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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Tecnologia de ponta ajuda a evitar o desperdício de água no Brasil que chega em 7 mil piscinas olímpicas por dia



O mesmo Brasil que é conhecido por suas grandes bacias hidrográficas também tem atualmente um alto índice de desperdício da água tratada. Segundo estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados, oito estados do país perdem mais da metade da água no processo de distribuição, gerando prejuízo de R$ 11,3 bilhões só em 2017. O valor é superior ao total de recursos investidos em saneamento no país durante o ano.

Dos oito estados, cinco estão no norte e nordeste. Roraima tem maior índice de perda, antes de chegar a casa do consumidor cativo 75% da água fica pelo caminho. Isso significa que a cada 100 litros de água tratada 75 não vão para o seu destino. A perda equivale a 38%, quantidade suficiente para encher 7 mil piscinas olímpicas por dia.
Como o desperdício interfere nas companhias de saneamento

Para o Engenheiro Marcelo Depexe, da Gerência de Desenvolvimento Operacional da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, as perdas de água impactam nos resultados operacionais e econômicos das empresas responsáveis:
“Faz-se necessário o investimento contínuo em ações de melhoria dos sistemas de abastecimento, atualização da infraestrutura de distribuição da água, pesquisa de vazamentos e controle da pressão. Além disso, é cada vez mais necessária a utilização de tecnologias para monitoramento e controle de variáveis.” afirma Depexe.
Tecnologia contra perdas

Existe uma tecnologia que ajuda na redução deste desperdício. A Ewave do Brasil desenvolveu a plataforma Takadu, ferramenta que consegue identificar e prevenir possíveis vazamentos, acidentes e desvios intencionais.

“A Takadu é sobretudo é uma ferramenta de analytics através de arquivos que mapeiam toda rede de distribuição, edita os vazamentos e previne possíveis desfalques e furtos.” afirma o vice presidente de Tecnologia da Ewave do Brasil, Ricardo Slomka.

A principal causa de desperdício aquífero é o fato de as fragmentações não serem identificadas imediatamente. A plataforma consegue recolher evidências que são deixadas na rede de distribuição e indicar a solução para o problema. Investir no software possibilitaria uma economia progressiva e reduziria o gasto dos Estados com sistema de saneamento em no mínimo 20%. 


 
KAKOI Comunicação


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