Produtos com propriedades anti-Covid, como plástico filme PVC, podem oferecer uma barreira importante para aumentar a proteção dos alimentos contra o vírus
Nos últimos tempos, as notícias mostram
que o novo coronavírus não está contaminando somente seres humanos.
Recentemente, a China detectou a presença do vírus em frango importado do
Brasil, o que acendeu a luz vermelha em relação ao aumento da preocupação com a
proteção dos alimentos. E segundo um estudo recém-publicado no site Biorxiv,
eles se mantêm vivos inclusive nos alimentos congelados durante um certo tempo.
Segundo os pesquisadores da Universidade Nacional de Singapura, responsáveis
pelo estudo, o Sars-Cov-2 pode durar por até três semanas em carnes congeladas.
O levantamento afirma ainda que a possibilidade de transmissão a partir do contato
com alimentos e embalagens deve ser levada em consideração.
Além de estar presente no próprio alimento, o novo coronavírus pode contaminar
as pessoas em uma etapa anterior, conforme destacou o estudo estrangeiro: nas
embalagens. Com a pandemia, os consumidores adquiriram o hábito de higienizar
todos os alimentos embalados - seja lavando com água e sabão ou com álcool gel
- assim que retornam das compras antes de armazená-los no armário. Mas afinal,
existem soluções capazes de facilitar nossas vidas e eliminar a Covid-19 de
forma direta?
A resposta é sim! Existem soluções, inclusive criadas com tecnologia totalmente
brasileira, que têm ajudado a desvendar os mecanismos do novo coronavírus,
controlando e reduzindo esses riscos. A mais recente delas, justamente voltada
ao setor de alimentos, é o AlpFilm Protect, um plástico filme esticável de PVC
com propriedades comprovadas para inativação do Sars-Cov-2 após o contato com a
superfície.
A solução em questão já está disponível para aquisição tanto para os segmentos
B2B quanto B2C. O Alpfilm pode ser encontrado pela população em geral em rolos
a partir de xx metros por meio de revendas diretas, como redes varejistas e de
comércios de embalagens, e pelo e-commerce próprio da marca. O produto, que
desde 2014 já contava com eficácia comprovada contra fungos e bactérias graças
à aplicação industrial de micropartículas de prata, é amplamente utilizado para
cobrir legumes, frutas, carnes e alimentos em geral em gôndolas de
supermercados e também na casa dos consumidores. E mantendo seu foco em
inovação, diante da pandemia, a Alpes, fabricante do plástico filme, tomou a
decisão de investir em novos ajustes na composição e testar seu produto para
checar se ele poderia criar barreiras ainda mais eficazes, desta vez contra
diferentes tipos de vírus, em especial o da Covid-19.
"Acompanhamos as evoluções nos debates científicos e de diferente setores
da economia sobre alternativas de combate ao novo coronavírus. Entendemos que,
dentro do nosso segmento industrial, poderíamos contribuir ativamente para este
movimento global de luta para controle da doença. Em abril iniciamos os estudos
internos para entendimento das possibilidades de adaptação do AlpFilm Protect,
com suporte de consultores especializados, incluindo químicos, biomédicos,
virologistas e infectologistas. Diante de uma ameaça invisível, decidimos que a
melhor alternativa seria entrar em ação", conta Alessandra Zambaldi,
diretora de Comércio Exterior e Marketing da Alpes.
Após meses de trabalho intenso e uma bateria de testes conjuntos com a Nanox,
empresa fornecedora da solução a base de micropartículas de prata, a boa
notícia veio enfim por meio da análise minuciosa realizada pelos cientistas da
QuasarBio, responsáveis por efetuar os testes específicos no laboratório do
Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), um
dos poucos no Brasil que valida produtos com amostras vivas do Sars-Cov-2. Os
resultados mostraram que AlpFilm Protect é capaz de inativar o novo coronavírus
em um curto espaço de tempo, com mais de 79,9% de sucesso em três minutos e
atingindo eficácia de 99,99% em até 15 minutos.
De acordo com Alessandra, o produto com essas características reforça ainda
mais a proteção do alimento contra o vírus. "Ele evita que as pessoas
sejam contaminadas no toque da embalagem e também que os próprios alimentos
sejam contaminados diretamente e, consequentemente, levem o vírus para os
consumidores".
Neste sentido, ela lembra que o estudo estrangeiro inclusive aponta que a permanência
do vírus por várias semanas no alimento congelado pode ser uma possível
explicação para o ressurgimento de surtos de Covid-19 em alguns países nos
quais a doença já estava mais controlada, como algumas partes da China, Vietnã
e Nova Zelândia. No Brasil não é possível ainda medir esse tipo de impacto,
dado que o país segue no enfrentamento da onda de casos iniciada em março. De
toda forma, todo o cuidado é pouco e por isso todas as soluções eficazes para
frear os índices de contaminação por aqui.
De acordo com a New England Journal Of Medicine, CDC e University of
California, LA, Princeton, este é o tempo de duração do vírus em cada
superfície:
Aço Inoxidável: 72 horas (3 dias)
Plástico: 72 horas (3 dias)
Papelão: 24 horas (1 dia)
Cobre: 4 horas
Alpfilm
Nenhum comentário:
Postar um comentário