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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Dia da Família: Se reconectar com quem amamos também foi uma consequência da pandemia

A especialista em desenvolvimento humano Ester Gomes fala como as pessoas conseguiram colocar as mágoas de lado em meio à maior crise na saúde em todos os tempos


Muitas coisas aconteceram no mundo desde a incidência do coronavírus no Brasil ano passado, mas não foram apenas as negativas que tomaram lugar. Com a seriedade que a situação exigiu de toda uma população a nível mundial, muitas famílias, amigos e até mesmo colegas de trabalho resolveram deixar todas as mágoas e brigas de lado para praticar o perdão. Pesquisas indicam que cerca de 30% das pessoas se separaram na quarentena, mas que 20% delas se esforçaram para uma reconciliação

A consultora Ester Gomes explica que relações humanas são perspectivas, que cada tipo de relacionamento teve seu momento para reflexão.

“A família que antes não tinha tempo para estar reunida, agora aproveita para curar feridas antigas e estreitar os laços. Relacionamentos amorosos se destruíram e reconstruíram, assim como amizades. Está sendo um período para botar muitas coisas em perspectiva.” Comenta a especialista.

Ester também diz levar em conta o todo o perigo provocado pela doença, e que as brigas e desentendimentos se tornaram pequenos comparados à magnitude da pandemia.

“Principalmente no período de lockdown, as pessoas botaram em uma balança as coisas que realmente importavam para elas, afinal não sabíamos quem iríamos perder com esse vírus. A prática do perdão ou até mesmo da superação foram essenciais para deixar muitos corações mais leves e muitas mentes mais tranquilas; Guardar rancor de alguém só corrói quem está sentindo, soltar isso só te dá paz.”

A especialista finaliza explicando que a comunicação sempre vai ser essencial em todos os tipos de relação humana, e que é importante tirar proveito dos novos ensinamentos que a pandemia deixou.

"Nos tornamos mais resilientes e compreensivos, além de termos aprendido a dar valor ao que realmente é importante. Que não seja necessária uma nova pandemia para aprendermos a desfazer os nós que nos amarram."


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