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Além de beneficiar
a saúde física, prática regular de exercícios auxilia no desenvolvimento
intelectual e psicológico das crianças
Para diminuir os riscos de hipertensão, doenças
cardíacas, diabetes e outros males, a recomendação é que as pessoas tenham uma
vida ativa desde a infância. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 47%
dos brasileiros são sedentários e, embora nunca seja tarde para começar a fazer
uma atividade física, quanto mais cedo estes hábitos forem introduzidos,
maiores serão os benefícios a longo prazo.
A indicação dos profissionais é que o incentivo à
vida ativa ocorra desde o nascimento, ou seja, mesmo antes do bebê engatinhar
já é possível promover algumas brincadeiras. “Ajudar o pequeno em movimentos de
agarrar, puxar e empurrar, além de auxiliá-lo a mexer a cabeça, o tronco e os
membros durante brincadeiras supervisionadas no chão são um bom início”, aponta
Rafael Canedo, médico atuante na pediatria há 10 anos e sócio da Baby Gym Santo
André.
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Até os 6 anos, os exercícios também contribuem para
o desenvolvimento intelectual das crianças, uma vez que todos os estímulos
impactam na formação da conexão entre neurônios e no desenvolvimento do cérebro
de modo geral. Além disso, as atividades lúdicas – que envolvem diversão, desde
correr a brincadeiras de roda – podem auxiliar em aspectos psicológicos, como o
incremento da criatividade e, quando realizadas com familiares ou em grupos,
incentivam a socialização.
“É nesta faixa etária que o cérebro dos pequenos
funciona como uma esponja, ou seja, absorve todos os estímulos”, explica
Canedo. “Portanto, estas atividades não apenas ensinam novos movimentos ou
aumentam a criatividade, elas também são responsáveis por criar o hábito de uma
vida ativa, evitando o sedentarismo futuro”, completa. Exemplo é que o risco de
uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 40%, assim como a prática
regular de exercícios físicos colabora com a diminuição do risco de desenvolver
diversas doenças ao longo da vida.
Contudo, para saber quais estímulos são indicados
para cada etapa, um profissional deve ser acionado. Com o objetivo de ajudar os
pais e responsáveis a praticarem os exercícios corretos, academias para bebês
desenvolvem atividades que promovem a psicomotricidade, sociabilidade e
criatividade dos bebês entre 2 meses e 4 anos. Durante as aulas, todo o
ambiente é pensado para estimular o cérebro dos bebês por meio de músicas,
texturas, cores e formatos variados.
Por sua vez, as pessoas de até 12 anos já podem
discernir quais treinos ou esportes preferem praticar. Porém, cabe aos pais
incentivar e estabelecer uma rotina variada visando explorar as aptidões da
criança. Nesta fase, é possível recorrer a ambientes fora da escola – onde são
ministradas aulas de educação física – tais como escolas que ofereçam futebol,
ginástica e dança, por exemplo.
Depois desta idade, os jovens podem optar pelas
práticas com as quais mais se identifica e, inclusive, modalidades
competitivas. Uma vez que a preocupação e cuidados com o corpo aumentam na
adolescência, é possível iniciar a praticar musculação, desde que procure o
acompanhamento de um profissional. O papel do médico ou educador físico é
orientar quais exercícios são adequados, assim como apontar a frequência e
intensidade apropriadas às necessidades do adolescente.
Vale destacar que a OMS recomenda duas horas de
treinos diários durante os cinco primeiros anos de vida. Entre os 6 e 17 anos,
a orientação é de uma hora. Para os adultos, a indicação é de mais de 150
minutos de atividade física em intensidade moderada por semana ou acima de 75
minutos de atividade intensa – de acordo com a organização, práticas abaixo da
indicação caracterizam uma pessoa sedentária.
Fonte: Baby Gym Santo André
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