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domingo, 28 de junho de 2020

Prefeitura regula o funcionamento de clubes, centro paralímpico e empresas de tecnologia da informação durante a pandemia



Para retomar as atividades, setores deverão reforçar as medidas de segurança e de higiene



O prefeito Bruno Covas assinou no sábado, 27 de junho, os termos de compromisso com entidades ligadas a clubes sociais, centro paralímpico e estabelecimentos de tecnologia da informação. Os espaços poderão reabrir a partir de segunda-feira, 29 de junho, desde que implementem as medidas necessárias de segurança e higiene, que podem incluir o fornecimento de máscaras, distanciamento social, modificações físicas no local de trabalho e regras de triagem de usuários. Já o centro paralímpico volta aos treinos dia 1º de julho.

"Eu não tenho a menor dúvida de que parte do segredo da estratégia de reabertura aqui na cidade de São Paulo ter dado certo foi ter chamado os setores para dialogar e discutir com os próprios setores como deve se dar essa reabertura", destacou o prefeito. "Ninguém conhece melhor as atividades de vocês do que vocês mesmos", reconheceu Covas. "É muito melhor os setores apresentarem suas propostas para serem avaliadas pela vigilância sanitária", completou. O prefeito também lembrou que tanto o setor de TI quanto o de clubes decidiram fechar durante a pandemia para colaborar com a Prefeitura, pois poderiam estar funcionando, mas acharam melhor apresentar seus protocolos de segurança antes.

Na última sexta-feira, 26 de junho, a cidade de São Paulo avançou para a fase amarela do Plano São Paulo, do Governo do Estado, porém aguardará até a próxima sexta, 3 de julho, para analisar se os setores poderão adotar as regras da fase amarela. Durante a próxima semana os setores deverão seguir as regras da fase laranja do Plano São Paulo.

“É muito bom vermos a cidade avançando pouco a pouco para podermos retomar a economia e continuar apoiando a geração de renda de empreendedores da capital”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Acreditamos que com essa transição para a fase amarela do Plano São Paulo poderemos retomar as atividades de mais alguns setores, contribuindo com o desenvolvimento da capital, mas sem deixar de se prevenir contra o coronavírus”, complementa.

As entidades setoriais enviaram à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho suas propostas de protocolos sanitários de reabertura pelo site www.prefeitura.sp.gov.br/retomada. A equipe técnica da Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico avaliou os protocolos dos setores de acordo com as orientações já estabelecidas pelos órgãos de saúde e vigilância sanitária, para que não haja propagação do vírus na cidade.

Além de autorizar o funcionamento de acordo com o protocolo proposto pelas entidades, a Prefeitura irá orientar constantemente esses setores sobre informações sanitárias que auxiliem na execução do protocolo e como proceder em caso de confirmação da doença em colaboradores das empresas representadas. Já as entidades deverão acompanhar os estabelecimentos que integram o seu setor econômico a cumprirem com o protocolo, apoiando a administração municipal na supervisão e fiscalização das empresas.

Todos os setores devem permitir o trabalho no sistema de teletrabalho para empregados que não tenham quem cuide de seus dependentes incapazes no período em que estiverem fechadas as creches, escolas ou abrigos. Se não for possível o teletrabalho, o empregador deverá acordar com o empregado, uma forma alternativa de manutenção do emprego, podendo utilizar os recursos previstos na legislação federal atualmente vigente.


Confira as principais ações que deverão ser adotadas para reabertura:

Tecnologia da Informação

Estabelecimentos que fazem parte do setor de tecnologia da informação deverão redobrar os cuidados para retomar as atividades presenciais. Além das recomendações anteriores de distanciamento mínimo de 1,5 metro, barreiras protetoras, uso de máscaras e evitar atividades que causem aglomerações, as empresas também deverão realizar treinamentos periódicos informando os funcionários sobre os devidos cuidados contra o coronavírus.

As empresas precisam estabelecer um horário de atendimento ao público em escritórios de no máximo quatro horas por dia se a cidade de São Paulo se encontrar na classificação laranja no Plano São Paulo, no máximo de 6 horas se estiver na classificação amarela, lembrando que o Comitê de Contingência à Saúde solicitou mais uma semana para a confirmação da fase 3 na cidade, e horário livre caso se encontre na classificação verde.

Os profissionais de campo deverão oferecer sempre que possível a manutenção ou configuração remota de dispositivos, redes e outras infraestruturas críticas de conectividade. Em caso de necessidade de atendimento presencial, sempre utilizar equipamentos de proteção e observar o distanciamento mínimo de 1 metro.

Durante o procedimento de agendamento das visitas, é necessário sempre confirmar se na residência se encontra alguém com caso confirmado ou suspeito de coronavírus.


Centro Paralímpico

O retorno das atividades será feito em duas etapas: a primeira com treinos realizados individualmente com atletas medalhistas e a segunda com treinos em grupos pequenos. Os atletas e funcionários deverão ser avaliados pelos médicos antes do início dos treinamentos com testes PCR e rápidos. Os testes deverão ser repetidos a cada dez dias.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, a volta aos treinamentos vem numa hora muito boa. "Atletas de outros países rivais do Brasil já voltaram aos treinamentos", informou. Segundo ele, iniciam os treinos 43 atletas de atletismo, natação e tênis de mesa.

Mais de 140 atletas treinavam nas instalações, antes da pandemia. Nesta fase de reabertura, não mais que 50 pessoas, em horários distintos, poderão fazer uso do equipamento esportivo.

Todos os usuários do centro terão treinamento e receberão orientações sobre as maneiras corretas de higienizar as mãos e se prevenir do contágio do vírus. Os ambientes deverão ser ventilados, a limpeza reforçada e os vestiários ficarão fechados. Os treinos serão realizados em espaços abertos e com agendamento de horários, evitando o contato com outros atletas antes do ambiente ser higienizado. Os serviços de massoterapia; crioterapia; hidroterapia e terapias manuais prolongadas estão suspensos.


Clubes

Deverão permanecer fechados áreas infantis, como parquinhos, atividades coletivas (culturais, esportivas e físicas) orientadas por profissionais (técnicos, instrutores e preparadores físicos), quadras poliesportivas, bares, restaurantes e lanchonetes, piscinas e academias.

"Funciona aqui o mesmo que ocorreu com o setor dos shoppings, o restaurante só vai reabrir na fase de reabertura dos restaurantes. Nos clubes as áreas comuns, que são privadas e já poderiam estar reabertas, reabrem agora, e os restaurantes só vão reabrir quando os restaurantes reabrirem na cidade de São Paulo, e as atividades esportivas só vão voltar, quando voltarem as atividades esportivas na cidade de São Paulo. Portanto estamos falando aqui apenas da reabertura das áreas comuns, que nunca tiveram a obrigação de estarem fechadas", explicou o prefeito.

Nos setores de atendimento deverão ser adotadas as mesmas medidas já determinadas para outros estabelecimentos, como a instalação de placa de acrílico entre o atendente e o funcionário.

Para evitar a superlotação das dependências do clube em horários determinados, estabelecer rodízio de dias ou horários para a frequentação dos espaços por parte dos sócios.

A obrigatoriedade do uso de máscaras por todos os colaboradores e sócios permanece, especialmente nas reuniões e nos ambientes compartilhados. Será fundamental realizar um treinamento específico com a equipe para adoção de procedimentos técnicos de desinfecção, semelhantes aos realizados em hospitais.

Os clubes deverão recomendar a idosos, portadores de doenças crônicas como diabetes, cardiopatias, hipertensão e asma, grávidas e puérperas, que permaneçam em isolamento nas suas respectivas casas.


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