Presidente Executivo da ABCFARMA
detalha que são quatro os principais pontos de questionamentos no balcão das
farmácias
A visita à farmácia costuma ser
diferente de outros momentos de compra do consumidor. Enquanto no mercado, por
exemplo, ele sabe o que vai colocar no carrinho de compras, nas drogarias
muitas dúvidas costumam surgir.
Felicio Rosa Neto, presidente executivo
da ABCFARMA, conta que são quatro os principais tópicos que levantam mais
questionamentos:
·
Receita:
“Muita gente desconhece que os
medicamentos de referência, genéricos e similares, com exceção dos produtos de
venda livre, devem ser vendidos mediante a prescrição médica, uma vez que a
automedicação é uma prática perigosa”, conta Rosa Neto. Por isso, a receita
deve ser sempre avaliada atentamente pelo farmacêutico responsável para garantir
a segurança do tratamento “e os medicamentos que podem causar dependência ou
efeitos colaterais sérios têm sua receita retida”.
A via que fica retida na farmácia não é
dispensada. Rosa Neto conta que ela fica armazenada para controle de
dispensação e efetuação de registro no Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados (SNGPC) da Anvisa para controle de saúde pública.
·
Preço:
O custo do produto é outro fator que
causa muitas dúvidas. Rosa Neto conta que toda farmácia e drogaria tem de ter, obrigatoriamente,
a revista com a lista mensal de preços para a consulta do consumidor. A
publicação é produzida pela ABCFARMA segundo parâmetros definidos pela CMED.
“Os estabelecimentos não podem cobrar acima do preço máximo permitido pela
CMED”, alerta o presidente executivo da ABCFARMA.
·
Presença
do farmacêutico: Por
lei, toda farmácia e drogaria deve ter um farmacêutico presente para orientação
do uso dos produtos prescritos ou mesmo indicar medicamentos isentos de
prescrição (MIPs), suplementos e outros.
·
Assistência
farmacêutica: “Também
é papel do farmacêutico orientar o
paciente quanto ao uso correto do medicamento - como sua conservação, entre
outros cuidados, além de fazer
aferição de pressão, testes rápidos de saúde, aplicação de injetáveis e vacinas
para todas as idades - de acordo com os protocolos que os órgãos públicos
definem como regras e a disponibilidade desses serviços em cada
estabelecimento”, conclui Rosa Neto.
Associação Brasileira do Comércio
Farmacêutico (ABCFARMA)
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