Tecnologia é nova escolha de
departamentos de polícia dos Estados Unidos para captação de dados em
reconstituição de eventos reais, além de evitar colisões secundárias
Você já esteve preso no
trânsito por diversas horas por conta de um acidente? Muitas pessoas se
perguntam por que a polícia não retira os carros envolvidos rapidamente da via
e liberam o trânsito o quanto antes. Apesar de quererem liberar a via o mais
rápido possível, muitas pessoas não sabem que as autoridades precisam registrar
uma imagem clara da cena pois os veículos envolvidos, bem como os escombros,
podem se tornar uma investigação criminal. A cada minuto, uma batida permanece,
o que aumenta a poluição, o tráfego e aumenta o risco de acidentes secundários.
Tudo isso contribui para a perda de produtividade e para a polícia que trabalha
nas estradas, ferimentos e vidas perdidas.
Acidentes de carro exigem que as autoridades tenham uma documentação precisa e rápida das cenas. Para isso, é necessário, uma equipe forense para realizar a reconstrução do que aconteceu. Esses dados captados servem para a análise dos profissionais com o objetivo de ter um parecer dos danos ocorridos no local afim de reconstituir o evento real para um possível uso em tribunal.
Antigamente, a polícia trabalhava em cena com réguas e fitas métricas, marcando com um X e um O em folhas de papel milimetrado. Mais tarde, começaram a usar o Total Stations, um scanner a laser que veio do mundo da pesquisa e da construção. Na época, foi um passo revolucionário pois um processo que às vezes levava de seis a oito horas poderia ser realizado de três a quatro.
Drones: nova tecnologia para reconstrução de acidentes de carro
Nos últimos dois anos, os drones passaram a ajudar na reconstrução de cenas e locais de acidentes entre veículos. Ao contemplar os drones para essa tarefa, a polícia conseguiu reduzir o tempo necessário para mapear um local e coletar provas em 20 ou 30 minutos. Além disso, os dados coletados são melhores agora do que com métodos anteriores, que levaram horas.
Um exemplo são alguns departamentos de polícia dos EUA que têm adotado a tecnologia drone. Uma nova pesquisa da Universidade de Purdue, localizada em West Lafayette, no Estado de Indiana, mostra a eficácia dos drones quando se trata de limpar estradas após um acidente de carro.
Acidentes de carro exigem que as autoridades tenham uma documentação precisa e rápida das cenas. Para isso, é necessário, uma equipe forense para realizar a reconstrução do que aconteceu. Esses dados captados servem para a análise dos profissionais com o objetivo de ter um parecer dos danos ocorridos no local afim de reconstituir o evento real para um possível uso em tribunal.
Antigamente, a polícia trabalhava em cena com réguas e fitas métricas, marcando com um X e um O em folhas de papel milimetrado. Mais tarde, começaram a usar o Total Stations, um scanner a laser que veio do mundo da pesquisa e da construção. Na época, foi um passo revolucionário pois um processo que às vezes levava de seis a oito horas poderia ser realizado de três a quatro.
Drones: nova tecnologia para reconstrução de acidentes de carro
Nos últimos dois anos, os drones passaram a ajudar na reconstrução de cenas e locais de acidentes entre veículos. Ao contemplar os drones para essa tarefa, a polícia conseguiu reduzir o tempo necessário para mapear um local e coletar provas em 20 ou 30 minutos. Além disso, os dados coletados são melhores agora do que com métodos anteriores, que levaram horas.
Um exemplo são alguns departamentos de polícia dos EUA que têm adotado a tecnologia drone. Uma nova pesquisa da Universidade de Purdue, localizada em West Lafayette, no Estado de Indiana, mostra a eficácia dos drones quando se trata de limpar estradas após um acidente de carro.
Os departamentos de polícia dos EUA
estão adotando rapidamente a tecnologia de drone DJI para economizar tempo e
vidas na reconstrução de cenas de acidentes de carro.
Diferença entre a vida e a morte
Essa é uma ótima notícia para motoristas que, de outra forma, poderiam ficar presos no trânsito. Além disso, para os socorristas que trabalham nessas cenas, essa pode ser a diferença entre a vida e a morte.
"A probabilidade de uma colisão secundária aumenta em 3% a cada minuto que o incidente principal está em andamento", diz Andrew Klane, agente do departamento de polícia de Massachusetts e pioneiro no uso de drones para a reconstrução de colisões. “Acidentes de trânsito e acidentes por incidentes continuam a ser uma das principais causas de ferimentos e mortes em serviço para agentes da lei, bombeiros e pessoal de reboque e recuperação”, finaliza.
"A cada quatro minutos de fechamento (de estrada), percebemos o trânsito em uma milha", diz o capitão Robert Hainje, do escritório do xerife do condado de Tippecanoe, em Indiana. “Quando temos trânsito em fila na interestadual, aumentamos a taxa de acidentes em aproximadamente 24 vezes”, completa Darcy Bullock, professor de engenharia civil da Universidade de Purdue, que colaborou com a polícia no uso de drones para a reconstrução de acidentes.
"Nosso procedimento de coleta de dados usando um drone pode mapear uma cena em cinco a oito minutos, permitindo que os agentes de segurança pública liberem as estradas muito mais rapidamente após um acidente", explica Ayman Habib, professor de engenharia civil Thomas A. Page, da Purdue, que desenvolveu um procedimento fotogramétrico que permite que dados coletados na cena sejam posteriormente transformados em modelos 3D. "No geral, ele pode reduzir em 60% o tempo de inatividade do fluxo de tráfego após um acidente", explica o Capitão Hainje, que experimentou as técnicas.
Essa é uma ótima notícia para motoristas que, de outra forma, poderiam ficar presos no trânsito. Além disso, para os socorristas que trabalham nessas cenas, essa pode ser a diferença entre a vida e a morte.
"A probabilidade de uma colisão secundária aumenta em 3% a cada minuto que o incidente principal está em andamento", diz Andrew Klane, agente do departamento de polícia de Massachusetts e pioneiro no uso de drones para a reconstrução de colisões. “Acidentes de trânsito e acidentes por incidentes continuam a ser uma das principais causas de ferimentos e mortes em serviço para agentes da lei, bombeiros e pessoal de reboque e recuperação”, finaliza.
"A cada quatro minutos de fechamento (de estrada), percebemos o trânsito em uma milha", diz o capitão Robert Hainje, do escritório do xerife do condado de Tippecanoe, em Indiana. “Quando temos trânsito em fila na interestadual, aumentamos a taxa de acidentes em aproximadamente 24 vezes”, completa Darcy Bullock, professor de engenharia civil da Universidade de Purdue, que colaborou com a polícia no uso de drones para a reconstrução de acidentes.
"Nosso procedimento de coleta de dados usando um drone pode mapear uma cena em cinco a oito minutos, permitindo que os agentes de segurança pública liberem as estradas muito mais rapidamente após um acidente", explica Ayman Habib, professor de engenharia civil Thomas A. Page, da Purdue, que desenvolveu um procedimento fotogramétrico que permite que dados coletados na cena sejam posteriormente transformados em modelos 3D. "No geral, ele pode reduzir em 60% o tempo de inatividade do fluxo de tráfego após um acidente", explica o Capitão Hainje, que experimentou as técnicas.
O Capitão Rob. Hainje e o capitão
Terry Ruley do condado de Tippecanoe, testam a tecnologia de drones para uso em
locais de colisão de veículos. A tecnologia foi usada para mapear cenas de
acidentes veiculares 20 vezes em 2018. (John Bullock e Erin Easterling / Purdue
University)
Drone mantém os trabalhadores seguros
Reduzir o tempo necessário para avaliar uma cena de acidente ajuda a reduzir o congestionamento do tráfego e a manter os socorristas em segurança. O drone também pode manter esses trabalhadores mais seguros, reduzindo a quantidade de tempo que eles precisam gastar fisicamente na estrada. Os pilotos dos drones podem manter uma distância segura dos carros que passam enquanto pilotam para registrar imagens de um acidente.
“O próximo passo é aumentar o uso. Ir além de duas ou três agências na área utilizando rotineiramente e crescer para uma implantação estadual mais escalável, sendo usada por todos os socorristas e pela polícia estadual”, diz o Prof. Bullock. Departamentos de Polícia da cidade de Oregon, no estado de Massachusetts (EUA), bem como outros estados do país, já começaram a usar drones para reconstrução de cena de acidentes de carro.
Andrew Klane, da polícia de Massachussets, lembra que costumava ficar aborrecido quando as pessoas perguntavam se o trabalho dele era parecido com o que viam na TV. “Você assiste a série CSI, na qual os policiais resolvem acidentes de carro em cerca de 12 segundos. Eu costumava rir dessa cena”. Com o advento da tecnologia drone, no entanto, essa fantasia está se aproximando da realidade. "Estamos chegando lá. Está começando a acontecer”, finaliza Klane.
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