Especialista alerta que este tipo de golpe pode ser muito
profissional e apresenta dicas para identificar empresas e esquemas de
fachada
A
chamada pirâmide financeira é um dos golpes mais antigos que existe, e até por
isso, também um dos mais elaborados. Diferente do conhecido marketing
multinível, o esquema, considerado fraudulento, consiste em uma empresa que tem
como principal fonte de receita a entrada de novos membros mediante ao
pagamento de uma taxa: bitcoin, criptomoedas ou qualquer coisa que tenha grande
variação de preço, acabam servindo como isca e pano de fundo para negócios de
fachada, que disfarçados de instituições financeiras legalizadas, prometem
ganhos astronômicos em curto espaço de tempo. Algumas inovações no formato
também devem ser motivo de atenção: mais recentemente, a pirâmide tem vindo
disfarçada de roda, mandala, bolha, mas todas com o mesmo funcionamento, que
faz perder dinheiro.
O
especialista em renda variável da Me Poupe! e analista CNPI, Eduardo Mira, já
foi vítima de um golpe há cerca de 10 anos: “Claro que ainda não havia me
especializado, muito menos conquistado minhas credenciais, mas levo essa
experiência pra minha carreira, repassando também todo este ensinamento aos
meus alunos e seguidores”, comenta. A armadilha, nesse caso, estava disfarçada
de um site de leilões de centavos americano “Não parecia um esquema de
pirâmide, parecia uma proposta bacana. No fim, a Comissão de Segurança e Câmbio
dos EUA fechou tudo. Perdi mais de 2 mil dólares”, relatou. Estima-se que mais
de um milhão de pessoas em todo o mundo tenham caído nessa mesma fraude, com
prejuízo estimado em 900 milhões de dólares.
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