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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Com o PIX, economia para os lojistas

 Vendas mais rápidas e seguras para o consumidor

 

Hoje o processo de pagamento on-line pelo consumidor é a parte mais demorada no processo de compra. Mas a partir da entrada em funcionamento do PIX, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, a vida ficará mais fácil tanto para o lojista quanto para os clientes, afirma Valquírio Cabral Jr.,   consultor especializado em vendas para o varejo e sócio-diretor do Grupo Cabral, com 23 lojas franqueadas no País.  O PIX deve substituir os complicados e caros TED, DOC e cartões de débito e os pagamentos à vista ganharão enorme agilidade.  Valquírio acredita que no caso dos lojistas o novo sistema deve gerar uma grande economia “Com o PIX, a taxa bancária pode ser reduzida a centavos”, avalia. Além disso, o valor da venda à vista é debitado na hora, quando hoje os pagamentos por outros meios levam até dois dias para entrar na conta dos comerciantes.

Para o consumidor, a grande vantagem será passar o PIX, muito mais rápido e mais seguro, sem precisar andar com o cartão de débito, usando apenas o celular. No dia 16 próximo, o PIX começará a funcionar ininterruptamente, por 24 horas e todos os dias da semana, para todos os consumidores e empresas que se cadastraram nos bancos. Em 3 de novembro o BC e instituições financeiras deram início à primeira fase de testes do sistema. O serviço foi liberado para um grupo restrito de clientes cadastrados e escolhidos pelos bancos. No primeiro dia, a maior transação registrada foi de R$ 35 mil e o número de chaves usadas chegou a 60 milhões.  Valquírio acredita que a adesão deverá ser grande e rápida. “Já devemos ter uma boa ideia dos resultados do PIX com o Black Friday, que acontece dia 27 de novembro. Minha expectativa é que teremos bons reflexos nas vendas.”.


Rapidez e segurança – Segundo Valquírio, atualmente custa caro vender e é mais caro ainda receber do consumidor. Hoje, o lojista paga taxas de até 4% para o banco de todo o dinheiro que entra na conta proveniente de uma venda, sendo que muitas vezes seu lucro não chega nem ao percentual da taxa. E quanto maior o risco do negócio - por exemplo, uma joalheria - maior a taxa do cartão. “A entrada do PIX deve acelerar muito os negócios e, com o tempo, as lojas podem até parar de aceitar cartão de débito. Com o novo sistema será possível também eliminar o aluguel da maquininha de passar cartão, muitas vezes a um custo de R$ 200 por máquina/mês. E as longas filas dos caixas para pagar, tão comuns nas lojas no final do ano, deverão diminuir”, prevê.

Para o consultor, os preços dos produtos têm mesmo a chance se diminuir, com a promoção de descontos caso o PIX seja usado para pagamento. As compras de pequenos valores também devem se beneficiar. “Às vezes o consumidor está sem dinheiro e não quer usar o cartão de débito para uma compra pequena. Vai usar o PIX”.  Outra vantagem é a possibilidade e receber suas compras mais rapidamente. “Muitas vezes a cliente demora pelo menos dois dias esperando o comerciante confirmar os depósitos antes a entrega. Agora, é possível comprar e receber no mesmo dia”, diz Valquírio.

O consultor destaca que o Banco Central está disposto a autorizar também um meio de pagamento pelo WhatsApp, o que pode ocorrer até o fim o ano.  Por ele, o pagamento seria finalizado imediatamente no ato da venda.  “O consumidor ganha tempo e a loja também. Além disso, evita desistências no processo de compra pelo cliente, o que ocorre em número bem pequeno, mas sempre representa uma perda para o lojista”.

 


Valquírio Cabral Júnior - CEO da Valquírio Cabral Consulting - Especialista em vendas, com foco no varejo, possui vasta experiência como executivo, multifranqueado e consultor de empresas. Graças ao seu excepcional talento comercial e visão inovadora, alcançou o ápice na carreira corporativa na direção comercial da Lupo. Em sua gestão, que durou 15 anos, a empresa deu um salto no faturamento e inovou em vários segmentos, incluindo a abertura de franquias. Também empreendeu com sucesso nessa área e hoje é um empresário multifranqueado, com lojas das marcas Arezzo, Ana Capri, Mr. Cat, Pandora e Lupo.

 

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