Segundo o INCA,
mais de 68 mil casos novos ocorrem para cada ano do biênio 2018/2019
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou em
68.220 o número de novos casos de câncer de próstata no Brasil para cada ano do
biênio 2018/2019. Este é o segundo câncer mais comum entre homens brasileiros,
perdendo apenas para o de pele não-melanoma, cuja estimativa foi de 85.170
novos casos.
A próstata é uma glândula exócrina que tem a função
de produzir sêmen, líquido que contém os espermatozoides e é liberado durante a
ejaculação. Hoje, segundo o urologista e professor do curso de Medicina do
Unipê, Dr. Rafael Rebouças, o método mais indicado para o rastreamento do
câncer de próstata é um exame de sangue simples, o PSA (Antígeno Prostático
Específico).
Os seus níveis aumentados o exame do sistema
genital masculinondoindicam alguma patologia prostática, incluindo doenças
benignas, como a prostatite e a hiperplasia prostática. “Na suspeita de câncer
a investigação com toque retal pode ser necessária”, explica o professor,
lembrando que este método deve ser individualizado.
Na maioria dos pacientes que tiverem o PSA normal,
o acompanhamento poderá ser seguido apenas com o exame de sangue.
Fatores de risco, sintomas e
tratamento
Os principais fatores de risco para a doença são:
idade avançada e histórico familiar. É recomendado que os homens a partir dos
50 anos idade consultem um urologista e façam o PSA a cada dois anos. Pacientes
com histórico familiar, principalmente com pai ou irmão, devem iniciar o
rastreamento aos 45.
Em sua fase inicial, o câncer de próstata não
costuma causar qualquer sintoma. Na fase avançada, pode provocar dor óssea,
sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou
insuficiência renal.
De acordo com o Dr. Rafael, atualmente existem três
linhas de tratamento. Com um diagnóstico precoce, a vigilância ativa pode ser
oferecida e ela “espera manifestar de fato uma progressão da doença para poder
propor um tratamento”. Já nos casos de tumores agressivos ou por opção do
paciente, a cirurgia e a radioterapia são as principais modalidades de
tratamento.
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