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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Humanização do trabalho e transformação cultural das companhias pós-pandemia

Organizações que não estabelecerem relações de mais cuidado com seus stakeholders, tendem a ter vida curta neste novo contexto socioeconômico 


 

A discussão sobre o desenvolvimento das relações centradas no ser humano, sobretudo no ambiente de trabalho, foi acelerada após a pandemia da Covid-19 evidenciar a necessidade de um olhar mais humano das empresas. Para o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), que incentiva, ajuda e inspira empresários e empreendedores a aplicar os princípios do capitalismo consciente em suas organizações, a empresa é um organismo vivo e o processo de construção ou revisão de seus elementos culturais gera um propósito, princípios e comportamentos que estão na tensão entre como as coisas são e como se deseja que elas fossem. 

 

“Um bom processo de transformação cultural passa pela manifestação de um propósito maior que emerge do coletivo de uma organização, em especial de suas lideranças; bem como através da manifestação de princípios fundamentais e comportamentos que tangibilizam a cultura desejada”, argumenta Dario Neto, diretor geral do ICCB.

 

A temática acerca do capitalismo consciente e as empresas humanizadas definitivamente caminha com força para o centro das discussões nos ecossistemas de negócios e as lideranças têm se aproximado do assunto pelos mais diversos motivos.  “Qualquer líder de organização que já percebeu que este não é mais um jeito de fazer negócios e investir, mas sim o único jeito capaz de viabilizar prosperidade coletiva e sustentável, dado o contexto de absoluta urgência e emergência quando se fala da agenda climática e da desigualdade reinante que se acentua no planeta. Alguns se interessam, pois já perceberam que o não-alinhamento a essa nova ordem nos negócios pode ser fatal nos próximos 10 a 15 anos, enquanto outros se interessam pois têm interesse genuíno em co-construir essa nova economia e acreditam fortemente que negócios podem ser agentes de mudança e impacto socioambiental positivo”, complementa.

 

Ainda segundo Neto, apesar da mudanças observadas, ainda estamos no início de uma adoção massiva dos negócios e do capital à abordagem capitalista consciente, logo temos empresas nas mais distintas fases e nos mais diferentes temas em sua jornada de consciência. “Aquelas organizações, no entanto, que não iniciarem sua jornada de transformação para estabelecer relações de mais cuidado com seus stakeholders, tendem a ter vida curta neste novo contexto socioeconômico do mundo. Horas das pessoas alocadas no trabalho e dinheiro para consumo são cada dia mais atos políticos; são votos. Quem não fizer por merecer, irá perder mais e mais ‘votos’ ano após ano”, conclui o diretor geral do ICCB.

 

 



Instituto Capitalismo Consciente Brasil

 https://www.ccbrasil.cc/


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