Com crescimento acelerado da tecnologia, é
constante a exposição das pessoas nas redes sociais, forçando na maioria das vezes,
a construção de uma vida perfeita “imaginária”, ditada pela sociedade. Quanto
maior o destaque, maior a pressão e a cobrança dos outros e de si próprio,
fazendo com que percam suas características reais.
Toda exposição e vulnerabilidade, faz com que
muitos até sofram agressão psicológica, difamação e insultos. Segundo a
psicóloga Célia Siqueira, em alguns casos graves de bullying virtual, a vítima
pode desencadear baixa estima, culpa profunda, sentimento de desamor, depressão
severa, entre outras complicações que podem levar ao suicídio.
“Pessoas que cometem suicídio, encontram na morte uma forma de se punir
ou acabar com algum tipo de sofrimento, que na sua mente não tem solução. Num
dia ser famoso na internet e no outro não tanto, somando ao ambiente de muito
estresse, exigências, obrigações e até humilhação, pode gerar uma energia depressiva
avassaladora, a ponto de tirar a própria vida”, diz Célia.
Segundo a psicóloga, os
familiares de quem sofre de depressão, devem monitorar, acompanhar e ficar em
alerta com sinais de suicídio como a tristeza excessiva, isolamento, raiva,
irritabilidade, perda de interesse, ou seja, qualquer mudança brusca de
comportamento.
Célia Siqueira - formada em
Psicologia, atua também como grafóloga (pessoal, criminal e empresarial),
psicoterapeuta, quiróloga, psicanalista, escritora e terapeuta holística. Atende
em seu espaço localizado na zona sul de São Paulo, o “Instituto Célia
Siqueira”, e presta também consultoria para pessoas e organizações de outros
estados e países.
Nenhum comentário:
Postar um comentário