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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Câncer de Mama: Mastologista esclarece as principais dúvidas sobre a doença

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Outubro é o mês da campanha de conscientização que tem como objetivo alertar as mulheres e a sociedade como um todo para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo a mastologista do Hospital São Cristóvão Saúde, Dra. Alessandra Ventura Schuh, a data é muito importante para darmos uma atenção maior ao câncer que mais acomete as mulheres. Por meio de um diagnóstico precoce e uma prevenção adequada, é possível que a paciente tenha mais qualidade de vida, um impacto menor social e maiores chances de cura.

 

A Doutora Alessandra explica que não há uma causa específica para o câncer de mama, e trata-se de uma doença multifatorial, sendo apenas 5% dos casos hereditários. Ela reforça também que o nódulo é o sintoma mais conhecido, mas há vários outros. “O câncer pode se apresentar de outras formas, são elas: alterações de pele, de coloração, inchaço, deformidade no contorno da mama e até uma secreção que sai de forma espontânea pelo mamilo, de coloração transparente ou vermelha/vinhosa.”

Hoje, o exame mais eficaz para rastreio do câncer de mama é a mamografia, que espalha o tecido mamário para conseguir visualizar melhor a mama e qualquer lesão que possa existir. Além disso, quando comprime e imobiliza a mama, a quantidade de radiação é menor. “O limiar de dor de cada um é diferente, mas eu sempre aconselho ir relaxada para que o músculo não fique ‘brigando’ com o aparelho e tenha menos desconforto. Assim como para mulheres que menstruam, sugiro fazer a mamografia uma semana a dez dias do início da menstruação para que ela não esteja tão sensível”, disse a mastologista.

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda fazer a mamografia a partir dos 40 anos, anualmente. Para quem tem casos na família, recomenda-se, de forma geral, iniciar a realização da mamografia 10 anos antes da idade do diagnóstico do familiar. “Façam a prevenção primária: alimentação saudável, exercícios frequentes, evite sobrepeso, não fume e não beba. Esses são hábitos de uma vida saudável que só depende de nós e diminuem as chances do câncer de mama”, explicou a mastologista.

Muitas dúvidas existem em relação aos implantes de silicone. Com eles, algumas áreas da mama ficam obscurecidas na mamografia, perdendo até cerca de 10% da visão, o que pode prejudicar o diagnóstico de algumas lesões na região mais posterior da mama, entretanto, eles não atrapalham nos exames complementares. Quando a prótese é colocada atrás do músculo perdemos menos visualização do que na frente quando visto pela mamografia”, finalizou a mastologista, Dra. Alessandra.

Já se ouviu muito sobre as próteses de silicone aumentarem as chances de se desenvolver um câncer de mama. Segundo a mastologista do São Cristóvão Saúde, a prótese de silicone não causa o desenvolvimento do câncer de mama, mas algumas apresentaram uma relação raríssima com um tipo de linfoma, um outro tipo de tumor maligno.

Por fim, a Doutora ressalta que as chances de cura do câncer de mama variam de caso a caso: se foi diagnosticado no início, se está avançado, se está em algum outro local além da mama e as características do tumor. Por exemplo, um tumor inicial, com características favoráveis, pode-se ter 98% de cura.

 

 

 Grupo São Cristóvão Saúde


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