadora, que foi conduzido pela empresa de soluções de RH Randstad, em 34 países ao longo dos últimos 20 anos, mostra que os profissionais consideram a sinergia entre vida e profissional como fator preponderante e atrativo para mover talentos em busca de oportunidades.

Neste contexto, a pandemia e a consolidação do trabalho remoto serviu para dar luz a essas novas necessidades dos profissionais. O vale cultura, por exemplo, é um dos benefícios acoplados à essa nova realidade.

De acordo com a Randstad, logo no início da pandemia foi detectada a ineficiência de tentativa de controlar os profissionais que estavam trabalhando remotamente. Por outro lado, constatou-se um aumento de aproximadamente 20% na performance destes profissionais.

Por outro lado, conciliar vida pessoal e profissional se tornou um desafio para muitos profissionais. Pensando nisso, algumas companhias criaram mecanismos para minimizar esses efeitos.


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