Correria, tarefas
demais, trânsito, necessidades "criadas", a vida moderna nos
bombardeia com uma quantidade sem fim de sistemas estressantes. Resultado?
Ansiedade, insônia, síndromes, medicamentos anestesiantes e a busca de fórmulas
milagrosas para viver melhor. Elas não existem, mas existe algo chamado mudança
de comportamento. Segundo o fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que trabalha com
saúde integrativa, o melhor é começar já, pelo seu próprio bem.
“Tudo começa
na nossa mente. Na verdade, nosso sistema inteiro de saúde está condicionado
pelo que acreditamos ser bom/bonito/necessário”. A frase é do fisioterapeuta
Sérgio Bastos Jr, que trabalha com saúde integrativa e ajuda seus pacientes e
entender as causas primárias de dores e doenças, a se livrar de crenças
limitantes e a construir uma rotina mais saudável. Segundo ele, essas crenças
podem, também, não ser genuinamente nossas, mas geradas pelo senso comum, pelos
códigos familiares e sociais em que estamos inseridos: “então, pensamos, por
exemplo, que estar ocupados o tempo todo é sinal de produtividade. E adoecemos
por isso. E será que essa é mesmo uma verdade?”, pondera.
Assim como a questão de uma agenda super
atribulada, existem outros fatores conectados à modernidade, como estar
conectados o tempo todo, estar sempre disponíveis, manter a casa, o
corpo, a vida em ordem, praticar exercícios, acordar cedo, dormir tarde,
acompanhar as séries do momento, estar por dentro das últimas novidades, ter um
carro do ano, o último modelo de celular e um computador turbinado. Só para
fazer uma lista básica.
“E aí, nós perguntamos: o quê, de tudo isso, faz
realmente sentido para você?”, lembra o fisioterapeuta, que segue: “será que é
tudo realmente necessário, ou será que vamos adquirindo conceitos, aceitando
necessidades, comprando, literalmente, saúde empacotada (de alimentos a
medicamentos), sem pensar em quem somos, o que desejamos genuinamente e o quê,
disso tudo, nos faz sentir felizes?”.
Sérgio explica que, na verdade, muitos sentimentos
podem ser confundidos com infelicidade e vice-versa: “nos sentimos, muitas
vezes, tão cansados que podemos parecer, para nós mesmos, como infelizes. Ou
então, estamos vivendo tão no piloto automático, sem ouvir e preencher nossos
sonhos e desejos, que entramos em uma apatia perante o que nos acontece de
bom”, enfatiza.
O fisioterapeuta segue: “posso apostar que existem
situações boas no seu dia, talvez você esteja tão anestesiado que não esteja
conseguindo ver. E aí, qual é a saída? Tudo precisa começar pela sua vontade.
Quer mudar? Aí, sim, é possível encontrar várias ferramentas. Desde as mais
simples, como diminuir a lista de coisas a fazer no seu dia, na medida do
possível, verificando o que é desnecessário ou pode esperar, ser grato pelo que
você já tem e é, e buscar pessoas positivas para conviver, até algumas mais complexas, que podem investigar se
você tem traumas ou crenças que ajudem nesse processo de se exigir demais e de
se colocar em uma posição sacrificanteAí, entram a Microfisioterapia, o PSYCH-K®
e outras técnicas que uso e que podem ajudar muito no seu processo de ser mais
feliz”, explica ele.
Biointegral Saúde
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