Pesquisa científica
mostra que a emoção causada por diferentes estilos musicais varia de acordo com
a composição cerebral
A música esteve e está
presente em nosso dia a dia desde sempre. Seja para contar histórias,
transmitir sentimentos ou apenas para tornar o ambiente mais confortável, a
música estimula diferentes sentidos do corpo humano. Cientistas da Universidade
de Barcelona e do Instituto de Pesquisa Biomédica de Bellvitge divulgaram
recentemente um estudo no Jornal da Neurociência que mostra como a música
sensibiliza pessoas de maneiras diferentes e o porquê.
De acordo com a
pesquisa, a diferença está na estrutura do cérebro. Pessoas que possuem
mais ou menos substância branca, um conjunto de células que protege os
neurônios, teriam maior ou menor afinidade com certos estilos musicais. A
descoberta pode ajudar a entender e tratar doenças ligadas a determinados tipos
de vícios e anedonia – a incapacidade de sentir prazer com atividades
agradáveis.
Diversos estudos
científicos mostram que o treinamento musical pode melhorar habilidades
cognitivas, de linguagem e de aprendizado. Uma pesquisa do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT), realizada em 2018, descobriu que aulas de
piano, por exemplo, ampliam a capacidade dos alunos da Educação Infantil em
diferenciar palavras e consequentemente melhora a aprendizagem da
leitura.
Na opinião da professora
de música da Educação Infantil do Colégio Marista Maringá, a música, desde sua
forma mais simplificada, sempre envolveu os sentimentos humanos. “O impacto
sensorial que a música exerce sobre o corpo e o poder dos diferentes ritmos
estimula as habilidades motoras e percepções de tempo e espaço”. Além disso,
aprender um instrumento pode contribuir para o aprendizado de outras
disciplinas.
Rede Marista de
Colégios (RMC)
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