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sábado, 1 de agosto de 2020

Detalhes que fazem diferença: o cuidado na seleção de molduras para quadros e instalação na parede para ter o melhor resultado estético

Desarmonia entre quadros em pequena extensão de parede. Efeito de desequilíbrio 

Felipe Bambace


Belos designs decorativos podem ser criados apenas harmonizando composições artísticas e elementos do espaço


Na decoração, optar por quadros para preencher paredes da casa é uma interessante estratégia para dar vida ao ambiente. Uma medida versátil que transforma completamente um cenário, sem a necessidade de uma mudança radical. Se por um lado, a tarefa de estruturar isso parece simples, por outro, organizar tudo no plano pode abrir margens para muitas dúvidas. Por essa razão, montar uma bela composição de quadros requer um certo cuidado com planejamento de disposição e acabamento das artes.

Charme e leveza com apenas um toque estético e organizacional. Uma das receitas para conseguir esse resultado é caprichar na escolha da moldura do quadro. É ela que “veste”, destaca e atrai o olhar para a imagem, tornando o impacto visual ainda maior. Para isso, é preciso selecionar o acabamento que melhor “conversa” com a obra.

Moldura fina transmite ideia de modernidade. Fotografia em harmonia com acabamento e espaço. Sucesso estético
Ilya Shakir


“Para quem aprecia uma arte mais contemporânea, por exemplo, recomenda-se uma moldura de linha mais moderna, isto é, com aspecto mais liso e design simplificado. Uma sugestão também é usar um paspatur (peça entre figura e vidro do quadro) para criar uma noção de perspectiva e vidro antirreflexo, que oferece total transparência. É uma forma de valorizar a obra. Mas claro, tudo depende da preferência de estilo de quem deseja emoldurar e ambiente a ser trabalho”, comenta a empreendedora da Art Molduras Morumbi, Suhmaya Bernstein.

O sucesso para a moldura ideal está em relacioná-la principalmente com a imagem retratada. Paisagens costumam ornar melhor com madeiras naturais. Já pinturas de época ficam ótimas em acabamentos ornamentais, ricos em detalhes, no dourado, prata ou bronze. No caso de artes monocromáticas ou em preto e branco, uma boa dica são molduras mais “limpas”, de linhas finas e retas. Uma pequena arte pode se elevar com molduras côncavas, conhecidas como “modelos caixa”. Trabalhos densos, molduras de tonalidades fortes. Opte por molduras claras e o resultado será a acentuação das cores da gravura. Seja a opção que preferir, o segredo é casar cada temática com o desenho e tom do acabamento.


Fotografia em conversa com moldura e ambiente. Modelo horizontal com acabamento um pouco mais espesso preenche espaço e oferece bonito resultado
Jean van der Meulen


Primeira etapa concluída, agora olhares voltados ao ambiente. Para um visual mais agradável, as cores das molduras devem estar reproduzidas em algum mobiliário ou peça de decoração. Vale para sofás, cortinas, almofadas, tapetes ou estantes, por exemplo. Basta respeitar essa regra para mudar a alma do espaço e esquecer qualquer problema na seleção das tonalidades.

Para finalizar, hora de se atentar à instalação. Um dos erros mais comuns de planejamento é o de escala, como escolher pequenos quadros para paredes muito grandes. A ausência de elementos em lugar de ampla extensão passa a ideia de composição inacabada. É importante trabalhar pensando em preencher espaços, mas não demais! Saturação de componentes transmitem “peso” ao ambiente e, igual a primeira situação, causa estranheza. O conjunto precisa ser elaborado, ter equilíbrio e parecer algo único, coeso com o cenário.

  

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