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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Alimentação no domicílio tem alta de 11,11% em agosto

Recorte exclusivo da FecomercioSP mostra elevação de preços nos produtos mais utilizados na pandemia

 

Apesar de o IPCA 15 do IBGE, para a região metropolitana de São Paulo, ter apresentado baixa inflação (0,23%) em agosto, recorte da FecomercioSP com os itens mais consumidos durante a pandemia de covid-19 aponta alta média de 8,10%.
 
A Federação, ao levar em consideração itens essenciais, montou a “cesta pandemia” com as cinco categorias mais vendidas, das quais todas registraram alta na inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado: Alimentação no domicílio (11,11%); Alimentação e bebidas (7,96%); Habitação – artigos de limpeza (4,16%); Serviços de saúde (6,09%) e Cuidados pessoais (4,72%).
 

Em Alimentação e bebidas, os itens que obtiveram índices mais elevados foram os mais procurados para as refeições diárias, como feijão-carioca (46,77%), músculo (27,97%), laranja-pera (26,74%), leite longa vida (24,73%) e arroz (22,72%).
 
Por outro lado, na mesma categoria, seis dos 29 itens analisados registraram queda nos preços: cenoura (-29,21%), batata-inglesa (-10,66%), massa semipreparada (-3,65%), palmito em conserva (-2,54%), cerveja (-1,60%) e refrigerante e água mineral (-0,55%).
 
O grupo de Habitação engloba produtos de limpeza, muito utilizados para conter a proliferação do coronavírus. Por consequência, detergente e sabão em pó ficaram, respectivamente, 7,27% e 2,70% mais caros em relação a agosto do ano passado.
 
Já em Saúde, houve alta nos custos dos planos de saúde (7,28%) e das internações e cirurgias (2,42%).
 
O levantamento da FecomercioSP mostra que os domicílios estão priorizando as compras de itens básicos (alimentos, produtos de higiene, produtos de limpeza e dispêndios com saúde), por cautela ou porque houve restrição orçamentária no período, assim, os hábitos de consumo foram alterados.
 
A Federação recomenda que as famílias priorizem a aquisição de alimentos em época de safra em agosto e que terão preços mais acessíveis, como  cará, batata-doce, mandioca, inhame, cenoura, abóbora, abobrinha, berinjela, morango, maracujá, mamão e melão.
 
Os empresários também devem ficar atentos às mercadorias que têm sido mais consumidas, assim como às safras de alimentos, e atualizar o mix de produtos oferecido.
 

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