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sábado, 20 de julho de 2019

Para evitar o sedentarismo, incentivo à vida ativa deve ocorrer desde o nascimento

Divulgação

Além de beneficiar a saúde física, prática regular de exercícios auxilia no desenvolvimento intelectual e psicológico das crianças


Para diminuir os riscos de hipertensão, doenças cardíacas, diabetes e outros males, a recomendação é que as pessoas tenham uma vida ativa desde a infância. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 47% dos brasileiros são sedentários e, embora nunca seja tarde para começar a fazer uma atividade física, quanto mais cedo estes hábitos forem introduzidos, maiores serão os benefícios a longo prazo.

A indicação dos profissionais é que o incentivo à vida ativa ocorra desde o nascimento, ou seja, mesmo antes do bebê engatinhar já é possível promover algumas brincadeiras. “Ajudar o pequeno em movimentos de agarrar, puxar e empurrar, além de auxiliá-lo a mexer a cabeça, o tronco e os membros durante brincadeiras supervisionadas no chão são um bom início”, aponta Rafael Canedo, médico atuante na pediatria há 10 anos e sócio da Baby Gym Santo André.
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Até os 6 anos, os exercícios também contribuem para o desenvolvimento intelectual das crianças, uma vez que todos os estímulos impactam na formação da conexão entre neurônios e no desenvolvimento do cérebro de modo geral. Além disso, as atividades lúdicas – que envolvem diversão, desde correr a brincadeiras de roda – podem auxiliar em aspectos psicológicos, como o incremento da criatividade e, quando realizadas com familiares ou em grupos, incentivam a socialização.

“É nesta faixa etária que o cérebro dos pequenos funciona como uma esponja, ou seja, absorve todos os estímulos”, explica Canedo. “Portanto, estas atividades não apenas ensinam novos movimentos ou aumentam a criatividade, elas também são responsáveis por criar o hábito de uma vida ativa, evitando o sedentarismo futuro”, completa. Exemplo é que o risco de uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 40%, assim como a prática regular de exercícios físicos colabora com a diminuição do risco de desenvolver diversas doenças ao longo da vida.

Contudo, para saber quais estímulos são indicados para cada etapa, um profissional deve ser acionado. Com o objetivo de ajudar os pais e responsáveis a praticarem os exercícios corretos, academias para bebês desenvolvem atividades que promovem a psicomotricidade, sociabilidade e criatividade dos bebês entre 2 meses e 4 anos. Durante as aulas, todo o ambiente é pensado para estimular o cérebro dos bebês por meio de músicas, texturas, cores e formatos variados.

Por sua vez, as pessoas de até 12 anos já podem discernir quais treinos ou esportes preferem praticar. Porém, cabe aos pais incentivar e estabelecer uma rotina variada visando explorar as aptidões da criança. Nesta fase, é possível recorrer a ambientes fora da escola – onde são ministradas aulas de educação física – tais como escolas que ofereçam futebol, ginástica e dança, por exemplo.
Depois desta idade, os jovens podem optar pelas práticas com as quais mais se identifica e, inclusive, modalidades competitivas. Uma vez que a preocupação e cuidados com o corpo aumentam na adolescência, é possível iniciar a praticar musculação, desde que procure o acompanhamento de um profissional. O papel do médico ou educador físico é orientar quais exercícios são adequados, assim como apontar a frequência e intensidade apropriadas às necessidades do adolescente.

Vale destacar que a OMS recomenda duas horas de treinos diários durante os cinco primeiros anos de vida. Entre os 6 e 17 anos, a orientação é de uma hora. Para os adultos, a indicação é de mais de 150 minutos de atividade física em intensidade moderada por semana ou acima de 75 minutos de atividade intensa – de acordo com a organização, práticas abaixo da indicação caracterizam uma pessoa sedentária.





Fonte:  Baby Gym Santo André


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