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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Gosto musical depende da estrutura do cérebro


Pesquisa científica mostra que a emoção causada por diferentes estilos musicais varia de acordo com a composição cerebral 

A música esteve e está presente em nosso dia a dia desde sempre. Seja para contar histórias, transmitir sentimentos ou apenas para tornar o ambiente mais confortável, a música estimula diferentes sentidos do corpo humano. Cientistas da Universidade de Barcelona e do Instituto de Pesquisa Biomédica de Bellvitge divulgaram recentemente um estudo no Jornal da Neurociência que mostra como a música sensibiliza pessoas de maneiras diferentes e o porquê.
De acordo com a pesquisa, a diferença está na estrutura do cérebro. Pessoas que possuem mais  ou menos substância branca, um conjunto de células que protege os neurônios, teriam maior ou menor afinidade com certos estilos musicais. A descoberta pode ajudar a entender e tratar doenças ligadas a determinados tipos de vícios e anedonia –  a incapacidade de sentir prazer com atividades agradáveis.
Diversos estudos científicos mostram que o treinamento musical pode melhorar habilidades cognitivas, de linguagem e de aprendizado. Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), realizada em 2018, descobriu que aulas de piano, por exemplo, ampliam a capacidade dos alunos da Educação Infantil em diferenciar palavras e consequentemente melhora a aprendizagem da leitura. 
Na opinião da professora de música da Educação Infantil do Colégio Marista Maringá, a música, desde sua forma mais simplificada, sempre envolveu os sentimentos humanos. “O impacto sensorial que a música exerce sobre o corpo e o poder dos diferentes ritmos estimula as habilidades motoras e percepções de tempo e espaço”. Além disso, aprender um instrumento pode contribuir para o aprendizado de outras disciplinas.


Rede Marista de Colégios (RMC)


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