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segunda-feira, 1 de julho de 2019

8 causas mais comuns da infertilidade feminina


Distúrbios e doenças adquiridas ou de origem genética podem levar a mulher a ter dificuldades de engravidar

infertilidade feminina é um problema que afeta várias mulheres, principalmente após os 35 anos de idade. A medida que a idade da mulher avança, a taxa de ovulação começa a cair, bem como as chances dela engravidar. Mas além do próprio processo de envelhecimento, existem várias outras causas que podem aumentar a infertilidade feminina. O Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana da Clínica Mãe de Medicina Reprodutiva, lista os 8 principais fatores que causam a infertilidade feminina:
Endometriose
A endometriose é uma das principais causas de queda na taxa de fertilidade. Isso porque, nela, o endométrio acaba revestindo outros órgãos além do útero. Com isso, a produção de óvulos é diretamente afetada.

Mioma uterino


Mais uma das causas da infertilidade feminina é o surgimento de mioma uterino. Ele é um tumor benigno que se desenvolve no útero. O Mioma uterino surge nas camadas musculares e cresce tanto por dentro como por fora do útero. Ele também pode surgir na região do colo do útero.

Alterações tubárias


Mais uma das causas da infertilidade feminina é o surgimento de alterações tubarias. Encurtamentos, deformações e obstruções nas tubas afetam diretamente a concepção. Elas podem aumentar em até 35% a taxa de infertilidade.

Distúrbios hormonais


Os distúrbios hormonais também podem diminuir a fertilidade das mulheres. Isso porque, a produção de hormônios está diretamente ligada a ovulação. Elas acabam dificultando não só o crescimento deles, mas, também, a liberação. Esses distúrbios hormonais podem ser desencadeados por uma série de fatores. Desde o uso de determinados medicamentos até doenças como o hipertireoidismo.

Síndrome dos ovários policísticos


A Síndrome dos Ovários Policísticos, também conhecida como SOP, representa uma das causas da infertilidade feminina. Ela é caracteriza pelo desenvolvimento de cistos que aumentam o tamanho dos ovários. Com isso, a fertilidade da mulher é diretamente afetada. Segundo estudos, essa doença atinge pelo menos 7% das mulheres em idade reprodutiva.

Doenças sexualmente transmissíveis


Várias doenças sexualmente transmissíveis também podem desencadear a infertilidade feminina, como a Gonorreia e a Clamídia, por exemplo. Isso porque, elas afetam não apenas o aparelho reprodutor da mulher, mas também na saúde como um todo.

Causas genéticas


Um dos maiores fatores de infertilidade feminina são justamente causas genéticas. Muitas mulheres já têm uma pré-disposição genética. Geralmente ela surge por conta de casos de doenças como endometriose na família.

Doenças crônicas


Doenças crônicas como a diabetes também podem desencadear a infertilidade feminina. Isso porque, elas geram uma série de alterações no corpo, inclusive hormonais.

Uso prolongado de anticoncepcionais


Muitas mulheres fazem uso prolongado de anticoncepcionais. E isso também pode ser um dos fatores de infertilidade. Tanto que muitas mulheres precisam ficar até mesmo um ano sem tomar qualquer tipo de medicamento do gênero para conseguirem engravidar. Já outras, precisam buscar alternativas, como a fertilização in vitro. Uma coisa importante para as mulheres que desejam engravidar é procurar um especialista. Apenas um médico especializado em fertilidade poderá verificar as taxas de fertilidade, indicando assim tratamentos para aumenta-la. Além disso, existem vários cuidados que é possível tomar para evitar a infertilidade feminina. Desde manter uma boa alimentação até fazer consultas periódicas ao ginecologista.


Dr. Alfonso Araújo Massaguer - CRM 97.335  - Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e Especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Universitário Dexeus – Barcelona. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. É professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU e membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida e autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina.

Clínica Mãe - www.mae.med.br 

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