Governo sinalizou possível
liberação de R$42 bilhões para estimular economia; Resgatar o valor é sempre a
melhor opção, aponta corretora
Com o intuito de dar uma nova injeção de ânimo na economia
brasileira enquanto o mercado aguarda a confirmação da Reforma da Previdência,
o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou, no último dia 16, planos de
liberar o saque de R$42 bilhões em contas do FGTS. Para os sortudos que se
enquadrarem nas especificações a serem anunciadas nesta semana, os saques
poderão ser feitos no mês do aniversário.
Para Amerson Magalhães, diretor de operações da
Easynvest, maior corretora independente do Brasil, a melhor opção sempre será
sacar o benefício, se houver a opção. “Com essa quantia em mãos, pode-se quitar
dívidas, por exemplo, e evitar juros altos do parcelamento e financiamento”,
explica. “Caso você esteja com as contas em dia, vale sacar o benefício e
investir, seja em qual título for. O FGTS tem rendimento muito baixo, menor até
mesmo que a poupança, e o próprio Tesouro Direto, investimento mais
conservador, rende mais do que deixar o dinheiro parado lá”, aponta Magalhães,
que lembra que o FGTS tem rendimento de 3% ao ano – enquanto o Tesouro Selic,
por exemplo, vem rendendo 6,5% no mesmo período – e que vem apresentando
desempenho abaixo da inflação desde 1999.
Se você gostou da ideia de investir, confira as dicas da
Easynvest para usar seu dinheiro com consciência.
1. Prioridade: formar sua reserva de emergência
A chamada Reserva de Emergência é uma quantia que estará à disposição se acontecer algum imprevisto, sem que precise se endividar. Especialistas recomendam que o montante some cerca seis meses dos custos mensais. Para guardar essa quantia, existem opções de investimentos que rendem mais do que a poupança, mas são tão seguros quanto.
No momento de escolher o título, é importante buscar por
liquidez diária (possibilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento) e
baixo risco. Boas opções disponíveis no mercado são os títulos do Tesouro
Direto, seja o Selic, prefixado ou IPCA; e alguns ativos de renda fixa, como
CDBs. No caso do Tesouro Direto, existem opções de investimentos a partir de
R$30, já com rendimento acima da poupança. É possível fazer simulação de
rendimento de quantias aplicadas e comparar com a poupança aqui.
2. Se já tiver a
reserva de emergência, diversifique!
Se você já tem sua quantia de emergência garantida, esse é o momento de buscar por novas opções de investimentos com rentabilidades ainda mais atrativas. Para fazer a melhor escolha, é fundamental ter um planejamento financeiro. A partir de seu perfil de investidor, é preciso definir suas metas e objetivos financeiros (viajar, comprar um imóvel ou aposentadoria, por exemplo). Com essas definições em mente, existe um enorme leque de opções para ver seu dinheiro se multiplicar.
Caso seu perfil seja mais
conservador, vale analisar opções de Renda Fixa, como Tesouro Direto, CDBs,
LCA, LCI, CRI e CRA. Já se você tem algum apetite ao risco e se considera
moderado, algumas Debêntures, COEs, Fundos de Índice (ETF) e Fundos de
Investimentos Imobiliários (FII) já podem se adequar aos seus planos. Porém, se
você já é experiente e está disposto ao risco para ter melhores rentabilidades,
os fundos multimercados, fundos de ações e as próprias ações são boas
possibilidades.
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