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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Idosos são as principais vítimas de queda


Cuidado para não cair. Esta é a frase que os idosos mais ouvem no dia a dia e o motivo é simples: desde o início do ano, as equipes do Corpo de Bombeiros atenderam mais de cinco mil ocorrências de queda em Curitiba. Do total, mais de 40% das vítimas eram pessoas idosas.

Em todo o Brasil, 30% das pessoas com mais de 65 anos caem, em média, uma vez ao ano, segundo dados do Ministério da Saúde. O médico especialista em ortopedia cooperado da Unimed Curitiba, Renato Raad, explica que as lesões mais frequentes são na coluna, quadril, ombro e punho, ocasionadas por quedas em casa, em ambientes como quarto, quintal, sala e banheiro.  “As vítimas idosas costumam levar um tempo maior para se recuperarem e, em muitos casos, é comum que não haja uma recuperação por completo”, explica.

Como prevenir é sempre melhor que remediar, Renato Raad apresenta algumas dicas que ajudarão a evitar as quedas com os idosos. Confira.

- Cuidado com os tapetes, pois são escorregadios. Se usar, opte por emborrachados e antiderrapantes.

- Não deixe pisos molhados ou encerados.

- Barras de apoio nos banheiros e corrimões são aliados para evitar as quedas dentro de casa.  

- Evite guardar objetos em locais altos ou que necessitem de recursos como cadeiras ou escadas.

- Deixe os ambientes livres e bem iluminados, pois a má iluminação pode facilitar as quedas.

- Opte por calçados confortáveis e com soldado antiderrapante.

Mesmo com estes cuidados, caso ocorra alguma queda, o especialista lembra que é importante buscar uma avaliação médica, mesmo que o idoso não tenha se machucado.


Não caia nessa

Pensando neste público, a cooperativa médica criou o programa “Não caia Nessa”. Desenvolvido por enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos, que acompanham idosos por meio de visitas e orientações de saúde por telemonitoramento. Para participar, é preciso ser cliente da Unimed Curitiba, ter mais de 60 anos e já ter realizado intervenção cirúrgica por fratura de fêmur, ter diagnóstico comprovado de osteoporose e residir na área de abrangência do programa.


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