Confira os principais cuidados e
saiba se é necessário trocar a prótese após o período de gravidez
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP),
o aumento da mama é o procedimento estético mais realizado no Brasil. Segundo
as estatísticas, a cirurgia, também conhecida como mamoplastia de aumento,
equivale a mais de 18% das cirurgias plásticas realizadas em território
nacional. Um dos principais motivos para isso deve-se ao fato de cada vez mais
mulheres procurarem por formas de elevar a autoestima e se sentirem bem consigo
mesmas. Mas, para aquelas que querem se tornar mães, existe uma preocupação
muito comum: será que o aumento dos seios pode causar algum risco à gestação e
prejudicar a amamentação?
O cirurgião plástico Raiff Araújo explica que, de fato, alguns
pontos merecem atenção, mas que é necessário ficar atento ao que é mito e ao
que é verdade. “Existem tipos diferentes de mamoplastia de aumento. É
importante lembrar que cada um pode acarretar uma reação. Exatamente por isso,
realizar a consulta prévia com um especialista é fundamental”.
Amamentação
Uma das principais dúvidas entre as mulheres tem a ver com a
amamentação após a cirurgia. Raiff orienta que cirurgias plásticas devem ser
evitadas em lactantes, mas isso não impede que o procedimento seja realizado
antes ou após o período. “O ideal é esperar seis meses após acabar a fase de
amamentação. Assim o organismo irá se recompor para que a mulher e a criança
não sejam afetados”, completou.
Flacidez
Outro ponto que também causa questionamento do público feminino é
a temida flacidez. Será que após a gestação a mulher pode perder a sustentação
da prótese? O cirurgião esclarece que isso depende muito do organismo de cada
mulher. “A flacidez pode surgir devido ao ganho de peso excessivo seguido do
emagrecimento ou o aumento das mamas que surge naturalmente por causa da
produção de leite. Portanto, a possibilidade de afetar a sustentação das mamas
pode ser grande. Mas esse fator pode ser corrigido com um procedimento após o
fim da amamentação”, orientou.
Fonte: Raiff Araújo, médico cirurgião plástico e membro da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
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