Falta do diagnóstico precoce é um dos principais
motivos de avanço da doença
É muito comum ouvir sobre os riscos das varizes em mulheres. Geralmente,
o problema está associado à dor, aparência das pernas e à autoestima.
Mas, o que muita gente não sabe, é que esses transtornos também podem afetar
homens e serem prejudiciais à saúde. De acordo com a Sociedade Brasileira de
Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), mais de 30% do público masculino sofre
com as varizes no Brasil.
O médico angiologista, especialista em cirurgia vascular pela SBACV,
Guilherme Jonas, esclarece que, geralmente, as varizes estão mais relacionadas
às mulheres devido a alguns mitos. “Muitos ainda acreditam que as roupas, o
salto alto, depilação a cera, musculação e outros hábitos femininos tem relação
direta com o surgimento das varizes, mas não é bem assim. Na realidade, os
principais vilões são a genética, os maus hábitos alimentares e o
sedentarismo”, revelou.
Guilherme Jonas explica que os homens também precisam se cuidar. “As
varizes são veias dilatadas que impedem a circulação normal do sangue. Por
isso, ao contrário do que muitos pensam, as varizes não afetam somente a
estética. Elas podem afetar a saúde vascular e provocar outras doenças graves
como a úlcera varicosa, flebite , trombose venosa e Embolia
pulmonar, por exemplo”, ressalta.
Cuidados
Além da aparência incômoda e do risco de doenças, as varizes causam
dores, cansaço nas pernas, queimação e outros sintomas que prejudicam em vários
níveis a qualidade de vida de quem é acometido pela doença. “Portanto, a
prevenção é o melhor caminho para evitar o problema. A melhor maneira de fazer
isso é através de uma vida saudável, que leve em consideração a alimentação e
exercícios físicos constantes. Além disso, frequentar o médico regularmente é
essencial para manter a saúde e evitar avanços de qualquer doença”.
Para quem já sofre com as varizes, a melhor alternativa é procurar um
especialista. “Os tratamentos são variados e dependem de cada organismo.
Podemos utilizar desde procedimentos menos invasivos com medicamentos como
espuma ou tratamentos a laser, até cirurgias. Tudo vai depender do grau da
doença. Por isso, o mais recomendado é sempre procurar um profissional assim
que surgirem os primeiros sinais”, finaliza Guilherme.
Fonte: Guilherme Jonas, médico
angiologista e especialista em cirurgia vascular pela SBACV (Sociedade
Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular).
Nenhum comentário:
Postar um comentário