A safra
de soja 2019/2020 deve bater todos os recordes de produção em Mato Grosso do
Sul, segundo estimativas divulgadas pela Aprosoja/MS e Sistema Famasul, nesta
sexta-feira (14), em Campo Grande. Na projeção são 9,9 milhões de toneladas do
grão, 12,5% maior que na temporada anterior. As estatísticas são do Siga MS
(Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), com dados compilados pela Aprosoja/MS,
Sistema Famasul e Governo de Mato Grosso do Sul.
Segundo
o boletim agrícola, em comparação à safra anterior (2018/2019), estima-se
aumento de área plantada em 6,18% – de 2,9 milhões para 3,1 milhões de
hectares. O levantamento indica que o acréscimo é uma constante nas últimas
temporadas da oleaginosa, que se justifica com a entrada da agricultura em
áreas de pastagens degradadas. Para a produtividade são esperadas 52,1 sacas
por hectare na safra.
“Temos
uma equipe técnica do Siga MS visitando as propriedades rurais diariamente,
coletando dados e levando informação. Entre os principais diagnósticos desta
safra foi o aumento de áreas de grãos em cima de pastagens, o que mostra a
recuperação de áreas degradadas e o interesse em consorciar atividades, por
parte dos produtores”, ressalta o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi.
“A
agricultura sul-mato-grossense avança de forma vertiginosa. E tudo se deve ao
empenho conjunto entre a classe científica e os produtores rurais, que estão
preparados, cultivando de forma correta e com as melhores estratégias.
Acreditamos no recorde da colheita da soja, que também deve garantir bons
preços, assim como o milho que iniciou o plantio neste mês”, disse Dobashi.
“Agricultura
inteligente e eficiente. Assim podemos definir a atividade agrícola no estado.
Os produtores rurais estão cumprindo seu papel de forma responsável, investindo
em capacitação, adotando novas tecnologias para aumentar cada vez mais a
produtividade e sustentabilidade das lavouras”, destaca o presidente do Sistema
Famasul, Mauricio Saito.
Ainda
de acordo com o boletim, a safra passada tivemos quebra na produtividade,
resultado de intempéries climáticas com pouca precipitação. Neste ciclo, apesar
do atraso na chuva, a lavoura se manteve sem problema fitossanitário atípico e,
na fase de enchimento de grãos, o índice de pluviosidade foi bom em todo o
estado.
Milho – Em comparação aos
dados da safra anterior (2018/2019) estima-se até o momento, redução na área
plantada em aproximadamente 9,02%, passando de 2,173 milhões para 1,977 milhão
de hectares.
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